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  1. 91

    ENEM 2000

    “Poética”, de Manuel Bandeira, é quase um manifesto do movimento modernista brasileiro de 1922. No poema, o autor elabora críticas e propostas que representam o pensamento estético predominante na época.  Poética Estou farto do lirismo comedido Do lirismo bem comportado Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente protocolo e manifestações de apreço ao Sr. diretor.   Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no dicionário o cunho vernáculo de um vocábulo Abaixo os puristas ............................................................................................   Quero antes o lirismo dos loucos O lirismo dos bêbedos O lirismo difícil e pungente dos bêbedos O lirismo dos clowns de Shakespeare — Não quero mais saber do lirismo que não é libertação. (BANDEIRA, Manuel. Poesia Completa e Prosa.  Rio de Janeiro. Aguilar, 1974) Com base na leitura do poema, podemos afirmar corretamente que o poeta

  2. 92

    FCMMG 2009

    “Sou poeta da cidade. Meus pulmões viraram máquinas inumanas e aprenderam a                [respirar o gás carbônico das salas de cinema”     Os versos abaixam ratificam a presença do espaço urbano na poesia de Manuel Bandeira, EXCETO em:

  3. 93

    UNESPAR 2010

    As manifestações da arte africana ou arte negra do século XVI ao serem apresentadas em exposições na Europa influenciaram vários artistas modernos. Assim, por volta de 1905, alguns artistas começaram a usar a arte primitiva para desmontar a concepção clássica de beleza, criando um movimento e, segundo Santos (2002), entre as premissas do estilo estava o abandono da perspectiva ou da ilusão das três dimensões. Entre os pintores que participaram do movimento, destacaram-se:

  4. 94

    ENEM 2011

    TEXTO I O meu nome é Severino,   não tenho outro de pia.  Como há muitos Severinos,  que é santo de romaria,   deram então de me chamar  Severino de Maria;  como há muitos Severinos  com mães chamadas Maria,  fiquei sendo o da Maria  do finado Zacarias,   Mas isso ainda diz pouco:   há muitos na freguesia,   por causa de um coronel   que se chamou Zacarias   e que foi o mais antigo   senhor desta sesmaria.   Como então dizer quem falo   ora a Vossas Senhorias?   MELO NETO, J. C. Obra Completa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1994 (fragmento).   TEXTO II João Cabral, que já emprestara sua voz ao rio, transfere-a, aqui, ao retirante Severino, que, como o Capibaribe, também segue no caminho do Recife. A autoapresentação do personagem, na fala inicial do texto, nos mostra um Severino que, quanto mais se define, menos se individualiza, pois seus traços biográficos são sempre partilhados por outros homens. SECCHIN, A. C. João Cabral: a poesia do menos. Rio de Janeiro: Topbooks, 1999 (fragmento).   Com base no trecho de Morte e Vida Severina (Texto I) e na análise crítica (Texto II), observa-se que a relação entre o texto poético e o contexto social a que ele faz referência aponta para um problema social expresso literariamente pela pergunta “Como então dizer quem fala / ora a Vossas Senhorias?”. A resposta à pergunta expressa no poema é dada por meio da

  5. 95

    UPF 2014

    Sobre autores da literatura brasileira e suas obras, é incorreto afirmar que:

  6. 96

    ENEM PPL 2011

    Morte e vida Severina Somos muitos Severinos iguais em tudo na vida: na mesma cabeça grande que a custo é que se equilibra, no mesmo ventre crescido sobre as mesmas pernas finas, e iguais também porque o sangue que usamos tem pouca tinta. E se somos Severinos iguais em tudo na vida, morremos de morte igual, mesma morte Severina: que é a morte de que se morre de velhice antes dos trinta de emboscada antes dos vinte, de fome um pouco por dia. MELO NETO, J. C. Obra completa. Rio Janeiro: Nova Aguilar, 1994 (fragmento). Nesse fragmento, parte de um auto de Natal, o poeta retrata uma situação marcada pela

  7. 97

    UNB 2012

    Orações Quantas orações andam por aí impressas em folhetinhos maus, vendidas nas grandes livrarias e nos alfarrabistas, exportadas para a província em grossos maços, ou simplesmente manuscritas, de mão em mão, amarradas ao pescoço dos mortais em forma de breve! Há, nessa estranha literatura, edições raras, exemplares únicos que se compram a peso de ouro; orações árabes dos negros muçulmins, cuja tradução não se vende nem por cinquenta mil réis; orações de pragas africanas, para dizer três vezes com um obi na boca; orações para todas as coisas possíveis e impossíveis. O homem é o animal que acredita — principalmente no absurdo. Levei muito tempo a colecionar essas súplicas bizarras. Há mais de mil (...). Há até orações a santos que o Papa desconhece e nunca foram canonizados, como a oração de S. Gurmim, boa para a dor de calos, e a de S. Puiúna, infalível nas nevralgias. Os homens vivem no mistério das palavras conciliadoras. João do Rio. A alma encantadora das ruas. São Paulo: Companhia de Bolso, 2012, p. 71. A obra de João do Rio, embora não esteja diretamente associada às obras dos modernistas de 22, compartilha com elas algumas características. Uma dessas características é

  8. 98

    UPE 2011

    Ao Braço do Mesmo Menino Jesus Quando Appareceo   O todo sem a parte não é todo, A parte sem o todo não é parte, Mas se a parte o faz todo, sendo parte, Não se diga, que é parte, sendo todo.   Em todo o Sacramento está Deus todo, E todo assiste inteiro em qualquer parte, E feito em partes todo em toda a parte, Em qualquer parte sempre fica o todo   O braço de Jesus não seja parte, Pois que feito Jesus em partes todo, Assiste cada parte em sua parte Não se sabendo parte deste todo, Um braço, que lhe acharam, sendo parte, Nos disse as partes todas deste todo. MATOS, Gregório de. Poemas Escolhidos. São Paulo: Cultrix, 1990. p. 307.   Sobre o poema de Gregório de Matos, analise as afirmativas a seguir:    I. Há figuras de linguagem que estão diretamente atreladas à estética literária cuja principal característica é a presença do sentimento bucólico, ou seja, sentimento relativo ao culto à natureza. II. No primeiro e no segundo verso, se analisarmos as palavras “parte” e “todo”, podemos dizer que estamos diante de um jogo de palavras cujo objetivo é propor situações reflexivas. III. Há demonstração, por meio da terceira e da quarta estrofe, que a temática central discutida no texto tem relação direta com a fase satírica presente na obra de Gregório de Matos. IV. O eu lírico, na segunda estrofe, reflete sobre a temática religiosa, fazendo ver que Deus, ainda que fragmentado em muitas partes, está em todas as partes, o tempo todo. V. Os versos, construídos sob a ótica da estética barroca, mostram o quanto tal estética, em razão de sua natureza social e histórica, refletiu temáticas de natureza contrastante e paradoxal.   Estão CORRETAS

  9. 99

    UFSCAR 2008

    Houve um tempo em que a minha janela se abria para um chalé. Na ponta do chalé brilhava um grande ovo de louça azul. Nesse ovo costumava pousar um pombo branco. Ora, nos dias límpidos, quando o céu ficava da mesma cor do ovo de louça, o pombo parecia pousado no ar. Eu era criança, achava essa ilusão maravilhosa, e sentia-me completamente feliz. Houve um tempo em que minha janela dava para um canal. No canal oscilava um barco. Um barco carregado de flores. Para onde iam aquelas flores? Quem as comprava? Em que jarra, em que sala, diante de quem brilhariam, na sua breve existência? E que mãos as tinham criado? E que pessoas iam sorrir de alegria ao recebê-las? Eu não era mais criança, porém minha alma ficava completamente feliz. [...] Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim. (Cecília Meireles, A arte de ser feliz. Em "Escolha seu sonho", p. 24.) A alternativa que sintetiza mais adequadamente o conteúdo do texto de Cecília Meireles é:

  10. 100

    UNESPAR 2011

    Relacione as colunas de acordo com os artistas e os movimentos dos quais fizeram parte em determinado momento de suas carreiras.   1) Paul Cézanne 2) René Magritte 3) Roy Lichtenstein 4) Monet 5) Diego Velásquez   ( ) Pós-impressionismo ( ) Impressionista ( ) Barroco espanhol ( ) Surrealismo ( ) Arte Pop   A sequência correta é:

  11. 101

    PUC-CAMPINAS 2016

    Retrato do Brasil: ensaio sobre a tristeza brasileira, de Paulo Prado (escritor a quem Mário de Andrade dedicou Macunaíma), é hoje um livro quase esquecido. Quando saiu, porém, alcançou êxito excepcional: quatro edições entre 1928 e 1931. O momento era propício para tentar explicações do Brasil, país que se via a si mesmo como um ponto de interrogação. Terra tropical e mestiça condenada ao atraso ou promessa de um eldorado sul-americano? (BOSI, Alfredo. Céu, Inferno. São Paulo: Ática, 1988, p. 137)   A tendência de se aprofundar o conhecimento do Brasil, numa linha nacionalista e tropical, no período referido no texto, está indiciada já em expressões que identificam obras e grupos literários, tais como

  12. 102

    FGV-SP 2009

    Comparando o Simbolismo com outros estilos de época, um crítico afirmou: I – Ambos os movimentos exprimem o desgosto pelas soluções racionalistas. II – É comum a ambas as correntes a tentação do esteticismo e do formalismo.   Por meio das palavras “ambos” (I) e “ambas” (II), o crítico faz uma aproximação entre o Simbolismo e, respectivamente, o:  

  13. 103

    FATEC 2007

    Mãos dadas Não serei o poeta de um mundo caduco. Também não cantarei o mundo futuro. Estou preso à vida e olho meus companheiros. Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças. Entre eles, considero a enorme realidade. O presente é tão grande, não nos afastemos. Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.   Não serei o cantor de uma mulher, de uma história, não direi os suspiros ao amanhecer(*), a paisagem vista da janela, não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida, não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins. O tempo é minha matéria, o tempo presente, os homens presentes, a vida presente. Carlos Drummond de Andrade, Sentimento do mundo (1940) (*) no original: anoitecer Considerando o poema “Mãos dadas”, no conjunto da obra a que pertence (Sentimento do mundo), é correto afirmar que Carlos Drummond de Andrade

  14. 104

    UNIFESP 2016

    O Simbolismo é, antes de tudo, antipositivista, antinaturalista e anticientificista. Com esse movimento, nota-se o despontar de uma poesia nova, que ressuscitava o culto do vago em substituição ao culto da forma e do descritivo. (Massaud Moisés. A literatura portuguesa, 1994. Adaptado.) Considerando esta breve caracterização, assinale a alternativa em que se verifica o trecho de um poema simbolista.

  15. 105

    UNESPAR 2011

    Os artistas durante as primeiras décadas do século XX começaram a experimentar novos caminhos criativos. A modernização e mecanização da produção industrial pós Segunda Guerra Mundial, além de propostas inovadoras de literatos e poetas, foram fatores que impulsionaram inquietantes movimentos artísticos. Identifique o movimento, destacando-se certos aspectos característicos e artistas marcantes.   1) Cubismo. 2) Futurismo. 3) Fauvismo. 4) Surrealismo. 5) Dadá (ou Dadaísmo).   I) Imaginação e expressão pessoal, sentimentos resultantes da experiência humana causada pelas Grandes Guerras. O movimento floresceu na Europa e nos EUA, nos anos de 1920 e 1930. II) Chamado também de arte cinética, um movimento que valorizava a velocidade das máquinas, crescente complexidade dos centros urbanos, sentimento de exaltação do futuro. III) Um termo francês que significa “cavalinho de pau” encontrado por acaso no rol de palavras do vocabulário infantil. O movimento queria deixar claro que todos os valores estabelecidos, morais e éticos, haviam perdido seu significado em decorrência da Primeira Guerra Mundial. IV) O termo francês que significa feras, serviu para denominar o movimento, criado com a influência de pesquisas artísticas sobre a percepção ótica, manifestação de alegria, intensa movimentação das cenas cotidianas e otimismo. Um estilo novo e radical, cheio de cores violentas e distorções ousadas. V) Um dos principais pontos de mutação da arte no século XX, desenvolveu-se entre os anos de 1908 e 1914.   i) Henri Matisse, Vlaminck e Paul Gaughin. ii) Pablo Picasso, George Braque, Gris e Léger. iii) Salvador Dali, Marc Chagal e Joan Miró. iv) Marcel Duchamp, Jean Arp e Kurt Schwitters. v) Marinetti, Umberto Boccioni, Carlo Carrà e Giacomo Balla.   A alternativa que apresenta a relação adequada é:  

  16. 106

    ENEM PPL 2009

    Resolvo-me a contar, depois de muita hesitação, casos passados há dez anos — e, antes de começar, digo os motivos por que silenciei e por que me decido. Não conservo notas: algumas que tomei foram inutilizadas e, assim, com o decorrer do tempo, ia-me parecendo cada dia mais difícil, quase impossível, redigir esta narrativa. Além disso, julgando a matéria superior às minhas forças, esperei que outros mais aptos se ocupassem dela. Não vai aqui falsa modéstia, como adiante se verá. Também me afligiu a idéia de jogar no papel criaturas vivas, sem disfarces, com os nomes que têm no registro civil. Repugnava-me deformá-las, dar-lhes pseudônimo, fazer do livro uma espécie de romance; mas teria eu o direito de utilizá-las em história presumivelmente verdadeira? Que diriam elas se se vissem impressas, realizando atos esquecidos, repetindo palavras contestáveis e obliteradas? RAMOS, Graciliano. Memórias do cárcere. Rio de Janeiro: Record, 2000, v.1, p. 33.   Em relação ao seu contexto literário e sócio-histórico, esse fragmento da obra Memórias do Cárcere, do escritor Graciliano Ramos, 

  17. 107

    ENEM 2011

    Estrada   Esta estrada onde moro, entre duas voltas do caminho, Interessa mais que uma avenida urbana. Nas cidades todas as pessoas se parecem. Todo mundo é igual. Todo o mundo é toda a gente. Aqui, não: sente-se bem que cada um traz a sua alma. Cada criatura é única. Até os cães. Estes cães da roça parecem homens de negócios: Andam sempre preocupados. E quanta gente vem e vai! E tudo tem aquele caráter impressivo que faz meditar: Enterro a pé ou a carrocinha de leite puxada por um bodezinho manhoso. Nem falta o murmúrio da água, para sugerir, pela voz dos símbolos, Que a vida passa! que a vida passa! E que a mocidade vai acabar. BANDEIRA, M. O ritmo dissoluto. Rio de Janeiro: Aguilar, 1967.   A lírica de Manuel Bandeira é pautada na apreensão de significados profundos a partir de elementos do cotidiano. No poema Estrada, o lirismo presente no contraste entre campo e cidade aponta para  

  18. 108

    UPE 2014

    A inexistência de uma forma especificamente alemã incomodava determinados músicos, como Richard Wagner e, até mesmo, Robert Schumann, uma vez que tais autores identificavam a igualdade de temas, porém a indefinição de formas composicionais para um público basicamente homogêneo. (RICON, Leandro Couto Carreira. A Emergência de uma Ópera Alemã no Primeiro Escrito de Richard Wagner. p. 05 In: https://revistahistoriauft.files.wordpress.com. Adaptado.)   O texto está conectado a uma fase da história europeia, identificada como Romantismo. Sobre a obra de Richard Wagner, assinale a alternativa CORRETA.

  19. 109

    UFES 2009

    Texto V   [...] − Não, não... Não pode bater em Mamãe, não pode... Diante do pai, que se irava feito um fero, Miguilim não pôde falar nada, tremia e soluçava; e correu para a mãe, que estava ajoelhada encostada na mesa, as mãos tapando o rosto. Com ela se abraçou. Mas dali já o arrancava o pai, batendo nele, bramando. [...] Quando pôde respirar, estava posto sentado no tamborete, de castigo. [...] O Dito vinha, desfazendo de conta. Quando um estava de castigo, os outros não podiam falar com esse. Mas o Dito dizia tudo baixinho, e virado para outro lado, se alguém visse não podiam exemplar por isso, conversando com Miguilim até que ele não estava. − Vai chover. O vaqueiro Jê está dizendo que já vai dechover chuva brava, porque o tesoureiro, no curral, está dando cada avanço, em cima das mariposas!... [...] Miguilim não respondia. De castigo, não tinha ordem de dar resposta, só aos mais velhos. Sim sorria para o Dito, quando ele olhava – só o rabo-doolho. O tesoureiro era um pássaro imponente de bonito, pedrês cor-de-cinza, bem as duas penas compridas da cauda, pássaro com mais rompante do que os outros. Gostava de estar vendo aquilo no curral.[...] (ROSA, João Guimarães. “Campo geral”. In: ____ . Manuelzão e Miguilim. 11. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001, pp. 36 e 38.)   Em relação à novela “Campo Geral”, da qual o Texto V é um fragmento, é INCORRETO afirmar:

  20. 110

    UECE 2012

    Os seguintes excertos foram retirados das obras de dois escritores modernistas:   1. Dezembro deu à luz das salas enceradas de tia Gabriela as três moças primas de óculos bem falados. Pantico norte-americava. E minha mãe entre médicos num leito de crise decidiu meu apressado viageiro do mundo.   2. A moça bonita, chamada Uiara, morava na Terra Grande. Dizem que tinha cabelos verdes, olhos amarelos. O mato é verde; pois os seus cabelos eram mais verdes. A flor do ipê é amarela; pois os seus olhos eram mais amarelos.     Com base no que diz o Texto I sobre as duas fases do Modernismo brasileiro, marque 1 para o que se referir ao excerto 1; 2 para o que se referir ao excerto 2.   (   ) A maneira como a linguagem foi trabalhada rompe os padrões tradicionais da linguagem literária. (   ) A introdução de uma figura do folclore empresta à obra o cunho de brasilidade que Monteiro Lobato exigia. (   ) A obra representada no excerto deve ser enquadrada na fase que Mário de Andrade chamaria de “tempo destruidor”. (   ) A obra, cujo excerto é uma amostra, atinge a modernidade pela absorção do que se criava lá fora. (   ) A obra representada pelo excerto assegura a entrada numa ordem universal por uma mediação dos traços nacionais. Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:

  21. 111

    UEL 2008

    [...] o modernismo induz intelectuais latino-americanos a redescobrir o povo, o que pode levá-los a descobrir camponeses e operários, ou índios e negros. O vínculo com a cultura universal não impõe necessariamente um caráter dependente ou ’alienado’ à totalidade de nossa cultura. (IANNI, O. apud. PINSKY, J. et al. História da América através de textos. São Paulo: Contexto, 1994. textos e documentos, v. 4, p. 88.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, é correto afirmar:

  22. 112

    UFRGS 2015

    Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações abaixo, sobre o álbum Tropicália ou Panis et Circencis ,   ( ) O álbum foi lançado em julho de 1968, antes da edição do Ato Institucional nº 5, que agravou a censura e a perseguição política a artistas e intelectuais opositores do regime.   ( ) O álbum ressalta a impossibilidade de conciliação entre referências musicais como o “brega”, a Bossa Nova, a Jovem Guarda e a canção de protesto.   ( ) O álbum está em consonância com outras formas artísticas do período, entre elas o cinema de Glauber Rocha, o Teatro Oficina de Zé Celso Martinez Correa e as artes plásticas de Hélio Oiticica.   ( ) O álbum, no campo literário, dialoga com a Poesia Concreta de Décio Pignatari, Augusto e Haroldo de Campos e com a antropofagia de Oswald de Andrade.     A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

  23. 113

    UFAM 2009

    Assinale a opção cujo enunciado NÃO se aplica a Álvares de Azevedo:

  24. 114

    UPE 2015

    Em relação à Morte e vida severina, de João Cabral de Melo Neto, coloque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.   (     ) Trata-se do relato da história de um retirante que, tomando como modelo Vidas secas, deixa seu torrão natal e vai para a metrópole em busca de melhor qualidade de vida. Assim, Severino, protagonista do Auto de Natal pernambucano, chega ao Recife e consegue ascender socialmente, pois é contratado para trabalhar em uma fábrica atingindo seus objetivos.   (     ) Integra o texto cabralino uma cena intitulada Funeral do lavrador, composta por redondilhas, a qual foi musicada por Chico Buarque de Holanda, na década de 1970, momento de plena ditadura. Contudo, o texto não sofreu nenhuma censura do sistema constituído, por não apresentar ideologia, na época, considerada subversiva.   (     ) Morte e vida severina segue a estrutura de um auto. Como romance que é, em treze capítulos, a personagem central desloca-se da Serra da Costela, situada no interior de Alagoas, vem margeando o Rio Capibaribe, chega ao Recife, onde se encontra com Mestre Carpina.   (     ) O texto de João Cabral é composto por versos metrificados, redondilhas, numa perfeita harmonia entre a personagem e a linguagem, peculiar à literatura popular desde os autos do teatrólogo português Gil Vicente até a atualidade.   (     ) Nos versos: “E se somos Severinos / iguais em tudo na vida, / morremos de morte igual, / mesma morte severina: / que é a morte de que se morre / de velhice antes dos trinta”, encontramos o uso de aliterações que trazem musicalidade ao texto. Além disso, a palavra severina exerce uma função adjetiva, pois qualifica o substantivo morte de modo criativo e inusitado.   Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

  25. 115

    ENEM 2002

    Érico Veríssimo relata, em suas memórias, um episódio da adolescência que teve influência significativa em sua carreira de escritor. “Lembro-me de que certa noite — eu teria uns quatorze anos, quando muito — encarregaram-me de segurar uma lâmpada elétrica à cabeceira da mesa de operações, enquanto um médico fazia os primeiros curativos num pobre-diabo que soldados da Polícia Municipal haviam “carneado”. [...] Apesar do horror e da náusea, continuei firme onde estava, talvez pensando assim: se esse caboclo pode agüentar tudo isso sem gemer, por que não hei de poder ficar segurando esta lâmpada para ajudar o doutor a costurar esses talhos e salvar essa vida? [...] Desde que, adulto, comecei a escrever romances, tem-me animado até hoje a ideia de que o menos que o escritor pode fazer, numa época de atrocidades e injustiças como a nossa, é acender a sua lâmpada, fazer luz sobre a realidade de seu mundo, evitando que sobre ele caia a escuridão, propícia aos ladrões, aos assassinos e aos tiranos. Sim, segurar a lâmpada, a despeito da náusea e do horror. Se não tivermos uma lâmpada elétrica, acendamos o nosso toco de vela ou, em último caso, risquemos fósforos repetidamente, como um sinal de que não desertamos nosso posto.” VERÍSSIMO, Érico. Solo de Clarineta. Tomo I. Porto Alegre: Editora Globo, 1978. Nesse texto, por meio da metáfora da lâmpada que ilumina a escuridão, Érico Veríssimo define como uma das funções do escritor e, por extensão, da literatura,

  26. 116

    UNEMAT 2010

    Assinale a alternativa em que a obra indicada se filia ao nacionalismo romântico.

  27. 117

    PUC-CAMPINAS 2016

    Considere o texto abaixo.   Contraditoriamente, foi o patrocínio da fração mais europeizada da aristocracia rural de São Paulo, aberta às influências internacionais, que permitiu o florescimento das inovações estéticas. O café pesou mais do que as indústrias. Os velhos troncos paulistas, ameaçados em face da burguesia e da imigração, se juntaram aos artistas numa grande “orgia intelectual”, conforme a definição de Mário de Andrade. Segundo ele, “foi da proteção desses salões literários [promovidos pela aristocracia rural] que se alastrou pelo Brasil o espírito destruidor do movimento modernista.” (MARQUES, Ivan. Cenas de um modernismo de província. São Paulo: Editora 34, 2011, p. 11)   Sobre o movimento a que o texto se refere é correto afirmar que, além de ter sido uma manifestação intelectual e artística,

  28. 118

    UEMA 2016

    Procura da Poesia  [...] Penetra surdamente no reino das palavras. Lá estão os poemas que esperam ser escritos. Estão paralisados, mas não há desespero, há calma e frescura na superfície intata. Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário. Convive com teus poemas, antes de escrevê-los. [...] Não forces o poema a desprender-se do limbo. Não colhas no chão o poema que se perdeu. Não adules o poema. Aceita-o omo ele aceitará sua forma definitiva e concentrada no espaço. Chega mais perto e contempla as palavras. Cada uma em mil faces secretas sob a face neutra e te pergunta, sem interesse pela resposta, pobre ou terrível, que lhe deres: Trouxeste a chave? Repara: ermas de melodia e conceito, elas se refugiaram na noite, as palavras. Ainda úmidas e impregnadas de sono, rolam num rio difícil e se transformam em desprezo. ANDRADE, Carlos Drummond de. A Rosa do Povo. 1 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2012. A Rosa do Povo, de Drummond, foi publicada em 1945, ao final da Segunda Guerra Mundial, e traz alguns poemas que enfocam anseios e questionamentos advindos desse momento histórico. Levando em conta o verso “Trouxeste a chave?”, pode-se inferir uma voz

  29. 119

    UNIPAM 2012

    Numere a 2ª coluna, composta de fragmentos de textos poéticos, com a 1ª, composta de diferentes modos como a vida pode ser abordada por escritores de épocas distintas. (1) Vida como momento de consciência de efemeridades. (2) Vida como momento de distanciamentos amorosos. (3) Vida como momento de reflexões metafísicas. (4) Vida como momento de refúgios sem destinos.   ( ) Que pode uma criatura senão, entre criaturas, amar? amar e esquecer, amar e malamar, amar, desamar, amar? sempre, e até de olhos vidrados, amar? [....] Este o nosso destino: amor sem conta, distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas, doação ilimitada a uma completa ingratidão, e na concha vazia do amor a procura medrosa, paciente, de mais e mais amor. [...] (Carlos Drummond de Andrade) ( ) Nise? Nise? onde estás? Aonde espera Achar te uma alma, que por ti suspira, Se quanto a vista se dilata, e gira, Tanto mais de encontrar te desespera! [...] Nem ao menos o eco me responde! Ah como é certa a minha desventura! Nise? Nise? onde estás? aonde? aonde? (Cláudio Manuel da Costa) ( ) Discreta e formosíssima Maria, Enquanto estamos vendo a qualquer hora Em tuas faces a rosada Aurora, Em teus olhos, e boca o Sol, e o dia: [...] Oh não aguardes, que a madura idade Te converta em flor, essa beleza Em terra, em cinza, em pó, em sombra, em nada. (Gregório de Matos) ( ) Eu durmo e vivo ao sol como um cigano, Fumando meu cigarro vaporoso; Nas noites de verão namoro estrelas; Sou pobre, sou mendigo e sou ditoso! [...] Tenho por palácio as longas ruas; Passeio a gosto e durmo sem temores; Quando bebo, sou rei como um poeta, E o vinho faz sonhar com os amores. (Álvares de Azevedo) Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA

  30. 120

    UPF 2016

    ​Nova canção do exílio CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE   Um sabiá na palmeira, longe. Estas aves cantam um outro canto.  O céu cintila sobre flores úmidas. Vozes na mata, e o maior amor.  Só, na noite, seria feliz: um sabiá, na palmeira, longe. Onde é tudo belo e fantástico, só, na noite, seria feliz. (Um sabiá, na palmeira, longe.) Ainda um grito de vida e voltar  para onde é tudo belo e fantástico: a palmeira, o sabiá, o longe.   Considere as afirmações abaixo em relação ao poema “Nova canção do exílio”, de Carlos Drummond de Andrade. I. O poema retoma, de forma intertextual, o conhecido texto da “Canção do exílio”, do poeta romântico Gonçalves Dias. II. A estrutura repetitiva do poema deve-se, exclusivamente, à influência do texto de Gonçalves Dias, uma vez que a repetição não é um procedimento comum no autor de A rosa do povo. III. O exílio a que se refere o título do poema assume ao longo do texto uma dimensão que ultrapassa o aspecto geográfico, assumindo um caráter existencial.    Está correto apenas o que se afirma em:

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