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  1. 541

    UEFS 2015

    O que faz O cortiço especial, do ponto de vista econômico, é justamente a demonstração daquilo que Marx chamou de “lenda” e de “pecado original” do capitalismo: ao descrever o surgimento de capitalistas e de um proletariado explorado, o romance acaba revelando uma sucessão de “crimes” que Romão e, por extensão, o agente capitalista cometem, bem como a relação entre acumulação e extração de riquezas da natureza. Os suores de Romão e Bertoleza estão presentes nos primeiros estágios de acumulação. Bertoleza continuará “suando” até o fim do romance, ao passo que Romão se livrara, progressivamente, do trabalho braçal. Não é o suor, portanto, conta-nos Aluísio, que faz o capitalista, mas os crimes que a riqueza permitirá, por meio da ideologia, esconder.   É esse o processo que cria o capitalista Romão e, por consequência, seus assalariados. Romão não tem escravos, e não os compra com o que acumula — assim, mostra-se sensível ao futuro da sociedade brasileira, não se amarrando a sinais de status do passado que não tivessem futuro. Quanto a Bertoleza, desde o começo, sabemos da grande fraude que significou sua alforria; ela, porém, a ignora. Para o leitor, é a prova viva do “pecado original” de Romão, que não precisa aparecer muito ao longo do romance para que essa tensão permaneça. SEREZA, Haroldo Ceravolo. O Cortiço, romance econômico. p. 190-191. Disponível em: . Acesso em: 10 mar. 2015.     Para o articulista, O Cortiço​

  2. 542

    UEL 2014

    Com base no conhecimento prévio da obra Farsa de Inês Pereira, de Gil Vicente, e na leitura do trecho a seguir, responda à questão.     Pero – Vossa mãe foi-se? Ora bem! Sós nos deixou ela assim? Quanto a mim quero-me ir daqui, não diga algum demo alguém...   Inês – Vós, que me havíeis de fazer, nem ninguém que há-de dizer? (à parte) Oh! Galante despejado!   Pero – Se eu fora já casado, d’outra arte havia de ser... como homem de bom recado. (VICENTE, G.Farsa de Inês Pereira. Adaptação de Cecília Reggiane Lopes. São Paulo: Global, 2005. p.29-30.)     Assinale a alternativa que corresponde à lição aprendida por Inês, com seu casamento.

  3. 543

    UNIFESP 2011

    Texto 1   (...) Um poeta dizia que o menino é o pai do homem. Se isto é verdade, vejamos alguns lineamentos do menino. Desde os cinco anos merecera eu a alcunha de “menino diabo”; e verdadeiramente não era outra coisa; fui dos mais malignos do meu tempo, arguto, indiscreto, traquinas e voluntarioso. Por exemplo, um dia quebrei a cabeça de uma escrava, porque me negara uma colher do doce de coco que estava fazendo, e, não contente com o malefício, deitei um punhado de cinza ao tacho, e, não satisfeito da travessura, fui dizer à minha mãe que a escrava é que estragara o doce “por pirraça”; e eu tinha apenas seis anos. Prudêncio, um moleque de casa, era o meu cavalo de todos os dias; punha as mãos no chão, recebia um cordel nos queixos, à guisa de freio, eu trepava-lhe ao dorso, com uma varinha na mão, fustiga - va-o, dava mil voltas a um e outro lado, e ele obedecia, – algumas vezes gemendo – mas obedecia sem dizer pala - vra, ou, quando muito, um – “ai, nhonhô!” – ao que eu retorquia: “Cala a boca, besta!” – Esconder os chapéus das visitas, deitar rabos de papel a pessoas graves, puxar pelo rabicho das cabeleiras, dar beliscões nos braços das matronas, e outras muitas façanhas deste jaez, eram mostras de um gênio indócil, mas devo crer que eram também expressões de um espírito robusto, porque meu pai tinha-me em grande admiração; e se às vezes me repreendia, à vista de gente, fazia-o por simples formalidade: em particular dava-me beijos. Não se conclua daqui que eu levasse todo o resto da minha vida a quebrar a cabeça dos outros nem a esconder-lhes os chapéus; mas opiniático, egoísta e algo contemptor dos homens, isso fui; se não passei o tempo a esconder-lhes os chapéus, alguma vez lhes puxei pelo rabicho das cabeleiras. (Machado de Assis. Memórias póstumas de Brás Cubas.) Texto 2 Ontem a Serra Leoa, A guerra, a caça ao leão, O sono dormido à toa Sob as tendas d’amplidão! Hoje... o porão negro, fundo, Infecto, apertado, imundo, Tendo a peste por jaguar... E o sono sempre cortado Pelo arranco de um finado, E o baque de um corpo ao mar... Ontem plena liberdade, A vontade por poder... Hoje... cúm’lo de maldade, Nem são livres p’ra morrer... Prende-os a mesma corrente – Férrea, lúgubre serpente – Nas roscas da escravidão. E assim roubados à morte, Dança a lúgubre coorte Ao som do açoite... Irrisão!... (Castro Alves. Fragmento de O navio negreiro – tragédia no mar.) Compare o trecho de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, com o fragmento do poema O navio negreiro – tragédia no mar, de Castro Alves. Indique a alternativa que apresenta aspectos observáveis nos dois textos.    

  4. 544

    UERJ 2015

    Causas de las masivas manifestaciones en Brasil Brasil, la potencia emergente, el país en el que deposita su mirada el mundo entero, sorprendió a ese mismo mundo con masivas manifestaciones populares que alcanzaron al menos a veinte ciudades y movilizaron a miles de personas. ¿Cuáles fueron los motivos que impulsaron tan espectaculares protestas? El disparador fue, sin duda, el aumento en el precio del transporte público. El costo de un viaje en ómnibus o metro puede alcanzar, dependiendo de la ciudad, hasta 1,60 dólares. El inminente incremento en esta ya elevada tarifa fue la gota que rebasó el vaso. Estudiantes universitarios, organizados por medio de las redes sociales, fueron los principales organizadores de las concentraciones. Nadie esperaba un despliegue de semejante envergadura en un país que no presenciaba protestas de este ámbito desde 1992. Aquel año el movimiento estudiantil llamado caras pintadas tomó las calles y el entonces presidente Fernando Collor de Melo abandonó el poder mediante un procedimiento de impeachment. Las motivaciones de fondo que llevaron a la gente a las calles son muy amplias. Desde esta fecha hasta 2016, Brasil será sede de los más importantes eventos del deporte mundial: el Mundial de Fútbol y los Juegos Olímpicos. El gobierno ha desembolsado inmensas sumas en el acondicionamiento de estadios, los cuales, en muchos casos, costaron a las arcas públicas mucho más de lo que deberían. Los gastos efectuados para la organización de la Copa del Mundo ya han superado la barrera de los 13.000 millones de dólares y aún falta mucho por hacer. Por citar un ejemplo particular, el estadio Maracanã había sido integralmente reformado para los Juegos Panamericanos de 2008, el jugoso presupuesto había sido aprobado bajo la justificación de que el escenario quedaría listo para el Mundial de 2014. Pero nada de eso sucedió. Con el mundial en la mira, el gobierno federal desembolsó 500 millones de dólares adicionales para demoler las reformas realizadas en 2008 y reconstruir el Maracanã una vez más, esta vez sí, respetando los padrones de la FIFA. Es cierto que el estadio es simplemente espectacular, de lo mejor de lo mejor a nivel mundial. Pero vale esta pregunta: ¿era necesaria la re-reforma? En las manifestaciones se vieron muchos carteles que sostenían que lo único que respeta los “padrones internacionales de la FIFA” en el Brasil de hoy son los estadios, porque los hospitales, escuelas y otros servicios públicos siguen sin satisfacer las necesidades de la población. La primera plana del diario paulista Folha de São Paulo bien lo resumió con este titular: “Miles salen a las calles contra todo”. Se trata de un fenómeno más social que político, el cual predomina en las grandes ciudades. En medio de la sorpresa, los principales referentes políticos han limitado sus declaraciones. La presidenta Dilma Rousseff ha sostenido que está “orgullosa” de los manifestantes y que todo reclamo debe ser escuchado. Su pasado como activista política juvenil y luchadora social explican su “tolerancia” para con los movimientos estudiantiles. Por ahora más interrogantes que certezas en relación a esta nueva y compleja realidad social brasileña.   nuevatribuna.es   Con la pregunta ¿era necesaria la re-reforma? (l. 27), se hace una crítica a las nuevas obras en el estadio Maracanã. La idea de que se hace una re-reforma se verifica en el siguiente fragmento:  

  5. 545

    UNICENTRO 2010

    TEXTO I Iracema Voou Chico Buarque de Holanda   Iracema voou Para a América Leva roupa de lã E anda lépida Vê um filme de quando em vez Não domina o idioma inglês Lava chão numa casa de chá Tem saído ao luar Com um mímico Ambiciona estudar Canto lírico Não dá mole pra polícia Se puder, vai ficando por lá Tem saudade do Ceará Mas não muita Uns dias, afoita Me liga a cobrar   TEXTO II Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema. Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira. O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado. Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas. Um dia, ao pino do sol, ela repousava em um claro da floresta. Rumor suspeito quebra a harmonia da sesta. Ergue a virgem os olhos, que o sol não deslumbra; sua vista perturbase. Diante dela e todo a contemplá-la, está um guerreiro estranho, se é guerreiro e não algum mau espírito da floresta. Tem nas faces o branco das areias que bordam o mar; nos olhos o azul triste das águas profundas. Ignotas armas e tecidos ignotos cobrem-lhe o corpo José de Alencar. Iracema. São Paulo: Moderna, 1984. p. 11-12.   Assinale a alternativa que evidencia o tratamento dado à personagem central – Iracema  na música de Chico Buarque e no fragmento de José de Alencar, respectivamente.

  6. 546

    ENEM PPL 2013

    Convergencia tecnológica y participación popular Se están cumpliendo 20 años del “boom” de las radios comunitarias en Argentina, que entre 1985 y 1990 sorprendió al país con la creación de casi 3 mil radios de baja potencia. Estas emisoras lograron, en poco tiempo, abrir los micrófonos a miles de radialistas populares, a la participación del vecindario y de la gente común e influir sustancialmente en la programación radial comercial, con la creación de nuevos formatos en los que tenía un papel central la opinión ciudadana, sin jerarquías ni condicionamientos. Siendo la radio en Argentina el medio más popular y con un alto grado de credibilidad por parte del público, las emisoras comunitarias jugaron un rol fundamental para el fortalecimiento del debate democrático en el país. PLOU, D. S. América Latina en Movimiento, n. 421, jun. 2007. Disponível em: http://alainet.org. Acesso em: 23 fev. 2012 (adaptado). O texto destaca a importância das emissoras de rádio comunitárias na Argentina. Considerando especificamente a época do denominado boom, as emissoras populares

  7. 547

    UERJ 2013

    Hacia un feminismo innecesario Hoy muchas mujeres podemos votar, usar pantalón o falda, según la preferencia, sabemos leer, escribir, sumar, restar, podemos tener propiedades y disfrutar de que sea ilegal que el novio o marido nos dé una paliza. En gran parte, todo esto, que muchas mujeres occidentales de hoy dan por sentado, es obra de un poco más de 100 años de movimiento feminista. ¿Por qué entonces un movimiento que nos ha traído tantas ventajas tiene tantos detractores? Mi primera respuesta es que la palabra feminista resultó asociada con mujeres desentendidas de su aspecto, amargadas y que odian a los hombres, con las que muchas no podemos identificarnos. Sin embargo esta imagen es una caricatura que no representa las premisas básicas que han defendido este movimiento: una igualdad de los derechos de las mujeres con los de los hombres, tan sencillo como eso. Diversos historiadores están de acuerdo en que el feminismo ha tenido tres olas. La primera comenzó en el Reino Unido y en los EE. UU., en el siglo XIX, y consiguió el voto para las mujeres. La segunda ola, que comenzó en la década de 1960, no se ocupó tanto de iniquidades de facto, sino de rebelarse ante las desigualdades de los roles sociales: las mujeres fueron a la universidad, quemaron sujetadores, se divorciaron y se fueron a trabajar empantalonadas, pero en cierto momento se pasaron de radicales y he ahí el mal sabor que dejó el feminismo. Esta segunda ola se acaba en la década de 1980, y la tercera ola aparece a finales de los 90. Cito una de sus frases de batalla: “Es posible tener un sujetador seductor y un cerebro, simultáneamente”. Esta última ola del feminismo ya no se cree la idea de un universal de mujer, ya no ataca a las Barbies, sino que las incluye, y sus militantes volvieron a los tacones y al pintalabios rojo, esas cosas, que en la segunda ola se asociaban a la opresión masculina. La tercera ola se mueve mucho por internet, por eso a veces se le llama feminismo cybergrrl, o simplemente grrl, equivalente cibernético para great girl (chica fantástica). Este es un feminismo que no funciona en términos de “ellos y nosotras” y que no trata de ocultar la feminidad. Y feminidad no es cuerpo de guitarra, feminidad es poder escoger honestamente qué tipo de mujer quiere uno ser (incluso es escoger no ser mujer), por eso este es un feminismo que pelea por la reina de belleza con bigote y la bibliotecaria con silicona, siempre y cuando ellas mismas elijan conscientemente su vida y su apariencia. Tal vez ahora usted se reconoce en uno de estos matices feministas. O tal vez usted me diga que su vida, y el ambiente en que se ha movido, no la ha discriminado en virtud de su género, y que antes que como mujer, usted se reconoce como individuo o como persona, y que frente a esto el feminismo es innecesario. ¡Maravilloso! Un movimiento se prueba exitoso cuando resulta innecesario, cuando sus luchas no hay que lucharlas más y sus objeciones resultan obvias. Pienso que feministas o no, las mujeres colombianas debemos reconocer a nuestras antecesoras valientes que pusieron el pecho y los pechos a un mundo que no las incluía. Yo me reconozco feminista porque quiero honrar este legado, y porque pienso que este movimiento todavía puede aportar muchísimo a realizar el ideal de una sociedad diversa e igualitaria. Colombia todavía necesita del feminismo porque falta mucho para un respeto real, porque a muchas mujeres les pagan menos, las menosprecian, en virtud de su sexo. Colombia necesita un feminismo fuerte que desmienta esta idea de que las mujeres se saltan mutuamente a la yugular. Así podremos pensar en un futuro en el que el feminismo sea realmente innecesario para todos. CATALINA RUIZ-NAVARRO elespectador.com   Las feministas fueron mujeres que buscaron su lugar en un mundo que no las incluía. Respecto a las feministas en general, es posible percibir que el objetivo principal de la autora al escribir su texto fue el de:  

  8. 548

    UNAMA 2007

    No conto “O Alienista”, Machado de Assis analisa a medicina que mais tarde seria chamada de psiquiátrica e concretiza a tese da impossibilidade de estabelecer limites entre a loucura e a razão.    Assinale a alternativa em que o fragmento poético repercute a tese machadiana sobre a loucura.

  9. 549

    UFC 2010

    EL PETRÓLEO (...) Desde siempre, el petróleo ha sido conocido gracias a los afloramientos de betún sobre la superficie del suelo o por las emanaciones de gas natural, fuegos eternos descritos por autores bíblicos y por Herodoto. Los antiguos chinos lo descubrieron fortuitamente, practicando pozos bastante profundos para la época, en busca de sal gema. Los pueblos de la antigüedad aprovechaban el alquitrán para calafatear sus naves, engrasar los ejes de sus carros, cimentar o impermeabilizar sus habitaciones. En China se solía transportar el gas mediante canalizaciones de bambú a fin de poder calentar y alumbrar las casas, así como para alimentar hornos y hogares. (...) JIMÉNEZ, Esther P. et al. El petróleo. Disponible em http:// platea. Pntic.mec.es/~martini/petróleo. Htm. Acesso em: 09.10.09.   El texto presenta la palabra calafatear. Cuál es la acción significada por ese verbo? 

  10. 550

    FCMMG 2007

    Assinale a alternativa em que NÃO há relação entre os versos de Murilo Mendes e os fatos da história do Brasil, em a História do Brasil.

  11. 551

    UEL 2010

    TEXTO 1: [...] a nossa escrevivência [escrita das mulheres negras] não pode ser lida como histórias para “ninar os da casa-grande” e sim para incomodá-los em seus sonos injustos. EVARISTO, C. Da grafia-desenho de minha mãe, um dos lugares de nascimento de minha escrita. In ALEXANDRE, M. A. (Org.). Representações performáticas brasileiras: teorias, práticas e suas interfaces. Belo Horizonte: Maza Edições, 2007. p. 21.   TEXTO 2: Descobria também que não bastava saber ler e assinar o nome. Da leitura era preciso tirar outra sabedoria. Era preciso autorizar o texto da própria vida, assim como era preciso ajudar a construir a história dos seus. E que era preciso continuar decifrando nos vestígios do tempo os sentidos de tudo que ficara para trás. E perceber que, por baixo da assinatura do próprio punho, outras letras e marcas havia. EVARISTO, C. Ponciá Vicêncio. Belo Horizonte: Maza Edições, 2003. p. 127 A partir das considerações dos dois textos, observa-se que:

  12. 552

    UFRGS 2015

    Leia o primeiro soneto de Augusto dos Anjos, e o segundo poema de Manuel Bandeira, na coluna da direita.   Psicologia de um vencido   Eu, filho do carbono e do amoníaco, Monstro de escuridão e rutilância, Sofro, desde a epigênese da infância, A influência má dos signos do zodíaco.   Profundissimamente hipocondríaco, Este ambiente me causa repugnância... Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia Que se escapa da boca de um cardíaco.   Já o verme — este operário das ruínas — Que o sangue podre das carnificinas Come, e à vida em geral declara guerra,   Anda a espreitar meus olhos para roê-los, E há-de deixar-me apenas os cabelos, Na frialdade inorgânica da terra!     Pneumotórax   Febre, hemoptise, dispneia e suores noturnos. A vida inteira que podia ter sido e que não foi. Tosse, tosse, tosse. Mandou chamar o médico: — Diga trinta e três. — Trinta e três… trinta e três… trinta e três… — Respire. — O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado. — Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax? — Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.     Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes afirmações sobre os poemas.   ( ) Os dois poemas tratam do problema da finitude do corpo, corroído por doenças, utilizando um vocabulário técnico, pouco comum à poesia.   ( ) O soneto de Augusto dos Anjos apresenta as energias do universo, que se associam para formar o “Eu”, e não conseguem evitar a decomposição do corpo.   ( ) O poema de Manuel Bandeira mostra a fragilidade do corpo, encarada de forma irônica, sem o tom grave de conspiração encontrado em Augusto dos Anjos.   ( ) Os dois poemas evidenciam o destino implacável da destruição do homem desde que nasce, marcado pela presença dos vermes.

  13. 553

    UFMA 2009

    – A caridade, Sr. Soares, entra decerto no meu procedimento, mas entra como tempero, como o sal das coisas, que é assim que interpreto o dito de S. Paulo aos Coríntios: “Se eu conhecer quanto se pode saber, e não tiver caridade, não sou nada.” O principal nesta minha obra da Casa Verde é estudar profundamente a loucura, os seus diversos graus, classificar-lhe os caos, descobrir enfim a causa do fenômeno e o remédio universal. Este é o mistério do meu coração. Creio que com isto presto um bom serviço à humanidade. MACHADO DE ASSIS. O alienista. Capítulo II.   Nesse enunciado, o emprego das aspas configura

  14. 554

    UFSC 2013

    Texto 1   Tecnologia e comunicação   Em relação à comunicação, cada invenção tecnológica que surge tem um forte impacto nas práticas cotidianas e no relacionamento humano. Pensemos, por exemplo, no efeito da criação e da popularização do telefone sobre o ato de escrever cartas. Depois de Graham Bell ter inventado o telefone, as pessoas passaram a escrever cada vez menos cartas e a usar cada vez mais o telefone para comunicações cotidianas. É raro, hoje em dia, alguém escrever uma carta para um amigo de outra cidade para perguntar quais são as novidades. É preferível falar com esse amigo por telefone por alguns minutos.   Mais recentemente, o surgimento dos telefones celulares alterou a maneira de usarmos o próprio telefone. O celular apresenta inúmeras vantagens. A mais óbvia delas é a portabilidade, que permite a comunicação sem que seja necessário estar fixo a um lugar. Podemos levar o celular e utilizá-lo, a qualquer momento, em diferentes lugares. Com aparelhos celulares mais modernos é possível até mesmo realizar operações bastante sofisticadas, que não eram sequer imaginadas quando utilizávamos só o telefone fixo tradicional. Por exemplo: o desenvolvimento de uma nova tecnologia já permite que, através de um mapa exibido no visor do celular, seja possível aos pais saber a localização de seus filhos...   O computador é mais uma dessas muitas invenções tecnológicas e, atualmente, ocupa cada vez mais lugar de destaque nas práticas cotidianas. Essa máquina é hoje utilizada como meio de transmissão tanto de mensagens escritas e orais como de imagens estáticas (fotografias) e em movimento (vídeos). O computador criou a possibilidade de comunicação escrita entre duas pessoas (e-mail, bate-papo), ou entre várias pessoas (fóruns, espaços abertos para a conversação). Esses diversos tipos de interação podem ocorrer simultaneamente (como nas conversas telefônicas) ou pode existir um espaço de tempo entre a produção do texto e sua leitura. BRAGA, Denise B.; RICARTE, Ivan L. M. Letramento e tecnologia. Cefiel/IEL/Unicamp, 2005- 2010, p. 20-21. [Adaptado]     Texto 2   Mais microcomputadores, internet e celular   Você sabia que aumentou o número de microcomputadores, acesso à internet e celulares no Brasil? De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2011, de 2009 para 2011, houve um crescimento de 39,8% de microcomputadores com acesso à internet; 29,7% de microcomputadores sem acesso à internet e 26,6% de telefone celular. Em 2011, 69,1% da população de 10 anos ou mais de idade tinham celular para uso pessoal. Mas o maior percentual de pessoas com celular tinha entre 25 e 29 anos (83,1%). Os jovens também acessam mais a internet. Também em 2011, 77,7 milhões de pessoas com 10 anos ou mais de idade declararam ter usado a internet nos três meses anteriores à data da entrevista da pesquisa, um aumento de 14,7% em relação a 2009. A faixa etária que menos acessou a internet no período pesquisado foi a de pessoas com 50 anos ou mais idade, apenas 18,4%. Disponível em: . Acesso em: 06 jun. 2013. [Adaptado]     Texto 3   Educador,   Você já trabalhou os conteúdos produzidos pelo IBGE em sua sala de aula? Que tipo de atividades seus alunos desenvolveram? Esse é um espaço para você contar sobre essas experiências e conhecer o trabalho de outros professores. Esse blog é moderado e, após avaliação, seu texto será publicado.   Texto enviado por Elania Maria Carvalho dos Santos Oliveira Escola Municipal João Nascimento Filho – Estância – SE (Ensino Fundamental 1° ao 5°)   Na minha graduação fiz vários artigos e precisei pesquisar muito. Em uma dessas pesquisas precisei recorrer ao IBGE, para me informar sobre dados estatísticos da cidade de Estância. Quando fui para o estágio essas pesquisas ajudaram muito meu desenvolvimento em sala de aula, e hoje estimulo meus alunos a pesquisarem no site do IBGE e também na própria instituição. Creio que todo cidadão brasileiro deveria se apossar dessas informações que revelam o modo como somos e como vivemos. Disponível em: . Acesso em: 09 jun. 2013. [Adaptado]     Considere as afirmativas abaixo, em relação aos textos 1, 2 e 3.     I. Há o mesmo cuidado em relação ao uso da variedade padrão da língua portuguesa, pois são textos que pertencem ao mesmo gênero textual.   II. Há intertextualidade entre os textos 1, 2 e 3, pois todos apontam, direta ou indiretamente, para a importância das tecnologias digitais na vida das pessoas.   III. Nos três textos, os autores se dirigem ao(s) interlocutor(es), como se pode notar, por exemplo, no uso de “pensemos” (texto 1), “Você sabia” (texto 2) e “Educador” (texto 3), sendo que nos dois últimos a interação com o leitor é mais direta.     Assinale a alternativa CORRETA.

  15. 555

    UFRGS 2014

    Sermão pelo bom sucesso das armas de Portugal contra as de Holanda   Pede razão Jó a Deus, e tem muita razão de a pedir – responde por ele o mesmo santo que o arguiu – porque se é condição de Deus usar de misericórdia, e é grande e não vulgar a glória que adquire em perdoar pecados, que razão tem, ou pode dar bastante, de os não perdoar? O mesmo Jó tinha já declarado a força deste seu argumento nas palavras antecedentes, com energia para Deus muito forte: Peccavi, quid faciam tibi? Como se dissera: Se eu fiz, Senhor, como homem em pecar, que razão tendes vós para não fazer como Deus em me perdoar? Ainda disse e quis dizer mais: Peccavi, quid faciam tibi? Pequei, que mais vos posso fazer? E que fizestes vós, Jó, a Deus em pecar? Não lhe fiz pouco, porque lhe dei ocasião a me perdoar, e, perdoando-me, ganhar muita glória. Eu dever-lhe-ei a ele, como a causa, a graça que me fizer, e ele dever-me-á a mim, como a ocasião, a glória que alcançar.     A Jesus Cristo Nosso Senhor   Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado, Da vossa piedade me despido; Porque, quanto mais tenho delinquido, Vos tenho a perdoar mais empenhado.   Se basta a vos irar tanto um pecado, A abrandar-vos sobeja um só gemido: Que a mesma culpa, que vos há ofendido, Vos tem para o perdão lisonjeado.   Se uma ovelha perdida e já cobrada Glória tal e prazer tão repentino Vos deu, como afirmais na sacra história,   Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada: Cobrai-a, e não queirais, pastor divino, Perder na vossa ovelha a vossa glória.     Assinale a alternativa correta a respeito dos textos.

  16. 556

    ENEM 2009

    Texto I [...] já foi o tempo em que via a convivência como viável, só exigindo deste bem comum, piedosamente, o meu quinhão, já foi o tempo em que consentia num contrato, deixando muitas coisas de fora sem ceder contudo no que me era vital, já foi o tempo em que reconhecia a existência escandalosa de imaginados valores, coluna vertebral de toda ‘ordem’; mas não tive sequer o sopro necessário, e, negado o respiro, me foi imposto o sufoco; é esta consciência que me libera, é ela hoje que me empurra, são outras agora minhas preocupações, é hoje outro o meu universo de problemas; num mundo estapafúrdio — definitivamente fora de foco — cedo ou tarde tudo acaba se reduzindo a um ponto de vista, e você que vive paparicando as ciências humanas, nem suspeita que paparica uma piada: impossível ordenar o mundo dos valores, ninguém arruma a casa do capeta; me recuso pois a pensar naquilo em que não mais acredito, seja o amor, a amizade, a família, a igreja, a humanidade; me lixo com tudo isso! me apavora ainda a existência, mas não tenho medo de ficar sozinho, foi conscientemente que escolhi o exílio, me bastando hoje o cinismo dos grandes indiferentes [...]. NASSAR, R. Um copo de cólera. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. Texto II Raduan Nassar lançou a novela Um Copo de Cólera em 1978, fervilhante narrativa de um confronto verbal entre amantes, em que a fúria das palavras cortantes se estilhaçava no ar. O embate conjugal ecoava o autoritário discurso do poder e da submissão de um Brasil que vivia sob o jugo da ditadura militar. COMODO, R. Um silêncio inquietante. IstoÉ. Disponível em: http://www.terra.com.br. Acesso em: 15 jul. 2009. Considerando-se os textos apresentados e o contexto político e social no qual foi produzida a obra Um Copo de Cólera, verifica-se que o narrador, ao dirigir-se à sua parceira, nessa novela, tece um discurso

  17. 557

    PUC-PR 2004

    No poema e nas nuvens, Cada qual descobre o que deseja ver. Helena Kolody   Nuvens brancas passam em brancas nuvens Paulo Leminski   A partir da leitura dos dois poemetos, verifica-se que

  18. 558

    UNCISAL 2016

    Chegança     Sou Pataxó sou Xavante e Cariri Ianonami, sou Tupi Guarani, sou Carajá Sou Pancaruru Carijó, Tupinajé Potiguar, sou Caeté Ful-ni-o, Tupinambá   Depois que os mares dividiram os continentes quis ver terras diferentes Eu pensei: “vou procurar um mundo novo lá depois do horizonte levo a rede balançante pra no sol me espreguiçar”   Eu atraquei Num porto muito seguro Céu azul, paz e ar puro Botei as pernas pro ar Logo sonhei Que estava no paraíso Onde nem era preciso Dormir para se sonhar   Mas de repente Me acordei com a surpresa: Uma esquadra portuguesa Veio na praia atracar Da grande-nau Um branco de barba escura Vestindo uma armadura Me apontou pra me pegar   E assustado Dei um pulo da rede Pressenti a fome, a sede Eu pensei: “vão me acabar” Me levantei de borduna já na mão Ai, senti no coração O Brasil vai começar NÓBREGA, Antônio. Chegança. Disponível em: . Acesso em: 30 out. 2015.   O texto acima, letra de uma canção de Antônio Nóbrega, recupera um determinado período da história do Brasil ao qual corresponde, na historiografia da Literatura Brasileira, um período literário específico. São autores desse período:

  19. 559

    UNESPAR 2010

    Leia as seguintes afirmações sobre João Guimarães Rosa e depois assinale a alternativa correta.   I) Ao contrário de Graciliano Ramos, que apresentava o protagonista em um processo de tensão com a sua realidade geográfica, social ou econômica, a tensão na obra de Guimarães Rosa é transportada para um mundo originário, mítico, pré-lógico. II) Guimarães Rosa, em sua obra, explorou o ciclo da pecuária, além do ciclo da cana-de-açúcar e do cacau. III) Neologismos, aliterações, onomatopéias, associações linguísticas raras fazem parte da sua linguagem. IV) O sertão de Guimarães Rosa adquire dimensões de mundo, universalizando-se.   Estão corretas somente:

  20. 560

    UNIFESP 2010

    TEXTO 1 Jacinto e eu, José Fernandes, ambos nos encontramos e acamaradamos em Paris, nas escolas do Bairro Latino – para onde me mandara meu bom tio Afonso Fernandes Lorena de Noronha e Sande, quando aqueles malvados me riscaram da universidade por eu ter esborrachado, numa tarde de procissão, na Sofia, a cara sórdida do Dr. Pais Pita. Ora nesse tempo Jacinto concebera uma ideia... Este príncipe concebera a ideia de que o homem só é “superiormente feliz quando é superiormente civilizado”. E por homem civilizado o meu camarada entendia aquele que, robustecendo a sua força pensante com todas as noções adquiridas desde Aristóteles, e multiplicando a potência corporal dos seus órgãos com todos os mecanismos inventados desde Teramenes, criador da roda, se torna um magnífico Adão quase onipotente, quase onisciente, e apto portanto a recolher dentro de uma sociedade e nos limites do progresso (tal como ele se comportava em 1875) todos os gozos e todos os proventos que resultam de saber e de poder... Pelo menos assim Jacinto formulava copiosamente a sua ideia, quando conversávamos de fins e destinos humanos, sorvendo bocks poeirentos, sob o toldo das cervejarias filosóficas, no Boulevard Saint-Michel. Este conceito de Jacinto impressionara os nossos camaradas de cenáculo, que tendo surgido para a vida intelectual, de 1866 a 1875, entre a Batalha de Sadowa e a Batalha de Sedan e ouvindo constantemente desde então, aos técnicos e aos filósofos, que fora a espingarda de agulha que vencera em Sadowa e fora o mestre-de-escola quem vencera em Sedan, estavam largamente preparados a acreditar que a felicidade dos indivíduos, como a das nações, se realiza pelo ilimitado desenvolvimento da mecânica e da erudição. Um desses moços mesmo, o nosso inventivo Jorge Carlande, reduzira a teoria de Jacinto, para lhe facilitar a circulação e lhe condensar o brilho, a uma forma algébrica: suma ciência          X                     = suma felicidade. suma potência     TEXTO 2 - Leia os versos de Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa. Eia comboios, eia pontes, eia hotéis à hora do jantar Eia aparelhos de todas as espécies, férreos, brutos, mínimos, Instrumentos de precisão, aparelhos de triturar, de cavar. Engenhos, brocas, máquinas rotativas! Eia! eia! eia!     A leitura dos versos, comparativamente ao texto de Eça de Queirós, permite afirmar que

  21. 561

    ENEM - 3 APLICACAO 2016

    De tal palo, tal astilla Cuando Michael Acuña ingresó en la Academy of Cuisine, en el estado de Maryland, ya hacia muchos soles que era un excelente cocinero. Es que sus padres, Manuel yAlbita, fueron propietarios de El Mesón Tico, en Madrid, y, desde niño, Michael no salía de la cocina. Ya graduado, trabajó en Washington, en Filomenals Four Seasons, entre otros prestigiosos lugares. Cuando su familia regresó a su país, Costa Rica, y abrió Las Tapas de Manuel, al este de San José - la capital -, pronto se les reunió. El exito no se hizo esperar: inmediata ampliación, primero, y luego un segundo restaurante, esta vez al oeste de la ciudad, con tablado flamenco y un alegre bar. Mãs de veinticinco tapas, clientes fieles que llegan una y otra vez, y una calidad constante, testimonian la razón de su exito. ROSS, M. American Airlines Nexos, n. 1, mar. 2003. O título do texto traz uma expressão idiomática. Essa expressão, vinculada às informações do texto, reforça que o sucesso alcançado por Michael Acuña deve-se ao fato de ele ter

  22. 562

    UNIFESP 2010

    Leia o trecho a seguir, de A Cidade e as Serras, de Eça de Queirós: Jacinto e eu, José Fernandes, ambos nos encontramos e acamaradamos em Paris, nas escolas do Bairro Latino – para onde me mandara meu bom tio Afonso Fernandes Lorena de Noronha e Sande, quando aqueles malvados me riscaram da universidade por eu ter esborrachado, numa tarde de procissão, na Sofia, a cara sórdida do Dr. Pais Pita.   Ora nesse tempo Jacinto concebera uma ideia... Este príncipe concebera a ideia de que o homem só é “superiormente feliz quando é superiormente civilizado”. E por homem civilizado o meu camarada entendia aquele que, robustecendo a sua força pensante com todas as noções adquiridas desde Aristóteles, e multiplicando a potência corporal dos seus órgãos com todos os mecanismos inventados desde Teramenes, criador da roda, se torna um magnífico Adão quase onipotente, quase onisciente, e apto portanto a recolher dentro de uma sociedade e nos limites do progresso (tal como ele se comportava em 1875) todos os gozos e todos os proventos que resultam de saber e de poder... Pelo menos assim Jacinto formulava copiosamente a sua ideia, quando conversávamos de fins e destinos humanos, sorvendo bocks poeirentos, sob o toldo das cervejarias filosóficas, no Boulevard Saint-Michel.   Este conceito de Jacinto impressionara os nossos camaradas de cenáculo, que tendo surgido para a vida intelectual, de 1866 a 1875, entre a Batalha de Sadowa e a Batalha de Sedan e ouvindo constantemente desde então, aos técnicos e aos filósofos, que fora a espingarda de agulha que vencera em Sadowa e fora o mestre-de-escola quem vencera em Sedan, estavam largamente preparados a acreditar que a felicidade dos indivíduos, como a das nações, se realiza pelo ilimitado desenvolvimento da mecânica e da erudição. Um desses moços mesmo, o nosso inventivo Jorge Carlande, reduzira a teoria de Jacinto, para lhe facilitar a circulação e lhe condensar o brilho, a uma forma algébrica:     suma ciência          X                     = suma felicidade. suma potência Considere as afirmações.   I.   O Realismo surge num momento de grande efervescência do cientificismo. No texto, isso se comprova pelas referências à vida intelectual e ao desenvolvimento da sociedade do século XIX. II.  Um  personagem como Fabiano, de  Vidas Secas, conforme descrito no trecho – "Vermelho, queimado, tinha os olhos azuis, a barba e os cabelos ruivos; mas como vivia em terra alheia, cuidava de animais alheios, descobria-se, encolhia-se na presença dos brancos e julgava-se cabra". – seria infeliz na ótica de Jacinto, apresentada no texto. III. "Ora, como tudo cansa, esta monotonia acabou por exaurir-me também. Quis variar, e lembrou-me escrever um livro.  Jurisprudência, filosofia e política acudiram-me, mas não me acudiram as forças necessárias." Essas palavras de Dom Casmurro, na obra homônima de Machado de Assis, assinalam uma personagem preocupada com o desenvolvimento da erudição, candidata à felicidade postulada por Jacinto.   Está correto o que se afirma em

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    ENEM PPL 2012

    El idioma español en África subsahariana: aproximación y propuesta La inexistencia de un imperio colonial español contemporáneo en África subsahariana durante los siglos XIX y XX es la causa de la ausencia actual de la lengua española en ese espacio como seña lingüística, con la excepción del Estado ecuatoguineano. En consecuencia, la lengua española es, en ese subcontinente, un idioma muy poco conocido y promovido. Por otro lado, la importante presencia colonial portuguesa en África tuvo como consecuencia el nacimiento de cinco Estados oficialmente lusófonos. Convendrá, en esos países del África subsahariana, la promoción del español a partir de la afinidad con el portugués, lengua consolidada ya en ese espacio. DURÁNTEZ PRADOS, F. A. Disponível em: www.realinstitutoelcano.org. Acesso em: 20 jan. 2012 (adaptado). No artigo, após um esboço sobre a presença do espanhol na África subsaariana, propõe-se

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    UFMG 2010

    Ahora, lo peor es la epidemia del pánico   “Ahora, peor que la gripe porcina es la epidemia del pánico que se está instalando en el país”, apuntó ayer Juan Carr, fundador de la Red Solidaria, que fue convocado oficialmente por el Gobierno para trabajar en la prevención de la enfermedad.   Así calificó Carr las reacciones de los directivos de algunas escuelas de la Capital y de la provincia de Buenos Aires que decidieron que los alumnos y docentes (o sus familiares) que hubieran viajado a zonas endémicas o que padecieran síndromes febriles deben presentar un certificado médico que acredite que no tienen la enfermedad para volver a clases.   Según Carr, se trata de una reacción discriminatoria. “Para un adolescente o un chico es terrible que sus amigos no quieran verlo o hablarle por temor al contagio. Es absurdo y está basado en la ignorancia”, dijo Carr a La Nación.   La lista de reacciones discriminatorias continúa con ejemplos como el de Mendoza, en la que un grupo de vecinos atacó con piedras el ómnibus que llegaba desde Chile, en cuyo interior viajaba un hombre que tenía fiebre, pero no gripe porcina. “Tenemos redes en Nueva York, Europa, México, entre otros lugares, y venimos observando el comportamiento de la comunidad frente a la pandemia. De los 48 países en los que apareció el virus, la peor reacción fue la de Mendoza. Es el manual de lo que no hay que hacer”, dijo.   “Hoy, lo más riesgoso no es el virus: es el pánico. El miedo es muy vendedor, nos vende barbijos y nos hace consumir ciertos productos. Son lógicas las razones del miedo: éste es un virus que la humanidad no conoce y teme. Lo tremendo es que cualquiera que tenga fiebre sea discriminado”, dijo.   Carr aseveró que el miedo se combate con información científica. “Si esto continúa así, va a hacer más daño la discriminación que el virus en sí mismo”, afirmó. La Nación. Disponible en: . Acceso en: 27 mayo 2009. (Adaptado)   A partir de la lectura del título y del texto, es CORRECTO afirmar que

  25. 565

    UFPA

    As idéias de Filippo Tommaso Marinetti influenciaram muito os nossos autores. Dele, os escritores brasileiros seguiram:

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    FGV-SP 2010

    Camões, grande Camões, quão semelhante Acho teu fado ao meu, quando os cotejo! Igual causa nos fez, perdendo o Tejo, Arrostar co'o sacrílego gigante. Como tu, junto ao Ganges sussurrante, Da penúria cruel no horror me vejo. Como tu, gostos vãos, que em vão desejo, Também carpindo estou, saudoso amante.   ...................................................................   Modelo meu tu és, mas . . . oh, tristeza! . . . Se te imito nos transes da Ventura, Não te imito nos dons da Natureza.   Neste soneto, o autor estabelece um paralelo entre  a sua vida e a de Camões, apontando várias coincidências e uma dessemelhança, a qual é:  

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    MACKENZIE 2015

    Sete anos de pastor Jacob servia Sete anos de pastor Jacob servia Labão, pai de Raquel, serrana bela; Mas não servia ao pai, servia a ela, E a ela só por prêmio pretendia. Os dias, na esperança de um só dia, Passava, contentando-se com vê-la; Porém o pai, usando de cautela, Em lugar de Raquel lhe dava Lia. Vendo o triste pastor que com enganos Lhe fora assim negada a sua pastora, Como se a não tivera merecida; Começa de servir outros sete anos, Dizendo – Mais servira, se não fora Para tão longo amor tão curta a vida. Luís de Camões Sunetto Crassico ette anno di pastore, Giacó servia Labó, Padre da Raffaela, serrana bella, Ma non servia o pai, che illo non era trouxa nó! Servia a Raffaela p’ra si gazá c’oella. I os dia, na speranza di un dia só, Apassava spiano na gianella; Ma o páio, fugino da gombinaçó, Deu a Lia inveiz da Raffaela. Quano o Giacó adiscobri o ingano, E che tigna gaido na sparella, Ficô c’um brutto d’um garó di arara, I incominciô di servi otros sette anno Dizeno: Si o Labó non fossi o pai d’ella Io pigava elli i li quibrava a gara. Juó Bananere Tendo como base o poema modernista brasileiro de Juó Bananere, é correto afirmar que o autor:

  28. 568

    ENEM PPL 2012

    ¿Están locos los españoles? ¿Están locos los españoles? Esa fue la pregunta que me hizo un alemán en el año 1991. “Ni siquiera este próspero país podría permitirse organizar unos Juegos Olímpicos y una Expo al mismo tiempo”, me dijo. Desde entonces hemos creado una red de trenes de alta velocidad envidia de los alemanes, tenemos más kilómetros per capita de autopistas que ellos, el metro de Madrid es considerado el segundo mejor del mundo, se han invertido cantidades fabulosas en enriquecer a los constructores, a los partidos políticos y a no pocos bolsillos de políticos. Mientras, los sobrios alemanes seguían inyectando dinero en investigación y desarrollo, con lo cual se mantienen como el primer país exportador de la UE. Señores políticos, yo no gasto lo que no tengo. Es su responsabilidad el habernos metido en esta situación y espero que las urnas les castiguen a todas las formaciones políticas en la medida de su responsabilidad. ESCÓS, F. A. Disponível em: www.elpaís.com. Acesso em: 21 jan. 2012 (adaptado). A afirmativa que esclarece a opinião do autor da carta a respeito das escolhas de investimento feitas pelos administradores espanhóis é:

  29. 569

    UFAC 2011

    Texto: La naturaleza muerta   “En sus diez mandamientos, Dios olvidó mencionar a la naturaleza. Entre las órdenes que nos envió desde el monte Sinaí, el Señor hubiera podido agregar, pongamos por caso, un mandamiento que dijera algo así: ‘Honrarás a la naturaleza de la que formas parte’. Pero no se le ocurrió, o le pareció que era obvio. (...)   Desde el punto de vista de la civilización occidental, la naturaleza siempre fue una bestia feroz que había que domar y castigar para que funcionara como una máquina y que estaba a nuestro servicio desde siempre y para siempre.   La naturaleza, que era eterna, nos debía esclavitud. Muy recientemente nos hemos enterado de que la naturaleza se cansa, como nosotros, sus hijos; y hemos sabido que, como nosotros, puede morir asesinada.   Acostumbrados como estamos a divorciar a la naturaleza de nosotros mismos, tenemos una rutinaria tendencia a divorciar también la ecología de la lucha social. Lo que ocurre con la naturaleza, y contra ella, es otra cosa: pertenece a una dimensión que poco o nada tiene que ver con las desventuras humanas derivadas de la injusta organización del mundo. Pero el mismo sistema que trata al mundo como si fuera una pista de carreras, con pocos ganadores y muchos perdedores, es el que maltrata a la naturaleza como si fuera nada más que un obstáculo.   Según los últimos datos de las Naciones Unidas, las aguas contaminadas matan cada día a veinticinco mil personas. Y, por supuesto, las víctimas son todas pobres: pertenecen a eso que los técnicos llaman “estratos de la población con bajos o muy bajos niveles de ingresos”. Han sido pobres, por ejemplo, todos los muchos muertos del cólera en América Latina, cuando en estos últimos años volvió aquella peste de los tiempos viejos. Las aguas, y los alimentos contaminados por los deshechos industriales y los venenos químicos han matado gente como moscas. Toda esa gente que había cometido el delito de ser pobre ¿fue sacrificada por el cólera o por un sistema que pudre todo lo que toca, y que en plena euforia de la libertad del mercado desmantela los controles estatales y desampara la salud pública?” Adaptado de GALEANO, Eduardo. Naturaleza muerta. In: www.unam..mx/jornada.     Con relación al texto La naturaleza muerta, no es correcto afirmar que: 

  30. 570

    UNEMAT 2006

    A narrativa machadiana, ao tomar o quadro nacional por referência, espelha a situação do próprio país que oscila entre o retrógrado e o modernamente burguês; assumindo nessa direção, uma ficção irônica com relação à forma artística do homem do seu tempo e do seu país. Reflita sobre tais perspectivas e assinale a alternativa INCORRETA em relação aos Contos machadianos.

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