UNB 2012

Resolver a questão do surgimento e da manutenção da vida requer conhecimento interdisciplinar e consciência das teorias convencionais, especialmente as relacionadas à origem e à evolução da vida. A hipótese da panspermia sugere que a vida começou em algum lugar do universo e chegou à Terra por meio de cometas ou meteoros. O modelo de Oparin-Haldane postula que, durante o início da evolução da Terra, uma atmosfera redutora forneceu o ambiente correto para a formação de compostos orgânicos básicos. Embora tenha sido amadurecido nas últimas décadas, há dificuldade de o modelo da sopa explicar as condições exatas da atmosfera da Terra no início, a forma e a ordem de aparecimento de sistemas poliméricos. Na teoria do mundo de ferro-enxofre, assume-se que a vida primitiva tenha começado em fontes hidrotermais profundas como uma base mineral, e as reações oxidação-redução tenham fornecido energia química para impulsionar o surgimento da vida celular. Entretanto, esse modelo não explica a origem da informação genética, dos sistemas de membrana e da complexificação ou diversidade da estrutura celular. Finalmente, a hipótese do mundo de RNA postula que sistemas genéticos baseados em RNA evoluíram antes da proteína e do DNA, o que não se encaixa bem com o que se conhece hoje sobre o caminho da informação genética nos seres cujo material genético é o DNA. Resumindo, não há um modelo consensual para explicar a origem da vida.

Erik D. Andrulis. Theory of the origin, evolution, and nature of life. Life, 2012, p. 1-15 (com adaptações)

 

A hipótese do mundo de RNA não se encaixa bem com o que conhecemos hoje sobre os seres que têm o DNA como material genético porque

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