PUCMG 2008

Com uma regularidade impressionante, as infecções hospitalares têm sido noticiadas pela imprensa e têm tornado os hospitais - locais que deveriam estar associados com a promoção e cuidados com a saúde - ambientes potencialmente perigosos para nosso bem-estar. A taxa de mortalidade por infecção hospitalar alcança níveis alarmantes em todo o mundo. Só no Brasil, o problema está por trás de 45 mil óbitos anuais em média em cerca de doze milhões de internações.

A infecção hospitalar ou nosocomial (do grego nosos = doença, komeo = cuidar) é provavelmente tão antiga quanto os próprios hospitais. Os primeiros relatos desse fenômeno, porém, só foram registrados na Áustria durante o início no século XIX, atingindo mulheres após o parto. Pesquisas mostraram que essa contaminação ocorria devido à falta de assepsia das mãos durante a realização dos partos.

            (Fonte: "Ciência Hoje online", 31/08/2007.)

Sobre esse assunto, foram feitas algumas afirmações.

I. As infecções hospitalares podem ser provocadas por um crescimento explosivo de espécies oportunistas presentes na flora bacteriana dos pacientes.
II. Assepsia e anti-sepsia são práticas correntes para a redução de infecções no ambiente hospitalar.
III. O uso frequente de antimicrobianos, com fins profiláticos ou terapêuticos, pode selecionar microorganismos resistentes no ambiente hospitalar.
IV. A utilização de antibióticos nos hospitais permanece sendo uma boa medida para a redução de infecções nosocomiais.
V. Uma das maiores contribuições para o combate às doenças bacterianas foi a descoberta da atividade antibiótica da penicilina por Alexander Fleming.

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