UNIFESP 2013

Leia o poema Prece, de Fernando Pessoa.

Senhor, a noite veio e a alma é vil.
Tanta foi a tormenta e a vontade!
Restam-nos hoje, no silêncio hostil,
O mar universal e a saudade.

Mas a chama, que a vida em nós criou,
Se ainda há vida ainda não é finda.
O frio morto em cinzas a ocultou:
A mão do vento pode ergué-ía ainda.

Dá o sopro, a aragem - ou desgraça ou ânsia -,
Com que a chama do esforço se remoça,
E outra vez conquistaremos a Distância -
Do mar ou outra, mas que seja nossa!

(Fernando Pessoa. Mensagem, 1995.)

Extraído do Iivro Mensagem, o poema pode ser considerado nacionalista, na medida em que o eu lírico

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