UNICENTRO 2004

O jornal britânico "The guardian" estava certo quando adiantou, há 15 dias, os resultados dos maiores estudos de campo sobre os efeitos ambientais de alguns organismos geneticamente modificados: pelo menos em dois (canola e beterraba) dos três casos específicos estudados, eles prejudicam a vida selvagem.
Todos os três vegetais estudados eram resistentes a herbicidas: a canola e a beterraba são imunes ao glifosato (a mesma substância associada com a soja transgênica brasileira) e o milho é resistente ao glufosinato.
Graças à resistência adquirida pelos vegetais, os campos podem ser tratados com os herbicidas, mesmo quando as plantas de cultivo já emergiram. O veneno só mata as ervas daninhas.
Os estudos investigaram unicamente o efeito dos três sistemas transgênicos sobre as populações de ervas daninhas e de invertebrados (insetos e lesmas, por exemplo) nos campos e na sua vizinhança. Elas foram comparadas com as de terrenos de mesmo tamanho e no mesmo local, nos quais as mesmas culturas foram plantadas pelo método convencional (ou seja, variedades não transgênicas).
Verificou-se, como seria de esperar, uma população diminuída de ervas daninhas nos campos de canola e beterraba. Mais que isso, sobraram 20% menos sementes de ervas na terra depois da colheita.

(Leite. In: Folha de S. Paulo, p. B 10)

Entre os danos ambientais decorrentes do cultivo de organismos geneticamente modificados, destaca-se

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