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  1. 121

    UEL 2006

    “O que os homens querem aprender da natureza é como aplicá-la para dominar completamente sobre ela e sobre os homens. Fora isso, nada conta. [...] O que importa não é aquela satisfação que os homens chamam de verdade, o que importa é a operation, o procedimento eficaz. [...] A partir de agora, a matéria deverá finalmente ser dominada, sem apelo a forças ilusórias que a governem ou que nela habitem, sem apelo a propriedades ocultas. O que não se ajusta às medidas da calculabilidade e da utilidade é suspeito para o iluminismo [...] O iluminismo se relaciona com as coisas assim como o ditador se relaciona com os homens. Ele os conhece, na medida em que os pode manipular. O homem de ciência conhece as coisas, na medida em que as pode produzir.” (ADORNO, Theodor; HORKHEIMER, Max. Conceito de Iluminismo. Trad. Zeljko Loparic e Andréa M. A . C. Loparic. 2. ed. São Paulo: Victor Civita, 1983. p. 90-93.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a racionalidade instrumental em Adorno e Horkheimer, é correto afirmar:

  2. 122

    UFU 1998

    A luta de classes para Marx, até hoje, tem sido a história dos homens. Podemos afirmar que o materialismo histórico, para ele, é dialético, porque

  3. 123

    UEL 2016

    Leia o texto a seguir.   A ideologia torna-se um dos instrumentos da reprodução do status e da própria sociedade. O método precípuo da ideologia é a utilização do discurso lacunar. Nesse, uma série de proposições, nunca falsas, sugere uma série de outras, que são. Desse modo, a essência do discurso lacunar é o não dito (porém sugerido). Por exemplo: “Todos são iguais perante a lei” (verdade, em uma sociedade burguesa) sugere que todos são iguais no sentido de terem oportunidades iguais (o que é falso, devido à propriedade privada dos meios de produção). (Adaptado de: . Acesso em: 16 jul. 2015.)     A ideologia compreendida como formulação e estudo das ideias se constitui e se dissemina por meio de doutrinas que buscam expressar suas visões ordenadas de mundo.   Assinale a alternativa que expressa, corretamente, a doutrina ideológica e o seu fundamento.

  4. 124

    ENEM - 3 APLICACAO 2014

    É importante não confundir moralidade — certo e errado — com lei. É claro que a moralidade e a lei muitas vezes coincidem. Por exemplo, roubar e matar é moralmente errado. Também é contra a lei. Mas a moralidade e a lei não precisam coincidir. LAW, S. Os arquivos filosóficos. São Paulo: Martins Fontes, 2003.   Quando há discordância entre moralidade e legalidade na sociedade, ocorre a existência de 

  5. 125

    UEL 2008

    De acordo com a ética do discurso, os argumentos apresentados a fim de validar as normas [...] têm força de convencer os participantes de um discurso a reconhecerem uma pretensão de validade, tanto para a pretensão de verdade quanto para a pretensão de retidão. [...] Ele [Habermas] defende a tese de que as normas éticas são passíveis de fundamentação num sentido análogo ao da verdade. (BORGES, M. de L.; DALL’AGNOL, D. ; DUTRA, D. V. Ética. Rio de Janeiro: DP&A, 2002, p. 105.) Assim, é correto afirmar que a ética do discurso defende uma abordagem cognitivista da ética (HABERMAS, J. Consciência moral e agir comunicativo. Tradução Guido Antonio de Almeida. Rio de Janeiro: Tempo Brasileira, 1989. p. 62 e 78.) Sobre o cognitivismo da ética do discurso, é correto afirmar:

  6. 126

    UNESP 2016

    Defendo a liberdade de expressão irrestrita, mesmo depois desse trágico evento em que os cartunistas do jornal satírico “Charlie Hebdo” foram mortos, além de outras pessoas em um mercado kosher, em Paris. [...] Sou intransigente no que diz respeito à liberdade de expressão de cada um: e sou ainda mais intransigente quando matam em nome de Alá, de Maomé, de Cristo, de comunismo, de nazismo, de fascismo etc. Caricaturar nunca é crime. Caneta e lápis não matam. Exageram, humilham, fazem rir, mas não matam. (Gerald Thomas. “Quem ri por último ri melhor”. Folha de S.Paulo, 17.01.2015.)     O argumento defendido no texto está baseado na

  7. 127

    UEL 2010

    Leia o seguinte texto de Habermas: A democracia se adapta a essa formação moderna do Estado territorial, nacional e social, equipado com uma administração efetiva. Isto porque um ente coletivo tem necessidade de se integrar, política e culturalmente, além de ser suficientemente autônomo do ponto de vista espacial, social econômico e militar.[...] Em decorrência da imigração e da segmentação cultural, as tendências subsumidas no termo “globalização” ameaçam a composição, mais ou menos homogênea, da população em seu âmago, ou seja, o fundamento pré-político da integração dos cidadãos. No entanto, convém salientar outro fato mais marcante ainda: o Estado, cada vez mais emaranhado nas interdependências da economia e da sociedade mundial, perde, não somente em termos de autonomia e de competência para a ação, mas também em termos de substância democrática. (HABERMAS, J. Era das Transições. Tradução e Introdução de Flavio Beno Siebeneichler. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003, p. 106.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre democracia em Habermas, considere as afirmativas a seguir: I. A ampliação da economia além das fronteiras dos Estados nacionais revela a integração democrática dos países e, consequentemente, o fortalecimento da cidadania mundial. II. A democracia se amplia à medida que a economia e a imigração se deslocam além das fronteiras dos Estados nacionais, produzindo um intercâmbio social e cultural do ponto de vista global. III. A democracia circunscrita ao âmbito nacional goza de autonomia em segmentos significativos como a economia, a política e a cultura, porém, quando o Estado entra na fase da constelação pós-nacional, sofre uma redução no exercício democrático. IV. Do ponto de vista democrático, os Estados nacionais sofrem restrição em seu fundamento de integração social em decorrência do aumento da imigração, da segmentação cultural e, sobretudo, da ampliação da economia no plano global. Assinale a alternativa correta.

  8. 128

    UNICENTRO 2015

    A cultura relaciona-se com objetos e é um fenômeno do mundo; o entretenimento relaciona-se com pessoas e é um fenômeno da vida. Um objeto é cultural na medida em que pode durar; sua durabilidade é o contrário mesmo da funcionalidade, que é a qualidade que faz com que ele novamente desapareça do mundo fenomênico ao ser usado e consumido. O grande usuário e consumidor de objetos é a própria vida, a vida do indivíduo e a vida da sociedade como um todo. A vida é indiferente à qualidade de um objeto enquanto tal; ela insiste em que toda coisa deve ser funcional, satisfazer alguma necessidade. A cultura é ameaçada quando todos os objetos e coisas seculares, produzidos pelo presente e pelo passado, são tratados como meras funções do processo vital da sociedade, como se aí estivessem somente para satisfazer alguma necessidade. (ARENDT, H. A Crise na Cultura: sua importância social e política. In: ARENDT, H. Entre o Passado e o Futuro. São Paulo: Perpectiva, 2009. p.260.)   Com base nessas reflexões, considere as afirmativas a seguir.   I. Se a sociedade de massas é uma sociedade de consumidores e levando em conta a caracterização da autora sobre a cultura, o termo “cultura de massas” seria contraditório. II. Da mesma forma que tem necessidade do trabalho e da alimentação, a vida tem necessidade da arte. III. A arte deve ser transformada para que todos possam consumi-la. IV. A arte é um dos elementos que garantem a continuidade de um mundo.   Assinale a alternativa correta.

  9. 129

    UNESP 2016

    Sob o ponto de vista individual, a corrupção pode ser vista como uma escolha racional, baseada em uma ponderação dos custos e dos benefícios dos comportamentos honesto e corrupto. No tocante às empresas, punir apenas as pessoas, ignorando as entidades, implica adotar, nesse âmbito, a teoria da maçã podre, como se a corrupção fosse um vício dos indivíduos que as praticaram no seio empresarial. O que constatamos é bem diferente disso. A corrupção era, para as empresas envolvidas na operação Lava Jato, um modelo de negócio que majorava o lucro em benefício de todos. (Entrevista com Deltan Martinazzo Dallagnol [procurador público]. O Estado de S.Paulo, 18.03.2015. Adaptado.)     A corrupção é abordada no texto como um problema que pode ser explicado sob um ponto de vista

  10. 130

    UNICENTRO 2015

    Ora, o estudo desta microfísica (a dinâmica do poder) supõe que o poder nela exercido não seja concebido como uma propriedade, mas como estratégia, que seus efeitos de dominação não sejam atribuídos a uma “apropriação”, mas a disposições, a manobras, a táticas, a técnicas, a funcionamentos; que se desvende nele antes uma rede de relações sempre tensas, sempre em atividade, que um privilégio que se pudesse deter; que lhe seja dado como modelo antes a batalha perpétua que o contrato que faz uma cessão ou uma conquista que se apodera de um domínio. Temos, em suma, que admitir que esse poder se exerce mais do que se possui, que não é “privilégio” adquirido ou conservado da classe dominante, mas o efeito conjunto de suas posições estratégicas – efeito manifestado e às vezes reconduzidos pela dos que são dominados. (MAIA, A. C. Sobre a Analítica do Poder de Foucault. In: Tempo Social. São Paulo: USP, 1995. p.87.)   Em relação a essa caracterização do poder por Foucault, atribua V (verdadeiro) ou F (falso) às afirmativas a seguir.   ( ) O poder é algo natural ao ser humano que, por intermédio da sociedade, é cedido ao Estado. ( ) O poder é retirado das classes dominadas pelas classes dominantes. ( ) A dinâmica do poder é um processo que se assemelha a um jogo com uma grande diversidade de forças e regras atuantes. ( ) As relações de poder se manifestam de forma horizontal como uma rede interligada. ( ) A dominação acontece por uma espécie de reserva de poder.   Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência correta.

  11. 131

    UNB

    O conceito de ideologia aparece em Marx como equivalente de ilusão, falsa consciência, concepção idealista na qual a realidade é invertida e as idéias aparecem como motor da vida real. Através da ideologia, são construídos (produzidos)  imaginários  e lógicas de identificação social cuja  função seria escamotear o conflito (entre as classes sociais), dissimular a dominação e ocultar a presença do particular, dando-lhe a aparência de universal. (...) É possível, também, perceber que o discurso ideológico, na medida em que se caracteriza por uma construção imaginária (no sentido de imagens da unidade do social), graças à qual fornece aos sujeitos sociais e políticos um espaço de ação, deve necessariamente fornecer, além do corpus de representações coerentes para explicar a (realidade social), um corpus de normas coerentes para orientar a prática (política). Disponível em: (Acessado 08/09/2014)   Com referência ao conceito marxista de ideologia, como apresentado pelo texto, podemos inferir que:  

  12. 132

    UEL 2008

    Leia o texto a seguir. O saber que é poder não conhece nenhuma barreira, nem na escravização da criatura, nem na complacência em face dos senhores do mundo. Do mesmo modo que está a serviço de todos os fins da economia burguesa na fábrica e no campo de batalha, assim também está à disposição dos empresários, não importa sua origem. (ADORNO, T. W. & HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Tradução de Guido Antonio de Almeida. Rio de Janeiro: Zahar, 1991. p. 20.) Com base no texto e no conhecimento dos conceitos de esclarecimento e racionalidade instrumental em Adorno e Horkheimer sobre o referido saber, é correto afirmar:

  13. 133

    UNICENTRO 2015

    A razão tornou-se cálculo hobbesiano, mera capacidade de adaptar meios a fins perseguidos, sem nunca se preocupar com a racionalidade dos próprios fins, dignificados apenas por sua “utilidade”. Por isso, Horkheimer também verá no pragmatismo a essência da atitude teórica moderna, sendo inteiramente alheia à razão instrumental a ideia de que os fins possam ser eles mesmos racionais, sem nenhuma menção a uma “utilidade”. Bons tempos aqueles em que a razão não se reduzia a um cálculo dos meios, mas era a instância encarregada da compreensão dos próprios fins. (Adaptado de: MOURA, C. A. R. A Invenção da Crise. In: MOURA, C. A. R. Racionalidade e Crise. São Paulo: Discurso Editorial e Editora da UFPR, 2001. p.190.)   Com base nesse trecho, considere as afirmativas a seguir.   I. O texto reflete o fato de que a ciência moderna se tornou uma técnica. II. A razão moderna não pretende mais constituir o sentido que perpassa as diversas ciências particulares. III. A razão não mais aspira à universalidade, mas passa a estar encarregada apenas dos processos singulares de produção de conhecimentos. IV. A razão instrumental determina os fins, sem questionar se os meios necessários são compatíveis com esses fins.   Assinale a alternativa correta.

  14. 134

    UPE 2013

    O termo Ética é, sem dúvida, dos mais difundidos e dos mais constantemente usados na linguagem contemporânea, seja na literatura especializada ou na fraseologia política, seja na comunicação de massa. É evidente, por outro lado, a deterioração semântica do termo nessa sua migração incessante por tantas formas diferentes de linguagem. VAZ, Henrique C. de Lima. Escritos de filosofia IV Introdução à Ética Filosófica 1, 1999, p. 11.   Sobre esse assunto, analise os seguintes itens:   I. A consciência moral pode ser concebida como inata. Supõe-se nesse caso que, pelo mero fato de existir, todos os homens possuem uma consciência moral, num sentido análogo ao que se considera que têm certos princípios intelectuais. II. A ética não é uma ciência teorética, mas rigorosamente prática. Por outro lado, considerando-se a autonomia dos valores, é a ética uma disciplina filosófica independentemente de todas as demais disciplinas. III. O fenômeno moral é, essencialmente, fato que encerra aprovação ou censura. Certos atos despertam sentimento de aprovação, de estima, até de entusiasmo, enquanto outros excitam a reprovação, o desprezo, a indignação. IV. A regra moral, em sua parte mais visível, provém da sociedade ou da religião; a religião vem também, de certa maneira, da sociedade; por outro lado, moral e religião confirmam, muitas vezes, os preceitos sociais. V. A ética é a prática ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade. Ou seja, é ciência de uma forma geral de comportamento humano.   Estão CORRETOS

  15. 135

    UNICENTRO 2016

    A universalidade dos pensamentos, como a desenvolve a lógica discursiva, a dominação na esfera do conceito, eleva-se fundamentada na dominação do real. É a substituição da herança mágica, isto é, das antigas representações difusas, pela unidade conceitual que exprime a nova forma de vida, organizada com base no comando e determinada pelos homens livres. ADORNO, T.; HORKHEIMER, M. Dialética do Esclarecimento: fragmentos filosóficos. Trad. de Guido Antonio de Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985. p.28.  Nesse texto, é destacado um importante feito registrado no passado ocidental relativo à

  16. 136

    UEL 2005

    “As instâncias do Poder, que os cidadãos acreditavam terem instalado democraticamente, estão, sob o peso da crítica, em vias de perder sua identidade. A opinião não lhes confere mais o certificado de conformidade que a legitimidade deles exige. Jürgen Habermas [...] vê nessa situação ‘um problema de regulação’. A opinião pública, abalada em suas crenças mais firmes, não dá mais sua adesão às regulações que o direito constitucional ou, mais amplamente, o direito positivo do Estado formaliza”. (GOYARD-FABRE, Simone. O que é democracia?. Trad. de Cláudia Berliner. São Paulo: Martins Fontes, 2003. p. 202-203.)   Com base no texto e nos conhecimentos sobre os Estados Democráticos de Direito na contemporaneidade, é correto afirmar:

  17. 137

    UNCISAL 2013

    Se a imagem do herói mítico da modernidade, ser único e solitário, foi marcada muitas vezes pela objetividade e o positivismo, pela moralidade, pela busca da emancipação, por uma estética visual autônoma, em oposição às tiranias político-sociais, na pós-modernidade diversos movimentos contraculturais exploraram os domínios individualistas modernos “numa profunda mudança na estrutura do sentimento” (Harvey, 1992, p. 45), de fragmentações e efemeridades, em que a utopia pela busca de mundos melhores, preconizados pela modernidade, dá lugar a um status pós-utópico e no qual o imaginário atua de forma coletiva, grupal, não mais pregando o individualismo heroico. (Maria Beatriz Furtado Rahde e Flávio Vinicius Cauduro - Imagens e Imaginários: do moderno ao pós-moderno). Considerando a produção cultural contemporânea, pautada em pressupostos filosóficos pós-modernos, leia atentamente as opções abaixo e assinale aquela que se apresenta como INCORRETA.

  18. 138

    UNICENTRO 2010

    Relacione os fragmentos e argumentos abaixo identificando-os com o pensamento político de seu respectivo autor.   1. Na obra Filosofia do Direito, em que são desenvolvidas as teorias sobre o Estado, encontramos uma crítica à tradição jurisnaturalista típica dos filósofos contratualistas. Ao contrário destas teorias, a obra em questão nega a anterioridade dos indivíduos na formação da sociedade, pois é o Estado que fundamenta a sociedade, ou seja, não existe o homem em estado de natureza, pois o homem é sempre um indivíduo social. (Cf. ARANHA/ MARTINS. Filosofando: Introdução à filosofia. 2ª. Ed., São Paulo, Moderna: 1993 – p. 234.).   2. “É verdade que nas democracias o povo parece fazer o que quer, mas a liberdade política não consiste nisso. Num Estado, isto é, numa sociedade em que há leis, a liberdade não pode consistir senão em poder fazer o que se deve querer e não ser constrangido a fazer o que não se deve desejar. / Deve-se ter sempre em mente o que é independência e o que é liberdade. A liberdade é o direito de fazer tudo o que as leis permitem; se um cidadão pudesse fazer tudo o que elas proíbem não teria mais liberdade, porque os outros também teriam tal poder.” (Fragmento retirado da obra Do Espírito das Leis. São Paulo, Difel: 1962 - p. 179).   3. A idéia central da obra Segundo Tratado Sobre o Governo gira em torno do conceito de propriedade privada. Inicialmente, este conceito é usado num sentido muito amplo, indicando tudo o que pertence a cada indivíduo, isto é, seu corpo, suas capacidades, seu trabalho, seus bens, sua vida e liberdade. Segundo essa concepção, todos são proprietários, mesmo quem não possui bens, pois todos são proprietários de sua vida, de seu corpo, de seu trabalho. Nessa obra, aparece a distinção entre o público e o privado, que devem ser regidos por leis diferentes, de tal modo que o Estado não deve intervir, mas sim garantir e tutelar o livre exercício da propriedade. (Cf. ARANHA/ MARTINS. Filosofando: Introdução à filosofia. 2ª. Ed., São Paulo, Moderna: 1993 – p. 219).   4. “Nas minhas pesquisas cheguei à conclusão de que as relações jurídicas – assim como as formas de Estado – não podem ser compreendidas por si mesmas, nem pela dita evolução geral do espírito humano (...) A conclusão geral a que cheguei (...) pode formular-se resumidamente assim: na produção social de sua existência, os homens estabelecem relações determinadas, necessárias, independentes da sua vontade, relações de produção que correspondem a um determinado grau de desenvolvimento das forças produtivas materiais. (...) O modo de produção da vida material condiciona o desenvolvimento da vida social, política e intelectual em geral. Não é a consciência dos homens que determina o seu ser; é o seu ser social que, inversamente, determina sua consciência” (Fragmento retirado da obra intitulada Contribuição à crítica da economia política. São Paulo: Martins Fontes, 1977- p. 23).   Os fragmentos e argumentos acima correspondem ao pensamento político de quais filósofos? (Preencha os parênteses com o número do argumento ou fragmento que lhe é correspondente).   ( ) Karl Marx ( ) Friedrich Hegel ( ) John Locke ( ) Montesquieu   Assinale a alternativa correta.

  19. 139

    UPE 2016

    Atente ao texto a seguir sobre o tema da ética e política:   Para falar de ética hoje em dia, temos de ter consciência de que qualquer tentativa de construir uma ciência dos valores terá, diante de si, a árdua tarefa de desvendar a trama da ruptura da ética com a política, que caracteriza o processo de formação da modernidade. BIGNOTTO, Newton. Ética. São Paulo: Companhia das Letras, 1994, p. 113.   No texto acima, o autor faz uma reflexão filosófica sobre a discussão no plano da Ética e da Política. No âmbito dessa temática, é CORRETO afirmar que

  20. 140

    UNICENTRO 2015

    Nas empresas, os acionistas não elegem seus representantes nem votam nas questões do dia a dia empresarial. Os acionistas, os legítimos donos da empresa, apesar de qualificados, sabem que não têm tempo para analisar cada um dos candidatos para administrar a empresa, e sabem que escolher “no tapa”, na semana anterior, não é uma boa decisão. Sabem também que não têm as competências necessárias para decidir quem seria o melhor administrador da “máquina” com todas as suas peculiaridades. Não se veem campanhas eleitorais nessas empresas, que não gastam fortunas em eleições, embora sejam justamente as que mais dinheiro teriam para isso. Nas democracias negativas, existe, sim, o direito de voto, mas se vota contra, daí o nome. Os acionistas têm o direito de chamar uma assembleia extraordinária a qualquer momento e demitir o presidente (mal) escolhido – o que acontece com frequência. Demite-se também o conselho que o escolheu. Outra característica da democracia negativa que poderíamos facilmente adotar é a obrigatoriedade de um mestrado em administração de todo candidato a um cargo executivo. Atualmente, a democracia legitima profissionais de outras áreas a exercer ilegalmente a profissão de administrador, quando deveria ser o contrário. Alguém que está disposto a ser prefeito ou governador por oito anos não tem desculpa para não estudar e se preparar por dois anos em um mestrado de administração. (Adaptado de: KANITZ, S. As Vantagens da Democracia Negativa. Veja. Editora Abril. 2081.ed. ano 41. n.40. 8 out. 2008. Disponível em: . Acesso em: 14 jun. 2014.)   Sobre os pressupostos e implicações da aplicação do conceito de “democracia negativa” na política, defendida por Stephen Kanitz, considere as afirmativas a seguir.   I. A política, seguindo as teses defendidas no texto, transformar-se-ia em uma técnica, em um conhecimento prático. II. Segundo Kanitz, a política deve se colocar acima dos diferentes interesses particulares. III. O conceito de “democracia negativa” tem como pressuposto a ideia de que a política é a atividade que expressa a liberdade humana, ou seja, o campo para a criação de um “mundo”. IV. O texto ilustra a tese de que a política limita-se à administração da vida em sociedade.   Assinale a alternativa correta.

  21. 141

    UNICENTRO 2012

    Leia o texto a seguir. Enquanto a objetividade de todos os objetos de que nos rodeamos repousa em terem uma forma através da qual aparecem, apenas as obras de arte são feitas para o fim único do aparecimento. O critério apropriado para julgar aparências é a beleza; se quiséssemos julgar objetos, ainda que objetos de uso ordinários, unicamente por seu valor de uso e não também por sua aparência – isto é, por serem belos, feios ou algo de intermediário –, teríamos que arrancar fora nossos olhos. Contudo, para nos tornarmos cônscios das aparências, cumpre primeiro sermos livres para estabelecer certa distância entre nós mesmos e o objeto, e quanto mais importante é a pura aparência de uma coisa, mais distância ela exige para sua apreciação adequada. Tal distância não pode surgir a menos que estejamos em condições de esquecer de nós mesmos, as preocupações, interesses e anseios de nossas vidas, de tal modo que não usurpemos aquilo que admiramos, mas deixemo-lo ser tal como o é, em sua aparência. Tal atitude de alegria desinteressada só pode ser vivida depois que as necessidades do organismo vivo já foram supridas, de modo que, liberados das necessidades da vida, os homens possam estar livres para o mundo. (Adaptado de: ARENDT, H. A Crise na Cultura: sua importância social e política. In: ARENDT, H. Entre o Passado e o Futuro. São Paulo: Perspectiva, 2009. p.263.) Sobre o texto, assinale a alternativa correta.

  22. 142

    UNICENTRO 2013

    Para a Teoria Crítica da Sociedade, quais são os efeitos da razão instrumental?

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