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Geografia
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Astronomia - Origens do Universo

Prof. Érico 10:47

Nesta primeira videoaula de astronomia você irá estudar as origens do universo. Verá que a geografia estuda as relações entre o homem e a natureza em diferentes escalas. Conhecerá as teorias mais recentes para a origem do universo, entre elas a criacionista, o universo em expansão, o universo estacionário, o universo pulsante e o popular Big Bang.

Fala galera, beleza? Eu sou o professor Érico e a partir de agora a gente vai começar a falar um pouquinho sobre a geografia do Brasil, porque faz parte também desse conteúdo a gente discutir algumas coisas que, na verdade, vem antes do Brasil. Vocês vão perceber ao longo dessa aula, que a gente está falando de coisas que fogem um pouco da nossa escala de observação que é o Brasil, mas isso tem um motivo. Então vamos com calma. Primeiro falando do seguinte, o nosso primeiro assunto: origem do universo. Por que a gente trata da origem do universo? Porque isto é uma relação direta com a geografia. Então, na geografia a gente lida basicamente com as relações entre o homem e a natureza em diferentes escalas, ou seja, em diferentes níveis, desde o nível mais local, a sua casa, o seu bairro, a sua cidade, até um nível mais universal. É claro que a geografia acaba se preocupando muito mais com o nosso espaço de vivência que, por enquanto, ainda é a Terra, no que com essas outras escalas. Mas é importante a gente entender um pouquinho da origem ou das teorias que levam à origem do universo porque isso ajuda a entender um pouquinho como é que a Terra foi formada e porque que ela é assim e não de um outro jeito. Então é importante a gente ter isso muito claro. Então vamos lá. Eu coloquei aqui bem destacada a expressão 'escalas' porque a escala é um conceito fundamental para geografia, significa aquela relação entre o local e o global. Então existe uma escala de magnitude, uma diferença de tamanho entre as coisas. Então a gente acaba vendo que nessas escalas que a geografia estuda, falei da Terra, que é o nosso espaço de vivência até hoje, a gente mal conseguiu ainda sair aqui da Terra, apenas as missões tripuladas pra Lua que conseguiram fazer isso lá nos anos 60 e 70, dali pra frente o homem não conseguiu mais atingir grandes profundidades no espaço, somente com sondas, com outros equipamentos. Então a Terra é o nosso espaço de vivência. A gente tenta entender também um pouquinho a nossa vizinhança. O homem está começando a explorar o espaço. Eu falei pra vocês que na década de 60 o homem começa a expor ao espaço, indo à Lua, mandando sondas para objetos próximos, mas nada tão distante quanto o nível que está aqui que é o do cosmos. Vocês viram o que eu fiz até o desenho. Então aqui o nosso planetinha bonitinho, a terra, nossa casinha. Aqui eu fiz uma representação de como seria a distribuição dos planetas, lembrando que isso aqui é hipotético, né? Um desenho hipotético, mas que ajuda a entender um pouquinho essa nossa vizinhança, o Sistema Solar, que a gente vai discutir numa outra aula. E aqui uma imagem parecida com a representação do cosmos, ou seja, do universo, de tudo o que existe. Quando eu falo do universo gente, é tudo o que existe matéria e energia. Tudo que nos cerca e que está aí pelo nosso alcance, pelo o que a gente conhece. Então aqui seria uma representação hipotética, também artística eu diria, do universo. Hoje nós temos algumas imagens do telescópio Hubble que mostra que o universo teria uma forma parecida com a de filamentos galáticos parecendo uma rede de neurônios, umas partes mais brilhantes que seriam aglomerados de galáxias ligadas por filamentos, mas é só uma representação para a gente entender. E aí dentro dessa ideia de universo, de tudo o que nos cerca, a gente tem dois tipos de concepções para entender melhor: concepções culturais, ou seja, tudo aquilo que está relacionado por exemplo, a religião, tudo o que está relacionado a mitos sobre a origem do universo por vários povos e por várias civilizações ao longo da história da humanidade; e uma concepção científica, tá? Eu não vou entrar em detalhes nas concepções culturais porque não é o objeto do nosso estudo. O que vale a pena a gente entender nesse momento é a concepção científica porque a geografia é uma área do conhecimento, ela é uma ciência. Então toda a nossa visão aqui nesse momento é científica. Não que não existam outras concepções, então vale a pena vocês darem uma pesquisada em mitos sobre a origem e em como as diferentes religiões lidam com isso, mas o que nos interessa, até para efeito de estudo, é a concepção científica. Então, eu vou dar uma virada na lousa para gente poder passar outros aspectos aqui. Bom gente, como a gente viu anteriormente porque que a gente estuda geografia, porque é que a gente vai tentando entender como é que funciona o universo de uma forma geral, porque de uma certa forma é a nossa casa, é o lugar onde vive, a gente vai começar a falar um pouquinho das teorias que dão origem a visão científica, tal como eu falei pra vocês. Eu até destaquei aqui uma visão chamada de criacionista que tem a ver com o mito, o mito de criação do cosmos, ou seja, vários mitos, não só um. Visão religiosa, visão de diferentes povos e culturas que escapam da ciência e a nossa visão nesse momento é a científica, que a geografia é uma ciência, então não vai falar disso nesse momento. Depois a gente tem uma outra teoria que é a do universo em expansão. Quem é que vai lidar com a possibilidade de o universo estar se expandindo? Até o século 19, acreditava-se que o universo era composto pelo sol, pelas estrelas mais próximas, compondo a Via Láctea como a gente conhece. Um local aí com milhões e milhões de estrelas. Esse era o nosso limite do conhecimento. E aí o Edwin Hubble, no começo do século 20, vai começar a estudar lá nos Estados Unidos, modelos de expansão do universo. O que ele vai perceber... que não só a Via Láctea existe, como várias outras galáxias espalhadas pelo universo também existem, e elas estão se afastando umas das outras. E quanto mais distante a galáxia, quanto maior, quanto mais profunda ela for em relação ao espaço, maior a velocidade de afastamento. Ele começa a perceber que essas galáxias estão se afastando umas das outras com uma velocidade bastante significativa. O que isso nos leva a crer? Que se existe um afastamento muito rápido, está havendo uma expansão. O espaço que nos cerca, ele está se expandindo, e aí um outro padre belga, Georges Lemaître, no século 20 também, na primeira metade, ele vai começar a perceber que esse afastamento na verdade tem a ver com uma possível teoria de um universo primordial, uma explosão que o universo deve ter começado de um ponto primordial. E aí a gente começa a entender que o universo está em expansão por essa teoria. Depois existe uma teoria que eu coloquei pra gente, que é a do universo estacionário, que significa que após a origem do universo, após o momento em que ela se estabiliza, a matéria e a energia não vão se expandir, elas vão ficar confinadas em um mesmo espaço. O que acontece, por essa teoria, existe uma reposição. E essa reposição seria o quê? Quando a matéria se desintegra ou ela se transforma em alguma outra coisa, vamos supor... uma galáxia deixa de existir como ela, ela seria reposta em outro lugar do universo, ou seja, aqui você tem uma limitação de espaço. Embora o universo esteja por esse modelo indefinidamente se desenvolvendo, se transformando, o espaço seria o mesmo. Então aí a teoria do Hubble não valeria aqui para esse caso, tá? Depois a gente tem, com a evolução da ciência, principalmente na segunda metade do século 20, outras duas teorias interessantes. Uma que é a do universo pulsante, pulsante gente, quando se fala de pulsante, é alguma coisa que pisca, por exemplo. Se apaga e acende uma luz, você liga e desliga uma coisa, você pode ver alguma coisa se contraindo e se expandindo, por exemplo, uma teoria que a gente chama de Big Bang, que eu vou falar que daqui a pouco, e a do Big Crunch, né? Você teria uma grande expansão do universo seguida de uma grande contração. Um movimento desse tipo, dois movimentos, de expansão e contração, indefinidamente no tempo. Um tempo 'ad infinitum', uma expressão latina para um tempo que a gente não conseguiria mensurar. E aí eu vou aproveitar para falar do Big Bang, teoria de expansão. Expansão a partir de quê? De um ponto primordial. Então, por essa teoria, o Gamow, que é outro cientista que vai lidar com essas teorias de expansão do universo, ele vai entender o seguinte: que existe um ponto primordial, onde a quantidade de matéria e energia era concentrada num único ponto infinitamente pequeno, muito longe de qualquer escala que a gente conseguir imaginar e com temperatura infinita, e que em determinado momento quando o tempo começa, essa matéria vai se expandir e dar origem a toda a matéria e energia como a gente conhece. Tem outros dois cientistas, Arno Penzias e Robert Wilson, que no final dos anos 50, eles vão começar a estudar bastante porque eles tinham uma rede de radiotelescópios e eles começaram a fazer observações de radioastronomia, e eles perceberam que existia um ruído muito grande nesses equipamentos. Então, tentaram limpar por exemplo, cocô de pombo, porque era um ruído, tentaram ver se tinha algum outro tipo de interferência, e na verdade aquilo foi persistindo e eles não sabiam explicar o porquê. Foi só depois de algum tempo que eles começaram a notar que aquele barulho, aquele sinal de rádio intermitente que sempre afetava as transmissões deles, tinha a ver com a explosão, com o momento em que o universo se originou. Então, por aí eles começaram a entender um pouco sobre a expansão do universo.Então essas são as principais visões relacionadas à origem do universo, um dos objetos da astronomia que faz parte do nosso conhecimento geográfico. Então, a gente fecha por aqui e aí, a gente, nas próximas aulas, vocês vão entender um pouco mais sobre esta parte de astronomia. Tá legal, gente? Forte abraço. Comecem os estudos e seguimos em frente.

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