UFMS 2008

Desde a criação do Estado de Israel, em 1948, as fronteiras na Palestina deixaram de ser desenhadas por disputas entre franceses e britânicos e passaram a ser refeitas no calor do conflito árabe-israelense. Desde então, as guerras expulsaram milhares de palestinos de suas vilas e propriedades, transformando seus descendentes no maior contingente de refugiados do mundo na atualidade. Parelelamente, impulsionada pela migração, a população israelense cresceu, consolidando demograficamente o Estado judeu. O fortalecimento econômico israelense resultou da articulação entre o apoio externo e o sucesso militar com capital e tecnologia. Em contrapartida, nos territórios palestinos, cuja pouca infra-estrutura é arrasada a cada conflito, persistem a pobreza e uma economia dependente de fatores externos, como as doações internacionais e o movimento de trabalhadores controlado por Israel. Mesmo dentro da
Cisjordânia, esse movimento é cada vez mais limitado. Em resposta aos atentados terroristas contra a sua população, em 2002, Israel iniciou a construção de um muro em áreas próximas ao seu território. Na prática, os palestinos têm dificuldades até para se locomover de uma cidade a outra. Com a persistência do conflito e a piora das condições nos territórios palestinos, agrava-se o contraste no padrão de vida entre as duas populações, que se reflete, por exemplo, nos altos índices de desemprego entre os palestinos.

Fonte: Guia do Estudante. Atualidades. SP: Ed. Abril, 2008. Adaptado.

 

Com base no texto e nos seus conhecimentos sobre o assunto, pode-se inferir que:

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