UPE 2012

Uma ação de paternidade envolvendo o famoso ator de cinema Charlie Chaplin é discutida no texto abaixo:

 

Em 1941, Chaplin conheceu uma jovem atriz chamada Joan Barry, com quem teve um namoro. Esse romance terminou em fevereiro de 1942, mas, 20 meses mais tarde, Joan teve uma menina e disse que Chaplin era o pai. Joan abriu um processo de sustento à criança. Nessa época, o tipo sanguíneo tinha acabado de ter um amplo uso, e os advogados de Chaplin mandaram testar os grupos sanguíneos de Chaplin, de Joan e da criança. Joan tinha tipo A, sua filha tipo B, e Chaplin tipo O. 

Fonte: PIERCE, B.A. Genética: um enfoque conceitual. Rio de Janeiro, RJ. Editora Guanabara Koogan. 2004.

 

Os testes baseados nos grupos sanguíneos permitem apenas negar a paternidade, mas não podem confirmá-la. Atualmente têm-se empregado testes baseados na análise do DNA para a determinação da paternidade, o conhecido teste de paternidade. Empregando essas duas metodologias para a resolução desse caso de paternidade, observe as proposições a seguir:

 

I. Joan, grupo sanguíneo tipo A, poderia ter os genótipos IAIA ou IAi, sua filha, grupo sanguíneo tipo B, poderia ter os genótipos IBIB ou IBi. Logo, como alelo IB não está presente na sua mãe, a criança só pode ter herdado o mesmo do seu pai. Como Chaplin tinha grupo sanguíneo tipo O produzido pelo genótipo ii, ele não poderia ser o pai da menina.

II. Caso Chaplin fosse Falso O (Fenótipo Bombaim), uma pequena porcentagem da população que pode ter genótipos IAIA, IAi, IBIB,IBi ou IAIB, mas são sempre identificados como grupo O, quando são empregadas as técnicas convencionais de determinação dos grupos sanguíneos, ele poderia ser o pai da menina.

III. Atualmente, seria solicitada a análise do DNA dos envolvidos, método que tem por base o modo de as pessoas diferirem entre si quanto ao material genético que possuem (com exceção dos gêmeos univitelinos), exibindo um padrão genético típico delas, comparável a um código de barras ou a uma impressão digital molecular.

IV. A análise do DNA permite confirmar a paternidade com 99,9% de certeza, comparando-se o DNA da criança, o da mãe e o do suposto pai. Esse tipo de estudo é possível, pois o perfil genético de um indivíduo é herdado da mesma maneira que os genes: o indivíduo recebe 3/4 do padrão do pai e 1/4 da mãe.

 

Apenas está CORRETO o que se afirma em

Escolha uma das alternativas.