Engenharia Química: o guia completo!

Gosta das aulas de Química? Você se dá ou se dava bem com a matéria dentro da escola? Que tal fazer dela o principal assunto da sua carreira? São várias as possibilidades de cursos superiores que abordam esse tema e um dos mais procurados é a Engenharia Química.

Quer saber mais sobre o curso de Engenharia Química, a atuação do profissional da área, quanto ganha e como é a graduação? Então se liga neste nosso guia completo sobre uma das profissões mais concorridas do mercado!

O que é Engenharia Química?

A Engenharia Química é o ramo da Engenharia que tem como objetivo a realização de projetos, construções e operação de plantas químicas em escala industrial. É também descrita como uma engenharia universal, capaz de apresentar conhecimentos em comum com áreas como Química, Física, Biologia, Matemática e Ciências da Computação.

Essa interseção com outras áreas faz com que a Engenharia Química, segundo o American Institute of Chemical Engineers (AIChe), seja a área que se dedica à concepção, ao desenvolvimento, ao dimensionamento, ao melhoramento e à aplicação de processos e seus respectivos produtos. Assim, estão incluídos, nesse cenário, a análise econômica, o dimensionamento, a construção, a operação, o controle e a gestão de Unidades Industriais, capazes de concretizar os processos, assim como a investigação e a formação nos domínios do conhecimento da área.

Diferenças entre Química e Engenharia Química

Tanto a profissão de químico quanto a de engenheiro químico abordam composição de substâncias, análise de produtos e transformação e utilização de matéria-prima nas mais diversas áreas do dia a dia, da agroindústria à tecnologia. Entretanto, apesar de trabalharem com a mesma temática, os profissionais de Química e de Engenharia Química têm abordagens completamente distintas.

Assim, as principais diferenças entre as duas áreas já começam na graduação. Enquanto o aluno de Química frequenta a universidade por, em média, 4 anos, o estudante de Engenharia Química se forma em pelo menos 5 anos. O curso de Química é oferecido nos graus de bacharelado e licenciatura, sendo que a segunda modalidade possibilita ao egresso lecionar para o ensino fundamental e médio. Já o curso de Engenharia Química existe apenas para a formação de bacharéis.

Entretanto, a maior diferença entre a Química e a Engenharia Química é a atuação dos profissionais. Enquanto o químico atua com frequência em laboratórios, com a composição e análise de fórmulas, muitas vezes voltado para a pesquisa acadêmica, o engenheiro químico aplica os mesmos conhecimentos para o desenvolvimento de processos produtivos na indústria.

Resumo do curso

Todos os cursos de Engenharia ofertados no Brasil apresentam um ciclo básico logo no início da graduação. Durante esse período, o aluno tem contato com disciplinas como Matemática, Álgebra, Cálculo, Estatística, Física, Química Básica, entre outras.

No caso da Engenharia Química, a partir do terceiro ano de curso, o aluno inicia o aprofundamento de seus estudos com matérias mais específicas, como Físico-química, Biotecnologia e outras, além das frequentes aulas realizadas em laboratório.

Por se tratar de uma profissão que está diretamente ligada à produção industrial, a Engenharia Química ainda abrange algumas temáticas voltadas para gestão, empreendedorismo, marketing e indústria. Isso faz com que o aluno egresso do curso se torne um profissional ainda mais completo, capaz de atuar nas mais diferentes áreas da profissão.

Duração do curso

Oferecido na modalidade de bacharelado, o curso de Engenharia Química dura, em média, 5 anos. Segundo o Ministério da Educação (MEC), que regulamenta os cursos superiores no Brasil, a carga horária mínima necessária para a conclusão do curso é de 3.600 horas.

Devido à alta densidade dos conteúdos e à grande quantidade de disciplinas a serem cursadas, a Engenharia Química segue o padrão das outras engenharias, sendo muito raro encontrar opções de cursos que finalizem em menos de 10 semestres.

Estágio: Engenharia Química

O estágio é obrigatório para a formação completa de um estudante de Engenharia Química. É durante o estágio que ele terá contato com os processos e as práticas da profissão, convivendo com colegas de trabalho e vivenciando o dia a dia de um verdadeiro engenheiro químico.

Na maioria das vezes, o estágio de Engenharia Química ocorre nas grandes indústrias, ambientes nos quais a maioria dos profissionais formados atua. Assim, um estagiário em Engenharia Química pode trabalhar, entre outras áreas, com controle de qualidade, tratamento de efluentes, elaboração de relatórios, fabricação e análise de produtos químicos.

Após cumprir as horas de estágio obrigatório, que é não remunerado, o estudante pode continuar estagiando. Inclusive, segundo os principais portais de vagas de emprego do Brasil, um estagiário de Engenharia Química pode ganhar entre R$ 907 e R$ 1.537, com um valor médio de R$ 1.176.

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Curso de Engenharia Química

O curso de Engenharia Química confere ao egresso o título de bacharel. Apesar de apresentar algumas similaridades com o curso de Química, o aluno de Engenharia Química entra em contato com disciplinas mais aplicadas e voltadas para os processos químicos em escala industrial.

Por esse motivo, todo o curso é voltado para o estudo de procedimentos químicos com aplicações em larga escala, fazendo com que o aluno esteja ainda mais preparado para a atuação nesse mercado de trabalho.

Engenharia Química: grade curricular

A grade curricular do curso de Engenharia Química é muito vasta e apresenta grandes possibilidades de especialização e aprofundamento, principalmente por meio das disciplinas eletivas e optativas. Para ilustrar esse cenário, listamos abaixo a grade curricular completa da Universidade de São Paulo – USP. O curso de Engenharia Química da USP é considerado, segundo o Ranking Universitário da Folha (RUF) o primeiro em avaliação do mercado no Brasil, além de ocupar a segunda posição nos critérios de qualidade de ensino.

1º Período Ideal

  • Física I;
  • Introdução à Computação;
  • Cálculo Diferencial e Integral I;
  • Álgebra Linear I;
  • Representação Gráfica para Projeto;
  • Introdução à Engenharia Química;
  • Química Inorgânica.

2º Período Ideal

  • Física II;
  • Cálculo Diferencial e Integral II;
  • Álgebra Linear II;
  • Mecânica I;
  • Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia;
  • Conservação de Massa e Energia;
  • Físico-química I.

3º Período Ideal

  • Probabilidade;
  • Física Experimental A;
  • Física III;
  • Cálculo Diferencial e Integral III;
  • Resistência dos Materiais;
  • Ciência dos Materiais;
  • Termodinâmica Química I;
  • Físico-química II.

4º Período Ideal

  • Física Experimental B;
  • Física IV;
  • Cálculo Diferencial e Integral IV;
  • Termodinâmica Química II;
  • Fenômenos de Transporte I;
  • Estatística;
  • Introdução à Química Orgânica.

5º Período Ideal

  • Física Experimental C;
  • Métodos Numéricos e Aplicações;
  • Fenômenos de Transporte II;
  • Operações Unitárias I;
  • Reatividade de Compostos Orgânicos.

6º Período Ideal

  • Eletricidade Geral I;
  • Fenômenos de Transporte III;
  • Operações Unitárias II;
  • Engenharia de Reações Químicas I;
  • Introdução à Economia;
  • Química Analítica.

7º Período Ideal

  • Estágio Cooperativo I.

8º Período Ideal

  • Engenharia e Meio Ambiente;
  • Engenharia de Reações Químicas II;
  • Operações Unitárias III;
  • Análise de Processos da Indústria Química;
  • Fundamentos de Bioprocessos;
  • Engenharia de Alimentos I;
  • Corrosão e Seleção de Materiais.

9º Período Ideal

  • Estágio Cooperativo II.

10º Período Ideal

  • Controle de Processos da Indústria Química;
  • Simulação de Processos da Indústria Química;
  • Laboratório de Operações Unitárias e Reatores;
  • Engenharia de Bioprocessos;
  • Trabalho de Conclusão de Curso I;
  • Segurança de Processos da Indústria Química;
  • Princípios de Administração de Empresas.

11º Período Ideal

  • Síntese e Projeto de Processos;
  • Trabalho de Conclusão de Curso II;
  • Princípios de Gestão da Produção e Logística;
  • Princípios de Gestão de Projetos.

Disciplinas Optativas Eletivas

  • Tópicos de Pesquisa em Engenharia I;
  • Tópicos de Pesquisa em Engenharia II;
  • Tópicos de Pesquisa em Engenharia III;
  • Formação Complementar do Engenheiro Químico I – Estágio Cooperativo III;
  • Formação Complementar do Engenheiro Químico II – Tópicos em Engenharia I;
  • Tópicos em Engenharia II;
  • Tópicos em Engenharia III;
  • Tópicos de Pesquisa em Engenharia IV;
  • Tópicos de Pesquisa em Engenharia V;
  • Tópicos de Pesquisa em Engenharia VI;
  • Estágio Cooperativo IV;
  • Tópicos em Engenharia IV;
  • Tópicos em Engenharia V;
  • Tópicos em Engenharia VI.

Engenharia Química: faculdades

O curso de Engenharia Química é oferecido, hoje em dia, em várias instituições de ensino superior ao redor do país, sejam elas públicas ou particulares. Entretanto, em termos de qualidade de ensino, apenas 2 delas detêm o título de melhores cursos de Engenharia Química do Brasil, entre as 35 melhores universidades.

Em 19º lugar, está o Centro Universitário da Fundação Educacional Inaciana Padre Sabóia de Medeiros (FEI), de São Paulo. Na 20ª posição, encontra-se o Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia (CEUN-IMT), também de São Paulo. Todas as outras 33 universidades, faculdades e/ou institutos são de âmbito público, federal ou estadual.

A escolha por uma instituição de ensino superior de qualidade é fundamental para a carreira do engenheiro químico. Isso porque as indústrias e o mercado, no geral, optam por profissionais que tenham se formado em universidades qualificadas. Assim, no atual cenário da Engenharia Química no Brasil, não existem muitas opções de qualidade para o curso que não as instituições públicas de ensino, principalmente no que diz respeito às Universidades Federais.

Nota de corte: Engenharia Química

Atualmente, a forma mais ampla de conseguir uma vaga em uma universidade no Brasil é, hoje, o Sisu por meio da nota do Enem. E a dificuldade varia de acordo com a instituição escolhida, sendo medida, principalmente, por meio da nota de corte. Portanto, para ajudá-lo a escolher a faculdade dos seus sonhos, listamos abaixo as dez maiores e dez menores notas de corte para o curso de Engenharia Química em faculdades de todo o país.

Dez maiores notas de corte de Engenharia Química

  1. Universidade Federal do Pará (UFPA) – Matutino: 819 pontos;
  2. Universidade de São Paulo (USP) – Integral: 799 pontos;
  3. Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – Integral: 796 pontos;
  4. Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA) – Integral: 791 pontos;
  5. Universidade Federal do Paraná (UFPR) – Integral: 785 pontos;
  6. Universidade de São Paulo (USP – Escola de Engenharia de Lorena – EEL) – Matutino: 781 pontos;
  7. Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – Noturno: 773 pontos;
  8. Universidade de São Paulo (USP – Escola de Engenharia de Lorena – EEL) – Noturno: 771 pontos;
  9. Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) – Matutino: 768 pontos;
  10. Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – Integral: 767 pontos.

Dez menores notas de corte de Engenharia Química

  1. Universidade Federal de Campina Grande (Polo na Sede) – Integral: 676 pontos;
  2. Universidade Federal de Alagoas (Campus A. C. Simões) – Integral: 681 pontos;
  3. Universidade Federal da Paraíba (Unidade Sede) – Integral: 683 pontos;
  4. Universidade Federal de Mato Grosso (Campus Universitário de Várzea Grande) – Integral: 686 pontos;
  5. Fundação Universidade Federal do Pampa – Unipampa (Campus Bagé) – Integral: 686 pontos;
  6. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense (Campus Pelotas) – Noturno: 688 pontos;
  7. Universidade Federal de São João Del Rei (Campus Alto Paraopeba – CAP) – Noturno: 692 pontos;
  8. Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA-PTI) – Integral: 694 pontos;
  9. Universidade Federal do Maranhão (Cidade Universitária) – Integral: 698 pontos;
  10. Universidade Federal do Rio Grande (Campus Carreiros – Sede) – Integral: 703 pontos.

Como é possível perceber pela análise das notas de corte máximas e mínimas listadas acima, o curso de Engenharia Química é um dos mais concorridos do Brasil. Dessa forma, a 10ª menor nota de corte está apenas 64 pontos abaixo da maior nota de corte de todo o país (767 pontos x 703 pontos).

Isso demonstra um enorme equilíbrio, fazendo com que a Engenharia Química seja um dos caminhos mais difíceis de se adentrar em uma instituição de ensino superior.

Engenharia Química EAD

Diferentemente de vários outros cursos, a Engenharia Química não é oferecida na modalidade a distância por nenhuma instituição de ensino superior reconhecida pelo MEC no Brasil. Isso significa que, nas melhores hipóteses, é possível buscar um curso que ofereça o máximo permitido (de 25%) de matérias a distância.

Entretanto, caso você queira seguir no meio das diferentes áreas da Engenharia, confira as seguintes opções de cursos reconhecidos pelo MEC na modalidade a distância:

Não há, para os próximos anos, nenhuma previsão de liberação de cursos de Engenharia Química na modalidade a distância. Por isso, caso você deseje realmente entrar para essa carreira, deve levar em consideração todas as necessidades de um curso presencial.

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O profissional de Engenharia Química

O profissional de Engenharia Química é o engenheiro químico. Ele é o responsável, entre outras atribuições, pelo desenvolvimento de produtos e processos químicos em uma escala industrial.

Com atuação abrangente, o engenheiro químico elabora, executa e supervisiona os processos de transformação da matéria-prima em diversos produtos industriais, atendendo às necessidades mais variadas da sociedade.

Perfil do engenheiro

Por trabalhar e atuar em diversas frentes, espera-se que o profissional de Engenharia Química apresente certa facilidade com as disciplinas da área de Ciências Exatas, como Química, Matemática e Física. Tanto as bases desses conhecimentos quanto as derivações de cada uma são a espinha dorsal da grade curricular de qualquer curso de Engenharia Química, como mostramos anteriormente neste mesmo guia.

Além do perfil intelectual, é esperado que um bom engenheiro químico tenha um raciocínio rápido, capaz de resolver problemas complexos. Habilidades avançadas com cálculos e sistemas de informação também são características desejadas, bem como um interesse constante nas evoluções tecnológicas presentes no mercado.

O perfil de um engenheiro químico ainda exige uma capacidade comportamental e criativa muito grande, uma vez que é fundamental encontrar soluções para os mais variados problemas de aplicação de processos químicos. Assim, saber trabalhar sob pressão e contornar adversidades também são características que tornam o engenheiro químico ainda mais atraente para o mercado.

Engenharia Química: salário

Entre as carreiras mais procuradas e em crescimento do Brasil, a Engenharia Química oferece um dos maiores salários do país, mesmo para aqueles profissionais no início de carreira.

Segundo a Lei 4.950-A, de 1966, a remuneração dos profissionais das áreas de Engenharia, Química, Arquitetura, Agronomia e Veterinária é regulamentada de acordo com uma tabela salarial, vinculada ao salário mínimo vigente no país e apresenta variações de acordo com a jornada diária de trabalho, independentemente do local onde o engenheiro atua.

Dessa forma, para uma jornada de 6 horas de trabalho, o piso salarial é correspondente a 6 salários mínimos (R$ 5.988, em 2019). Nos casos de uma jornada de 7 horas, o piso é de 7,25 salários mínimos, equivalentes a R$ 6.965. Por fim, para os profissionais que têm uma jornada de trabalho diária de 8 horas, o piso salarial é equivalente a 8,5 salários mínimos, o que corresponde a R$ 7.984 por mês.

Apesar disso, é comum encontrar ofertas de emprego na área que apresentam variações de acordo com a experiência e a área de atuação do engenheiro químico. Dessa forma, segundo a pesquisa salarial do Instituto de Pesquisa Datafolha, a remuneração média para cargos que podem ser ocupados por engenheiros químicos é de:

  • Chefia de controle de qualidade: R$ 7.599,20;
  • Chefia de produção: R$ 7.220,30;
  • Coordenador de projetos de sistemas: R$ 10.037,40;
  • Diretor industrial: R$ 27.182,60;
  • Gerente de controle de qualidade: R$ 12.207,10;
  • Gerente de engenharia e projetos: R$ 15.229,60;
  • Gerente de planejamento e controle de produção: R$ 12.684,70;
  • Gerente industrial: R$ 13.376,50;
  • Supervisor de engenharia: R$ 9.639,60.

Além do Datafolha, a consultoria Robert Half também apresenta uma tabela salarial para cargos de Engenharia Química. Esse estudo, entretanto, leva em consideração o tempo de experiência do profissional, o que altera drasticamente a média salarial.

Dessa forma, para engenheiros químicos que tenham entre 3 e 5 anos de experiência, trabalhando em empresas de pequeno a médio porte, os salários variam da seguinte forma:

  • Diretor de Supply Chain: salários entre R$ 21.000 a R$ 30.000;
  • Diretor de Operações (ou Diretor Industrial): salários entre R$ 20.000 e R$ 40.000;
  • Gerente de Produção: salários entre R$ 7.000 e R$ 14.000.

Segundo a Robert Half, profissionais com mais de dez anos de experiência que ocupem cargos de diretoria podem ganhar salários acima dos R$ 40.000.

Já segundo o site de empregos da Catho, os engenheiros químicos ganham, em média R$ 5.465,92. Por fim, um trainee em Engenharia Química ganha, segundo a média nacional, R$ 3.068,71.

Engenharia Química: mercado de trabalho

Regulamentada desde 1933 no Brasil, a profissão de Engenharia Química exige o registro no Conselho Regional de Química (CRQ) da região de atuação do profissional. Assim, habilitado no CRQ e com um diploma de bacharel em Engenharia Química por uma instituição de ensino reconhecida pelo MEC, o profissional consegue atuar em basicamente toda a indústria.

Áreas como a produção de papel e celulose, as aplicações de biotecnologia, a produção de cosméticos, medicamentos, alimentos, a indústria química e petroquímica, de fertilizantes e defensivos agrícolas, de produção de tintas, polímeros, fibras e até mesmo cimento e concreto são potenciais nichos de trabalho para um engenheiro químico.

Além disso, o profissional ainda pode atuar em áreas correlatas, como meio ambiente, segurança e gestão de resíduos e efluentes. Como apresenta uma formação sólida e extensa em disciplinas de Ciências Exatas e ainda em Processos, o engenheiro químico é um profissional altamente requisitado em outras áreas, como:

  • Automação;
  • Gestão;
  • Meio Ambiente;
  • Otimização;
  • Processos;
  • Produção;
  • Produtos;
  • Segurança;
  • Treinamento;
  • Vendas.

Todas essas possibilidades de trabalho levam em consideração apenas a atuação formal, sob contratação do engenheiro químico. Além disso, ele pode atuar como um consultor autônomo, prestar concurso público ou, ainda, trabalhar na área acadêmica como professor universitário ou pesquisador.

Atualmente, o Brasil apresenta uma grande demanda para engenheiros químicos que atuem, principalmente, na indústria petrolífera. Com a descoberta e o início da exploração da camada do Pré-Sal, empresas do setor, como a Petrobras, necessitam cada vez mais da atuação e da expertise de profissionais como o engenheiro químico.

O curso de Engenharia Química é, sem dúvidas, um dos mais procurados e mais concorridos de todo o Brasil. Com uma das maiores notas de corte entre todos os cursos disponíveis no Sisu via Enem, a Engenharia Química exige dos estudantes uma dedicação acima da média.

Além de toda a exigência por parte das instituições de ensino, o mercado também é extremamente seletivo. Por isso, escolher uma graduação em Engenharia Química em uma universidade conceituada é fundamental para aumentar as chances de conseguir o emprego dos sonhos como um engenheiro químico de sucesso.

E aí, gostou do nosso guia? Tem vontade de se formar e atuar como um profissional de Engenharia Química? Então não deixe de conferir nosso plano de estudos e se preparar para as provas mais concorridas do Enem e garanta sua vaga no ensino superior!