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  1. 31

    ENEM PPL 2012

    Assentado, portanto, que a Escritura, em muitas passagens, não apenas admite, mas necessita de exposições diferentes do significado aparente das palavras, parece-me que, nas discussões naturais, deveria ser deixada em último lugar. GALILEI, G. Carta a Dom Benedetto Castelli. In: Ciência e fé: cartas de Galileu sobre o acordo do sistema copernicano com a Bíblia. São Paulo: Unesp, 2009 (adaptado).   O texto, extraído da carta escrita por Galileu (1564-1642) cerca de trinta anos antes de sua condenação pelo Tribunal do Santo Ofício, discute a relação entre ciência e fé, problemática cara no século XVII. A declaração de Galileu defende que

  2. 32

    UNIMONTES 2015

    Bacon elaborou uma teoria conhecida como a crítica dos ídolos. De acordo com esse teórico, existem quatro tipos de ídolos ou imagens que formam opiniões cristalizadas e preconceitos que impedem o conhecimento da verdade. Marque a alternativa que indica os tipos de ídolos pensados por Bacon.

  3. 33

    UNICENTRO 2016

    Leia o texto a seguir. A ruptura da relação harmoniosa entre o homem e a natureza é uma marca característica da filosofia moderna. Essa separação foi provocada pela convergência de múltiplos fatores de transformação e de inovação dos quais os mais importantes se situam na esfera da filosofia e da ciência e das descobertas de novas terras. (LANDIM, M. L. P. F. A relação homem-natureza em Tomás de Aquino e na Modernidade. In. STEIN, E. (org.) A cidade dos homens e a cidade de Deus. Porto Alegre: EST Edições, 2007. p.80.)   Com base no texto e nos conhecimentos sobre a modernidade, considere as afirmativas a seguir. I. Apresenta a natureza como objeto passível de manipulação. II. Consolida a primazia da epistemologia. III. Estrutura-se com base no antropocentrismo. IV. Orienta-se pela caráter preservacionista da natureza.   Assinale a alternativa correta.

  4. 34

    UPE 2016

    Leia o texto a seguir sobre o paradigma da modernidade:   Há mais de dois séculos, prevalece a seguinte opinião: os progressos da ciência moderna fazem avançar triunfalmente as luzes da Razão e recuar inexoravelmente as superstições, os mitos e as religiões. Doravante, finalmente liberto de magias, credulidades e superstições, o homem não se comporta mais como se a natureza com ele delirasse ao sabor de seus medos e esperanças. Está empenhado em fazer de seu Saber um Poder e realizar o projeto de tornar-se efetivamente mestre e possuidor da natureza.   No contexto da Revolução Científica, efetuaram-se, no plano do conhecimento, mudanças significativas. Concernente a esse momento, é CORRETO afirmar que

  5. 35

    UERJ 2013

    ó capazes de colher fatos detalhados e impotentes para generalizar, (l. 3-4) Esse trecho se refere à utilização do seguinte método de argumentação:

  6. 36

    UNIOESTE 2014

    “Quando se orientavam só pelas estrelas, os homens conseguiam no máximo bordejar os continentes e atravessar mares menores mediterrâneos. Para transpor o oceano e descobrir um novo mundo foi necessária a descoberta da bússola. Ao lado da invenção da imprensa e da pólvora explosiva, a descoberta da bússola e as viagens oceânicas revolucionaram a história do mundo; modificaram a posição do homem. Nenhum império, nenhuma escola filosófica, nenhuma estrela teve sobre a história humana um efeito maior do que tiveram aquelas invenções. São elas que tornaram as filosofias dos antigos não mais utilizáveis. Após ter navegado pelo mundo material e descoberto novas terras, os homens não poderiam continuar confiando o seu destino a cinco ou seis cérebros e renunciar à exploração do mundo material”. Paolo Rossi   Considerando o texto acima, no qual seu autor assinala alguns elementos que contribuíram para alterar radicalmente a cosmovisão do Ocidente a partir do século XVI, é CORRETO afirmar que

  7. 37

    UEL 2006

    Em sua obra Nova Atlântida, Francis Bacon descreve uma instituição imaginária chamada Casa de Salomão, cuja finalidade “[...] é o conhecimento das causas e dos segredos dos movimentos das coisas e a ampliação dos limites do império humano para a realização de todas as coisas que forem possíveis.” (BACON, Francis. Nova Atlântida. São Paulo: Nova Cultural, 1996. p. 245.)     Sobre a concepção de ciência em Francis Bacon, é correto afirmar:

  8. 38

    UNIOESTE 2011

    A assim chamada ‘filosofia mecânica’ (que antes da época de Newton não coincidia de modo algum com aquela parte da física que hoje chamamos mecânica) é baseada em alguns pressupostos: 1) a natureza não é a manifestação de um princípio vivo, mas é um sistema de matéria e movimento governado por leis; 2) tais leis podem ser determinadas com exatidão matemática; 3) um número muito reduzido dessas leis é suficiente para explicar o universo; 4) a explicação dos comportamentos da natureza exclui em princípio qualquer referência às forças vitais ou às causas finais. Com base nestes pressupostos, explicar um fenômeno significa construir um modelo mecânico que ‘substitui’ o fenômeno real que se pretende analisar. Esta reconstrução é tanto mais verdadeira, isto é, tanto mais adequada ao mundo real, quanto mais o modelo for construído só mediante elementos quantitativos e aptos para serem reduzidos às formulações da geometria. O mundo imediato da experiência cotidiana não é real (...) Reais são a matéria e os movimentos das partículas que constituem a matéria, que acontecem segundo leis determinadas. O mundo real é tecido de dados quantitativos e mensuráveis, bem como de espaço e de movimentos e relações no espaço. Dimensão, forma, situação de movimento das partículas (para alguns também a impenetrabilidade da matéria) são as únicas propriedades reconhecidas ao mesmo tempo como reais e como princípios explicativos da realidade”. Paolo Rossi. Considerando-se o texto acima, assinale qual característica NÃO pode ser atribuída ao mecanicismo ou filosofia mecânica

  9. 39

    UNIMONTES 2015

    Descartes afirma que “por método, entendo regras certas e fáceis, graças às quais todos os que as observem exatamente jamais tomarão como verdadeiro aquilo que é falso e chegarão, sem se cansar com esforços inúteis e aumentando progressivamente sua Ciência, ao conhecimento verdadeiro de tudo o que lhes é possível esperar”. Descartes, portanto, define o método como um conjunto de regras cujas características principais são três. Marque a alternativa CORRETA.

  10. 40

    UEL 2003

    A ciência moderna sofreu uma série de transformações em relação à ciência antiga. Assinale a alternativa que apresenta uma das características da ciência moderna resultante dessa transformação.

  11. 41

    UNCISAL 2012

    Um estudante, ao realizar pesquisas no laboratório da faculdade, segue determinados procedimentos que garantem a validade do seu trabalho. As regras básicas que orientam a produção do conhecimento cientifico são objetivas e universais, sendo oriundas dos esforços de pensadores da Modernidade. Como os modernos viviam em um ambiente de ruptura e evolução, o estabelecimento de uma metodologia segura que viabilizasse sua produção científica era de suma importância. No tocante ao pensamento moderno, assinale a opção que CONTRADIZ seus fundamentos.

  12. 42

    UNICENTRO 2011

    O senso comum é um tipo de conhecimento, no entanto essa forma de conhecer tende a simplificar o que exigiria uma compreensão mais abrangente da realidade. Para cumprir essa tarefa é que nos servimos de formas mais complexas na maneira de conhecer, como é o caso da filosofia, da ciência e da arte. Quanto à diferenciação entre o senso comum e a ciência, como uma das formas complexas de compreensão da realidade, assinale a alternativa correta.

  13. 43

    UEL 2010

    A ONU declarou 2009 o Ano Internacional da Astronomia pelos 400 anos do uso do telescópio nas investigações astronômicas por Galileu Galilei. Essas investigações desencadearam descobertas e, por sua vez, uma nova maneira de compreender os fenômenos naturais. Além de suas descobertas, Galileu também contribuiu para a posteridade ao desenvolver o método experimental e a concepção de uma nova ciência física. Com base nas contribuições metodológicas de Galileu Galilei, é correto afirmar:

  14. 44

    UNIMONTES 2012

    O conhecimento científico é uma conquista recente da história da humanidade. Ele tem apenas pouco mais de trezentos anos e surgiu no seculo XVII com a revolução galileana. Durante vários séculos, as indagações humanas foram respondidas de forma mitológica e com conceitos filosóficos e teológicos. Quando estudamos a questão do conhecimento, temos a percepcão de que somente a ciência tem a resposta definitiva para os problemas da vida humana. Das afirmações abaixo que se referem à ciência, marque a CORRETA.

  15. 45

    UFU 2002

    Hume escreveu: “Quando pensamos numa montanha de ouro, apenas unimos duas idéias compatíveis, ouro e montanha, que outrora conhecêramos. Podemos conceber um cavalo virtuoso, pois o sentimento que temos de nós mesmos nos permite conceber a virtude e podemos uni-la à figura e forma de um cavalo, que é um animal bem conhecido”. HUME. “Investigações acerca do entendimento humano” — Seção II. In: Da origem das idéias. Coleção “Os Pensadores”. São Paulo: Abril Cultural, 1989. (Grifos do autor). Observando os exemplos empregados pelo filósofo escocês, analise as assertivas abaixo. I - Todas as idéias utilizadas pela razão originam-se, diretamente, do pensamento puro, sem nenhuma relação com as sensações. II - A vinculação de uma coisa — o ouro, com outra — a montanha, não depende da vontade de querer associá- las. III - Tudo aquilo que está no pensamento deriva das sensações externas e internas: o cavalo e a virtude do exemplo acima. IV - Toda composição das coisas, conhecidas em separado, depende do espírito e da vontade que as empregam. Assinale a alternativa que contém as assertivas verdadeiras.

  16. 46

    UNIOESTE 2009

    A superfície da Lua é “na maior parte desigual, devido às muitas elevações e depressões que nela se percebem graças ao telescópio: elevações das quais existem muitas em tudo e por tudo similares às nossas mais ásperas e escarpadas montanhas, e percebem-se algumas que se prolongam por centenas de milhas; outras estão reunidas em grupos mais próximos, e existem também muitos cumes agudos e solitários, muito altos e escarpados [...]”. (Galileu) Tendo em conta o texto acima, é INCORRETO afirmar que

  17. 47

    UNICENTRO 2015

    Sobre as implicações da segunda regra do método cartesiano para o conhecimento – “dividir cada uma das dificuldades que eu examinasse em tantas parcelas quantas possíveis e quantas necessárias fossem para melhor resolvê-las” –, considere as afirmativas a seguir. (DESCARTES, R. Meditações Metafísicas. São Paulo: Nova Cultural, 1996. p.78.)   I. Marca a superação definitiva da metafísica. II. Busca superar as teses do empirismo. III. É precursora do processo de especialização das ciências modernas. IV. Reflete o modelo matemático na filosofia.   Assinale a alternativa correta.

  18. 48

    UNB 2010

    Do princípio do século XVII ao fim do século XVIII, 1o aspecto geral do mundo natural 2alterou-se de tal forma que Copérnico teria ficado pasmo. A revolução que ele iniciara desenvolveu-se tão rápido e de modo tão amplo que não só a astronomia se transformou, mas também a física. Quando isso aconteceu, dissolveram-se os últimos vestígios do universo aristotélico. A matemática tornou-se uma ferramenta cada vez mais essencial para as ciências físicas.             A visão do universo adotada por Galileu — morto em 1642, ano do nascimento de Isaac Newton — baseava-se na observação, na experimentação e numa generosa aplicação da matemática. Uma atitude de certa forma diferente daquela adotada por seu contemporâneo mais jovem, René Descartes,que começou a formular uma nova concepção filosófica do universo, que viria a destruir a antiga visão escolástica medieval.             Em 1687, Newton publicou os Principia, cujo impacto foi imenso. Em um único volume, reescreveu toda a ciência dos corpos em movimento com uma incrível precisão matemática. Completou o que os físicos do fim da Idade Média haviam começado e que Galileu tentara trazer à realidade. As três leis do movimento, de Newton, formam a base de todo o seu trabalho posterior. Ronan Colin A.. História ilustrada da ciência: da Renascença à revolução científica. São Paulo: Círculo do Livro, s/d, p. 73, 82-3 e 99 (com adaptações).   Os trabalhos de Aristóteles e Galileu representam dois momentos marcantes do desenvolvimento das ciências naturais no Ocidente. Assinale a opção que sintetiza corretamente as contribuições de cada um deles para a história da ciência.  

  19. 49

    UEL 2004

    “Tomemos [...] este pedaço de cera que acaba de ser tirado da colméia: ele não perdeu ainda a doçura do mel que continha, retém ainda algo do odor das flores de que foi recolhido; sua cor, sua figura, sua grandeza, são patentes; é duro, é frio, tocamo-lo e, se nele batermos, produzirá algum som. Enfim, todas as coisas que podem distintamente fazer conhecer um corpo encontram-se neste. Mas eis que, enquanto falo, é aproximado do fogo: o que nele restava de sabor exala-se, o odor se esvai, sua cor se modifica, sua figura se altera, sua grandeza aumenta, ele torna-se líquido, esquenta-se, mal o podemos tocar e, embora nele batamos, nenhum som produzirá. A mesma cera permanece após essa modificação? Cumpre confessar que permanece: e ninguém o pode negar. O que é, pois, que se conhecia deste pedaço de cera com tanta distinção? Certamente não pode ser nada de tudo o que notei nela por intermédio dos sentidos, visto que todas as coisas que se apresentavam ao paladar, ao olfato, ou à visão, ou ao tato, ou à audição, encontravam-se mudadas e, no entanto, a mesma cera permanece.” (DESCARTES, René. Meditações. Trad. de Jacó Guinsburg e Bento Prado Júnior. São Paulo: Nova Cultural, 1996. p. 272.)   Com base no texto, é correto afirmar que para Descartes:

  20. 50

    UEL 2008

    Leia o seguinte texto:               A filosofia está escrita neste imenso livro que continuamente está aberto diante de nossos olhos (estou falando do universo), mas que não se pode entender se primeiro não se aprende a entender sua língua e conhecer os caracteres em que está escrito. Ele está escrito em linguagem matemática e seus caracteres são círculos, triângulos e outras figuras geométricas, meios sem os quais é impossível entender humanamente suas palavras: sem tais meios, vagamos inutilmente por um escuro labirinto. (GALILEI, G. Il saggiatore. Apud REALE, G. & ANTISERI, D. História da filosofia. São Paulo: Paulinas, 1990, v. 2, p. 281.)   Tendo em mente o texto acima e os conhecimentos sobre o pensamento de Galileu acerca do método científico, considere as seguintes afirmativas. I. Galileu defende o desenvolvimento de uma ciência voltada para os aspectos objetivos e mensuráveis da natureza, em oposição à física qualitativa de Aristóteles. II. Para Galileu, é possível obter conhecimento científico sobre objetos matemáticos, tais como círculos e triângulos, mas não sobre objetos do mundo sensível. III. Galileu pensa que uma ciência quantitativa da natureza é possível graças ao fato de que a própria natureza está configurada de modo a exibir ordem e simetrias matemáticas. IV. Galileu considera que a observação não faz parte do método científico proposto por ele, uma vez que todo o conhecimento científico pode ser obtido por meio de demonstrações matemáticas.   Assinale a alternativa que contém todas as afirmativas corretas, mencionadas anteriormente.

  21. 51

    UEL 2006

    Uma das afirmações mais conhecidas e citadas de Galileu, que reflete o novo projeto da ciência da natureza, é a seguinte: “A filosofia está escrita neste grandíssimo livro que aí está aberto continuamente diante dos olhos (digo, o universo), mas não se pode entendê-lo se primeiro não se aprende a entender a língua e conhecer os caracteres nos quais está escrito. Ele está escrito em língua matemática, e os caracteres são triângulos, círculos e outras figuras geométricas, meios sem os quais é humanamente impossível entender-lhe sequer uma palavra; sem estes trata-se de um inútil vaguear por obscuro labirinto.” (NASCIMENTO, Carlos Arthur R. De Tomás de Aquino a Galileu. 2. ed. Campinas: UNICAMP, 1998. p. 176.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a concepção de ciência em Galileu, é correto afirmar:

  22. 52

    UFSJ 2004

    “Há uma inteligente tendência em nossos dias, no sentido de se eliminar a idéia de que necessariamente tem-se que falar ou escrever complexamente quando se pretende comunicar ciência. Depois que Descartes afirmou que o que é pensado com clareza é dito com simplicidade, muitos ainda continuaram a urdir uma linguagem de iniciados, zelosos de sua ‘intocável’ posição de especialistas. Outros, no entanto, têm buscado encontrar maior exatidão exatamente na linguagem simples. Ora, muitas vezes, toda a equipe que colabora em uma pesquisa precisa compreender bem o conteúdo da hipótese de trabalho. Não necessariamente todos os membros de uma equipe de pesquisa são cientistas. Dentre eles podem estar técnicos de áreas diversificadas. Daí que, se a linguagem for simples, todos terão possibilidade de entender a colocação hipotética. Contudo, é mister que se localize o exato termo médio entre a complexidade e o simplismo. Aliás, o segundo pode prejudicar mais a exposição científica do que o primeiro. Simplismo é estreiteza de visão, às vezes desleixo, quando não um modo de subestimar a inteligência do leitor. Simplismo implica sempre em incompletude, unilateralismo – coisas péssimas para as colocações científicas. Simplicidade exige, ao mesmo tempo, inteligibilidade e completude, transparência e exatidão (na medida do possível)”. (MORAIS, Regis. Filosofia da Ciência e da Tecnologia. Campinas: Papirus, 1997. p. 67-68) De acordo com o texto, todas as alternativas são verdadeiras, EXCETO

  23. 53

    UEMA 2013

    No fragmento a seguir, Descartes propõe quatro etapas fundamentais ao processo do conhecimento: "[...] jamais acolher alguma coisa como verdadeira que eu não conhecesse evidentemente como tal; [...] dividir cada uma das dificuldades que eu examinasse em tantas parcelas possíveis e quantas necessárias; [...] conduzir por ordem meus pensamentos, começando pelos objetos mais simples e mais fáceis; [...], até o conhecimento dos mais compostos; fazer todas as enumerações tão completas e revisões tão gerais que eu tivesse a certeza de nada omitir."  DESCARTES, R. Discurso do método. São Paulo: Nova Cultural, Coleção Os Pensadores, 1991.   As etapas do conhecimento na visão de Descartes são, respectivamente, as seguintes:

  24. 54

    UEL 2007

    Segundo Francis Bacon, “são de quatro gêneros os ídolos que bloqueiam a mente humana. Para melhor apresentá-los, lhes assinamos nomes, a saber: Ídolos da Tribo; Ídolos da Caverna; Ídolos do Foro e Ídolos do Teatro”. Fonte: BACON, F. Novum Organum. Tradução de José Aluysio Reis de Andrade. São Paulo: Nova Cultural, 1988, p. 21.     Com base nos conhecimentos sobre Bacon, os Ídolos da Tribo são:

  25. 55

    UEL 2005

    “O mundo real é simplesmente uma sucessão de movimentos atômicos em continuidade matemática. Nessas circunstâncias, a causalidade só poderia ser colocada, de maneira inteligível, nos próprios movimentos dos átomos [...]. Mas que fazer com Deus? Com a derrubada da causalidade final, Deus, como concebido pelo aristotelismo, estava praticamente perdido; negar francamente sua existência, no entanto, era, à época de Galileu, um passo demasiado radical para que qualquer pensador importante pudesse considerá-lo”. (BURTT, Edwin Arthur. As bases metafísicas da ciência moderna. Trad. de José Viegas Filho e Orlando Araújo Henriques. Brasília: UnB, 1991. p. 78.)     Com base no texto e nos conhecimentos sobre a filosofia de Galileu, é correto afirmar:

  26. 56

    UNIOESTE 2016

    Para Francis Bacon, os ídolos da tribo, que “têm sua origem na uniformidade da substância espiritual do homem, ou nos seus preconceitos, ou bem nas suas limitações, ou na sua contínua instabilidade; ou ainda na interferência dos sentimentos ou na incompetência dos sentidos ou no modo de receber impressões” (Novum Organum, aforismo LII), são um dentre os quatro tipos de obstáculos que dificultam o acesso à verdade. Sobre os ídolos da tribo, na concepção de Bacon, é CORRETO afirmar que

  27. 57

    UEL 2011

    A maior parte dos sábios, como Isaac Newton, era profundamente crente e pensava que descobrir as leis da natureza graças à física é descobrir a obra de uma providência absolutamente divina e convencer-se de que a organização do mundo não é produto do acaso. Muito antes das Luzes, é no declínio das antigas hierarquias e no turbilhão suscitado pela chegada ao Novo Mundo que devemos buscar a fonte da revolução científica. É nesse contexto que as novas ciências abandonam a concepção de natureza como algo maravilhoso, governado por princípios ocultos, e passam a imaginá-la como uma máquina gigantesca. A tal engrenagem seguiria leis reguladoras e necessárias, passíveis de serem traduzidas em linguagem matemática. Isso não impediria, contudo, que a visão mecanicista da natureza continuasse por muito tempo como um ato de fé, incapaz de explicar fenômenos tão familiares como a coesão de materiais, a queda dos corpos ou a maré. (Adaptado de: JENSEN, P. O saber não é neutro. Le Monde Diplomatique Brasil, Ed. Instituto Polis, jun. 2010, ano 3, n. 35, p. 34.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a revolução científica, é correto afirmar:

  28. 58

    UEL 2005

    “[...] nos tempos antigos era a filosofia que determinava o curso da ciência, o ideal do conhecimento era filosoficamente estipulado; nos tempos modernos, pelo contrário, o ideal científico, físico, do conhecimento passa a determinar o conhecimento metafísico”. BORNHEIM, Gerd. Galileo Filósofo. In: Estudos sobre Galileo Galilei. Porto Alegre: UFRGS, Secretaria da Educação do Estado do Rio Grande do Sul e Consulado Geral da Itália de Porto Alegre, 1964. p. 78.   A partir do texto e com base nos conhecimentos sobre a relação entre filosofia e ciência, é correto afirmar:

  29. 59

    UFU 2010

    Em O Discurso sobre o método, Descartes afirma:   Não se deve acatar nunca como verdadeiro aquilo que não se reconhece ser tal pela evidência, ou seja, evitar acuradamente a precipitação e a prevenção, assim como nunca se deve abranger entre nossos juízos aquilo que não se apresente tão clara e distintamente à nossa inteligência a ponto de excluir qualquer possibilidade de dúvida. (REALE, G.; ANTISERI, D. História da filosofia: Do humanismo a Descartes. Tradução de Ivo Storniolo. São Paulo: Paulus, 2004. p. 289.)   Após a leitura do texto acima, assinale a alternativa correta.

  30. 60

    UNIOESTE 2010

    “A física de Aristóteles […] é uma 'física', isto é, uma ciência altamente elaborada, embora não o seja matematicamente. […] A distinção entre movimentos 'naturais' e movimentos 'violentos' se situa numa concepção de conjunto da realidade física, concepção cujos traços principais parecem ser: (a) a crença na existência de 'naturezas' qualitativamente definidas; e (b) a crença na existência de um Cosmo […] Assim, mover-se é mudar, mudar em si mesmo e em relação aos outros. Por outro lado, isso implica um termo de referência em relação ao qual a coisa movida muda seu ser ou sua relação; o que implica – se examinarmos o movimento local – a existência de um ponto fixo em relação ao qual a coisa movida se move, um ponto fixo imutável que, evidentemente, só pode ser o centro do Universo”. (Koyré)   Dentre as proposições dadas abaixo, todas elas, exceto uma, indicam características da Revolução Científica do Século XVII, que ocasionou a derrocada da física e da cosmologia aristotélica. Assinalar qual constitui a EXCEÇÃO (ou seja, qual das alternativas é a INCORRETA).

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