Engenharia Aeroespacial: o guia completo!

A Engenharia Aeroespacial se dedica a fazer a manutenção de aeronaves, veículos espaciais, satélites e foguetes. Além disso, o profissional formado na área lida com projetos e construção desses elementos. Ele também é capaz de gerenciar atividades que ocorrem no espaço e nos sistemas de coordenação do tráfego aéreo.

Você está interessado em saber mais detalhes sobre essa profissão? Neste post, explicaremos detalhadamente o que faz um engenheiro aeroespacial, como funciona o curso, qual é o perfil do profissional, como está o mercado de trabalho na área e informaremos as principais universidades que oferecem essa graduação. Continue lendo!

O que faz um engenheiro aeroespacial?

Destacamos anteriormente que o engenheiro aeroespacial é o profissional responsável por liderar projetos de construção e manutenção de veículos espaciais, foguetes, aeronaves e satélites. Considerando isso, o indivíduo deve ter expertise e habilidades necessárias para gerenciar as atividades que desenvolvem no espaço e no tráfego aéreo.

A construção de sistemas aeroespaciais, portanto, é um dos principais pontos relacionados à profissão, e isso é trabalhado desde os primeiros períodos da faculdade. Quem é graduado na área pode atuar em diferentes setores aeronáuticos, incluindo o segmento de defesa e o campo aeroespacial.

O engenheiro pode desenvolver ferramentas que visam à inovação no setor de aviação. Nesse sentido, ele pode construir o design estrutural de, por exemplo, aeronaves, satélites, caças militares, mísseis, helicópteros, entre outros.

Perfil do engenheiro aeroespacial

Primeiramente, a pessoa deve ter facilidade e afinidade com as ciências exatas. Porém, apenas isso pode não ser suficiente, pois essa área apresenta uma grande gama de possibilidades de atuação.

Por isso, o engenheiro precisa ter familiaridade com outros campos do conhecimento, principalmente se deseja estudar para concursos públicos. Nessa situação, é muito importante conhecer bastante sobre Informática e Língua Portuguesa.

Além dessa questão, os engenheiros desse segmento costumam ser detalhistas, organizados e têm facilidade para trabalhar em equipe. A capacidade de relacionar com as outras pessoas é extremamente importante, pois essa característica garante melhor convivência e otimiza a produtividade no trabalho.

Como está o mercado de trabalho?

A indústria aérea está aquecida e isso tem contribuído para aumentar a demanda em relação aos profissionais de Engenharia Aeroespacial. Ainda é necessário muito investimento nesse setor no Brasil, porém há necessidade de profissionais capacitados, por causa do alto grau de conhecimento exigido por parte dos indivíduos formados na área.

A pessoa que se forma nessa área está apta a projetar satélites visando atuar na indústria aeroespacial. Além disso, pode trabalhar na manutenção de aviões, em grandes empresas aéreas, e institutos de pesquisa, como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Vale destacar que o INPE é um órgão estatal e, para trabalhar nele, é necessário ser aprovado em concurso público. No último exame, feito em 2014, havia dois cargos disponíveis: pesquisador e tecnologista. Os salários eram de R$ 9.828,05 e R$ 8.705,56 respectivamente. Em ambos os cargos, o profissional precisava ter doutorado para poder assumir a função.

Como funciona o curso de Engenharia Aeroespacial?

O curso de graduação tem duração média de 5 anos e visa formar profissionais capacitados para projetar, construir e fazer a manutenção de veículos espaciais.

Nos primeiros anos do curso, o estudante tem uma formação básica comum a todos os cursos de Engenharia. Nesse período, a pessoa tem contato com disciplinas como Física, Química e Computação. Na sequência, o aluno começa a ter contato com as disciplinas específicas. Entre elas, estão Mecânica de Voo e Estruturas Aeroespaciais.

Além da teoria, o estudante também tem contato com atividades práticas realizadas em laboratórios. Nesse momento, ele tem a primeira oportunidade de colocar em prática todo o conhecimento adquirido. Isso pode ser feito por meio da projeção, construção e teste de sistemas e protótipos.

Engenharia Aeroespacial: salário

A remuneração do profissional da área pode variar conforme vários fatores. Entre eles, estão:

  • nível de experiência do indivíduo (profissionais experientes costumam ser mais valorizados);
  • porte da empresa na qual ele trabalha (as grandes empresas costumam oferecer salários maiores).

Apesar dessa oscilação, de acordo com o levantamento feito pela Catho.com, o salário médio do engenheiro aeroespacial é de R$ 4842,14 no Brasil.

Engenharia Aeroespacial: estágio

O estágio na área é obrigatório e ele é uma importante etapa no início da carreira do indivíduo. Isso porque o aluno terá o primeiro contato com a profissão, vai adquirir experiências iniciais e conhecerá profissionais da área.

Sem dúvida, esse é o momento de se esforçar bastante. Caso a pessoa se destaque na empresa, há grandes probabilidades de ser efetivada após o término do estágio e depois do fim da faculdade.

As funções a serem exercidas podem variar bastante conforme o local no qual o estudante for estagiar. No entanto, boa parte das atribuições estão relacionadas com a participação em projetos de desenvolvimento de aviões, satélites e foguetes e outras atividades inerentes à área.

Engenharia Aeroespacial: grade curricular

Vale destacar que as disciplinas que fazem parte da grade curricular variam conforme a instituição de ensino que oferece o curso. Apesar disso, as matérias apresentadas abaixo costumam fazer parte dessa graduação. São elas:

Quais os principais vestibulares de Engenharia Aeroespacial?

ITA

O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) está localizado em São José dos Campos-SP. Na primeira fase, os candidatos fazem provas de:

É necessário ter, no mínimo, 40% em cada disciplina. Quem for aprovado passa para a segunda fase. Nesse momento , os alunos fazem 10 questões discursivas de:

No mesmo dia, fazem uma redação.

Trata-se de um dos vestibulares mais complexos da área, por isso, é necessário ter muita preparação e planejamento. Vale muito a pena fazer questões de anos anteriores. Por meio dessa estratégia, você identificará as matérias em que está com mais dificuldade e poderá focar os estudos nelas.

UFMG

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) está localizada em Belo Horizonte e é outro processo seletivo bastante concorrido. Vale destacar que o vestibular da UFMG foi extinto em 2013. Desde então, os alunos são selecionados por meio da nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Por isso, a inscrição nessa universidade deve ser feita por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

UnB

A Universidade de Brasília (UnB) seleciona os candidatos por meio da nota do Enem (entrada no primeiro semestre), vestibular (segundo semestre). Há ainda o Processo de Seleção Seriada (PAS). Ele é feito em três etapas (uma em cada série do ensino médio). Quem obtém as melhores médias, acima da nota de corte, que é bastante alta, consegue a vaga na universidade.

UFSC

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) oferece o curso de Engenharia Aeroespacial em Joinville, no interior do Estado. Há duas formas de ingressar nessa faculdade: vestibular e Enem (30% das vagas).

O vestibular ocorre em 3 dias. No primeiro, o candidato responde a questões d:

  • Português;
  • Língua Estrangeira (pode ser Inglês, Espanhol etc.);
  • Matemática;
  • Biologia.

No segundo dia, há provas de:

No última dia, os candidatos fazem uma prova de redação que consiste em quatro questões discursivas.

No campo de trabalho da Engenharia Aeroespacial, tem aumentado a procura por bons profissionais. Por isso, vale a pena dedicar-se desde o estágio e manter-se atualizado com a intenção de destacar na área.

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