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  1. 61

    UFU 2014

    Considere as questões que Immanuel Kant lança ao seu leitor nas primeiras páginas da Estética Transcendental.   Que são então o espaço e o tempo? São entes reais? Serão apenas determinações ou mesmo relações de coisas, embora relações de espécie tal que não deixariam de subsistir entre as coisas, mesmo que não fossem intuídas? Ou serão unicamente dependentes da forma da intuição e, por conseguinte, da constituição subjetiva do nosso espírito, sem a qual esses predicados não poderiam ser atribuídos a coisa alguma?  KANT. Crítica da razão pura. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1994, p. 64.   Sobre as noções kantianas de tempo e espaço é correto afirmar que essas noções são as formas

  2. 62

    UFU 2001

    Para David Hume, a negação da validade universal do princípio de causalidade e da noção de necessidade que tal princípio implica, é fundamentada:

  3. 63

    UEMA 2009

    Estabeleça a associação entre as possibilidades do conhecimento (COLUNA I) e a(s) sua(s) característica(s) (COLUNA II).   COLUNA I (1) Dogmatismo (2) Ceticismo (3) Criticismo (4) Pragmatismo   COLUNA II ( ) Caracteriza-se pela atitude de conhecimento que consiste em acreditar estar de posse da certeza ou da verdade antes de fazer a crítica da faculdade de conhecer. ( ) Posição epistemológica segundo a qual o espírito humano nada pode conhecer com certeza; conclui pela suspensão do juízo e pela incerteza permanente. ( ) Caracteriza-se por afirmar que não é possível conhecer as coisas tais como são em si, apenas podemos conhecer os fenômenos, aquilo que aparece. ( ) Posição epistemológica que afirma que o intelecto é dado ao homem não para investigar e conhecer a verdade, mas sim para orientar-se na realidade.   Marque a opção que contempla a seqüência CORRETA das associações de cima para baixo.  

  4. 64

    UNICENTRO 2014

    Uma dificuldade em filosofia é defini-la genericamente, já que isso varia não apenas com relação a cada filósofo ou corrente, mas também com relação aos diferentes períodos históricos.    Com base nessa afirmação, relacione os períodos históricos da filosofia, na coluna superior, com algumas das ideias desenvolvidas no seu desenrolar histórico, na coluna inferior.   (I) Filosofia Antiga (séc. VI a.C. ao VI d.C.). (II) Filosofia Medieval (séc. VIII ao XIV). (III) Filosofia da Renascença (séc. XIV ao XVI). (IV) Filosofia Moderna (séc. XVII a meados do XVIII). (V) Filosofia Iluminista  (meados do séc. XVIII ao começo do XIX).   (A) Nesta filosofia, o ser humano constitui-se o traço predominante, isto é, nela o homem é valorizado, colocado como centro do Universo, entendido como capaz e dotado de poder criador e transformador. (B) Neste período da filosofia, os filósofos procuraram buscar em suas investigações o fundamento último de todas as coisas ou da realidade inteira, e a este tipo de reflexão a filosofia resolveu chamar posteriormente de metafísica. (C) Para este tipo de filosofia, a natureza, as instituições sociais e políticas, como coisas exteriores, são conhecidas quando o sujeito do saber as representa intelectualmente segundo ideias demonstráveis. (D) Segundo este tipo de perspectiva filosófica, o homem, fazendo uso do seu próprio entendimento, pode conquistar a liberdade, bem como a justiça, no âmbito social e político, desde que se esforce para isso. (E) Uma característica marcante desta filosofia foi o método por ela inventado para expor as ideias filosóficas, conhecido como disputa, em que os argumentos deveriam ser baseados no princípio de autoridade.   Assinale a alternativa que contém a associação correta.      

  5. 65

    UNIMONTES 2012

    Ao investigar a origem das ideias, ao contrário dos filósofos racionalistas, que privilegiam as verdades de razão, Locke preferiu o caminho psicológico ao indagar como se processa o conhecimento. Locke distingue duas fontes possíveis para nossas ideias. Marque a alternativa que corresponde a essas duas fontes.

  6. 66

    UFU 2002

    David Hume escreveu que “podemos, por conseguinte, dividir todas as percepções do espírito em duas classes ou espécies, que se distinguem por seus diferentes graus de força e vivacidade”. HUME, D. Investigação acerca do entendimento humano. São Paulo: Nova Cultural, 1989, p. 69. Assinale a ÚNICA alternativa, que apresenta estas duas classes de percepções:

  7. 67

    UEMA 2015

    Fraqueza e covardia são as causas pelas quais a maioria das pessoas permanecem infantis mesmo tendo condição de libertar-se da tutela mental alheia. Por isso, fica fácil para alguns exercer o papel de tutores pois, muitas pessoas, por comodismo, não desejam se tornar adultas. Se tenho um livro que pensa por mim; um sacerdote que dirige minha consciência moral; um médico que me prescreve receitas e, assim por diante, não necessito preocupar-me com minha vida. Se posso adquirir orientações, não necessito pensar pela minha cabeça: transfiro ao outro esta penosa tarefa de pensar. Fonte: I. Kant, O que é a ilustração. In: F. Weffort (org). Os clássicos da política, v. 2, 6 ed. São Paulo: Saraiva, 2006.   Esse fragmento compõe o livro de Kant que trata da importância da(o)

  8. 68

    UEL 2007

    “Assim como a natureza ensinou-nos o uso de nossos membros sem nos dar o conhecimento dos músculos e nervos que os comandam, do mesmo modo ela implantou em nós um instinto que leva adiante o pensamento em um curso correspondente ao que ela estabeleceu para os objetos externos, embora ignoremos os poderes e as forças dos quais esse curso e sucessão regulares de objetos totalmente dependem”. Fonte: HUME, D. Investigação sobre o entendimento humano. Tradução de José Oscar de Almeida Marques. São Paulo: Editora UNESP, 1999, p.79-80.   Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria do conhecimento de Hume, assinale a alternativa correta:

  9. 69

    UFU 1999

    Cartesius era o nome latino de Descartes. Daí, denominarem de cartesiano o pensamento do filosófo francês, Descartes. Assinale a alternativa que caracteriza, corretamente, o pensamento cartesiano.

  10. 70

    UEL 2008

    Certamente, temos aqui ao menos uma proposição bem inteligível, senão uma verdade, quando afirmamos que, depois da conjunção constante de dois objetos, por exemplo, calor e chama, peso e solidez, unicamente o costume nos determina a esperar um devido ao aparecimento do outro. Parece que esta hipótese é a única que explica a dificuldade que temos de, em mil casos, tirar uma conclusão que não somos capazes de tirar de um só caso, que não discrepa em nenhum aspecto dos outros. A razão não é capaz de semelhante variação. As conclusões tiradas por ela, ao considerar um círculo, são as mesmas que formaria examinando todos os círculos do universo. Mas ninguém, tendo visto somente um corpo se mover depois de ter sido impulsionado por outro, poderia inferir que todos os demais corpos se moveriam depois de receberem impulso igual. Portanto, todas as inferências tiradas da experiência são efeitos do costume e não do raciocínio. HUME, D. Investigação acerca do entendimento humano. Tradução de Anoar Aiex. São Paulo: Nova Cultural, 1999. pp. 61-62   Em acordo com o texto, podemos concluir acerca do pensamento de David Hume (1711-1776) que:

  11. 71

    UFU 2007

    “Mas, logo em seguida, adverti que, enquanto eu queria assim pensar que tudo era falso, cumpria necessariamente que eu, que pensava, fosse alguma coisa. E, notando que esta verdade: eu penso, logo existo, era tão firme e tão certa que todas as mais extravagantes suposições dos céticos não seriam capazes de a abalar, julguei que podia aceitá-la, sem escrúpulo, como o primeiro princípio da Filosofia que procurava.” DESCARTES. R. Discurso do método. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1987, p. 46. Considerando a citação acima, é correto afirmar que

  12. 72

    UNB 2011

    Em finais do século XVIII e princípios do século XIX, a Europa Ocidental pôs-se em movimento. Por meio de uma série de rupturas, a Europa moderna desprendeu-se da velha ordem, cujos elementos provinham da Idade Média e, em parte, também da antiguidade e dos tempos primevos. Pode-se, com certeza, caracterizar tais transformações como revolucionárias, embora seja difícil datá-las com precisão, pois a sua gênese e o seu desenvolvimento não decorreram nem simultaneamente nem de modo uniforme. L. Bergeron, F. Furet e R. Koselleck. A era das revoluções europeias: 1780-1848. Frankfurt: Fischer, 1984, p. 8 (com adaptações).   No processo de transformações do pensamento moderno, a que remete o texto, a obra Ensaio sobre o entendimento humano foi relevante para

  13. 73

    UNCISAL 2011

    “A ciência moderna compara a natureza e o próprio homem a uma máquina, um conjunto de mecanismos cujas leis precisam ser descobertas. As explicações passam a ser baseadas em um esquema mecânico cujo modelo preferido é o relógio.” (M. L. A. Aranha, M. H. P. Martins, Filosofando) A respeito dessa definição, pode-se afirmar que

  14. 74

    UNICENTRO 2011

    “Dá-se o nome conhecimento à relação que se estabelece entre o sujeito cognoscente (ou uma consciência) e um objeto”.   Essa afirmativa equivale a dizer que o conhecimento é

  15. 75

    UEL 2016

    Leia o texto a seguir.     Há já algum tempo eu me apercebi de que, desde meus primeiros anos, recebera muitas falsas opiniões como verdadeiras, e de que aquilo que depois eu fundei em princípios tão mal assegurados não podia ser senão mui duvidoso e incerto; de modo que me era necessário tentar seriamente, uma vez em minha vida, desfazer-me de todas as opiniões a que até então dera crédito, e começar tudo novamente desde os fundamentos, se quisesse estabelecer algo de firme e de constante nas ciências. (DESCARTES, R. Meditações. São Paulo: Abril Cultural, 1978. p.93.)     O desejo de evitar o erro, o caos e buscar a certeza, a ordem, por meio de um método de conhecimento, são marcas distintivas da modernidade.   A respeito do problema do conhecimento e do método em René Descartes, assinale a alternativa correta.

  16. 76

    UNIOESTE 2011

    John Locke afirma em Ensaio acerca do entendimento humano: “é de grande utilidade para o marinheiro saber a extensão de sua linha, embora não possa com ela sondar toda a profundidade do oceano. É conveniente que saiba que ela é suficientemente longa para alcançar o fundo dos lugares necessários para orientar sua viagem, e preveni-lo de esbarrar contra escolhos que podem destruí-lo. Não nos diz respeito conhecer todas as coisas, mas apenas as que se referem à nossa conduta. Se pudermos descobrir aquelas medidas por meio das quais uma criatura racional, posta nesta situação do homem no mundo, pode e deve dirigir suas opiniões e ações delas dependentes, não devemos nos molestar porque outras coisas escapam ao nosso conhecimento”. Tendo em conta o texto acima e a teoria do conhecimento de Locke, é INCORRETO afirmar que

  17. 77

    UEL 2007

    Tendo por base o método cartesiano da dúvida, é correto afirmar que:

  18. 78

    UNCISAL 2013

    Com relação à Filosofia Moderna, dados os itens abaixo, I. Com exceção de Espinosa e apresentando algumas variações, os filósofos modernos consideram o conhecimento uma representação. II. Na filosofia moderna, o método científico segue o ideal da matemática e busca ser uma mathesis universalis. III. Diferentemente do pensamento renascentista, que operava com a noção de Semelhança, o pensamento moderno critica a Semelhança por conta da incapacidade que ela tem de atingir a essência das coisas. Para eles, conhecer pelas causas implica diferenciar as coisas e atingir suas essências invisíveis. IV. A interioridade caracteriza a filosofia moderna e supera a subjetividade característica do pensamento medieval. V. A razão distingue os pensadores modernos. Alguns defendem a razão inata, como Locke e Hume; já outros preconizam a razão advinda das sensações e experiências, como é o caso de Pascal, Leibniz e Descartes. verifica-se que estão CORRETAS apenas

  19. 79

    UFU 1998

    Na sua obra “Crítica da Razão Pura”, Kant formulou uma síntese entre sujeito e objeto, mostrando que, ao conhecermos a realidade do mundo, participamos da sua construção mental. Segundo Kant, esta valorização do sujeito (possuidor de categorias apriorísticas) no ato de conhecimento, representou, na Filosofia, algo comparável à

  20. 80

    UFU 2008

    Leia atentamente o texto a seguir sobre a teoria do hábito em David Hume.   E é certo que estamos aventando aqui uma proposição que, se não é verdadeira, é pelo menos muito inteligível, ao afirmarmos que, após a conjunção constante de dois objetos – calor e chama, por exemplo, ou peso e solidez –, é exclusivamente o hábito que nos faz esperar um deles a partir do aparecimento do outro. HUME, D. Investigações sobre o entendimento humano e sobre os princípios da moral. São Paulo: Editora UNESP, 2004. p. 75.   Com base na Teoria de Hume e no texto acima, marque a alternativa INCORRETA, ou seja, aquela que de modo algum pode ser uma interpretação adequada desse texto.

  21. 81

    UFSJ 2005

    Considere o diálogo abaixo, da obra de Berkeley. Hilas: Não neguei que nos corpos haja calor real. Digo tão-somente que nada existe que seja um calor real intenso. Filonous: É certo; mas é que não considerei naquele instante o fundamento que há para distinguir entre eles, e que agora enxergo com a clareza máxima. E digo o seguinte: o calor intenso não é outra coisa senão modo particular de sensação dolorosa; e como seja que a dor só poderá oferecer-se em um ser capaz de percepções, cumpre concluir que um calor intenso não pode nunca realmente dar-se numa substância corpórea que não percepciona. Com base nesse diálogo, analise as afirmações a seguir em acordo com o pensamento de Berkeley: I. a dor só existe se for percepcionada. II. todo grau de calor que for doloroso ou indolor só existe na mente. III. os corpos externos são incapazes de qualquer calor. IV. o calor reside nos corpos externos. V. o calor reside nos corpos externos e internos. De acordo com essa análise, estão CORRETAS as afirmações

  22. 82

    UNICENTRO 2014

    A preocupação com o conhecimento permeia toda a história da filosofia. Já entre os primeiros filósofos é possível identificar a busca do saber a respeito da origem e da ordem do mundo. No caso dos pensadores medievais, podemos encontrar, por exemplo, esforços para esclarecer a possibilidade ou impossibilidade do conhecimento nas obras de Agostinho de Hipona, Tomás de Aquino, entre outros. No entanto, somente na época moderna, o problema do conhecimento se transforma amiúde em problema central do pensamento filosófico.   Quanto a esse aspecto da teoria do conhecimento, assinale a alternativa correta.

  23. 83

    UFU 2006

    Leia com atenção o texto abaixo e assinale a alternativa correta.   “De sorte que, após ter pensado bastante nisto e de ter examinado cuidadosamente todas as coisas, cumpre enfim concluir e ter por constante que esta proposição, eu sou, eu existo, é necessariamente verdadeira todas as vezes que a enuncio ou que a concebo em meu espírito.” DESCARTES. Meditações Metafísicas. Nova Cultural: São Paulo, 1988, p. 47.   Segundo Descartes, podemos dizer que a ideia da existência do eu ou do cogito (eu penso)

  24. 84

    UEL 2010

    Leia o texto a seguir: Ao empreender a análise da estrutura e dos limites do conhecimento, Kant tomou a física e a mecânica celeste elaboradas por Newton como sendo a própria ciência. Entretanto, era preciso salvá-la do ceticismo de Hume quanto à impossibilidade de fundamentar as inferências indutivas e de alcançar um conhecimento necessário da natureza. Com base no pensamento de David Hume acerca do entendimento humano, é correto afirmar:

  25. 85

    UEMA 2008

    O Ceticismo no sentido absoluto consiste em negar, de forma total, a possibilidade do homem em conhecer a verdade. Assim, para o ceticismo absoluto, o homem nada pode afirmar pois nada pode conhecer. Com base nessa afirmação, marque a alternativa que expressa o conceito de Descartes sobre o ceticismo.

  26. 86

    UFU 2001

    A respeito da distinção entre o conhecimento puro e o conhecimento empírico, tal como são apresentados na Crítica da Razão Pura de I. Kant, analise as assertivas abaixo:   I. O conhecimento empírico resulta da experiência sensível e é expresso pelas impressões, portanto, trata-se de um conhecimento a priori. II. O conhecimento a priori é um conhecimento puro e independente de todas as impressões dos sentidos, portanto, livres dos elementos empíricos. III. O conhecimento puro, a priori, é um juízo pensado com universalidade rigorosa, de modo que tal juízo não aceita nenhuma exceção. IV. O conhecimento empírico, a posteriori, é um juízo analítico, pois ele só é possível por intermédio de um conhecimento analítico dos conceitos. Assinale a alternativa que contém as assertivas verdadeiras:

  27. 87

    UFU 1999

    David Hume, filósofo do século XVIII, partindo da teoria do conhecimento, sustentava que   I. o sujeito do conhecimento opera associando sensações, percepções e impressões recebidas pelos órgãos dos sentidos e retidas na memória. II. as ideias complexas nada mais são do que hábitos mentais de associações e impressões semelhantes ou de impressões sucessivas. III. as ideias de essência ou substância nada mais são que um nome geral dado para indicar um conjunto de imagens e de ideias que nossa consciência tem o hábito de associar por causa das semelhanças entre elas.   Assinale

  28. 88

    UNIOESTE 2010

    “Há já algum tempo dei-me conta de que, desde meus primeiros anos, recebera muitas falsas opiniões por verdadeiras e de que aquilo que depois eu fundei sobre princípios tão mal assegurados devia ser apenas muito duvidoso e incerto; de modo que era preciso tentar seriamente, uma vez em minha vida, desfazer-me de todas as opiniões que recebera até então em minha crença e começar tudo novamente desde os fundamentos, se eu quisesse estabelecer alguma coisa de firme e de constante nas ciências. […] Agora, pois, que meu espírito está livre de todas as preocupações e que obtive um repouso seguro numa solidão tranquila, aplicar-me-ei seriamente e com liberdade a destruir em geral todas as minhas antigas opiniões. Ora, não será necessário, para atingir esse propósito, provar que elas todas são falsas, o que talvez jamais realizasse até o fim; mas, visto que a razão já me persuade de que não devo menos cuidadosamente impedir-me de acreditar nas coisas que não são inteiramente certas e indubitáveis do que nas que nos parecem ser manifestamente falsas, a menor razão de duvidar que eu nelas encontrar será suficiente para me fazer rejeitá-las todas.” (Descartes) A partir da filosofia cartesiana, seguem as seguintes afirmações: I – A dúvida cartesiana é uma dúvida sobre os fundamentos do conhecimento, e seu objetivo é avaliar a possibilidade da conquista de algo evidente e verdadeiro. II – A primeira certeza que conquistamos é a de que, embora nossos sentidos nos enganam às vezes, não é possível duvidar da existência das coisas que nos rodeiam. III – A dúvida, quando generalizada ao máximo, será autodestrutiva, uma vez que ela é um ato de pensar e, portanto, requer como certa a existência de uma entidade que é sujeito desse ato. IV – Generalizar ao máximo a dúvida é uma atitude irracional e meramente negativa. V – A dúvida cartesiana traz como resultado uma noção influente para toda a filosofia moderna: só temos acesso imediato às nossas percepções mentais, ao passo que o conhecimento de tudo o mais (o mundo, Deus, etc.) deve ser provado como possível, dada a distância que há entre nossos pensamentos e as demais coisas. Das afirmações feitas acima

  29. 89

    UEL 2010

    Leia o texto a seguir: O principal argumento humeano contra a explicação da inferência causal pela razão era que este tipo de inferência dependia da repetição, e que a faculdade chamada “razão” padecia daquilo que se pode chamar uma certa “insensibilidade à repetição”, ou seja, uma certa indiferença perante a experiência repetida. Em completo contraste com isso, o princípio defendido por nosso filósofo, um princípio para designar o qual propôs os nomes de “costume ou hábito”, foi concebido como uma disposição humana caracterizada pela sensibilidade à repetição, podendo assim ser considerado um princípio adequado à explicação dos raciocínios derivados de experiências repetidas. (MONTEIRO, J. P. Novos Estudos Humeanos. São Paulo: Discurso Editorial, 2003, p. 41) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o empirismo, é correto afirmar que Hume

  30. 90

    UNICENTRO 2014

    Com a teoria do conhecimento, a Filosofia, deixando de ser metafísica, torna possível o conhecimento verdadeiro aos seres humanos racionais. Nesse aspecto, torna-se uma teoria sobre a capacidade humana de conhecer. Com base nessas informações e nos conhecimentos acerca do significado da teoria do conhecimento empirista, assinale a alternativa correta.

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