FGV-SP 2010

Camões, grande Camões, quão semelhante
Acho teu fado ao meu, quando os cotejo!
Igual causa nos fez, perdendo o Tejo,
Arrostar co'o sacrílego gigante.


Como tu, junto ao Ganges sussurrante,
Da penúria cruel no horror me vejo.
Como tu, gostos vãos, que em vão desejo,
Também carpindo estou, saudoso amante.

 

...................................................................

 


Modelo meu tu és, mas . . . oh, tristeza! . . .
Se te imito nos transes da Ventura,
Não te imito nos dons da Natureza.

 

Neste soneto, o autor estabelece um paralelo entre  a sua vida e a de Camões, apontando várias coincidências e uma dessemelhança, a qual é:

 

Escolha uma das alternativas.