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    ENEM PPL 2015

    Las lenguas existen para comunicarse y para mantener la diversidad cultural de las sociedades. Perder una lengua es perder parte del patrimonio cultural de los pueblos, de ahí que un proyecto de colaboración on-line se haya puesto como meta la protección de la diversidad lingüística mundial. Según los expertos, en 2100 solo se hablará la mitad de las lenguas que siguen vivas en la actualidad, de ahí la importancia de esta iniciativa. En el mundo existen más de 3 000 idiomas en peligro de extinción, pero la tecnología puede impulsar su utilización y conservación. Gracias a la digitalización de documentos, grabación de vídeos y audio en alta calidad, y a la capacidad de compartirlos con el resto del mundo se espera que muchas lenguas que solo hablan o escriben unas miles de personas no caigan en el olvido y estén avocadas a la desaparición. Es el caso de la ya extinguida lengua Miami-Illinois, que hablaban comunidades de indios americanos en el actual Medio Oeste de Estados Unidos y cuyos últimos parlantes murieron en la década de los 1960. Años más tarde un ciudadano de la tribu Miami de Oklahoma aprendió la lengua a través de manuscritos y ahora trata de revitalizar el idioma a base de archivos de audio, relatos. Se trata de solo un ejemplo, pero puede servir como muestra de otros muchos trabajos y del uso de la tecnología y la red con fines lingüísticos. Disponível em: www.muyinteresante.es. Acesso em: 22 jul. 2012 (adaptado). Mais que uma forma de comunicação, o idioma de um povo é a marca de sua cultura. Nesse sentido, o texto informa sobre o(a)

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    ENEM PPL 2015

    Desde luego que para quienes continuamos escribiendo en quechua, en aymara o en las lenguas amazónicas, o recreamos en castellano el subyugante universo andino, el mayor obstáculo es, sin duda, el lenguaje: cómo hacer verosímil - mediante la palabra - lo que de por sí es increíble en ese arcano territorio donde las fronteras entre vida/muerte, mundo natural/sobrenatural, no existen y es común, más bien, toparse en un cruce de caminos con un ángel andariego o recibir, tal vez, en una siembra de papas, la visita inesperada de un familiar muerto que viene - del más allá - a prevenirnos sobre el clima o porque simplemente tiene sed y desea un poco de chicha de maíz. No obstante a ello, la poesía quechua contemporánea, la escrita por Alencastre por ejemplo, tiene autor y códigos propios y ya no más ese carácter colectivo, anónimo y oral de los inicios, cuando estaba conformada por oraciones e himnos que, de acuerdo a su naturaleza, eran wawakis (invocaciones para enterrar a un infante muerto), hayllis (poesía épica), harawis (poesía amorosa), qhaswas (cantos de regocijo), wankas, entre otros. Ni siquiera la luminosa personalidad de José María Arguedas confinó al limbo al poeta Alencastre, de quien dijo era el más grande poeta quechua del siglo XX. GONZÁLEZ, O. Disponível em: www.lenguandina.org. Acesso em: 30 jul. 2012. Segundo Odi González, embora seja difícil dar verossimilhança ao universo cultural andino ao escrever em línguas indígenas ou em castelhano, nos dias de hoje, a poesia quíchua

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    ENEM PPL 2015

    Siete crisantemos A las buenas costumbres nunca me he acostumbrado, del calor de la lumbre del hogar me aburrí. También en el infierno llueve sobre mojado, lo sé porque he pasado más de una noche allí. SABINA, J. Esta boca es mía. Madri: Ariola, 1994 (fragmento). Nessa estrofe da canção "Siete crisantemos", do cantor espanhol Joaquín Sabina, a expressão “llueve sobre mojado" faz referência ao(à)

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    ENEM PPL 2015

    TEXTO I   Voluntário Rosa tecia redes, e os produtos de sua pequena indústria gozavam de boa fama nos arredores. A reputação da tapuia crescera com a feitura de uma maqueira de tucum ornamentada com a coroa brasileira, obra de ingênuo gosto, que lhe valera a admiração de toda a comarca e provocara a inveja da célebre Ana Raimunda, de Óbidos, a qual chegara a formar uma fortunazinha com aquela especialidade, quando a indústria norte-americana reduzira à inatividade os teares rotineiros do Amazonas. SOUSA, I. Contos amazônicos. São Paulo: Martins Fontes, 2004.     TEXTO II   Relato de um certo oriente Emilie, ao contrário de meu pai, de Dorner e dos nossos vizinhos, não tinha vivido no interior do Amazonas. Ela, como eu, jamais atravessara o rio. Manaus era o seu mundo visível. O outro latejava na sua memória. Imantada por uma voz melodiosa, quase encantada, Emilie maravilha-se com a descrição da trepadeira que espanta a inveja, das folhas malhadas de um tajá que reproduz a fortuna de um homem, das receitas de curandeiros que veem em certas ervas da floresta o enigma das doenças mais temíveis, com as infusões de coloração sanguínea aconselhadas para aliviar trinta e seis dores do corpo humano. "E existem ervas que não curam nada" revelava a lavadeira, “mas assanham a mente da gente. Basta tomar um gole do líquido fervendo para que o cristão sonhe uma única noite muitas vidas diferentes". Esse relato relato poderia ser de duvidosa veracidade para outras pessoas, mas não para Emilie. HATOUM, M. São Paulo: Cia. das Letras, 2008.     As representações da Amazônia na literatura brasileira mantêm relação com o papel atribuído à região na construção do imaginário nacional. Pertencentes a contextos históricos distintos, os fragmentos diferenciam-se ao propor uma representação da realidade amazônica em que se evidenciam

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    ENEM PPL 2015

    TEXTO I Versos de amor A um poeta erótico Oposto ideal ao meu ideal conservas. Diverso é, pois, o ponto outro de vista Consoante o qual, observo o amor, do egoísta Modo de ver, consoante o qual, o observas. Porque o amor, tal como eu o estou amando, É Espírito, é éter, é substância fluida  É assim como o ar que a gente pega e cuida, Cuida, entretanto, não o estar pegando! É a transubstanciação de instintos rudes, Imponderabilíssima, e impalpável, Que anda acima da carne miserável Como anda a garça acima dos açudes! ANJOS, A. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996 (fragmento). TEXTO II Arte de amar   Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma. A alma é que estraga o amor. Só em Deus ela pode encontrar satisfação. Não noutra alma. Só em Deus — ou fora do mundo. As almas são incomunicáveis. Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo. Porque os corpos se entendem, mas as almas não. BANDEIRA, M. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.   Os Textos I e II apresentam diferentes pontos de vista sobre o tema amor. Apesar disso, ambos definem esse sentimento a partir da oposição entre

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    ENEM PPL 2015

    TEXTO I   Quem sabe, devido às atividades culinárias da esposa, nesses idílios Vadinho dizia-lhe “Meu manuê de milho verde, meu acarajé cheiroso, minha franguinha gorda", e tais comparações gastronômicas davam justa ideia de certo encanto sensual e caseiro de dona Flor a esconder-se sob uma natureza tranquila e dócil. Vadinho conhecia-lhe as fraquezas e as expunha ao sol, aquela ânsia controlada de tímida, aquele recatado desejo fazendo-se violência e mesmo incontinência ao libertarse na cama. AMADO, J. Dona Flor e seus dois maridos. São Paulo: Martins, 1966.     TEXTO II   As suas mãos trabalham na braguilha das calças do falecido. Dulcineusa me confessou mais tarde: era assim que o marido gostava de começar as intimidades. Um fazer de conta que era outra coisa, a exemplo do gato que distrai o olhar enquanto segura a presa nas patas. Esse o acordo silencioso que tinham: ele chegava em casa e se queixava que tinha um botão a cair. Calada, Dulcineusa se armava dos apetrechos da costura e se posicionava a jeito dos prazeres e dos afazeres. COUTO, M. Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra. São Paulo: Cia. das Letras, 2002.     Tema recorrente na obra de Jorge Amado, a figura feminina aparece, no fragmento, retratada de forma semelhante à que se vê no texto do moçambicano Mia Couto. Nesses dois textos, com relação ao universo feminino em seu contexto doméstico, observa-se que

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    PUC-RJ 2016

    Comer y mirarse a los ojos, cada vez más difícil.     Hay bares y restoranes que premian la comunicación entre comensales. Los que se animan a no usar el teléfono durante la comida pagan menos.   Empezaron hace más de un año con los carteles de remate imperativo que no siempre eran bien recibidos: “No tenemos Wi-Fi, hablen entre ustedes” (o la versión romántica que mandaba a mirarse a los ojos aunque el comensal estuviera comiendo solo). Pero en los últimos meses algunos bares y restaurantes porteños decidieron dar un paso más: ofrecen descuentos y beneficios para los que se animen a desprenderse del teléfono durante toda la comida. Todo un desafío.   “La anécdota es que un viernes a la noche vino a cenar una familia –padre, madre, dos adolescentes – y estaban los cuatro totalmente absorbidos por sus aparatos. Este es un lugar histórico, patrimonio de la Ciudad, donde buscamos dar un servicio diferente y tratamos de contarles dónde están, de qué se trata. Pero no pudimos porque además de perderse el momento de encuentro en familia tampoco se estaban comunicando con nosotros. Y no solo eso: el señor se quejó de que la comida estaba fría. Obvio, cuando finalmente dejó el teléfono el plato se había enfriado”, cuenta Benjamín Zadunaisky, gerente del Club del Progreso, restaurante que implementó un 15% de descuento para las mesas en las que se desprenden de sus aparatos.   En la pizzería Monzú fueron probando alternativas hasta que decidieron “invitar” el plato de entrada a los que dejaran su celular en la caja. Con una salvedad: lo pueden sacar un ratito para fotografiar los platos para las redes sociales. “Vimos en un blog que se estaba haciendo en Europa y Estados Unidos y empezamos a probar. Les decíamos a las camareras que propusieran a los clientes dejar los teléfonos en la caja para promover la comunicación. Al principio les parecía frívolo, mucha gente a la que no le interesaba. Después sumamos la promoción. La gente se empezó a copar y cada vez son más los que preguntan. El tema era qué hacer con la moda de fotografiar la comida. Entonces cuando llegan las pizzas a la mesa les devolvemos un teléfono para que tomen la foto y nos lo volvemos a llevar”, cuenta Juan Manuel León, chef y dueño.   Algo parecido sucedió en Fifí Almacén. “Sentíamos que no disfrutaban de todo lo que les podíamos dar en ese estado”, dice Luciano Combi, su chef. Ellos colocaron un cajoncito como centro de mesa y de lunes a viernes, en el almuerzo, dan un 10% de descuento a los que apaguen sus teléfonos y los dejen ahí durante toda la comida.   En el restaurante La Baita incorporaron el descuento del 5% para los que dejan el teléfono. “Vienen parejas que no se hablan durante toda la comida. Lo primero que hacen cuando se sientan es preguntar la clave de Wi-Fi y le dan para adelante”, describe Guido, el encargado.   Es cierto, todavía no son mayoría los que se suman a la propuesta. “Pero va teniendo mucha repercusión. Diría que un 20% de los que vienen a cenar lo toma y cada vez son más”, se entusiasma Zadunaisky. “Al principio bromeaban sobre el tema en las redes sociales, pero en general está teniendo buena recepción, les parece al menos divertido. Siempre hay un par de mesas por almuerzo que participan”, se suma Combi.   Todos coinciden en que un tema que preocupa es la seguridad de los aparatos durante la comida. “En general quieren ver dónde se guardan sus teléfonos. El otro día vino una chica que había cambiado el aparato después de mucho tiempo y no lo quería soltar, lo controlaba desde la terraza”, cuenta León. “El procedimiento es seguro. Cuando dicen que quieren la promoción se acerca la cajera con sobres en los que toma el nombre, el número de mesa y ahí guarda cada celular”, apunta Zadunaisky.   ¿Por qué se genera esta relación con los dispositivos móviles? “El miedo a quedarse afuera –FoMO o fear of missing out–, que genera una ansiedad muy importante que lleva a que estemos todo el tiempo chequeando si nos perdemos de algo y a la vez teniendo que generar cosas para no quedar afuera y que los otros estén conmigo”, responde Laura Jurkowski, psicóloga y directora de reConectarse, un centro especializado en la problemática de nuevas tecnologías.   La dependencia no tiene edad. “Vemos que el celular se empieza a utilizar a edades más tempranas y se incorpora como algo normal. Es muy frecuente en los adolescentes que de por sí están en una etapa del ciclo vital en la cual se busca la aprobación constante de sus pares”, avanza la especialista. Y más allá de la interacción social, también puede tener consecuencias en la alimentación. “Se empieza a hacer en automático porque la atención está puesta en otra cosa: no se presta la atención necesaria a qué se está comiendo, cómo o en qué cantidad”, apunta.   ¿Qué hacer ante esta situación? El primer paso es tomar conciencia de lo que está sucediendo. “Hacer una autoevaluación sincera y registrar cuántas veces uno mira el celular mientras está en otra actividad. Proponerse estar atento a eso y generar momentos libres de celular. Y ahí ayuda que los aparatos queden en otro lado. Aunque al principio genera ansiedad uno se va a acostumbrando. Y las motivaciones externas ayudan. Si además te dan un premio como el descuento, suma para corregir el hábito”, cierra Jurkowski. Clarin.com. 14/06/15     El título “Comer y mirarse a los ojos, cada vez más difícil” se refiere a la idea central del artículo que es

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    PUC-RJ 2016

    Enfermos de ocio: el precio de tomarse 20 días de vacaciones   Kristin Suleng   El síndrome del tiempo libre existe. Sea verano o invierno, no pocos se sienten escacharradosnada más empezar las ansiadas vacaciones. Cuando placeres como tener el despertador apagado, tumbarse en la arena de la playa o llegar a la habitación del hotel se tornan en un suplicio por culpa de un malestar general de pies a cabeza, una sensación de náuseas o de síntomas que anuncian una gripe sin motivo aparente, puede que sufra la enfermedad del ocio. La denominación, real, aunque suene a chanza de El Mundo Today, podría dar luz sobre las posibles razones, todavía inexplicables para la ciencia, que  impiden al organismo saborear el descanso vacacional tras haberlo dado todo en el trabajo.   Las  vacaciones  a  veces  no  son  sinónimo  de paz y descanso. El cambio de los hábitos, junto con las condiciones climáticas, puede trastocar la idílica pausa a la batalla de los atascos-oficina-casa-familia, con el riesgo de exponernos a patologías que van desde las lesiones cutáneas por la exposición solar, infecciones de hongos o picaduras de insectos; a procesos gastrointestinales de origen infeccioso o por intoxicaciones alimenticias y la presencia de enfermedades importadas de otros países a los que se ha viajado, como apunta Marta Martínez del Valle, secretaria de información de la Sociedad Española de Médicos Generales y de Familia (SEMG).   A ese catálogo de enfermedades hay que añadirle una nueva complicación: ponerse malo por dejar de trabajar. Aunque apenas hay artículos científicos que fundamenten su existencia, como observa la doctora Martínez del Valle, hace poco más de una década, el psicólogo holandés Ad Vingerhoets, de la Universidad de Tilburg, aquejado de la sensación de enfermedad durante el tiempo libre de los fines de semana y las navidades, se propuso buscar un patrón de síntomas como explicación a la falta de energía durante las vacaciones en personas que nunca enferman durante el estrés laboral.   Tras encuestar a 1.128 hombres y 765 mujeres, con edades comprendidas entre los 16 y los 87 años, el estudio estimó que alrededor del 3% de la población puede padecer este trastorno durante los fines de semana y las vacaciones con síntomas como el dolor de cabeza, migrañas, fatiga, daño muscular, náuseas o un estado similar al resfriado o la gripe. En la mayoría de casos, los pacientes sufrían el síndrome durante diez años, surgiendo tras acontecimientos importantes de la vida, como una boda, el nacimiento del primer hijo o el cambio de un puesto de trabajo.   Según el estudio, el perfil medio del enfermo del ocio se define por el perfeccionismo y la ansiedad por avanzar, una excesiva carga de faena y un gran sentido de la responsabilidad, características que hacen muy difícil desconectar del trabajo. La preocupación por el mundo externo cuando trabajamos compite con la información del propio cuerpo, afirma el autor de la investigación, de forma que en ambientes de estrés nuestra atención se desvía de los posibles síntomas problemáticos, mas, por el contrario, los momentos de relajación o aburrimiento favorecen la alerta sobre las señales del organismo. Esta condición podría demostrar la capacidad de los individuos de posponer la enfermedad a un momento más adecuado, al tiempo que aportaría un valor positivo al estrés como factor de resistencia a patologías, contra la creencia popular. (...) KRISTIN, Suleng. Cest: www.elpaís.es. 15 jul. 2015. 12:08     El título “Enfermos de ocio: el precio de tomarse 20 días de vacaciones” se refiere a la idea central del artículo que es

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    PUC-SP 2016

    TEXTO I Da soberania do indivíduo   Hélio Schwartsman   Folha de S.Paulo, 24/10/2015     SÃO PAULO – Alguns leitores ficaram um pouco bravos comigo porque eu afirmei na coluna de ontem que a legislação sobre costumes de um Estado moderno deve sempre seguir a inspiração liberal e não a conservadora. Diferentemente do que sugeriram certos missivistas, não escrevi isso porque minhas preferências pessoais coincidem com as ideias ditas progressistas, mas porque existe uma diferença qualitativa no papel que as duas visões de mundo reservam para a lei.   Na visão conservadora, é legítimo que o Estado opere ativamente para promover a coesão social, mesmo que, para isso , force o indivíduo a conformar-se ao "statu quo". Não dá para dizer que não funcione. Em que pese um certo autoritarismo intrínseco, sociedades que colocam os interesses coletivos acima dos individuais tendem a apresentar menores índices de violência interpessoal e menos desigualdade. Costumam ser menos inventivas também, mas esse é outro problema.   Já para os liberais, a ênfase recai sobre a liberdade individual. Bem no espírito de John Stuart Mill, atitudes e comportamentos, por mais exóticos que pareçam, só podem ser legitimamente proibidos ou limitados se resultarem em dano objetivo e demonstrável para terceiros. Caso contrário, "sobre si mesmo, seu corpo e sua mente, o indivíduo é soberano".   A implicação mais óbvia dessa diferença é que, enquanto a perspectiva liberal permite que cada grupo viva segundo suas próprias convicções, ainda que numa escala menor que a do todo, a concepção conservadora exige que as franjas minoritárias renunciem a seus valores. Trocando em miúdos, existem vários projetos de lei para proibir ou limitar o aborto e o casamento gay, mas não há nenhum com o intuito de torná-los obrigatórios. Numa época em que consensos sociais podem mudar rapidamente, conservadores deveriam ser os principais interessados numa legislação bem liberal. TEXTO II Racionalidade e tolerância no contexto pedagógico   Nadja Hermann – PUCRS   Stuart Mill (1806-1873) acrescenta à ideia de tolerância religiosa a importância do pluralismo, da liberdade de opinião e crença, baseado na independência do indivíduo. Aliberdade compreende a “liberdade de pensamento e de sentimento, absoluta independência de opinião e de sentimento em todos os assuntos, práticos ou especulativos, científicos, morais ou teológicos” (MILL, 2000, p.21). Desse modo, Stuart Mill defende a tolerância a partir de um princípio bastante simples de que a autoproteção constitui a única finalidade pela qual se garante à humanidade individual ou coletivamente, interferir na liberdade de ação de qualquer um. O único propósito de se exercer legitimamente o poder sobre qualquer membro de uma comunidade civilizada, contra sua vontade, é evitar danos aos demais.[...] Na parte que diz respeito apenas a si mesmo, sua independência é, de direito, absoluta. Sobre si mesmo, seu corpo e sua mente, o indivíduo é soberano (2000, p.18). MILL, John Stuart. Aliberdade. In: ____. Aliberdade, utilitarismo. Trad. Eunice Ostrensky. São Paulo: Martins Fontes, 2000.   Trecho de artigo publicado no site do Grupo de Pesquisa “Racionalidade e Formação”. Disponível em: http://w3.ufsm.br/gpracioform/artigo%2002.pdf. Acesso em: 24 out.2015.​     Em relação aos dois textos, é correto afirmar que

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    UEL 2013

    Preocupación entre los expertos por las nuevas píldoras antiobesidad   Quien descubra la píldora para adelgazar, habrá encontrado una mina de oro. La obesidad es un problema de salud pública (se calcula que el 20% de la población mundial tiene sobrepeso, un porcentaje que en los países ricos pasa del 30%), y la idea de tratarla con pastillas es muy atractiva. Pero este abordaje no convence a los expertos españoles del Centro de Investigación Biomédica en Red de Fisiopatología de la Obesidad y la Nutrición (Ciberobn), que recuerdan que para combatir el sobrepeso lo primero que hay que hacer es “reducir la ingesta calórica, practicar ejercicio físico y modificar los hábitos alimentarios”. El recurso al tratamiento farmacológico es la última opción. Debe hacerse “cuando las demás opciones hayan fallado o como complemento de estas”, según los médicos.   El motivo de esta advertencia es la aprobación por la Agencia del Medicamento (FDA) de EE UU de las dos primeras pastillas para adelgazar en años: Belviq y Qsymia. Su uso en quienes tienen sobrepeso solo se aconseja si se tiene algún otro factor de riesgo, como hipertensión, colesterol o diabetes, y siempre acompañado de dieta y ejercicio. Este compuesto – una combinación de dos principios activos – es el que más preocupa a los médicos. “Existe una falta de datos de eficacia a largo plazo y de seguridad para la farmacoterapia antiobesidad, limitando así la recomendación de rutina de dicho tratamiento en periodos prolongados”, apunta en una nota José López Miranda, del comité de dirección del Ciberobn. Los estudios, además, “incluyeron pocos pacientes de edad avanzada”, por lo que “este grupo de población queda fuera de cualquier recomendación”, añade. (Adaptado de: . Acesso em: 1 ago. 2012).     De acordo com o texto, considere as afirmativas a seguir.   I. As novas pílulas contra obesidade têm como objetivo promover um tratamento a longo prazo para pacientes que não responderam bem a outros tratamentos.   II. O tratamento com as novas pílulas contra obesidade tem como foco os idosos e as crianças como medida preventiva, já que os índices de obesidade no mundo são alarmantes.   III. Os altos índices de obesidade na população são preocupantes e, embora tenham sido aprovados remédios para combater esse mal, os pesquisadores espanhóis estão receosos a respeito deles.   IV. Pacientes que não respondem a outros tratamentos contra obesidade podem contar com as pílulas Belviq e Qsymia como auxiliares no combate a esse mal nos Estados Unidos.     Assinale a alternativa correta.

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    UEL 2015

    ¿Sueñan de forma diferente hombres y mujeres?   Se podría decir que sí, al menos a tenor de dos recientes investigaciones. Los resultados de la primera de ellas, llevada a cabo en la Facultad de Medicina de Mannheim, en Alemania, indican que aunque las mujeres sueñan cada vez más con el trabajo – el doble que hace cincuenta años –, no sienten tanto estrés onírico como los hombres, los cuales sufren recurrentes pesadillas sobre la oficina.   Otro hallazgo de Markus Georgi y Michael Schredl, coautores del estudio, fue que en los sueños femeninos aparecen con más frecuencia comida, ropa y situaciones relacionadas con el aspecto y con la niñez, así como la sensación de flotar, sumergirse o de caer por el aire. Por su parte, en los masculinos abundan la violencia y la sexualidad en escenarios exteriores, con armas, herramientas y largas carreteras. Estos expertos también apreciaron que las diferencias de género surgen a edad temprana. Los niños sueñan más con monstruos y animales grandes, mientras que las niñas lo hacen con seres humanos y criaturas pequeñas. Entre los doce y quince años, ellas padecen más ansiedad por contenidos que les provocan desasosiego.   El otro ensayo, dirigido por Jennifer Parker, de la Universidad del Oeste de Inglaterra, en Bristol, ratificaba que el mundo onírico de ellas es más emocional y familiar, y transcurre en espacios cerrados, al contrario que los sueños de los varones, que suceden al aire libre. Además, a las féminas las envuelven sentimientos más complejos y desagradables, y suelen involucrar en mayor grado a miembros de la familia. (Disponível em: . Acesso em: 7 out. 2014.)     Com base no texto, considere as afirmativas a seguir.   I. Homens e mulheres padecem, com a mesma proporção, na fase adulta, do chamado estresse onírico.   II. A diferença de gênero estabelece, desde a infância, que sonhos femininos e masculinos possuem semelhanças.   III. A pesquisa desenvolvida na Inglaterra constatou que o mundo onírico feminino é menos racional.   IV. A sensação de flutuar ou cair é mais frequente nos sonhos femininos, segundo Georgi e Schredl.   Assinale a alternativa correta.

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    UEL 2015

    Sobre o intertexto bíblico presente em O Pagador de Promessas, considere as frases a seguir.   I. “Mas eu conheço seus adeptos! Mesmo quando se disfarçam sob a pele do cordeiro!”   II. “Por que então repete a Divina Paixão? Para salvar a humanidade?”   III. “Uma epopeia. Uma nova Ilíada, onde Troia é a Lua e o cavalo de Troia é o cavalo de São Jorge!”   IV. “É até bom demais. Nunca fez mal a ninguém, nem mesmo a um passarinho.”   Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, frases com intertexto bíblico.

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    UEL 2016

    La paloma y la hormiga   Obligada por la sed, una hormiga bajó a un manantial y arrastrada por la corriente, estaba a punto de ahogarse. Viéndola en esta emergencia, una paloma desprendió de un árbol una ramita y la arrojó a la corriente, montó encima a la hormiga salvándola. Mientras tanto un cazador de pájaros se adelantó con su arma preparada para cazar a la paloma. Le vio la hormiga y le picó en el talón, haciendo soltar al cazador su arma. Aprovechó el momento la paloma para alzar el vuelo. (Disponível em: . Acesso em: 27 out. 2015.)     De acordo com a fábula, assinale a alternativa correta.

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    UEL 2016

    Expertos piden un fondo común estatal para la financiación de medicamentos huérfanos para tratar las enfermedades raras   La Asociación Española de Laboratorios de Medicamentos Huérfanos y Ultra-Huérfanos (AELMHU), profesionales sanitarios y representantes de pacientes con enfermedades raras han pedido un fondo común estatal para la financiación de los fármacos huérfanos y ultra-huérfanos utilizados en el tratamiento de este tipo de patología. Así lo han manifestado durante el primer desayuno de AELMHU donde, además, han destacado la importancia de seguir investigando en el desarrollo de tratamientos capaces de cambiar el curso de enfermedades raras y ultra-raras ya que, según han advertido, existen “aún pocas terapias” disponibles. Estos expertos han subrayado también la necesidad de que exista una equidad en toda España en cuanto al diagnóstico y tratamiento de afectados por estas patologías y de que se realice una rápida actuación para prevenir el desarrollo de daños irreversibles en estas patologías, mediante “una mejor y más clara coordinación” en el sistema sanitario. Del mismo modo, han pedido la creación de una unidad y de una red de conocimiento entre los profesionales implicados en el diagnóstico y terapia de pacientes con enfermedades raras, recordando la importancia que tiene la interacción para tratar “con urgencia y prontitud” a los afectados. “En este tipo de patología es importante un tratamiento a tiempo ya que se podrían reducir los daños orgánicos, que en su mayoría son irreversibles, parcial o completamente”, ha comentado el presidente de la Fundación Cultura de Paz y exdirector de la UNESCO, Federico Mayor Zaragoza. Por su parte, el presidente de AELMHU, Juan Ferrero, ha subrayado la necesidad de generar una “conciencia” en torno a estos afectados que, “en la mayoría de los casos”, no tienen tratamientos para sus enfermedades, y “si los tienen, lo reciben de una manera tardía”. (Disponível em: . Acesso em: 30 jun. 2015.)     A partir da leitura do texto, considere as afirmativas a seguir.   I. Solicitação de financiamento estatal de medicamentos para combater doenças raras reuniu os profissionais da saúde, os representantes de pacientes com doenças raras e a AELMHU.   II. Variedade de medicamentos para pacientes infectados por doenças raras e terapias alternativas são aspectos predominantes no atual cenário peninsular.   III. Diagnóstico precoce e tratamento efetivo de espanhóis afetados por doenças raras fazem parte da política do governo da Espanha.   IV. Pacientes infectados necessitam do desenvolvimento de terapias e da criação de uma unidade e rede de conhecimento no diagnóstico.   Assinale a alternativa correta.

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    UEL 2016

    Expertos piden un fondo común estatal para la financiación de medicamentos huérfanos para tratar las enfermedades raras   La Asociación Española de Laboratorios de Medicamentos Huérfanos y Ultra-Huérfanos (AELMHU), profesionales sanitarios y representantes de pacientes con enfermedades raras han pedido un fondo común estatal para la financiación de los fármacos huérfanos y ultra-huérfanos utilizados en el tratamiento de este tipo de patología. Así lo han manifestado durante el primer desayuno de AELMHU donde, además, han destacado la importancia de seguir investigando en el desarrollo de tratamientos capaces de cambiar el curso de enfermedades raras y ultra-raras ya que, según han advertido, existen “aún pocas terapias” disponibles. Estos expertos han subrayado también la necesidad de que exista una equidad en toda España en cuanto al diagnóstico y tratamiento de afectados por estas patologías y de que se realice una rápida actuación para prevenir el desarrollo de daños irreversibles en estas patologías, mediante “una mejor y más clara coordinación” en el sistema sanitario. Del mismo modo, han pedido la creación de una unidad y de una red de conocimiento entre los profesionales implicados en el diagnóstico y terapia de pacientes con enfermedades raras, recordando la importancia que tiene la interacción para tratar “con urgencia y prontitud” a los afectados. “En este tipo de patología es importante un tratamiento a tiempo ya que se podrían reducir los daños orgánicos, que en su mayoría son irreversibles, parcial o completamente”, ha comentado el presidente de la Fundación Cultura de Paz y exdirector de la UNESCO, Federico Mayor Zaragoza. Por su parte, el presidente de AELMHU, Juan Ferrero, ha subrayado la necesidad de generar una “conciencia” en torno a estos afectados que, “en la mayoría de los casos”, no tienen tratamientos para sus enfermedades, y “si los tienen, lo reciben de una manera tardía”. (Disponível em: . Acesso em: 30 jun. 2015.)     De acordo com o texto, assinale a alternativa correta.

  16. 136

    UEL 2016

    Radiografía de la lectora española   Leemos más en nuestro tiempo libre, aunque ellos empleen más tiempo en la lectura por cuestiones laborales. Los hombres son más de prensa diaria, aunque las mujeres les superemos en la lectura de revistas y novelas. Ellos se decantan por cómics, webs deportivas y foros, aunque nosotras leemos más por entretenimiento (88,3% frente al 78% de los hombres). ¿Más datos significativos? Nosotras acudimos más a las bibliotecas y compramos más libros de bolsillo, en concreto, las amas de casa son el colectivo que más adquiere este tipo de formato, un 35% del total frente a las personas con actividad profesional externa. En comparativa con otros países, un reciente estudio de la Asociación de Editores de UK asegura que en la actualidad el 18% de las mujeres leen de manera frecuente frente al 48% en los años 60. De hecho, curiosamente son las mujeres británicas de más de 60 años cuya actividad favorita es, precisamente, la lectura. Este cambio es, obviamente, debido a que las tendencias de ocio han cambiado y se han diversificado en estas últimas décadas: tenemos menos tiempo libre pero lo repartimos en más actividades. Según datos de la UNESCO, España se encuentra dentro de los 20 países más lectores del mundo. Eso sí, en el puesto número 19, con una media de 5,8 horas semanales dedicadas a la lectura en contraposición a las 10,7 horas que emplean los ciudadanos de la India, el país que se encuentra en el primer puesto de este “ranking”. Son datos que sorprenden si analizamos detalladamente los datos de alfabetización del último periodo (2010-2015) en los que se muestra una tasa de alfabetización del país asiático de tan solo el 61%. Más sorprendente resulta aún que de los 1.200 millones de habitantes de la India, menos de la mitad de las mujeres sean capaces de leer y escribir, problemática que la OCDE y sus políticas de alfabetización femeninas están intentando cambiar. No son las únicas diferencias en cuanto a hábitos culturales: ellos disfrutan más de la música en directo y de tocar instrumentos (10,2% de los hombres frente al 5,9% de las mujeres) y nosotras, de actividades artísticas relacionadas con el teatro o la danza. En cuanto a nuevas tendencias, la era digital no se escapa a las diferencias de género: ellos leen más desde el móvil o la “tablet”, pero nosotras lo hacemos durante más tiempo. A este respecto, una nueva y novedosa campaña de la UNESCO intenta acercar la tecnología a países emergentes con el fin de enganchar a los jóvenes a la lectura a través de nuevos canales. Volviendo a nuestro país, si queremos encontrar a una asidua a la lectura es muy probable que la encontremos con facilidad en Madrid, País Vasco o Cantabria, las tres comunidades autónomas con más porcentaje de lectores totales. Y, posiblemente, se las encuentren con un libro en el trasporte público o en un espacio al aire libre, los sitios preferidos por los lectores para disfrutar de esta afición. (Disponível em: . Acesso em: 30 jun. 2015.)     A partir da leitura do texto, considere as afirmativas a seguir.   I. Na Espanha, as leitoras preferem revistas e romances, enquanto os leitores dedicam-se a jornais e fóruns na Web.   II. Conforme estudos realizados pela Associação de Editores do Reino Unido, o público feminino dedicava-se mais ao hábito da leitura nos anos 1960 do que na atualidade.   III. A Espanha ocupa o 20º lugar no ranking de países mais leitores do mundo, dedicando maior tempo à leitura em tablets e smartphones.   IV. Na Índia, os homens dedicam-se mais às artes cênicas e as mulheres, por sua vez, dedicam-se mais aos instrumentos musicais.   Assinale a alternativa correta.

  17. 137

    UEL 2016

    La paloma y la hormiga   Obligada por la sed, una hormiga bajó a un manantial y arrastrada por la corriente, estaba a punto de ahogarse. Viéndola en esta emergencia, una paloma desprendió de un árbol una ramita y la arrojó a la corriente, montó encima a la hormiga salvándola. Mientras tanto un cazador de pájaros se adelantó con su arma preparada para cazar a la paloma. Le vio la hormiga y le picó en el talón, haciendo soltar al cazador su arma. Aprovechó el momento la paloma para alzar el vuelo. (Disponível em: . Acesso em: 27 out. 2015.)     A partir da leitura da fábula e do conhecimento desse gênero, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a sua moral.

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    UEL 2016

    Radiografía de la lectora española   Leemos más en nuestro tiempo libre, aunque ellos empleen más tiempo en la lectura por cuestiones laborales. Los hombres son más de prensa diaria, aunque las mujeres les superemos en la lectura de revistas y novelas. Ellos se decantan por cómics, webs deportivas y foros, aunque nosotras leemos más por entretenimiento (88,3% frente al 78% de los hombres). ¿Más datos significativos? Nosotras acudimos más a las bibliotecas y compramos más libros de bolsillo, en concreto, las amas de casa son el colectivo que más adquiere este tipo de formato, un 35% del total frente a las personas con actividad profesional externa. En comparativa con otros países, un reciente estudio de la Asociación de Editores de UK asegura que en la actualidad el 18% de las mujeres leen de manera frecuente frente al 48% en los años 60. De hecho, curiosamente son las mujeres británicas de más de 60 años cuya actividad favorita es, precisamente, la lectura. Este cambio es, obviamente, debido a que las tendencias de ocio han cambiado y se han diversificado en estas últimas décadas: tenemos menos tiempo libre pero lo repartimos en más actividades. Según datos de la UNESCO, España se encuentra dentro de los 20 países más lectores del mundo. Eso sí, en el puesto número 19, con una media de 5,8 horas semanales dedicadas a la lectura en contraposición a las 10,7 horas que emplean los ciudadanos de la India, el país que se encuentra en el primer puesto de este “ranking”. Son datos que sorprenden si analizamos detalladamente los datos de alfabetización del último periodo (2010-2015) en los que se muestra una tasa de alfabetización del país asiático de tan solo el 61%. Más sorprendente resulta aún que de los 1.200 millones de habitantes de la India, menos de la mitad de las mujeres sean capaces de leer y escribir, problemática que la OCDE y sus políticas de alfabetización femeninas están intentando cambiar. No son las únicas diferencias en cuanto a hábitos culturales: ellos disfrutan más de la música en directo y de tocar instrumentos (10,2% de los hombres frente al 5,9% de las mujeres) y nosotras, de actividades artísticas relacionadas con el teatro o la danza. En cuanto a nuevas tendencias, la era digital no se escapa a las diferencias de género: ellos leen más desde el móvil o la “tablet”, pero nosotras lo hacemos durante más tiempo. A este respecto, una nueva y novedosa campaña de la UNESCO intenta acercar la tecnología a países emergentes con el fin de enganchar a los jóvenes a la lectura a través de nuevos canales. Volviendo a nuestro país, si queremos encontrar a una asidua a la lectura es muy probable que la encontremos con facilidad en Madrid, País Vasco o Cantabria, las tres comunidades autónomas con más porcentaje de lectores totales. Y, posiblemente, se las encuentren con un libro en el trasporte público o en un espacio al aire libre, los sitios preferidos por los lectores para disfrutar de esta afición. (Disponível em: . Acesso em: 30 jun. 2015.)     Assinale a alternativa que apresenta, correta e respectivamente, a identificação da voz e do público-alvo do texto.

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    UFES 2006

    ¿AMÉRICA DEI SUR TENDRÁ SU INDEPENDENCIA?             Es el momento de Latinoamérica: países no tradicionales como China pululan en el universo de los mercados latinos en busca de materias primas necesarias para el crecimiento dei gigante asiático, el cual, además, encuentra factores políticos e ideológicos muy convenientes para acelerar el intercambio comercial. Los expertos, sin embargo, lucen preocupados porque consideran que algún día este acercamiento se podría convertir en una relación ganar-perder.             Por lo pronto - y en aparencia - todo marcha bien: un próspero panorama petrolero, crecimiento y récord en exportaciones, exitosa recaudación fiscal permiten que Venezuela concrete varios de sus planes pragmático-ideológicos que podrían resultar en un deslinde con las grandes potencias mundiales y hasta marcar la transformación de América Latina en una nueva potencia.             El alcance geopolítico de Venezuela se ha conjugado con Brasil; Colombia y Argentina han adelantado pausadamente los criterios de Petrosur y PetroAmérica, que según versiones oficiales se convertirá en una asociación semejante a la Organización de Países Exportadores de Petróleo (OPEP), con una inversión inicial de Petróleos de Venezuela y Petrobras de Brasil, la cual controlaría 11.7% de la producción mundial.             Telesur también forma parte de la tríada de proyectos integrados dei sur promovidos por Venezuela y que cuenta con el apoyo de Brasil, Argentina, Cuba y Paraguay. Su senal tendrá un radio de transmisión en toda Latinoamérica, Estados Unidos, oeste de Europa, norte de África y algunos países de Oriente Medio.             [...]             Esa estructura de poder que está logrando construir el chavismo en Latinoamérica se observa con resquemor en la comunidad internacional, mientras el início de las trasmisiones en el mes de julio dei canal multinacional Telesur es la novedosa carta que enarbola Hugo Chávez, presidente de Venezuela, para comenzar una independencia tecnológica y petrolera, que antes parecía una utopía en los pueblos dei sur. Disponível em: http://www.revistavertigo.com/historico/16-4-2005/reportaie4.html Acesso em 7 ago. 2005. Adaptado.       A certificação de que "por lo pronto [...] todo marcha bien" denota uma  

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    UFES 2007

    DERECHO AL ESPACIO PÚBLICO EN CIUDADES LATINOAMERICANAS             "Todos los ciudadanos tienen derecho a participar en la propiedad del territorio urbano. Dentro de los parámetros democráticos, de justicia social y de condiciones ambientales sustentables". Propuesta para la "Carta Mundial de los Derechos a la Ciudad", Foro Social de las Américas, Quito, 2004.             Entre los conflictos presentes en la ciudad latinoamericana, el espacio público es el que pone en evidencia las problemáticas sociales, urbanísticas y ambientales y a su vez, es el instrumento potencial de integración urbana. La problemática social de la marginación y fragmentación urbana se visualiza claramente en el modelo de ciudad excluyente. Según la CEPAL - (COMISIÓN ECONÓMICA PARA AMÉRICA LATINA - CARIBE DE LAS NACIONES UNIDAS) -  la pobreza y la indigencia crecieron en 2003 en América Latina y el Caribe, donde 44% de la población, 227 millones de personas, vive por debajo de la línea de pobreza (menos de 2 dólares diarios) y 20% en pobreza extrema (menos de 1 dólar diario). El desempleo abierto en la región alcanzó el 11% (su peor nivel histórico) y Latinoamérica sigue teniendo el mayor nivel de inequidad del mundo. Consecuentemente la ciudad expresa esta realidad de desigualdad social. La problemática urbanística, va estrechamente ligada a la vorágine expansiva de la ciudad difusa, incrementando los barrios cerrados y la llamada ciudad informal.             Sólo los espacios públicos abiertos garantizan el encuentro colectivo, con carácter libre y gratuito, para todos, espontáneo, desordenado y simultáneo. Según define Pesci, espacios abiertos, contraponiéndose a los espacios cerrados, son los que permiten la apropiación social generalizada y espontánea . En la definición de tipos de espacios, la demanda de los habitantes requiere no sólo la cualidad de "verde", sino la condición de pública, libre o abierta socialmente (accesible a la población, sin necesidad de pagar sumas de dinero o sin estar sujetas a la discrecionalidad de quien autoriza el ingreso). La falta de implicación ciudadana que no se siente dueña del espacio público debe reconstruirse descubriendo, reforzando y exaltando las cualidades propias de cada lugar.             El espacio público latinoamericano lleva largas décadas de postergación y abandono, sobretodo en la periferia. La recuperación, creación y promoción de los espacios públicos, permite el diálogo, promueve la convivencia y devuelve el valor social a la ciudad. El espacio público es indispensable para integrar a la sociedad. El espacio público necesita transformarse en la línea de resistencia frente al avance de la ciudad privatizada. Es así como hoy y quizás forzados por las constantes crisis en Latinoamérica, volvemos a reconocer en el espacio público un bien común inalienable que puede convertirse en el instrumento para el ordenamiento de las ciudades para todos. Disponível em: http://www.rediala.org. Acesso em: 12 jul. 2006. Adaptado.       A afirmação que condiz com as ideias sobre cidades e espaço público apresentadas nos texto é:  

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    UEFS 2015

    La otra epidemia que nadie esperaba   Silenciosamente, pasando inadvertida y haciendo estragos poco a poco. Así se ha desarrollado una nueva epidemia en África, especialmente en los países más pudientes como Sudáfrica, mientras los ojos de todo el mundo estaban centrados en otros problemas como la contención del sida o más recientemente la lucha contra el Ébola. La obesidad ya ha llegado al continente y comparte cartel con esas imágenes tan comunes de niños desnutridos que no tienen nada que llevarse a la boca. El aterrizaje de los restaurantes de comida rápida ha cambiado los hábitos de consumo de muchos africanos. La inseguridad en las calles ha provocado que se expanda  velozmente la cultura a través del centro comercial. Los niños ya no juegan en las avenidas y cuando salen, lo hacen a estos grandes centros comerciales que están llenos de cadenas de fast food. El efecto está siendo tremendo y los datos no dejan lugar a dudas. Hay que olvidarse de que la obesidad solo es un problema del mundo desarrollado porque esa verdad a medias ya ha dejado de tener vigencia. Por ejemplo en Sudáfrica, un informe reciente apuntaba a que el país se ha convertido en la tercera nación más gorda del mundo. Otro caso es el de Botsuana donde  más de la mitad de las mujeres son obesas. Nigeria y Egipto son otros dos lugares en los que cada día aumenta este problema. TAEÑO, Javier. La otra epidemia que nadie esperaba. Disponível em: . Acesso em: 12 out. 2014. Adaptado.   Es una idea que se encuentra en el texto: 

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    UEFS 2015

    Esclavas   Hoy, 23 de septiembre, es el día internacional de la lucha contra la explotación y el tráfico de mujeres. Diversas fuentes dicen que España es el tercer país más consumidor de prostitución del planeta, después de Tailandia y Puerto Rico. Según Médicos del Mundo hay un aumento de demanda entre los chicos jóvenes, y para llegar a ellos han hecho un cómic titulado Esclavas. Porque quieren mostrarles una verdad de la que siempre nos olvidamos, y es que una buena parte de las prostitutas de nuestro país son mujeres secuestradas, violadas y apresadas por mafiosos brutales que las aterrorizan con palizas (las meten antes en agua fría para no marcar la mercancía con hematomas) y con amenazas a sus familias. Nos hemos acostumbrado a esa atrocidad y la ignoramos; pasamos por delante de los locales de carretera con sus lucecitas de colores sin fijarnos en que a menudo sus ventanas tienen rejas para evitar que las víctimas escapen. Ahora bien, la cruel realidad de la trata de mujeres se confunde en nuestro país con la prostitución en sí. Las asociaciones de profesionales del sexo como Hetaira reclaman el derecho a ejercer su oficio con seguridad y las comprendo, porque una mujer que vende su cuerpo libremente y con la debida protección legal quizá pueda ser menos esclava que la que vende su vida en un empleo embrutecedor por 600 euros al mes. La prostitución es algo tan viejo como el mundo, y no parece que las prohibiciones hayan conseguido erradicarla, ni siquiera en Suecia con su famoso plan de penalizar al cliente: hay estudios serios que sostienen que el triunfalismo sueco es falso y que la ley ha marginado aún más a las prostitutas. El problema es cómo proteger a las profesionales mientras se persigue sin tregua a los traficantes. MONTERO, Rosa. Esclavas. Disponível em: . Acesso em: 30 out.2014. Adaptado.    Se afirma en el texto que 

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    UEFS 2015

    Um dos produtos mais curiosos da indústria cultural digital é a chamada selfie, autorretrato feito com celular, que virou mania geral. Em lugares públicos e privados, o usuário, como quem porta um espelho, vira a câmera do telefone para o próprio rosto e, “espelho, espelho meu”, descobre, por meio das redes sociais, que não existe no mundo ninguém mais bonito do que “eu”.  O autorretrato foi prática comum na história da pintura e da fotografia. Hoje em dia, ele é hábito de quem tem um celular à mão. Em qualquer dos casos, a ação de autorretratar-se diz respeito a um exercício de autoimagem no tempo histórico em que técnicas tradicionais, como o óleo, a gravura, o desenho, foram a base das representações de si. Hoje ele depende das novas tecnologias que, no mundo dos dispositivos, estão ao nosso alcance mais simples. Não se pode dizer que a invenção da fotografia digital tenha intensificado apenas quantitativamente a arte de autorretratar-se. Selfie não é fotografia pura e simplesmente, não é autorretrato, como os outros. A selfie põe em questão uma diferença qualitativa. Ela diz respeito a um fenômeno social relacionado com a mediação da própria imagem pelas tecnologias, em específico, o telefone celular. De certo modo, o aparelho celular constitui, hoje, tanto a democratização quanto a banalização da máquina de fotografar; sobretudo, do gesto de fotografar. O celular tornou-se, além de tudo o que ele já era, enquanto meio de comunicação e de subjetivação, um espelho. Nosso rosto é o que jamais veremos senão por meio do espelho. Mas é o rosto do outro que é nosso primeiro espelho. O conhecimento de nosso próprio rosto surge muito depois do encontro com o rosto do outro. Em nossa época, contudo, cada um compraz-se mais com o próprio rosto do que com o alheio. O espelho, em seu sentido técnico, apenas nos dá a dimensão da imagem do que somos, não do que podemos ser. Ora, no tempo das novas tecnologias que tanto democratizam como banalizam a maior parte de nossas experiências, talvez a experiência atual com o rosto seja a de sua banalização. TIBURI, Márcia. Culto do espelho - Selfie e narcisismo contemporâneo. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/ home/2014/11/ culto-doespelho/.Acesso em: 9 mar. 2015.   Considerando-se o intertexto que se constrói através da frase “espelho, espelho meu”, em uma retomada do conto clássico “Branca de Neve”, é correto inferir:

  24. 144

    UEFS 2015

    Metafísica   Últimamente las personas que conozco parecen estar adquiriendo la malísima costumbre de morirse, cosa que te hace percibir con especial agudeza la naturaleza fugitiva de las cosas. Que nuestra existencia no dura apenas nada, y que incluso esa vidita minúscula está constantemente amenazada, es una inquietante certidumbre que nos empeñamos en olvidar.   Este es el origen, me parece, de la incapacidad que mucha gente tiene para quedarse sola. Porque en la soledad, y en la silenciosa calma del pensamiento, puedes escuchar a la muerte con su tictac en tu interior como el contador de un taxi, corre que te corre hacia el despeñadero. De ahí nuestra propensión universal a las drogas, al barullo y al movimiento constante: todo con tal de no saber, no recordar, no oír.   Y de ahí también, me supongo, el formidable triunfo de los teléfonos móviles, una tecnología perfecta para el aturdimiento. Un azote creciente, o al menos yo nunca lo había notado tanto como el pasado verano. Ibas caminando por el campo en algún lugar hermoso, remoto y solitario, y de pronto, en pleno momento zen, te cruzabas con otro paseante que llevaba auriculares incrustados en las orejas. O bien veías a una pareja sentada en un café, frente al mar, en una romántica mesita, y al fijarte advertías que cada uno estaba telefoneando por su lado, tan juntos y tan solos, metiéndose en la cabeza todo el ruido posible para no escuchar el latido del tiempo. ¡Pero si incluso dicen que, mientras los enfermos agonizan, sus médicos parlotean por el móvil, y que por eso no se enteran de lo que les ocurre! No enterarse de nada, esa es la ambición de nuestros tiempos. No pensar, no vaya a ser que, si piensas, termines recordando que eres mortal y haciendo la metafísica ramplona que yo acabo de perpetrar en este artículo. Ustedes disculpen. MONTERO, Rosa. Metafísica. Disponível em: . Acesso em: 13 maio.2015. Adaptado.     Es una opinión expresada por la autora del texto

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    UESC 2011

    Una clase sin clase Desde que los nuevos políticos asumen el poder ya nadie habla de una “clase política” que, por definición, tendría que ser un estrato social predestinado para ejercer altas funciones públicas. ¿Se ha extinguido la especie o se ha devaluado socialmente la política como profesión? No: solo han cambiado las caras y las ropas.   No existe ley biológica ni sociológica — tampoco un mandato divino — que reserve para ciertos individuos el privilegio de gobernar, y lo correcto sería hablar de una claque, calaña o caterva de individuos sin clase que usufructúan el erario. Digo “sin clase” porque aunque tuviesen sangre azul o fueran de “buena familia”, no tienen prestancia ni dignidad, dimensión humana ni personalidad, son caraduras.   ¿Cómo podíamos exigirles grandeza, esa rara virtud que distingue a los grandes hombres? Sócrates, Séneca, el Mariscal Sucre, Abraham Lincoln fueron nobles en la victoria, valerosos en la derrota y supieron vivir y morir con dignidad. Hombres así no nacen todos los días; pero ya que alguien tiene que gobernar y legislar, deberían ser como mínimo individuos con clase, que se respeten a sí mismos, ya que no respetan a los ciudadanos ni a las arcas fiscales.   No es cuestión de vestir corbata o no, pues el valor de los hombres se determina al constatar cómo actúan en momentos de éxito y en situaciones adversas. Rara vez actuamos con convicciones: si nos despiden por inmorales o por incapaces, reaccionamos instintivamente o por reflejos, con soberbia, con despecho, ignorando los valores que proclamamos a diario, y rara vez actuamos siguiendo nuestros contenidos de ciencia. [...]   El mundo está gobernado por gentuza soberbia en sus victorias baratas, solapada en sus rutinas y rencorosa en sus derrotas. En la cabeza, en el corazón y en las tripas de los buscadores de poder hay un confuso amasijo de torcidos sentimientos, bajas pasiones y mezquinos intereses. Toda su conducta está condicionada por la ambición, el despecho, el resentimiento, la envidia, el rencor, la soberbia, el cinismo, la impotencia y la mezquindad. ¿Cómo esperar de ellos un acto de gratitud, de desprendimiento, de nobleza?   A esta “clase” sin clase le es fácil ganar dinero, honores y prebendas; pero le es difícil vivir con dignidad. Soberbios con el trasero asentado en el trono, muestran su verdadera estatura cuando lo tienen flotando. En su pequeñez, solo les importa su propia panza y su estrecho ego. Es difícil saber si son más peligrosos cuando desgobiernan o cuando hacen oposición. [...]   Hay algo chueco en esas oscuras mentes, quizá conceptos confusos del bien y del mal, un desvergonzado cinismo o un divorcio entre la cabeza y el cuerpo. Sienten con las tripas, piensan con las patas y actúan con las uñas. Por eso el país está en ruinas después de incontables revoluciones, reformas, reestructuraciones, nacionalizaciones, capitalizaciones y otras mágicas recetas.   La “clase” política no es una especie en extinción, y su falta de clase se advierte en la soberbia con que los políticos emergentes actúan frente a graves problemas. Quienes gobiernan o legislan no pueden ser hombres del montón y deberían tener por lo menos clase, ya que no podemos exigirles grandeza. VeDOBLE. Una clase sin clase. Disponível em: Acesso em: 15 ago.2010. Adaptado   El titulo del texto hace referencia a los  

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    UNB 2013

    (...) Ande yo caliente y ríase la gente. Traten otros del gobierno, del mundo y sus monarquías, mientras gobiernan mis días mantequillas y pan tierno, y en las mañanas de invierno naranjada y aguardiente y ríase la gente... Luis de Góngora. Internet:  (con adaptaciones).     El poema de Góngora insta al ser humano a

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    ACAFE 2014

    Correlacione as colunas a seguir, considerando o comentário com a citação respectiva.   COMENTÁRIO   ( 1 ) A protagonista de “A Hora da Estrela” reproduz cotidianamente o papel imposto pelo masculino e concretiza, na sua existência rala, o projeto identitário silenciosamente gestado no útero da cultura.   ( 2 ) Simone Beauvoir, em 1949, através da afirmação: “ninguém nasce mulher: torna-se mulher”, traz uma importante reflexão sobre a categorização de ser mulher ou homem em nossa sociedade. Sua intenção, com essa frase era questionar sobre a suposta relação hierárquica entre o sexo biológico e a construção categorial da mulher, ou seja, os comportamentos e atribuições nomeadas como “coisas de mulher” são formuladas pela sociedade. Entre esses comportamentos e atribuições, inclui-se o perfil da mulher casada que deve obedecer a certos padrões de comportamentos.   ( 3 ) Ela era uma mulher prendada que possuía os dotes da família conservadora, mas também tinha seu lado emancipatório, questionava e tentava colocar suas ideias; o modelo patriarcal era ainda muito forte e ela não conseguiu mudar.   ( 4 ) Imergindo em um mundo de acontecimentos corriqueiros, o narrador revela o olhar da protagonista sobre a realidade circundante. E é assim, através da observação das pequenas coisas e pelo resgate de memória, que a personagem vai percebendo o mundo e ampliando sua consciência sobre o mesmo. É a menina que se encanta com um universo de descobertas, de tonalidades e movimentos, de acontecimentos e sensações, que se constitui em sujeito-mulher no imaginário do leitor.   CITAÇÃO   ( ) “Talvez ele houvesse exigido em demasia, sem levar em conta a maneira de ser de sua mulher, querendo transformá-la de um dia para outro numa senhora de alta roda, da nata ilheense, arrancando-lhe quase à força hábitos arraigados. Sem paciência para educá-la aos poucos. Ela queria ir ao circo, ele a arrastava à conferência enfadonha, soporífera. Não a deixava rir por um tudo e por um nada como era seu costume. Repreendia-a a todo momento, por ninharias, no desejo de torná-la igual às senhoras dos médicos e advogados, dos coronéis e comerciantes. Não fale alto, é feio, cochichava-lhe no cinema. Sente-se direito, não estenda as pernas, feche os joelhos. Com esses sapatos, não. Bote os novos, para que tem? Ponha um vestido decente. Vamos hoje visitar minha tia. Veja como se comporta.”   ( ) “[...] segue num encantamento. Sua sombra se espicha na escada. Como a vida é boa! E como seria mil vezes melhor, se não houvesse esta necessidade (necessidade não: obrigação) de ir para o colégio, de ficar horas e horas curvada sobre a classe, rabiscando números, escrevendo frases e palavras, aprendendo onde fica o Cabo da Boa Esperança, quem foi Tomé de Sousa, em quantas partes se divide o corpo humano, como é que se acha a área de um triângulo...”   ( ) “Só depois é que pensava com satisfação: sou datilógrafa, e virgem, e gosto de coca-cola. Só então vestia-se de si mesma, passava o resto do dia representando com obediência o papel de ser.”   ( ) “[...] Paixões de largos anos, chegando ao casamento, acabam muitas vezes pela separação ou pelo ódio, quando menos pela indiferença. O amor não é mais que um instrumento de escolha; amar é eleger a criatura que há de ser companheira na vida, não é afiançar a perpétua felicidade de duas pessoas, porque essa pode esvair-se ou corromper-se. Que resta à maior parte dos casamentos, logo após os anos de paixão? Uma afeição pacífica, a estima, a intimidade. Não peço mais ao casamento, nem lhe posso dar mais do que isso.”   A sequência correta, de cima para baixo, é:

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    ACAFE 2014

    Llegan a Brasil los médicos importados El martes 27 de agosto pasado, Helena de Araujo, de 63 años, fue atropellada por una moto en la periferia de Recife. Rápidamente, un joven médico extranjero la atendió. Él es Gonzalo Lacerda, uruguayo, e integra el primer contingente de profesionales que llegaron a Brasil recientemente. En la primera llamada acudieron unos 400; además de uruguayos, son argentinos, españoles, peruanos, cubanos, rusos e italianos. Contratar a profesionales extranjeros ha sido la salida encontrada por el gobierno de la presidenta Dilma Rousseff para enfrentar la falta de profesionales de la salud en rincones y ciudades perdidas en el mapa y adonde los brasileños no quieren ir. Con ese fin el gobierno lanzó, a principios de agosto, el programa Más médicos. Se contratarán 16 mil 530 profesionales que serán destinados a los sitios donde la carencia de atención a la salud es más aguda. En general los médicos extranjeros han sido bien recibidos, pese a los múltiples obstáculos puestos por los sectores gremiales brasileños. El espíritu corporativo de la misma clase que se niega a atender a las propuestas del gobierno, se ensañó principalmente contra los médicos cubanos. Son acusados de ser malos profesionales y egresados de cursos de calificación ínfima, entre otras ofensas. Los isleños explicaron que la mayoría ha participado en misiones de solidaridad en países africanos y también en centro y sudamericanos, pero esto no sirvió de nada para aplacar los ánimos exaltados de los brasileños. La presidenta Dilma Rousseff clasificó de inaceptables las ofensas dirigidas a los cubanos. Dijo que se trata de un inmenso prejuicio y recordó que los extranjeros llegaban, justamente, para ocupar los puestos que los brasileños habían rechazado. Curiosamente, durante años, médicos y principalmente dentistas brasileños protestaron vehementemente contra el trato que recibían en Portugal, de las entidades profesionales locales. Había prejuicio racial, también por el hecho de haberse formado en universidades brasileñas. Esa misma orden médica ahora recibe a los extranjeros con muestras claras de xenofobia. Y, en el caso particular de los cubanos, con eso y algo más: prejuicio ideológico. Se olvidan, quizá, de que del total de médicos que trabajan en Inglaterra 37 por ciento son extranjeros y de que en Estados Unidos llegaron de otros países 32 por ciento de los que están activos. Muchos de ellos, a propósito, son brasileños. Eric Nepomuceno - LaJornada, 1 de septiembre de 2013 – texto abreviado.   El artículo informa al lector hispanohablante sobre algo ocurrido en Brasil. Tratándose de un tema polémico, ¿cuál es la tendencia mostrada por el articulista?

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    UFPR 2016

    En todo artefacto delicado, resistente y complejo, como la ciudad, hay también un potencial de desorden, encarnizado en desmentir el ideal de sistema integrado que contradicen la intemperie, los espacios abiertos, las calles, las vías de transporte y, sobre todo, la competencia por ocupar materialmente los edificios y la tierra. Sólo una tipología, la del shopping center, resiste al principio diabólico del desorden, exorcizado por la perfecta adecuación entre finalidad y disposición del espacio.   El orden del mercado es mil veces más eficaz que el orden público: de donde la dinámica de la mercancía es más fuerte que el Estado. Ir de compras se ha convertido en el ingrediente principal de cualquier sustancia urbana. El cambio es colosal. La ciudad solía ser gratis; ahora hay que pagar por ella. El shopping center asegura algunos de los requisitos que se exigen de una ciudad: orden, claridad, limpieza, seguridad, y que no están garantizados en las ciudades de los países pobres o sólo se obtienen parcialmente fuera de los enclaves del capitalismo globalizado.   El shopping da la ilusión de independizarse de la ciudad y del clima: la luz es inalterable y los olores son siempre los mismos. Frente al relativo azar de lo que podría suceder en la calle, el shopping repite sus ritmos detrás de sus superficies glaseadas. Los que defienden esa forma con que el mercado influyó sobre la urbanística de muchas ciudades se apoyan precisamente en razones de uso regulado y normalizado: en el shopping los viejos y los adolescentes pueden pasear seguros, hay servicios al alcance de todo el mundo, es muy difícil robar o ser robado, y lo que se da para ver es lo que todos quieren mirar.   A diferencia de la calle y de los llamados centros comerciales al aire libre, sobre los cuales no hay control de la puesta en escena ni del diseño, en el shopping nada es casual. Los visitantes se desplazan en una atmósfera artificial como los peces domésticos en sus recipientes oxigenados, decorados con plantas marinas.   Última invención urbana del mercado, el shopping llegó en el momento en que se creyó que la ciudad se volvía insegura o, mejor dicho, en que la inseguridad se convirtió en una preocupación central. La forma de enfrentar los cambios que sucedieron en todas las ciudades del mundo, el mercado ofreció su creación: el shopping. SARLO, Beatriz. La ciudad vista: Mercancías y cultura urbana. Buenos Aires: Siglo XXI, 2009. Texto adaptado.     Para que las ciudades comporten la presencia de los shopping centers se hace necesario un cambio cultural que:

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    UFPR 2016

    La vida artificial ya está aquí   Científicos de varias universidades norteamericanas y europeas han logrado “el monte Everest de la biología sintética”, como dicen los editores de Science: el primer cromosoma eucariótico fabricado en el laboratorio. Se trata de un cromosoma de levadura, el hongo que se usa para hacer cerveza, pan, biocombustible y la mitad de la investigación sobre los organismos eucariotas, como nosotros. La capacidad de introducirle un cromosoma sintético a ese organismo permitirá mejorar todo lo anterior, como hacer biocombustibles más sostenibles para el entorno o diseñar nuevos antibióticos, además de un nuevo continente de investigación sobre la pregunta del millón: cómo construir el genoma entero de un organismo superior. La reconstrucción de un neandertal, por ejemplo, sería imposible sin este paso esencial.   La biología sintética es una disciplina emergente que trata no ya de modificar organismos, sino de diseñarlos a partir de principios básicos. En los últimos cinco años ha logrado avances espectaculares, como la síntesis artificial del genoma completo de una bacteria y varios virus. Pero esta es la primera vez que consigue fabricar un cromosoma completo y funcional de un organismo superior, o eucariota (una célula buena, en griego, la que forma los humanos). El consorcio liderado por Srinivasan Chandrasegaran, del Departamento de Ciencias de la Salud Ambiental de la Universidad Johns Hopkins, con la colaboración de Jef Boeke, presenta su rompedor resultado en la revista Science.   “Nuestra investigación mueve la aguja de la biología sintética desde la teoría hasta la realidad”, dice Boeke, uno de los pioneros de este campo. “Este trabajo representa el mayor paso que se ha dado hasta la fecha en el esfuerzo internacional para construir el genoma completo de una levadura sintética”. […]   Echando la vista más hacia el futuro, cabe especular sobre la resurrección de especies extintas como el mamut o el neandertal, cuyos genomas ya han sido secuenciados a partir de sus restos fósiles. Si estos proyectos llegan a abordarse alguna vez, tendrán que basarse en una técnica similar a la que Boeke y sus colegas acaban de poner a punto para este engañosamente simple hongo que tan servicial ha resultado a la especie humana desde los albores del neolítico. Disponible en: .     El texto La vida artificial ya está aquí tiene como objetivo principal:

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