UNIOESTE 2013

 

“RANWAN, Índia - Nessa aldeia do norte da Índia, trabalhadores desmancham pilhas de arroz queimado e mofado, enquanto moscas rondam o trigo estragado perto dali. Moradores disseram que uma safra de arroz passou anos à beira de uma estrada e agora seria enviada a uma destilaria para virar bebida. Apenas 290 km ao sul, numa favela da periferia de Nova Déli, Leela Devi sofre para alimentar sua família de quatro pessoas com magras porções de pão chapati e batatas, que ela disse ser tudo o que conseguiu comprar com sua pensão por invalidez e com o rendimento do marido, trabalhador braçal diarista. A família dela está entre os estimados 250 milhões de indianos com alimentação insuficiente. Tal é o paradoxo do sistema alimentar indiano. Graças a inovações agrícolas e generosos subsídios, a Índia tem hoje o segundo maior estoque de grãos do mundo, atrás apenas da China, e exporta parte da sua produção. Mas um quinto dos seus habitantes está desnutrido - o dobro do índice de outros países em desenvolvimento, como Vietnã e China [...].”

BAJAJ, Vikas. Fome e abundância convivem na Índia. Folha de São Paulo; The New York Times. 18 de junho 2012. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br. Acesso em: jun. 2012.

 

As novas projeções do mercado internacional para a Índia convivem com contrastes indissociáveis a essa expansão capitalista, expressas na desnutrição, crescimento de favelas, como também em postos de trabalho insalubres e instáveis. Considerando o texto acima sobre a sociedade indiana é INCORRETO afirmar que

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