Engenharia Industrial: o guia completo!

Você sabe o que é Engenharia Industrial? Embora não seja tão conhecida como suas irmãs mais populares (Engenharia de Produção e Engenharia Química, por exemplo), ela também é muito importante para o futuro do país, já que lida com a organização e gestão industrial. Dessa forma, é possível que as empresas mudem suas ações para serem mais efetivas no mercado, unindo qualidade e produtividade.

Se você acha que esse curso pode ter a ver com você, está no lugar certo. Neste post, explicaremos um pouco sobre o que é Engenharia Industrial e como ele funciona. Além disso, você verá um pouco da matriz curricular, os principais cursos de mestrado existentes e como é o mercado de trabalho desses profissionais.

Quer tomar a melhor decisão? Então, veja se o curso tem o seu perfil. Boa leitura!

O que é Engenharia Industrial?

A Engenharia Industrial é a responsável por viabilizar os recursos que são importantes para que a produção industrial se mantenha e cresça. Dessa forma, o engenheiro trabalha diretamente no chão de fábrica, acompanhando presencialmente como a infraestrutura da instituição tem sido implementada e como a manutenção dela é realizada.

Ou seja, é o engenheiro industrial que administra e organiza as instalações da indústria, começando pela chegada da matéria-prima até o controle de qualidade do material ou produto gerado, de acordo com o cronograma efetuado pela própria instituição.

Atua como encarregado em ligar o engenheiro responsável por projetar as máquinas e o engenheiro de produção, que se preocupa com a organização do trabalho na indústria.

Ele também deve analisar custos, administrar o uso de equipamentos e matérias-primas e gerenciar a mão de obra no processo produtivo. É possível que se dedique a vários ramos da engenharia, como a naval, madeireira, química e mecânica.

Curso de Engenharia Industrial

No curso, o aluno aprenderá a dominar as técnicas de projeto, utilização de equipamentos, dispositivos, máquinas e construção. Além disso, entenderá como funcionamento da rotina das fábricas e indústrias.

Dessa forma, o curso dará a base e conhecimentos específicos em áreas de Matemática, Química, Física, Ciências Sociais e em métodos de análise.

Base em Ciências da Natureza

É importante que o aluno já tenha uma formação sólida nas disciplinas básicas do curso (Matemática, Química e Física), o que garantirá que o aluno terá condições de acompanhar o ensino e que consiga acompanhar a evolução tecnológica.

Desenvolvimento em Gestão

É necessário desenvolver um bom conhecimento nas disciplinas de gestão, mesmo que básicas, para atuar em áreas que envolvam:

  • Economia;
  • Comércio Exterior;
  • Administração;
  • Gestão e Qualidade de Projetos;
  • Empreendedorismo e Inovação.

O conhecimento dará possibilidades para atuar como empreendedor ou mesmo um gestor.

Formação humanística

É importante que o aluno tenha uma boa formação humana a partir da vida acadêmica e do exemplo. Assim, conseguirá se dar bem com os colaboradores da empresa e com o público em geral. Ou seja, é importante lembrar que o engenheiro não trabalha sozinho.

Conhecimento de matéria-prima

O profissional deve ter grande embasamento tanto no conhecimento das matérias-primas quantos nos conhecimentos que caracterizarão o Engenheiro Industrial a partir das disciplinas cursadas, que aprofundarão os conhecimentos obtidos relacionando-se com o setor produtivo.

Visão interdisciplinar

O engenheiro industrial deve conseguir interagir com outras engenharias e campos do saber. Por isso, é essencial que ele consiga integrar todos os conhecimentos, visando soluções mais modernas para as empresas e para os colaboradores.

O profissional também precisa ver os processos de maneira global, interagindo todas as disciplinas cursadas. Ou seja, não adianta apenas ser aprovado, mas usar o que foi aprendido no semestre anterior para o próximo.

Formação ética-profissional

A formação ética-profissional é essencial para que o profissional consiga desempenhar suas atividades, respeitando os direitos humanos, entendendo as diferenças existentes entre os colaboradores, não utilizando de discriminação e desejando a promoção da qualidade de vida de cada pessoa, grupo, organização e de toda comunidade.

Perfil do curso

Normalmente, o curso tem 10 semestres (5 anos). Como toda engenharia, o aluno passa por semestres comuns à Engenharia, aprendendo sobre Cálculo, Desenho Técnico, Física, Química e Álgebra. Em algumas universidades, o discente pode escolher entre diversas áreas de atuação, como:

  • Desenvolvimento de Matérias-Primas;
  • Gerenciamento Ambiental;
  • Gerenciamento Industrial.

Durante todo o curso, o estudante deve ser interessado, perguntando e pesquisando muito sobre todas as áreas ligadas as atividades industriais. É interessante, também, procurar um estágio para conseguir adequar seu plano de carreira. Nesse sentido, conseguir novas habilidades ligadas à computação fará de você um profissional mais completo no mercado.

engenharia industrial

Faculdade de Engenharia Industrial (FEI)

O curso não é tão difundido no Brasil, fazendo com que apenas poucas universidades o disponibilizem para os vestibulandos.

As melhores universidades são:

  • Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Itapeva – SP);
  • Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow Da Fonseca (Nova Iguaçu – RJ);
  • Universidade Federal do Paraná (Curitiba);
  • Centro Universitário FEI.

Veja agora como o curso funciona em uma das principais universidades, a Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Engenharia Industrial na UFPR

Na Universidade Federal do Paraná, o curso tem 10 semestres e conta com a habilitação de bacharelado em Engenharia Industrial Madeireira. Ou seja, o profissional terá mais contato com materiais em madeira. Algumas disciplinas nesse sentido são:

  • Química da Madeira;
  • Processos de Corte em Madeira;
  • Energia da Madeira;
  • Secagem da Madeira;
  • Painéis de Madeira;
  • Polpa e Papel;
  • Projetos de Indústrias Madeireiras.

Além disso, outras disciplinas podem ser cursadas de forma optativa:

  • Marketing de Produtos Florestais;
  • Acabamentos em Madeiras;
  • Tecnologia de Reciclagem de Papel;
  • Branqueamento de Celulose;
  • Identificação Macroscópica de Madeiras;
  • Certificação Florestal I;
  • Mudanças climáticas e Projetos de Créditos de Carbono.

Perfil da faculdade

O curso de Engenharia Industrial Madeireira da UFPR deseja oferecer um perfil completo para os interessados na indústria madeireira. Inicialmente, a proposta do curso foi a formação de profissionais que pudessem atuar na indústria e transformação da madeira. Para tanto, os mais diferentes processos são analisados para introduzir os conhecimentos gerados na gestão, comércio e economia, tudo de acordo com as necessidades e anseios do mercado madeireiro.

O currículo do curso de Engenharia Industrial Madeireira foi formulado para formar profissionais que sejam conscientes com os problemas da área e capazes de atuar de forma ativa, com qualificação, aplicando os conhecimentos em engenharia para gerenciar indústrias manufaturadores quando o assunto é madeira.

Para tanto, o profissional precisa entender a fundo da madeira como matéria prima, além dos diversos processos de transformação. Assim, os conhecimentos poderão ser complementados com outros de áreas diversas, como administração, comércio, economia, informática, marketing e outros afins.

Engenharia Industrial: salário

Como em todas as áreas, o salário médio depende da experiência do profissional. Veja agora como isso pode alterar a remuneração em média:

  • ganho inicial: R$ 4 mil;
  • ganho intermediário: entre R$ 5,5 mil a R$ 8 mil;
  • ganho no auge: entre R$ 9 mil a R$ 11 mil.

Curso de Engenharia Industrial a distância

Não há cursos de bacharelado em Engenharia Industrial a distância disponíveis no momento. Entretanto, vários profissionais podem fazer pós-graduação na área sem sair de casa. Isso é possível com o curso de Engenharia Industrial 4.0.

A Especialização tem como objetivo capacitar os profissionais a desenvolverem as competências que são requisitadas nesse novo movimento, denominado de Indústria 4.0. Nesse modelo, a automação industrial ganha espaço, com a utilização de robôs com maior autonomia, além de usar a manufatura aditiva, a internet das coisas (IoT) e cloud computing (computação em nuvem).

Dessa forma, o curso possibilitará ao pós-graduando ter conhecimentos ainda mais aprofundados nas tecnologias exigidas e utilizadas pela Indústria 4.0, para que as instituições tomem decisões estratégicas com mais propriedades, acompanhando sempre as tendências propostas pelo mercado.

Grade curricular Engenharia Industrial

A grade de Engenharia Industrial conta com vários momentos. Veja agora quais disciplinas o usuário verá em cada ano.

Primeiro Ano

Nos dois primeiros semestres, o aluno tem contato com as matérias básicas para a engenharia, como:

  • Geometria;
  • Química;
  • Cálculo;
  • Desenho Técnico;
  • Física;
  • Álgebra.

Além disso, em muitas universidades, há disciplinas da área de humanas como Filosofia, Português e Metodologia Científica.

Segundo Ano

Como o curso está conectado de forma íntima com as indústrias, algumas matérias se tornam fundamentais, como:

  • Fundamentos da Realidade Brasileira;
  • Psicologia das Relações no Trabalho;
  • Princípios de Ergonomia.

Tais matérias, normalmente, são vistas no início do segundo ano.

Ao final do segundo ano, o aluno está pronto para ver os processos com um pouco mais de profundidade, entendendo mais de:

Terceiro Ano

No terceiro ano, o foco começa a ser dado nas ações industriais, como:

Custos Industriais;

Fenômenos de Transportes;

Administração Contemporânea;

Métodos Analíticos.

Ainda assim, o percurso nas disciplinas básicas continua:

  • Eletrônica;
  • Eletricidade;
  • Resistência dos Materiais.

Ao fim do terceiro ano, os alunos aprimoram ainda mais o conhecimento que estão construindo na área industrial, com disciplinas como:

  • Engenharia do Meio Ambiente;
  • Higiene e Segurança do Trabalho;
  • Controle de Qualidade;
  • Materiais de Construção Mecânica.

Quarto e Quinto Anos

Nesse momento, é a hora que normalmente o aluno deve decidir qual habilitação seguirá. Isso dependerá de quantas estão disponíveis (se estiverem) em cada instituição.

Habilitação em Engenharia Industrial Química com área de concentração de Desenvolvimento de Matérias-Primas

Matérias importantes nesse momento são:

  • Tecnologia do Couro;
  • Tecnologia de Materiais Poliméricos;
  • Tecnologia de Materiais Cerâmicos;
  • Tecnologia Metalúrgica;
  • Tecnologia do Calçado;
  • Tecnologia Têxtil;
  • Aplicações Industriais do Calor;
  • Processo de Fabricação de Metais;
  • Tecnologia de Celulose e Papel;
  • Tecnologia de Alimentos;
  • Aplicação de Novos Materiais na Engenharia.

Habilitação em Engenharia Industrial Química com área de concentração de Gerenciamento Ambiental

Os alunos que escolherem essa habilitação cursam disciplinas como:

  • Economia Ambiental;
  • Geotécnica;
  • Percepção ambiental;
  • Sensoriamento Remoto;
  • Ecotoxicologia;
  • Microbiologia;
  • Máquina e Equipamento para Tratamento de Resíduos;
  • Impacto Ambiental;
  • Direito Ambiental;
  • Análise de Risco;
  • Laboratório de Análise de Efluentes;
  • Resíduos Sólidos;
  • Gerenciamento Ambiental.

Habilitação em Engenharia Industrial Mecânica com Área de Concentração em Gerenciamento Industrial

Caso o aluno escolha por essa opção, ele cursará disciplinas como:

  • Hidráulica e Pneumática;
  • Gestão de RH;
  • Elementos de Máquina;
  • Controle Dimensional;
  • Manutenção Industrial;
  • Instalações Elétricas Industrial;
  • Instalações Elétricas Industriais;
  • Automação Industrial;
  • Instrumentação Industrial;
  • Modelagem e Simulação de Processos.

Nota de corte Engenharia Industrial

A menor nota de corte no Sistema de Seleção Unificado (Sisu) foi encontrada na Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). A pontuação para passar foi de 586 pontos. Por outro lado, na Universidade Federal do Pará (UFPA), em Abaetetuba, apresentou a maior nota de corte.

A nota mínima para ser aprovado foi de 748.00. Dessa forma, a nota mínima média no país foi de 675,80 para conseguir ingressar no curso. A nota de corte média varia de ano para ano. Em 2017, foi de 747 pontos e em 2014 chegou aos 646,28.

O profissional de Engenharia Industrial

O profissional de Engenharia Industrial deve estar disposto a interagir com outros engenheiros e, principalmente, entender sobre os funcionamentos de uma fábrica. Por isso, deve ser um profissional disposto a conversar e se comunicar.

engenharia industrial

Diferentemente do que muitas pessoas pensam, não é necessário que o engenheiro industrial se torne um expert em todos os ambientes de trabalho que ele pode trabalhar para que a ação dele seja efetiva e importante para a indústria.

Para ficar mais claro, não é necessário ser um técnico têxtil para trabalhar na indústria têxtil nem médico para exercer atividades na assistência médico-hospitalar. Entretanto, ele deverá conhecer profundamente o sistema que analisará e trabalhar.

O engenheiro atua também para mudar, culturalmente, a empresa que trabalha, dando consciência de que a competitividade empresarial depende do questionamento constante de como os processos podem ser mais racionais e econômicos. Tudo isso pode acontecer nos departamentos, entre os departamentos ou externamente.

Ele se torna um tipo de colaborador para transformar as diversas oportunidades que a instituição tem em ações coordenadas e sistemáticas. São soluções em que toda a equipe acredita e luta. Por isso, o engenheiro industrial se torna um grande instrumento para a tomada de decisão da empresa.

Para tanto, é essencial que ele tenha habilidades que vão além da parte técnica. Ele deve ter a capacidade para lidar com os mais variados tipos de pessoas. Somente pessoas que conseguirem motivar e gerir as demais conseguirão ter resultados expressivos.

Isso faz com que o engenheiro industrial bem-sucedido seja aquele que sabe quais são as compras dos seus clientes, bem como os motivos para elas se realizarem. Os produtos são vistos desde o nascimento até a entrega ao cliente.

Vale ressaltar que, para a indústria, produtividade sem pensar na qualidade é, no final, recursos mal utilizados. Por outro lado, quando há qualidade sem produtividade, isso demonstra que o tempo não tem sido bem utilizado.

Quando os dois fatores são integrados, os engenheiros industriais têm feito bem o trabalho, preocupando-se em auxiliar a sociedade a partir de esforços produtivos para que tanto a qualidade quanto a produtividade sejam melhorados.

Veja mais algumas características desse engenheiro.

Perfil do engenheiro industrial

Para conseguir se dar bem nessa profissão, é recomendado que o engenheiro:

  • tenha conhecimento multidisciplinar para integrar os mais variados campos do saber em benefício da indústria;
  • saiba como se realizam os principais processos e ações da fábrica;
  • seja proativo para tomar as decisões que devem ser tomadas.

Engenharia Industrial: mestrado

Além do bacharelado em Engenharia Industrial, há a possibilidade de cursar um mestrado. Vale lembrar que, normalmente, é possível que um aluno de outra engenharia faça seu mestrado nessa área. Confira como funciona o mestrado nas três principais instituições.

Funiber

O mestrado em Engenharia Industrial da Funiber é programa inovador, dando fofo na pesquisa e no conhecimento científico para que a organização empresarial seja beneficiada. Dessa maneira, o profissional desenvolverá habilidades, tendo a capacidade de criar soluções que sejam sustentáveis para responder às diversas demandas existentes atualmente nas indústrias.

Esse mestrado é dividido em 4 partes: Cursos Básicos; Cursos Centrais e Especialidades. Na última parte, o mestrando escolherá a especialidade que desejar. Por fim, fará a sua dissertação de mestrado.

Cursos Básicos

Nesse bloco, o mestrando vê disciplinas ligadas a Gestão da Qualidade, Prevenção Contra Riscos, Gestão Ambiental e Direção de Operações.

Cursos Centrais

Nesse momento, as disciplinas estão relacionadas ao Planejamento e Gestão de Projetos, Técnicas de Liderança, Gestão de Recursos Humanos.

Especialidades: Automação de Processos Industriais

Quem escolher por essa especialidade, verá matérias como: Integração de Sistemas Mecatrônicos; Sistemas Robóticos; Automação e Controle; Administração da Produção; Logística.

Especialidades: Orientação Agroindústria

Quem quiser estudar sobre o agro, verá matérias, como: Sistemas Agroindustriais, Planejamento e Distribuição de Instalações; Tecnologia da Indústria de Agro alimentos; Engenharia de Produção na Indústria Alimentar.

Especialidade: Orientação Ambiente e Sustentabilidade

Se o estudante optar por essa especialidade, estudará disciplinas como: Planejamento e distribuição de Instalações; Valorização Energética; Tratamento de Efluentes Gasosos; Tratamento de Águas Residuárias em Indústrias.

Especialidade: Orientação Organização e Gestão Industrial

Caso o estudante queira fazer essa especialidade, terá disciplinas mais voltadas para a organização da indústria, como: Administração da Produção; Administração e Direção de Empresas; Logística; Coaching.

Especialidade: Orientação P+D

Por fim, se esse for o desejo do mestrando, as disciplinas a serem cursadas estarão ligadas a: Projetos de Inovação; Gestão da Inovação; Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico.

Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Nesse mestrado acadêmico, o estudante aprofundará a formação que já tivera na graduação. É necessário que o interessado tenha formação superior em alguma área da Engenharia, ou, ao menos, correlata. engenharia ou em área correlata. A Área de Concentração é em Desenvolvimento Sustentável de Processos e Produtos. Já as Linhas de Pesquisa estão conectadas com o Desenvolvimento de Processos e Desenvolvimento de Produtos.

Universidade Federal do Pará (UFPA),

O mestrado profissional em Engenharia Industrial da UFPA tem como objetivo capacitar os profissionais para contribuírem ainda mais com o setor produtivo do país, agregando maior competitividade, sejam em empresas públicas, sejam em privadas.

Para tanto, a instituição deseja oferecer uma formação em ciência e tecnologia para que os estudantes utilizem os conhecimentos em favor do setor industrial, além de promover a pesquisa e docência. Isso é fundamental para que o desenvolvimento socioeconômico da região Norte do país aconteça.

Há 4 linhas de pesquisa disponíveis:

1. Biomateriais;

2. Construção Naval;

3. Engenharia Econômica;

4. Materiais e Processos de Fabricação.

Mercado de trabalho

Um engenheiro industrial, como o nome sugere, trabalha em indústrias, agindo como:

  • gestor de operações;
  • gestor de materiais;
  • gestor de qualidade.

Por isso, é comum que o profissional seja chamado de alguma dessas formas acima. Ele pode agir nos mais variados tipos industriais, como de saúde, transportes, distribuição, defesa, retalho, manufatura, governamental etc.

Além disso, é capacitado para lidar com os diversos tipos de produtos existentes, como: equipamentos de computação, equipamentos de movimentação de materiais.

De todo o modo, a função do profissional é fazer com que a produtividade da empresa seja melhorada, a partir da instalação e manutenção de sistemas interligados, além da gestão de materiais, equipamentos, energia e informação.

Embora alguns setores possam achar o trabalho do engenheiro industrial chato, deve-se lembrar que a área econômica, por exemplo, só é possível por uma boa base industrial. Quando os bens são produzidos, dinheiro é gerado para que seja gasto, depois, com os serviços.

Embora os engenheiros industriais não possam ser vistos como salvadores da indústria, eles fazem uma importante parte para que ela permaneça firme e aumente a produtividade.

Esses engenheiros estão ocupados, principalmente, com problemas que acontecem na indústria. Por isso, as técnicas que aprenderem podem ser utilizadas nas mais diversas situações em que as forças econômicas estiverem ligadas às máquinas e às pessoas.

O profissional está sendo imprescindível em diversas áreas, como administração hospitalar, administração em grandes projetos e até mesmo em programas sociais do governo. Todas as áreas, sejam comerciais, sejam industriais, podem ser beneficiadas dos serviços que um engenheiro industrial pode proporcionar.

Agora que você sabe o que é Engenharia Industrial e como funciona, você está mais bem preparado para tomar a melhor decisão para seu futuro. O curso, normalmente, instiga os profissionais a batalharem para, com criatividade e competência, pensar nas melhores formas para prestar os serviços, pensando tanto na produtividade quanto na qualidade do produto ou serviço produzido.

Entretanto, para ser aprovado em Engenharia Industrial será necessário estudar com afinco e perseverança. Procure os melhores materiais e exercícios. Encontre professores que consigam explicar facilmente as matérias para que você tenha o melhor desempenho nas provas e se prepare para os vestibulares mais conhecidos.

Se você quer estudar mais e melhor, experimente agora mesmo o plano de estudos que o Stoodi preparou para você ingressar na área que deseja. Esperamos por você lá!