Banco de Exercícios

Lista de exercícios

Quer colocar o estudo em prática? O Stoodi tem exercícios de Ética e Política na Filosofia Moderna dos maiores vestibulares do Brasil.

Estude Filosofia com esses e mais de 30000 que caíram no ENEM, Fuvest, Unicamp, UFRJ, UNESP e muitos outros vestibulares!

Gerar PDF da Página

Conteúdo exclusivo para assinantes

Assine um de nossos planos para ter acessos exclusivos e continuar estudando em busca da sua aprovação.

Ver planos

  1. 121

    UFU 2007

    “A idéia de que o Estado, a sociedade civil, precisamente enquanto contraposta ao insociável estado de natureza, é algo construído pelo homem, uma artefato (máquina), é o fundamento da teoria política de Hobbes.” BOBBIO, Norberto. Thomas Hobbes. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1991, p. 33. A partir da afirmação acima e de acordo com o pensamento de Hobbes, assinale a alternativa correta.  

  2. 122

    UNIOESTE 2014

    “Suponho que os homens tenham chegado àquele ponto em que os obstáculos prejudiciais à sua conservação no estado de natureza sobrepujam, por sua resistência, as forças que cada indivíduo pode empregar para se manter nesse estado. Então, esse estado primitivo já não pode subsistir, e o gênero humano pereceria se não mudasse seu modo de ser. Ora, como os homens não podem engendrar novas forças, mas apenas unir e dirigir as existentes, não tem meio de conservar-se senão formando, por agregação, um conjunto de forças que possa sobrepujar a resistência, aplicando-as a um só móvel e fazendo-as agir em comum acordo”. Jean-Jacques Rousseau   Considerando o texto acima, é CORRETO afirmar que, de acordo com Rousseau,

  3. 123

    UEL 2005

    “Poder-se-ia [...] acrescentar à aquisição do estado civil a liberdade moral, única a tornar o homem verdadeiramente senhor de si mesmo, porque o impulso do puro apetite é escravidão, e a obediência à lei que se estatui a si mesma é liberdade”. (ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do contrato social. Trad. de Lourdes Santos Machado. São Paulo: Nova Cultural, 1987. p. 37.)   Com base no texto e nos conhecimentos sobre a liberdade em Rousseau, é correto afirmar:

  4. 124

    UEL 2009

    [...] como é meu intento escrever coisa útil para os que se interessarem, pareceu-me mais conveniente procurar a verdade pelo efeito das coisas, do que pelo que delas se possa imaginar. E muita gente imaginou repúblicas e principados que nunca se viram nem jamais foram reconhecidos como verdadeiros. Vai tanta diferença entre o como se vive e o modo por que se deveria viver, que quem se preocupar com o que se deveria fazer em vez do que se faz aprende antes a ruína própria, do que o modo de se preservar; e um homem que quiser fazer profissão de bondade é natural que se arruíne entre tantos que são maus. Assim, é necessário a um príncipe, para se manter, que aprenda a poder ser mau e que se valha ou deixe de valer-se disso segundo a necessidade. (MAQUIAVEL, N. O Príncipe. cap. XV. Coleção “Os pensadores”. São Paulo: Abril Cultural, 1973. p. 69.)   Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Maquiavel acerca da relação entre poder e moral, é correto afirmar.

  5. 125

    UEL 2006

    Tendo por base a concepção de contrato social em Locke, considere as afirmativas a seguir. I. Os homens firmam entre si um pacto de submissão, por meio do qual transferem a um terceiro o poder de coerção, trocando a condição de desigualdade do Estado de Natureza pela segurança e liberdade do Estado social. II. Os homens firmam um pacto de consentimento, no qual concordam livremente em formar a sociedade para preservar e consolidar os direitos que possuíam originalmente no Estado de natureza. III. O exercício legítimo da autoridade, no Estado social, baseia-se na teoria do direito divino, em que os monarcas, herdeiros dos patriarcas, são representantes diretos que garantem o contrato social. IV. O que leva os homens a se unirem e estabelecerem livremente entre si o contrato social é a falta de lei estabelecida, de juiz imparcial e de uma força coercitiva para impor a execução das sentenças. Estão corretas apenas as afirmativas:

  6. 126

    UNCISAL 2013

    "Na organização do Estado, o homem concentra seu poder sobre o homem em um único cargo oficial. O monopólio da força física de que goza esse cargo é absoluto. Pode, sem dúvida, canalizar seu poder mediante delegação específica; nos demais casos, e desde que o Estado não seja derrubado, esse poder continua à disposição da autoridade central. Em mãos do Estado o poder adota diversas formas e no uso de suas atribuições pode proibir, matar, encarcerar, escravizar, multar. Mas as forças do Estado não têm projeções meramente negativas. O Estado se apoia nas forças integradoras da sociedade: o amor, a lealdade, a dependência recíproca, a fé religiosa, a tradição e a força do costume." (Lawrence Krader) Considerando o pensamento político moderno e a formação do Estado, dadas as proposições seguintes, I. No seu processo de desenvolvimento ao longo dos séculos, o Estado moderno passa por três momentos específicos que geram três grandes tipologias: o Estado estamental, o Estado monárquico absoluto e o Estado democrático. II. O jusnaturalismo desenvolve uma teoria racional do Estado. Nele o Estado aparece como a reunião de muitos indivíduos que formam um indivíduo único, com uma única vontade, expressão da vontade geral. III. Ao criticar o estado de natureza, Locke enfatiza sua negatividade com relação à excessiva liberdade que os indivíduos possuem, fato que gera uma guerra constante de todos contra todos. IV. O contratualismo que funda o Estado em Rousseau nasce da impossibilidade do homem retornar ao estado de natureza onde todos eram livres, felizes e viviam harmoniosamente. V. Em sua vertente econômica, o liberalismo prega a intervenção do Estado na economia e a existência de uma mão invisível que regula o mercado. VI. Ao dividir o poder em duas esferas autônomas e que atuam de forma complementar, o legislativo e o judiciário, Montesquieu busca assegurar que o poder não seja opressor e instrumento de ações injustas contra o povo. Verifica-se que estão corretas apenas

  7. 127

    UNIOESTE 2010

    Na concepção política de Hobbes, o “acordo vigente” entre homens se dá através de um pacto, isto é, artificialmente, acordo que para “tornar-se constante e duradouro” exige, além do pacto, a instituição de “[...] um poder comum que os mantenha em respeito, e que dirija suas ações no sentido comum. [...] A única maneira de instituir um tal poder comum, capaz de defendê-los [...], garantindo-lhes assim uma segurança suficiente para que, mediante seu próprio labor e graças aos frutos da terra, possam alimentar-se e viver satisfeitos, é conferir toda a sua força e poder a um homem, ou a uma assembleia de homens, que possa reduzir suas diversas vontades, por pluralidade de votos, a uma só vontade. O que equivale a dizer: designar um homem ou uma assembleia de homens como representante de suas pessoas, considerando-se e reconhecendo-se cada um como autor de todos os atos que aquele que representa sua pessoa praticar ou levar a praticar, em tudo o que disser respeito à paz e segurança comuns; todos submetendo assim suas vontades à vontade do representante, e suas decisões a sua decisão. Isto é mais do que consentimento, ou concórdia, é uma verdadeira unidade de todos eles, numa só e mesma pessoa, realizada por um pacto de cada homem com todos os homens, de um modo que é como se cada homem dissesse a cada homem: Cedo e transfiro meu direito de governar-me a mim mesmo a este homem, ou a esta assembleia de homens, com a condição de transferires a ele o teu direito, autorizando de maneira semelhante todas as suas ações. Feito isto, à multidão assim unida numa só pessoa se chama Estado […]. Graças a esta autoridade que lhe é dada por cada indivíduo no Estado, é-lhe conferido o uso de tamanho poder e força que o terror assim inspirado o torna capaz de conformar as vontades de todos eles, no sentido da paz no próprio país, e ajuda mútua contra os inimigos estrangeiros. É nele que consiste a essência do Estado, a qual pode ser assim definida: Uma pessoa de cujos atos uma multidão, mediante pactos recíprocos uns com os outros, foi instituída por cada um como autora, de modo a ela poder usar a força e os recursos de todos, da maneira que considerar conveniente, para assegurar a paz e a defesa comum. [...] Àquele que é portador dessa pessoa se chama soberano, e dele se diz que possui poder soberano. Todos os restantes são súditos.” (Hobbes) A partir deste texto, que trata da concepção política hobbesiana, seguem as seguintes proposições: I – O poder comum é originário de um pacto recíproco e consensual entre o Soberano a ser instituído e uma multidão de indivíduos que pactuam, reciprocamente, cada um com cada um, a transferência de direitos naturais e deveres civis, com a finalidade de garantir a paz e segurança de todos no Estado. II – Na instituição do poder soberano, os pactuantes autorizam todos os atos e decisões tomadas pelo Soberano instituído, como se fossem seus próprios atos e suas próprias decisões, com a finalidade de, no Estado, viverem em paz, concórdia e segurança. III – A essência do Estado consiste na transferência, por parte de uma grande multidão, mediante pactos recíprocos, cada um com cada um, de direitos e liberdades naturais, para um Soberano, com poder absoluto, intransferível e ilimitado. IV – A instituição do poder soberano tem sua origem e fundamento no simples consentimento estabelecido entre uma multidão de indivíduos que pactuam, cada um com cada um, a transferência de uma parcela de seus direitos e liberdades civis. V – A saída do estado de natureza se dá através de um pacto, ou seja, artificialmente; para tornar-se constante e duradouro, é necessário a instituição de um poder comum que mantenha a todos em respeito e dirija as suas ações no sentido do benefício comum.   Das afirmações feitas acima

  8. 128

    UNIOESTE 2010

    “Se os que nos querem persuadir que há princípios inatos não os tivessem compreendido em conjunto, mas considerado separadamente os elementos a partir dos quais estas proposições são formuladas, não estariam, talvez, tão dispostos a acreditar que elas eram inatas. Visto que, se as ideias das quais são formadas essas verdades não fossem inatas, seria impossível que as proposições formadas delas pudessem ser inatas, ou nosso conhecimento delas ter nascido conosco. Se, pois, as ideias não são inatas, houve um tempo quando a mente estava sem esses princípios e, desse modo, não seriam inatos, mas derivados de alguma outra origem. Pois, se as próprias ideias não o são, não pode haver conhecimento, assentimento, nem proposições mentais ou verbais a respeito delas. […] De onde apreende a mente todos os materiais da razão e do conhecimento? A isso respondo, numa palavra, da experiência. Todo o nosso conhecimento está nela fundado, e dela deriva fundamentalmente o próprio conhecimento. Empregada tanto nos objetos sensíveis externos como nas operações internas de nossas mentes, que são por nós mesmos percebidas e refletidas, nossa observação supre nossos entendimentos com todos os materiais do pensamento.” (Locke) Tendo presente o texto acima, é correto afirmar, segundo Locke, que

  9. 129

    UFU 1998

    Para Rousseau, o contrato não faz o povo perder a soberania, pois não é criado um Estado separado do próprio povo. Isto é possível, porque

  10. 130

    UNIOESTE 2011

    “A natureza fez os homens tão iguais, quanto às faculdades do corpo e do espírito que, embora por vezes se encontre um homem manifestamente mais forte de corpo, ou de espírito mais vivo do que outro, mesmo assim, quando se considera tudo isto em conjunto, a diferença entre um e outro não é suficientemente considerável para que qualquer um possa com base nela reclamar qualquer benefício a que outro não possa também aspirar, tal como ele. (...) Desta igualdade quanto à capacidade deriva a igualdade quanto à esperança de atingirmos nossos fins. Portanto, se dois homens desejam a mesma coisa, ao mesmo tempo (...) esforçam-se por se destruir ou subjugar um ao outro. (...) Com isto se torna manifesto que, durante o tempo em que os homens vivem sem um poder comum capaz de manter a todos em respeito, eles se encontram naquela condição a que se chama de guerra; e uma guerra que é de todos os homens contra todos os homens”. Hobbes. Com base no texto citado, seguem as seguintes afirmativas: I. Os homens, por natureza, são absolutamente iguais, tanto no exercício de suas capacidades físicas, quanto no exercício de suas faculdades espirituais. II. Sendo os homens, por natureza, “tão iguais, quanto às faculdades do corpo e do espírito” é razoável que cada um ataque o outro, quer seja para destruí-lo, quer seja para proteger-se de um possível ataque. III. Na inexistência de um “poder comum” que “mantenha a todos em respeito”, a atitude mais racional é a de manter a paz e a concórdia na “esperança” de que todos e cada um atinjam seus fins. IV. A condição dos homens que vivem sem um poder comum é de guerra generalizada, de todos contra todos. V. O homem, por natureza, vive em sociedade e nela desenvolve suas potencialidades, mantendo relações sociais harmônicas e pacíficas. Assinale a alternativa correta.

  11. 131

    ENEM PPL 2015

    O filósofo Auguste Comte (1798-1857) preenche sua doutrina com uma imagem do progresso social na qual se conjugam ciência e política: a ação política deve assumir o aspecto de uma ação científica, e a política deve ser a Revolução Francesa que favoreceu a integração do povo na vida social. O positivismo obstina-se no programa de uma vida social, o positivismo obstina-se no programa de uma comunidade pacífica. E o Estado, instituição do "reino absoluto da lei”, é a garantia da ordem que impede o retorno potencial das revoluções e engendra o progresso. RUBY, C. Introdução à filosofia política. São Paulo: Unesp, 1998 (adaptado).   A característica do Estado positivo que lhe permite garantir não só a ordem, como também o desejado progresso das nações, é ser

  12. 132

    UNIOESTE 2009

    Locke é um dos principais representantes do contratualismo clássico. Tem como ponto de partida de seu pensamento político o estado de natureza, de modo que, através do contrato (pacto) social, realiza-se a passagem para o Estado civil. Assinale a alternativa que NÃO corresponde à concepção liberal de política de Locke.

  13. 133

    UNICENTRO 2010

    Em sua obra O Príncipe, Nicolau Maquiavel (1496-1527) assim se expressa em relação à fortuna: “Não me é desconhecido que muitos têm tido e têm a opinião de que as coisas do mundo são governadas pela fortuna e por Deus, de sorte que a prudência dos homens não poderia corrigi-las, e mesmo não lhes traz remédio algum. (...) Às vezes, pensando nisso, me tenho inclinado a aceitá-la. Não obstante, e para que o nosso livre-arbítrio não desapareça, penso ser verdade que a fortuna seja árbitra de nossas ações, mas que, ainda assim, ela nos deixa governar a outra metade”. (MAQUIAVEL. O Príncipe. São Paulo: Abril Cultural, 1973 - p.109).   Com base na leitura deste trecho e considerando outras informações presentes na obra de Maquiavel, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.   I. De acordo com Maquiavel, somente a ação da fortuna pode reduzir os prejuízos causados pela própria fortuna. II. A reflexão apresentada acima pressupõe a presença do conceito de virtú, qualidade indispensável para o bom êxito do governo do príncipe em uma república, pois a fortuna pode, sim, oferecer ocasiões para as ações do governante, o qual terá que agir fazendo bom uso da virtú que lhe é própria. III. A virtú humana é capaz de agir e dominar, no momento certo, o curso natural das coisas, imprimindo as mudanças necessárias em relação à realização de grandes feitos e à conservação do poder. IV. A fortuna não depende em nada da ação humana para seguir seu curso natural.

  14. 134

    UEL 2003

    “Sabemos que Hobbes é um contratualista, quer dizer, um daqueles filósofos que, entre o século XVI e o XVIII (basicamente), afirmaram que a origem do Estado e/ou da sociedade está num contrato: os homens viveriam, naturalmente, sem poder e sem organização – que somente surgiriam depois de um pacto firmado por eles, estabelecendo as regras de comércio social e de subordinação política.” (RIBEIRO, Renato Janine. Hobbes: o medo e a esperança. In: WEFFORT, Francisco. Os clássicos da política. São Paulo: Ática, 2000. p. 53.)   Com base no texto, que se refere ao contratualismo de Hobbes, considere as seguintes afirmativas:   I. A soberania decorrente do contrato é absoluta. II. A noção de estado de natureza é imprescindível para essa teoria. III. O contrato ocorre por meio da passagem do estado social para o estado político. IV. O cumprimento do contrato independe da subordinação política dos indivíduos.   Quais das afirmativas representam o pensamento de Hobbes?

  15. 135

    UEL 2005

    “Hobbes realiza o esforço supremo de atribuir ao contrato uma soberania absoluta e indivisível [...]. Ensina que, por um único e mesmo ato, os homens naturais constituem-se em sociedade política e submetem-se a um senhor, a um soberano. Não firmam contrato com esse senhor, mas entre si. É entre si que renunciam, em proveito desse senhor, a todo o direito e toda liberdade nocivos à paz”. (CHEVALLIER, Jean-Jacques. As grandes obras políticas de Maquiavel a nossos dias. Trad. de Lydia Cristina. 7. ed. Rio de Janeiro: Agir, 1995. p. 73.)   Com base no texto e nos conhecimentos sobre o contrato político em Hobbes, considere as afirmativas a seguir.   I. A renúncia ao direito sobre todas as coisas deve ser recíproca entre os indivíduos. II. A renúncia aos direitos sobre a vida, que caracteriza o contrato político, significa a renúncia de todos os direitos em favor do soberano. III. Os procedimentos necessários à preservação da paz e da segurança competem aos súditos cidadãos. IV. O contrato que funda o poder político visa pôr fim ao estado de guerra que caracteriza o estado de natureza.   Estão corretas apenas as afirmativas:

  16. 136

    UEL 2009

    [...] deve-se destacar que todo tipo de ética que se baseie na busca da felicidade é heterônoma, porque introduz fins materiais, com toda uma série de conseqüências negativas. A busca da felicidade polui a pureza da intenção e da vontade, posto que aponta para determinados fins (para aquilo que se deve fazer e não para o como se deve fazê-lo) e assim a condiciona. (REALE, G.; ANTISERI, D. História da filosofia II. São Paulo: Paulinas, 1990, p. 917.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, indique a ética que fundamenta esta crítica.  

  17. 137

    UNIOESTE 2013

    “A necessidade prática de agir segundo este princípio, isto é, o dever, não assenta em sentimentos, impulsos e inclinações, mas sim somente na relação dos seres racionais entre si, relação essa em que a vontade de um ser racional tem de ser considerada sempre e simultaneamente como legisladora, porque de outra forma não podia pensar-se como fim em si mesmo. A razão relaciona, pois, cada máxima da vontade concebida como legisladora universal com todas as outras vontades e com todas as ações para conosco mesmos, e isto não em virtude de qualquer outro móbil prático ou de qualquer vantagem futura, mas em virtude da ideia da dignidade de um ser racional que não obedece a outra lei senão àquela que ele mesmo simultaneamente dá a si mesmo. [...] O que se relaciona com as inclinações e necessidades gerais do homem tem um preço venal [...] aquilo porém que constitui a condição só graças a qual qualquer coisa pode ser um fim em si mesma, não tem somente um valor relativo, isto é, um preço, mas um valor íntimo, isto é, dignidade”. Kant. Considerando o texto citado e o pensamento ético de Kant, seguem as afirmativas abaixo:   I. Para Kant, existe moral porque o ser humano e, em geral, todo o ser racional - fim em si mesmo e valor absoluto -, não deve ser tomado simplesmente como meio ou instrumento para o uso arbitrário de qualquer vontade. II. Fim em si mesmo e valor absoluto, o ser humano é pessoa e tem dignidade, mas uma dignidade que é apenas relativamente valiosa, por se encontrar em dependência das condições psico-sociais e políticoeconômicas nas quais vive. III. A moralidade, única condição que pode fazer de um ser racional fim em si mesmo e valor absoluto, pelo princípio da autonomia da vontade, e a humanidade, enquanto capaz de moralidade, são as únicas coisas que têm dignidade. IV. As pessoas têm dignidade porque são seres livres e autônomos, isto é, seres que se submetem às leis que se dão a si mesmos atendendo imediatamente aos apelos de suas inclinações, sentimentos, impulsos e necessidades. V. A autonomia da vontade é o fundamento da dignidade da natureza humana e de toda natureza racional e, por esta razão, a vontade não está simplesmente submetida à lei, mas submetida à lei por ser concebida como vontade legisladora universal, ou seja, se submete à lei na exata medida em que ela é a autora da lei (moral).   Das afirmativas feitas acima

  18. 138

    UNICENTRO 2013

    Para o filósofo Immanuel Kant (1724-1804), maior expoente do Iluminismo, a ação moral é

  19. 139

    UFU 2001

    As assertivas abaixo referem-se ao pensamento político de Jean-Jacques Rousseau (1712-1778).   I. No estado de natureza os indivíduos vivem isolados e vagueando pela imensa selva, sobrevivem com aquilo que a natureza lhes oferece, desconhecem as lutas; este estágio equivale ao estado de felicidade original: o homem é o bom selvagem. II. O que originou o estado de sociedade foi o aparecimento da propriedade privada, isto é, a divisão arbitrária que define o que é meu e o que é teu; tal situação acarretou o rompimento do estado de felicidade original. III. O governante é o indivíduo que está investido da soberania, é ele que representa a vontade geral; sob esta situação política, o povo transfere de livre e espontânea vontade os seus direitos civis ao governante. Assinale a única alternativa que contém as afirmativas corretas.

  20. 140

    UPE 2013

    O Estado é uma realidade empírica, cuja existência é incontrovertível, mas é também uma realidade extremamente mutável: nasce, desenvolve-se e, desenvolvendo-se, assume múltiplas formas, e, frequentemente, por razões várias, debilita-se e desagrega-se. Tudo isso faz do Estado uma realidade problemática. Antes de tudo, problemática no que concerne à sua origem. (MONDIN. B. São Paulo, 1980, p. 117)   Nessa perspectiva, sobre as teorias de origem dos estados, é CORRETO afirmar que

  21. 141

    UFU 2012

    O texto abaixo comenta alguns aspectos da reflexão de Immanuel Kant sobre a ética.   E por que realizamos atos contrários ao dever e, portanto, contrários à razão? Kant dirá que é porque nossa vontade é também afetada pelas inclinações, que são os desejos, as paixões, os medos, e não apenas pela razão. Por isso afirma que devemos educar a vontade para alcançar a boa vontade, que seria aquela guiada unicamente pela razão. COTRIM, G.; FERNANDES, M. Fundamentos de Filosofia. São Paulo: Saraiva, 2010. p. 301. Sobre a reflexão ética de Kant, assinale a alternativa INCORRETA.

  22. 142

    UFU 2002

    Marque a alternativa correta, considerando aquela que melhor completa o enunciado abaixo. Locke (final do séc. XVII e início do séc. XVIII) legitima a propriedade privada como direito natural, porque

  23. 143

    UEL 2007

    Dado que todo súdito é por instituição autor de todos os atos e decisões do soberano instituído, segue-se que nada do que este faça pode ser considerado injúria para com qualquer de seus súditos, e que nenhum deles pode acusá-lo de injustiça. HOBBES, T. Leviatã, ou, Matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil. Tradução de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Nova Cultural, 1988, p. 109.   Thomas Hobbes (1588 -1679) explica a formação dos estados através da noção de contrato social, que seria um acordo pelo qual os membros de uma sociedade reconhecem a autoridade, igualmente sobre todos, de um conjunto de regras, de um regime político ou de um governante. Com base no trecho lido, podemos concluir que no pensamento hobbesiano:

  24. 144

    UEL 2004

    “Quando a vontade é autônoma, ela pode ser vista como outorgando a si mesma a lei, pois, querendo o imperativo categórico, ela é puramente racional e não dependente de qualquer desejo ou inclinação exterior à razão. [...] Na medida em que sou autônomo, legislo para mim mesmo exatamente a mesma lei que todo outro ser racional autônomo legisla para si.” WALKER, Ralph. Kant: Kant e a lei moral. Trad. de Oswaldo Giacóia Júnior. São Paulo: Unesp, 1999. p. 41.   Immanuel Kant (1724 - 1804) foi um filósofo moderno que ficou conhecido, entre outras coisas, por sua teoria ética que garante amplo espaço à racionalidade dos agentes. Nela encontramos o imperativo categórico, que tem como uma de suas formulações "Age como se a máxima de tua ação devesse tornar-se, através da tua vontade, uma lei universal". Em acordo com o texto citado, podemos identificar que, na teoria kantiana

  25. 145

    UEMA 2013

    No século XVII, o filósofo inglês Thomas Hobbes, filiado ao empirismo moderno, resume as orientações ético-políticas à conservação da vida. Com base nessa tese hobbesiana, é correto afirmar que

  26. 146

    UNICENTRO 2015

    Sobre as concepções de Estado em T. Hobbes e J. Locke e suas relações com o direito, o indivíduo e a sociedade, atribua V (verdadeiro) ou F (falso) às afirmativas a seguir.   ( ) Para Hobbes, a propriedade das coisas começou apenas quando as sociedades civis foram estabelecidas: no estado de natureza, o direito a tudo é equivalente ao direito a nada. ( ) Para Locke, há um direito anterior à constituição dos estados: o direito individual à propriedade resultante do trabalho. ( ) Para Locke, o estado e o direito estão totalmente fundados em uma convenção. ( ) A ideia do estado social moderno é indissociável da apreensão da sociedade como não tendo mais um exterior a si. A sociedade deve dar-se sua própria legislação. ( ) No modelo de estado liberal, a soberania deste permite uma intervenção contínua na esfera privada.   Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência correta.

  27. 147

    UFU 2001

    John Locke (1632-1704), vigoroso adversário do absolutismo, nos seus escritos políticos partiu da situação de que os homens isolados no estado de natureza buscaram se reunir por intermédio de um contrato social, tendo em vista a edificação da sociedade civil. Esta ação política associativa, quando concretizada, confere soberania ao:

  28. 148

    UEL 2009

    O princípio de toda ação está na vontade de um ser livre, não poderíamos remontar além disso. [...] não há verdadeira vontade sem liberdade. O homem, portanto, é livre em suas ações [...]. Se o homem é ativo e livre, ele age por si mesmo. Tudo o que faz livremente não entra no sistema ordenado da Providência e não lhe pode ser imputado. [...] A consciência é a voz da alma, as paixões são a voz do corpo. [...] [A consciência] é o verdadeiro guia do homem; ela está para a alma assim como o instinto está para o corpo: quem a segue obedece à natureza e não tem medo de se perder. [...] Existe, pois, no fundo das almas um princípio inato de justiça e de virtude a partir do qual, apesar de nossas próprias máximas, julgamos nossas ações e as de outrem como boas ou más, e é a esse princípio que dou o nome de consciência. (ROUSSEAU, J. J. Emílio ou da Educação. São Paulo: Martins Fontes, 2004. p. 396; 405; 409.)   Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento moral de Jean-Jacques Rousseau, é correto afirmar.

  29. 149

    UNIOESTE 2012

    “Como toda lei prática representa uma ação possível como boa e por isso como necessária para um sujeito praticamente determinável pela razão, todos os imperativos são fórmulas da determinação da ação que é necessária segundo o princípio de uma vontade boa de qualquer maneira. No caso da ação ser apenas boa como meio para qualquer outra coisa, o imperativo é hipotético; se a ação é representada como boa em si, por conseguinte, como necessária numa vontade em si conforme à razão como princípio dessa vontade, então o imperativo é categórico”. Kant. Considerando o pensamento ético de Kant e o texto acima, é correto afirmar que

  30. 150

    UEL 2004

    “Ser caritativo quando se pode sê-lo é um dever, e há além disso muitas almas de disposição tão compassivas que, mesmo sem nenhum outro motivo de vaidade ou interesse, acham íntimo prazer em espalhar alegria à sua volta, e se podem alegrar com o contentamento dos outros, enquanto este é obra sua. Eu afirmo porém que neste caso uma tal ação, por conforme ao dever, por amável que ela seja, não tem contudo nenhum verdadeiro valor moral, mas vai emparelhar com outras inclinações, por exemplo o amor das honras que, quando por feliz acaso, topa aquilo que efetivamente é de interesse geral e conforme ao dever, é conseqüentemente honroso e merece louvor e estímulo, mas não estima; pois à sua máxima falta o conteúdo moral que manda que tais ações se pratiquem não por inclinação, mas por dever.” (KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Trad. de Paulo Quintela. São Paulo: Abril Cultural, 1980. p. 113.)   Com base no texto e nos conhecimentos sobre o dever em Kant, é correto afirmar:

Gerar PDF da Página

Conteúdo exclusivo para assinantes

Assine um de nossos planos para ter acessos exclusivos e continuar estudando em busca da sua aprovação.

Ver planos