Relações Públicas: o guia completo!

Apesar de ser uma profissão já centenária, a carreira de Relações Públicas permanece promissora nos tempos atuais. Isso porque, com a era digital, estamos vivendo um momento marcado pela preocupação com relacionamentos harmoniosos e boa imagem.

Como as redes sociais e a internet em geral são um canal aberto, qualquer organização ou indivíduo tem sua imagem difundida e exposta ― para o bem e para o mal. Aí entra o profissional de Relações Públicas, conhecido informalmente como “RP”.

Trabalhando nos bastidores da organização, ele procura as melhores formas de integrar as estratégias de comunicação, a fim de construir e manter uma imagem positiva de seu cliente. No fim das contas, o objetivo é que essa visibilidade garanta confiabilidade e contribua para mais negócios!

Interessou-se em fazer uma faculdade de Relações Públicas? Então, acompanhe este post até o fim e saiba tudo sobre a profissão e o curso!

O que é Relações Públicas?

O surgimento das Relações Públicas aconteceu pouco mais de 100 anos atrás, quando o jornalista norte-americano Ivy Lee atuou em diversas companhias e modificou a maneira como elas se apresentavam para seus públicos. Para isso, utilizou-se dos diversos recursos de comunicação disponíveis à época, a fim de criar uma imagem positiva das organizações.

Hoje, a carreira de Relações Públicas integra a chamada Comunicação Social ― que contempla Jornalismo e Publicidade e tem uma função estratégica no posicionamento das empresas no mercado.

Por isso, trata-se de um processo de comunicação estratégica que cria relações mutuamente benéficas entre as organizações e seu público. É a arte e a ciência de falar com o público correto, da melhor maneira.

Clientes, fornecedores, funcionários, investidores, jornalistas e órgãos reguladores podem ter um impacto poderoso sobre uma companhia. Todos eles têm uma opinião sobre as organizações com quem entram em contato. Essas percepções orientarão suas decisões sobre se querem trabalhar, fazer negócios e apoiar essas organizações.

Pensando nisso, a área de Relações Públicas é o centro de comunicação de uma organização. Sua atuação influencia e molda a imagem, a reputação, a percepção da marca e a cultura de uma empresa.

Para tanto, o departamento é responsável por conectar a marca com seu público por meio de mensagens diretas ou mídia editorial, incluindo mídia impressa, radiodifusão, vídeo ou mídias sociais.

Como a era digital, a comunicação institucional reinventou-se e suas estratégias tornaram-se muito mais complexas. Hoje, as Relações Públicas precisam estar atentas à pluralidade de vozes que falam com ― e sobre ― a empresa.

Uma orquestra que precisa ser bem regida para que a percepção da marca se mantenha sempre favorável às organizações. Com essa visão, Relações Públicas, no seu verdadeiro sentido, trabalha na construção e manutenção das conexões humanas em um nível profundo.

Assim, a gestão de Relações Públicas inclui pesquisa, análise, planejamento e avaliação contínuos para entender, desenvolver e nutrir relacionamentos estratégicos. Algumas das especializações que o profissional pode seguir são:

  • assessoria de imprensa;
  • comunicação institucional;
  • eventos;
  • gestão de crise;
  • gestão de sustentabilidade;
  • marketing de relacionamento;
  • marketing pessoal;
  • mídias sociais;
  • pesquisa de opinião e estatística;
  • projetos sociais;
  • relações com público interno;
  • relações governamentais;
  • relações internacionais.

No Brasil, a atividade de Relações Públicas é regulamentada desde 1969 e exige registro no Conselho Regional de seu Estado.

Resumo do curso

De forma geral, nas matérias teóricas o aluno vai aprender os principais conceitos que envolvem as relações humanas, empresariais e os processos de comunicação, a partir do contato com os principais pensadores da área.

O objetivo é construir o pensamento crítico acerca do momento que a sociedade está vivendo e como as formas de comunicação institucional são impactadas.

Já nas disciplinas práticas, o aluno aprende a participar ativamente dos processos de construção da imagem institucional. Para isso, é exposto às inúmeras ferramentas de comunicação e técnicas de relações públicas para criar as melhores estratégias de comunicação institucional de acordo com o perfil de cada cliente e negócio.

Por fim, uma informação importante: ao concluir o curso, constará no diploma do aluno a seguinte graduação: Bacharelado em Comunicação Social com habilitação em Relações Públicas.

Duração do curso

O MEC (Ministério da Educação) determina que o curso de Comunicação Social, independentemente da habilitação, tenha duração mínima de 2.700 horas/aula, distribuídas, em média, ao longo de 4 anos de estudo. O curso acontece em período integral ou parcial.

Cerca de 20% dessas horas são destinadas às chamadas práticas supervisionadas (estágios obrigatórios) e atividades complementares. Além de serem fundamentais para proporcionar ao aluno o contato com a prática profissional, são itens fundamentais para emissão do diploma.

Relações Públicas: grade curricular

Ao observar a grade curricular de Relações Públicas, você notará que existem disciplinas comuns a Jornalismo e Publicidade e Propaganda. Isso acontece porque o Bacharelado em Comunicação Social inclui conceitos pertinentes a todos os cursos. Inclusive, em algumas faculdades os alunos das diferentes habilitações costumam ter aulas conjuntas durante alguns períodos.

Além disso, os nomes e objetivos das disciplinas podem ser ligeiramente diferentes de instituição para instituição. Para você ter uma ideia clara da grade curricular em Relações Públicas, fizemos uma lista com as principais matérias, em ordem alfabética:

  • Administração e Empreendedorismo em Relações Públicas;
  • Antropologia Cultural;
  • Arte e Comunicação;
  • Ciência Política;
  • Computação Gráfica;
  • Comunicação Institucional;
  • Cultura Organizacional;
  • Criatividade e Inovação;
  • Cultura Digital;
  • Economia;
  • Estatística;
  • Estratégias de Comunicação Pública e Política;
  • Ética e Legislação em Comunicação;
  • Expressão Oral e Corporal;
  • Filosofia;
  • Gestão de Redes Sociais;
  • História e Legislação em Relações Públicas;
  • Língua Portuguesa;
  • Marketing;
  • Pesquisa de Opinião e de Mercado;
  • Planejamento de Eventos, Protocolo e Cerimonial;
  • Planejamento em Relações Públicas;
  • Produção Audiovisual;
  • Produção Gráfica e Digital;
  • Psicologia e Comportamento do Consumidor;
  • Realidade Socioeconômica Brasileira;
  • Redação em Relações Públicas;
  • Relacionamento com a Imprensa;
  • Relações Públicas Governamentais;
  • Relações Públicas no Terceiro Setor;
  • Relações Públicas, Ética e Responsabilidade Corporativa;
  • Sociologia;
  • Teoria da Comunicação;
  • Teoria da Opinião Pública.

Relações Públicas: valor das mensalidades

Assim como em qualquer graduação, os preços dos cursos de Relações Públicas são bastante variados, principalmente conforme o prestígio da instituição e localidade. Uma vantagem em relação a outras áreas do conhecimento, como Medicina, é que os preços são mais competitivos.

As faculdades de Relações Públicas mais tradicionais e reconhecidas oferecem cursos presenciais e, em geral, trabalham com mensalidades que variam entre R$ 800 e R$ 2.500 ao mês. Também existem opções de cursos na modalidade de Educação a Distância, com mensalidades mais baratas ― em torno de R$ 300 a R$ 500.

Mas cuidado com preços muito abaixo da média. Além de sua qualidade ser duvidosa, é possível que o curso não seja reconhecido pelo MEC. Isso porque o processo de reconhecimento leva tempo e ainda que o curso já possa funcionar, a instituição não está autorizada a emitir diplomas.

Faculdade de Relações Públicas

Para que os alunos consigam o máximo de prática nas disciplinas do curso de Relações Públicas, as faculdades mais modernas contam com diversas instalações específicas para o desenvolvimento de conteúdos aplicáveis ao mercado de trabalho. Veja a seguir algumas delas.

Agência de comunicação

Trabalhando de forma integrada com os demais cursos de Comunicação Social, ou sendo uma agência exclusiva de Relações Públicas, o objetivo desse espaço é permitir que os alunos participem de projetos experimentais em que possam desenvolver os conceitos aprendidos na sala de aula.

Ali, realizam diversas etapas do planejamento de Relações Públicas, como construção da imagem da marca, criação de identidade visual, produção de eventos e geração de conteúdo.

Em alguns casos, a agência de comunicação pode receber clientes reais e, até mesmo, ser uma ponte para que os alunos se engajem em programas de estágios de empresas parceiras da instituição.

Laboratório de TV

O laboratório de TV é importante para os alunos desenvolvam habilidades de vídeo. Grandes empresas têm seus próprios canais de TV internos e online. Para tanto, necessitam de uma equipe especializada para construir uma linha editorial e produzir os programas que serão exibidos.

Além disso, outra tarefa que faz parte do cotidiano de um relações-públicas é a gravação de vídeos institucionais. Ainda que contrate uma empresa especializada nesse serviço, o profissional de RP precisa dar todo o direcionamento e, muitas vezes, fazer todo o roteiro.

Laboratório de rádio

Engana-se quem pensa que o rádio está morrendo. Pelo contrário, a gravação de podcasts, a rádio web e até mesmo a versão analógica continuam sendo importantes fontes de informação. Um exemplo simples são os canais de rádio de supermercados, que intercalam música, notícias e as ofertas do estabelecimento.

Importante ferramenta de comunicação institucional, esse conteúdo é pensado em conjunto com a área de Relações Públicas. Por isso, assim como no caso da TV, o profissional precisa adquirir noções de como planejar um programa de rádio, criar roteiros, fazer locuções, vinhetas etc., a fim de produzir os conteúdos que a empresa tem interesse em divulgar.

Estúdio de produção fotográfica

A era digital reforçou o papel da fotografia na sociedade. Estamos vivendo um momento em que a imagem resume muitas palavras. Por isso, é papel do profissional de Relações Públicas não apenas saber fotografar e operar equipamentos, como também permitir que aquelas imagens transmitam mensagens positivas que reforçam os ideais da organização.

Por isso, o estúdio de produção fotográfica é o ambiente ideal para que o aluno aprenda a construir o cenário para a realização de ensaios fotográficos, saiba utilizar a iluminação correta e operar equipamentos analógicos e digitais. Em alguns estúdios, além de tratar as imagens com softwares de edição, há maquinário para revelação e ampliação dessas fotos.

Laboratório de oratória

Trata-se de um espaço onde o aluno aprenderá a arte da oratória, não apenas para aprender a falar em público mas, principalmente, para desenvolver uma comunicação atraente e persuasiva, que convença o ouvinte.

No laboratório de oratória, o aluno vai aprender a utilizar sua voz com diferentes entonações, de maneira a dar a ênfase necessária ao discurso. Além disso, desenvolverá técnicas para realizar cerimoniais, ser porta-voz institucional e, sobretudo, lidar com as emoções em momentos de exposição.

Laboratório de computação gráfica

Novamente, falamos sobre produção de conteúdo. A computação gráfica vai dar subsídios para que o aluno aprenda a desenvolver materiais impressos, como jornais, revistas e boletins informativos. Ainda, poderá aprender web design e diagramação de conteúdos online, como e-books, blog posts e animações.

Nota de corte: Relações Públicas

Em relação a outros cursos, Relações Públicas tem uma nota de corte um pouco menor nas universidades privadas. Um dos motivos é porque a relação candidato-vaga não é tão expressiva quanto em outras graduações.

Além disso, existe o curso de Relações Públicas a distância, que substitui parcial ou totalmente a sala de aula. Ainda, essa pode até mesmo ser uma segunda graduação. Todos esses fatores geram uma pulverização dos alunos.

Como a oferta de vagas pode ser superior à demanda, acaba sendo mais fácil de conseguir uma vaga. Mas isso não significa que o curso não seja valorizado, pelo contrário! Como vimos, o campo de trabalho é vasto e a profissão é regulamentada e tem um conselho competente que rege a atuação profissional.

Outro ponto importante é lembrar que cada instituição tem sua própria maneira de conduzir o vestibular. Isso também faz a pontuação mínima exigida variar. As avaliações, inclusive, têm número de questões variado e podem ser divididas em fases (como provas objetivas, dissertativas e a redação).

Para você ter uma ideia, a nota de corte em Relações Públicas na Fuvest (USP) ficou entre 45 e 73 pontos na ampla concorrência em 2019, de acordo com a lista de chamada. Mas o preenchimento das vagas na USP também considera a pontuação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), por meio do Sisu (Sistema de Seleção Unificada). Vamos entender como?

Sisu

No Sisu, as instituições participantes podem utilizar integral ou parcialmente as notas do Enem em seus processos seletivos. A USP, como dissemos, destina parte de suas vagas ao Sisu.

O curso de Relações Públicas nessa instituição foi tido como o mais concorrido do país, com 782 pontos, muito acima da média geral nacional, que ficou em 684,71 pontos. A menor nota de corte do Brasil no Sisu foi registrada na Universidade Federal de Alagoas, com 625 pontos.

O mais importante é ter esses pontos como parâmetro para seus estudos. Como essas são médias baseadas na pontuação do Enem, ter um bom desempenho no exame pode ser a garantia de conquistar uma vaga na universidade dos seus sonhos.

Além disso, é a oportunidade de participar de programas de concessão de bolsas de estudos e financiamento estudantil — como é o caso do Prouni (Programa Universidade para Todos) e Fies (Programa de Financiamento Estudantil).

No ProUni 2019, as notas de Relações Públicas ficaram entre 692,38 e 563,26 pontos, com média geral nacional de 625,57. No Fies, por sua vez, as notas ficaram entre 656 e 464 pontos, com média geral nacional de 572,19.

Perfil do profissional de Relações Públicas

O relações-públicas é um profissional que precisa ser bem articulado, gostar de fazer contatos e deve estar sempre à disposição para planejar ações com rapidez e orientar seus clientes quanto às melhores práticas e posturas para manutenção de sua imagem pessoal e da própria marca que defende.

Além disso, como normalmente esse é um cargo de confiança, o RP é muito ligado à alta cúpula das organizações. Ele tem acesso a informações restritas e políticas que podem ter sérios impactos sobre a imagem da companhia, caso não sejam bem administradas. O verdadeiro relações-públicas, então, é um grande estrategista.

Como está em constante contato com pessoas, o profissional deve ter a resiliência necessária para lidar com os mais diferentes ânimos e personalidades. Especialmente em situações delicadas, como no caso do gerenciamento de crise, uma palavra mal colocada pode deixar a imagem institucional em frangalhos.

E um detalhe importante: domine o maior número de idiomas possível, pois isso pode abrir muitas portas para sua atuação ― lembrando que o inglês é obrigatório para comunicação em qualquer grande empresa.

Mercado de trabalho

O Bacharelado em Comunicação Social/Relações Públicas permite que você atue tanto em empresas privadas quanto órgãos públicos. Grandes corporações são as responsáveis pelo maior número de contratos para os profissionais de Relações Públicas.

Por estarem constantemente preocupadas com sua imagem, normalmente há um departamento de comunicação estruturado e, muitas vezes, o RP está atrelado a uma equipe multiprofissional.

Para que fique mais clara a atuação de um relações-públicas no mercado de trabalho, vamos citar e explicar algumas possibilidades. Todas essas atividades são desenvolvidas na faculdade, e o aluno tem a oportunidade de testá-las ao participar de programas de estágio. Confira a seguir.

Comunicação interna

Além de manter os funcionários informados sobre os acontecimentos e políticas da empresa, o papel da comunicação interna tem o objetivo de engajar os colaboradores e valorizar seus feitos.

Por isso, o RP tem o papel de elaborar estratégias de comunicação utilizando os canais que estiverem ao seu alcance para garantir melhor clima organizacional e profissionais mais alinhados com a missão institucional.

Consultoria de comunicação

A consultoria de comunicação auxilia pessoas físicas e jurídicas a encontrarem respostas para problemas de comunicação e imagem. Na consultoria, o profissional de Relações Públicas utiliza uma série de técnicas para aferir as adversidades e comprovar situações-problema.

A partir daí, elaborará um plano de alinhamento dessas questões, as quais podem envolver a marca, o atendimento, o relacionamento com os clientes, público interno, identidade visual etc.

Elaboração de campanhas institucionais

Por meio das campanhas institucionais, a empresa vai propagar sua missão, ideais e como deseja ser vista pelos clientes e sociedade em geral. Por exemplo, uma empresa de cosméticos que não faz testes em animais pode utilizar esses fatos para divulgar a imagem de uma empresa engajada com a causa animal.

Isso pode ser traduzido em publicidades, vídeos, conteúdos de redes sociais, ações sociais em organizações não governamentais, entre outros.

Eventos, cerimonial e protocolo

Os eventos são parte importante do trabalho de Relações Públicas. Congressos, feiras, eventos corporativos, encontros com chefes de Estado e lideranças são alguns exemplos dessas atividades.

Em todos esses eventos é comum haver um cerimonial, responsável pelo roteiro do evento, organização das personalidades por ordem hierárquica e recebimento de convidados importantes. Tudo isso segue um protocolo estipulado por lei, o que deve ser de conhecimento pleno do RP.

Gerenciamento de crise

Escândalos de corrupção, acidentes graves, demissões em massa, vazamento de poluentes, crimes envolvendo funcionários são alguns dos piores acontecimentos que podem afetar seriamente a imagem de uma empresa.

Por isso, o RP tem o papel de elaborar políticas de gerenciamento de crise e encabeçar as ações no momento que, porventura, essas adversidades aconteçam, a fim de minimizar os danos para a imagem da organização.

Gestão de imagem

A gestão de imagem compreende a elaboração de estratégias para que as ações da empresa sejam sempre positivas e nunca prejudiquem sua reputação. Por isso, o relações-públicas precisa estar atento ao posicionamento da empresa, a fim de que os resultados de cada empreitada sejam positivos.

Pesquisas de opinião e mercado

O RP também pode se especializar em pesquisa de opinião e mercado, para saber o quanto seu cliente é conhecido e como sua marca está posicionada na sociedade. Além disso, as pesquisas de opinião fornecem insumos para que a organização amplie seu contato com determinados nichos de mercado e saiba o que seu público espera de sua marca.

Relações com a imprensa

As relações com a imprensa também são importantes, principalmente para que a organização ganhe espaço em mídia espontânea para divulgar suas ações. Dessa forma, ela poupa esforços com publicidades pagas.

Por isso, a assessoria de imprensa tem o papel de enviar notícias institucionais, realizar coletivas de imprensa, confeccionar materiais a serem distribuídos entre os veículos e manter um estreito diálogo com os principais veículos de comunicação de sua região.

Pós-graduação: Relações Públicas

A pós-graduação lato sensu é uma excelente saída para os RP’s que desejarem aumentar seus conhecimentos em determinada área. Como a graduação proporciona uma cadeia de informações sobre o cotidiano da profissão, ao finalizar o ciclo é importante que o profissional escolha uma caminho de atuação e se aprofunde.

As áreas de pós-graduação podem ser uma complementação aos conceitos vistos na faculdade, como é o caso do Marketing, Gestão Administrativa e Recursos Humanos. Ainda, no mercado estão surgindo especializações específicas, como Relações Públicas e Moda, Assessoria de Comunicação Pública e Relações Públicas no Direito Empresarial.

Quanto ganha um profissional de Relações Públicas

O piso salarial de um relações-públicas é definido pelos conselhos regionais e varia de estado para estado. Além disso, a definição do salário muda de acordo com alguns fatores. Entre eles, podemos citar:

  • complexidade da função, jornada e relevância dos serviços prestados;
  • dedicação parcial ou integral ao cargo;
  • benefícios que o cliente terá a partir do trabalho realizado;
  • condições de pagamento e reajustes;
  • se o cliente é eventual, temporário ou permanente;
  • necessidade de deslocamento ou moradia em outras regiões.

Sendo assim, você vai encontrar pisos salariais bem distintos. A média de rendimentos está entre R$ 2.200 e R$ 4.500.

No entanto, existem alguns fatos curiosos. Enquanto o Distrito Federal apresenta o piso salarial mais alto do país, com remuneração de R$ 8.926,14, no estado de Sergipe, salário base é de R$ 1.007,50 ― felizmente, esse dado é uma exceção entre os demais estados.

Como você pôde perceber, a profissão de Relações Públicas é instigante e tem um campo vasto de atuação. Ao seguir essa carreira, tenha em mente que você precisará ser um excelente comunicador e deverá ter sede de vencer os mais diversos desafios que o dinamismo do mercado impõe às empresas para a preservação de sua imagem.

Sabendo disso, certamente você conseguirá ser muito feliz na profissão e seguir rumo à autorrealização.

Agora que você já sabe tudo sobre o curso de Relações Públicas, é hora de se dedicar aos estudos. Então, conheça o Plano de Estudos Stoodi e, também, veja a melhor maneira de estudar para o Enem!