UPE 2011

As entrevistas realizadas pelo “Jornal Nacional” com Dilma Rousseff, Marina Silva e José Serra provocaram três tipos principais de avaliação: se a performance midiática do candidato foi boa ou não, se falou bobagens ou não e, especialmente, se os dois apresentadores do noticiário agiram bem ou mal como entrevistadores.

O primeiro tipo de avaliação não é mais novidade há muito tempo. Eleição é um exercício de convencimento, não de discussão de ideias – saber vender o peixe é muito mais importante do que o peixe em si. Se o candidato foi simpático ou não, se olhou para a câmera ou para os entrevistadores, se parecia calmo ou nervoso, se escolheu as cores certas para a roupa – tudo isso é mais importante do que suas ideias e propostas.

A atenção que se dá aos erros, exageros e mentiras dos candidatos seria útil, se ajudasse o eleitor a formar uma opinião sobre o grau de preparo e o caráter de quem pede o voto. Mas, bem adestrados, eles cometem cada vez menos deslizes, o que explica o destaque desproporcional dado a certas bobagens (caso da confusão que Dilma fez ao colocar a Baixada Santista no Estado do Rio).

Mais peculiar e interessante é a preocupação geral com a performance de William Bonner e Fátima Bernardes. Para a Globo, dado o seu passivo, é fundamental demonstrar isenção. Isso começa pelo enfoque adotado para as entrevistas. “Vamos abordar aqui temas polêmicos das candidaturas e também confrontar os candidatos com as suas realizações em cargos públicos”, avisou Bonner no dia da entrevista com Dilma.

(Blog do Jamildo,11.08.10)

 

O autor do comentário anterior acusa que a entrevista realizada pelo Jornal Nacional não aprofundou dimensões políticas que se espera à qualidade do gestor público. Identificam-se, dentre essas qualidades:

 

I. Capacidade de gerir seus negócios particulares.

II. Capacidade de gerir a educação pública.

III. Capacidade de convencimento.

IV. Capacidade de gerir o transporte público.

V. Capacidade de gerir a saúde pública.

 

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