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Vacina às avessas' é testada para tratar diabetes tipo 1
Em busca de uma nova arma contra o diabetes tipo 1, forma da doença que costuma afetar crianças e adolescentes, cientistas da Holanda e dos EUA desenvolveram uma espécie de vacina às avessas, projetada para amansar o sistema de defesa do organismo.
A estratégia faz sentido porque essa forma de diabetes surge quando o corpo do próprio paciente se volta contra ele, destruindo as células do pâncreas que produzem o hormônio insulina.

A nova abordagem conseguiu impedir que o pâncreas dos pacientes sofresse mais danos e, em alguns casos, parece ter feito com que o organismo deles aumentasse sua produção natural de insulina. Além disso, as células de defesa que estavam atacando as "fábricas" do hormônio passaram a sumir.
Em essência, o que os pesquisadores criaram é uma vacina de DNA "ao contrário".
Grosso modo, vacinas funcionam apresentando ao sistema imunológico (de defesa) um exemplo do inimigo que ele precisa enfrentar (como bactérias enfraquecidas ou fragmentos de um vírus).
Para conseguir isso, Roep e companhia injetaram, num grupo de 80 pacientes, um fragmento sintético de DNA, no qual havia o gene que contém a receita para a produção da proinsulina (matéria-prima da insulina).

 

A referência ao novo tratamento para diabetes não apenas como “vacina” mas sim como “vacina às avessas” deve-se ao tratamento
 

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