Banco de Exercícios

Lista de exercícios

Quer colocar o estudo em prática? O Stoodi tem exercícios de Região Nordeste dos maiores vestibulares do Brasil.

Estude Geografia com esses e mais de 30000 que caíram no ENEM, Fuvest, Unicamp, UFRJ, UNESP e muitos outros vestibulares!

Gerar PDF da Página

Conteúdo exclusivo para assinantes

Assine um de nossos planos para ter acessos exclusivos e continuar estudando em busca da sua aprovação.

Ver planos

  1. 1

    UFV 2000

    O quadro a seguir apresenta as quatro sub-regiões do Nordeste brasileiro, com algumas de suas características: SUB-REGIÃO I CARACTERÍSTICAS: A policultura comercial praticada em pequenas propriedades e a principal atividade econômica dessa sub-região. As áreas mais úmidas e aproveitadas para a agricultura são reconhecidas como 'brejos'. Abriga algumas das cidades mais importantes do Nordeste, como Feira de Santana, Caruaru e Campina Grande. SUB-REGIÃO Il CARACTERÍSTICAS: Compreende o Maranhão e quase todo o Piauí. Sua principal atividade econômica é o extrativismo vegetal, destacando-se a carnaúba e o babaçu, que empregam grande quantidade de mão de obra em sua coleta. Seus produtos são empregados no artesanato local e como matéria-prima para as indústrias. SUB-REGIÃO Ill CARACTERÍSTICAS: Estreita faixa de terra que se estende do litoral do Rio Grande do Norte até o sul da Bahia. Apresenta clima tropical úmido. Possui belas praias e dunas. Tem grande destaque na produção de cana-de-açúcar, fumo e cacau e na exploração mineral de petróleo e sal marinho. SUB-REGIÃO IV CARACTERÍSTICAS: Corresponde a uma vasta sub-região castigada pela aridez de seu clima. Submetida a secas frequentes, sua vegetação e constituída por árvores e arbustos recobertos de espinhos. Desde o início de sua ocupação, a pecuária é a atividade econômica mais importante. Marque a opção que nomeia de forma CORRETA as regiões I, II, III e IV respectivamente:

  2. 2

    UFG 2012

    Texto 1 Dentre as formações vegetais brasileiras, aspectos hidrológicos distinguem áreas de ocorrência de Cerrado e de Caatinga. Verifica-se, por exemplo, que a rede de drenagem intermitente é um dos fatores determinantes para diferenciar as depressões semiáridas ocupadas pela Caatinga, dos planaltos semiúmidos ocupados pelo Cerrado. SILVA, C. R. Geodiversidade do Brasil: conhecer o passado, para entender o presente e prever o futuro. Rio de Janeiro: CPRM, 2008. p. 44. [Adaptado]. Texto 2 Na região do Cerrado são registrados casos, como no oeste da Bahia, onde já ocorreu o desaparecimento de mananciais importantes, em mais de duas décadas de exploração agrícola. Conhecido como 'floresta invertida' por ter mais matéria orgânica vegetal no subsolo do que na parte superior, o sistema radicular nas áreas de Cerrado é extenso e capaz de reter no mínimo 70% das águas das chuvas. BARBOSA, A. S. Elementos para entender a transposição do rio São Francisco. Cadernos do CEAS - Centro de Estudos e Ação Social. Salvador, n. 227,juI.-set. 2007, p. 95-105. [Adaptado]. Os textos apresentados descrevem algumas condições ambientais presentes no Cerrado e na Caatinga. Dentre essas condições, o ambiente das depressões é submetido a um regime climático quente e semiárido, com estiagem prolongada, no qual a vegetação é representada por formações com predomínio de

  3. 3

    UNESP 2012

    O rio São Francisco sempre desempenhou um papel relevante no cenário da conquista do interior do Brasil. Em 1813, José Hipólito da Costa, no jornal Correio Brasiliense, destacou em seu artigo a importância da construção de uma cidade central para a sede da Corte portuguesa, as margens do rio São Francisco, que, em suas palavras, afirmou ser um sítio ameno, fértil e regado por um rio navegável. Esta ideia foi retomada por José Bonifácio, em 1823. Ao Velho Chico foi atribuido, a partir de 1840, o papel de elemento unificador do pais, numa iniciativa de escravocratas e políticos que lutavam pela centralização monárquica, com apoio dos representantes das províncias banhadas pelo São Francisco. (Vanessa Maria Brasil. Um rio, uma nação. Nossa História, ano 2, n° 18, 2005. Adaptado.) Analise as afirmações. I. Os climas predominantes na bacia do São Francisco são o tropical, o tropical semiárido e o tropical úmido. II. O rio São Francisco nasce em Minas Gerais e banha os estados da Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas, desaguando no Oceano Atlântico. III. A unidade de relevo presente na maior parte da bacia é a Depressão Sertaneja do São Francisco. IV. A bacia hidrográfica esta inserida totalmente na macrorregião geoeconômica do Norte. V. O tipo de cobertura vegetal predominante é a floresta tropical, que atualmente apresenta forte presença humana. As afirmativas que melhor descrevem as características geográficas da bacia do rio São Francisco são, apenas,

  4. 4

    UPF 2014

    Primeira região do Brasil Colônia efetivamente ocupada e explorada pela metrópole portuguesa, o Nordeste apresenta diferentes características, que permitem identificar quatro sub-regiões: Meio Norte, Sertão, Agreste e Zona da Mata. (Adaptado de: JAMES; MENDES. Geografia: estudos para a compreensão do mundo. São Paulo: FTD, V.3, 2010. P. 218) Nas assertivas abaixo, relacione a numeração do mapa com as características/informações apresentadas. (  ) A construção de complexos turísticos e bairros residenciais sofisticados atraiu novos moradores e turistas, mas prejudicou a vegetação nativa e antigas referências culturais. (  ) O extrativismo vegetal na Mata dos Cocais é importante fonte de renda para pequenos agricultores e, mais recentemente, também houve a expansão da fronteira agrícola, com fazendas monocultoras de soja e de arroz. (  ) No início da colonização, foi espaço de pecuária extensiva e algodoeira. O solo úmido nos brejos e nascentes de rios favorece a atividade agrícola, praticada em Iatifúndios e também em pequenas propriedades policuItoras. (  ) O relevo acidentado acolheu pequenos agricultores familiares que, além da subsistência, hoje produzem hortifrutigranjeiros para o abastecimento de muitas cidades nordestinas, como Caruaru, Campina Grande e Feira de Santana. A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

  5. 5

    ENEM 2017

    A expansão da fronteira agrícola chega ao semiárido do Nordeste do Brasil com a implantação de empresas transnacionais e nacionais que, beneficiando-se do fácil acesso à terra e água, se voltam especialmente para a fruticultura irrigada e o cultivo de camarões. O modelo de produção do agro-hidronegócio caracteriza-se pelo cultivo em extensas áreas, antecedido pelo desmatamento e consequente comprometimento da biodiversidade. Disponível em: www.abrasco.org.br. Acesso em: 22 out. 2015 (adaptado).   As atividades econômicas citadas no texto representam uma inovação técnica que trouxe como consequência para a região a

  6. 6

    G1 - IFSP 2013

    Como ocorreu na região Centro-Oeste, há um produto agrícola provocando uma verdadeira transformação econômica nos cerrados nordestinos, principalmente nos estados da Bahia, do Piauí e do Maranhão, conforme se pode observar nas áreas destacadas do mapa. O produto referido no texto e cultivado nas áreas destacadas do mapa é

  7. 7

    PUC-PR 2009

    No Nordeste brasileiro existem áreas que podem ser consideradas 'ilhas de modernidade' agrícolas, que empregam técnicas e equipamentos sofisticados e produzem gêneros agrícolas para a exportação, contrastando com a agricultura sertaneja. O enunciado refere-se à área:

  8. 8

    UNICAMP 2013

    No século XXI, a participação do Produto Interno Bruto (PIB) do Nordeste no PIB brasileiro vem aumentando paulatinamente, o que indica que a região passa por um ciclo de crescimento econômico. Os principais fatores responsáveis por esse fenômeno são:

  9. 9

    PUC-SP 2008

    "Aproximadamente 600 pessoas integrantes de diversos movimentos sociais ocupam, desde ontem pela manhã, o prédio da 2ª Superintendência Regional da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevast) em Bom Jesus da Lapa (BA). Os manifestantes são contra o projeto do governo federal de transposição das águas do Rio S. Francisco [...] O comando da ação está a cargo da Articulação Popular pela Revitalização do Rio São Francisco." (In: Correio da BAHIA. 'Manifestantes ocupam sede da Codevasf'. 17/04/2007, Aqui Salvador, p. 3) Um argumento contra a obra de transposição das águas do Rio São Francisco é que é mais importante revitalizá-lo. O rio estaria comprometido por transformações em sua bacia. Sobre essas transformações pode ser dito que

  10. 10

    ENEM 2012

    As mulheres quebradeiras de coco-babaçu dos Estados do Maranhão, Piauí, Pará e Tocantins, na sua grande maioria, vivem numa situação de exclusão e subalternidade. O termo quebradeira de coco assume o caráter de identidade coletiva na medida em que as mulheres que sobrevivem dessa atividade e reconhecem sua posição e condição desvalorizada pela lógica da dominação, se organizam em movimentos de resistência e de luta pela conquista da terra, pela libertação dos babaçuais, pela autonomia do processo produtivo. Passam a atribuir significados ao seu trabalho e as suas experiências, tendo como principal referência sua condição preexistente de acesso e uso dos recursos naturais. ROCHA, M. R. T. A luta das mulheres quebradeiras de coco-babaçu, pela libertação do coco preso e pela posse da terra. In: Anais do VII Congresso Latino-Americano de Sociologia Rural, Quito, 2006 (adaptado). A organização do movimento das quebradeiras de coco de babaçu é resultante da

  11. 11

    ESPM 2014

    Com investimentos de USS 50 bi, Nordeste vira rota de grandes empresas Já se foi o tempo em que as belas praias impulsionavam quase solitariamente a economia do Nordeste. Nos últimos anos, a região deixou de apenas atrair turistas e passou a ser receptora também de investimentos de peso, ajudando os Estados a se industrializarem. Fonte: http://economia.uol.com.br/noticias/ redacao/2013/02/19/com- investimentos-de-mais-de-r-100-bi-- nordeste-vira-rota-de-grandes-empresas.htm. Acesso: 01/08/2013. Comprovam a informação fornecida na matéria:

  12. 12

    UEPB 2011

    "Algumas cidades nascidas e crescidas em função da força e da importância de suas feiras e de seu multivariado comercio têm adquirido uma admirável conjuntura urbana. Cidades como Campina Grande, Feira de Santana, Mossoró, Caruaru, Crato, Sobral, Garanhuns, entre outras, possuem uma expressão regional consolidada pelo número e pela qualificação de suas funções". AB'SABER, Aziz. Os domínios de natureza no Brasil : potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003. p.93 Pode-se afirmar que, das cidades citadas no texto: I. Estão todas localizadas na zona do agreste e tiveram em suas feiras de gado e de cereais a base inicial da formação dos seus núcleos e de suas economias. II. Todas ocupam na hierarquia urbana dos seus respectivos estados o papel de verdadeiras "capitais regionais", pela oferta de bens e serviços que prestam às regiões por elas polarizadas. III. Campina Grande, que teve na feira de cereais e de gado a base inicial de sua economia, transformou-se posteriormente em importante empório comercial, voltando-se hoje para a prestação de serviços médico-hospitalares e educacionais, além da produção tecnológica que a configura como “Oasis high tech" do Nordeste Brasileiro. IV. Campina Grande, Caruaru e Feira de Santana guardam semelhanças de localização e de processo histórico de formação. Todas estrategicamente localizadas na “boca do sertão" dos seus respectivos estados transformaram-se em caminhos obrigatórios e pouso de gado dos que se dirigiam para a Zona da Mata, mas também para tropeiros e mascates. Estão corretas

  13. 13

    FATEC 2010

    Leia o texto: No seu conjunto, e vista no plano mundial e internacional, a colonização  dos  trópicos  toma o aspecto de uma vasta empresa comercial, mais complexa  que a antiga feitoria, mas sempre com o mesmo caráter  que  ela, destinada a explorar os recursos  naturais de um território virgem em proveito do comércio europeu. É este o verdadeiro sentido da colonização tropical, de  que  o  Brasil é uma das resultantes; e ele explicará os elementos fundamentais, tanto  no  social  como  no  econômico, da formação e  evolução  histórica  dos  trópicos americanos.  (...) É com  tal objetivo, objetivo  exterior, voltado  para  fora do país e sem atenção a considerações que não  fossem o interesse daquele comércio, que se organizarão a sociedade e a economia brasileiras. (PRADO JR., Caio. História econômica do Brasil. 22ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1979, p.23.)   A produção de mercadorias voltadas à exportação colonial marcou a configuração interna do espaço econômico e social brasileiro até hoje. Pensando nisso, assinale a alternativa que contenha, respectivamente, mercadorias feitas desde a época colonial (que ainda hoje têm grande importância econômica) e sua respectiva região produtora no país atualmente.    

  14. 14

    UNIFENAS 2017

    A seguir, são citados alguns preceitos, entre outros, propostos por Padre Cícero a respeito da sustentabilidade do semiárido brasileiro. “Não derrube o mato, nem mesmo um só pé de pau. Não toque fogo no roçado nem na Caatinga. Não crie o boi nem o bode soltos; faça cercados e deixe o pasto descansar para se refazer. (...). Mas, se não obedecer, dentro de pouco tempo, o sertão todo vai virar um deserto só.” Fonte: ALVES, José Jakson Amancio. Geoecologia da caatinga no semiárido do Nordeste brasileiro. CLIMEP: Climatologia e Estudos da Paisagem, v.2, Rio Claro, 2007. CNBB: CF/2017. Pág. 94 Padre Cícero, que viveu no Nordeste, exerceu forte influência sobre a vida social, política, religiosa e ambiental na região do semiárido, marcado pelo bioma caatinga. Assinale a alternativa que apresenta corretamente dois aspectos que caracterizam este domínio morfoclimático brasileiro, bem como uma ação antrópica que vem provocando, ao longo de décadas, intensa devastação deste bioma.

  15. 15

    UFF 2011

    RUMO À ECONOMIA DA BIOCIVILIZAÇÃO O setor produtivo será obrigado a se adaptar a uma nova matriz energética e a agricultura será empurrada a privilegiar os pequenos proprietários rurais e seus métodos de cultura mais sustentáveis. É a “biocivilização”, como denominou o franco polonês Ignacy Sachs, autor do conceito de ecodesenvolvimento. “As civilizações que virão serão diferentes das antigas, já que a humanidade se encontra em um novo e superior ponto da espiral do conhecimento”, afirma Sachs. Revista ISTOÉ, ano 32, no 2093, 23 dez. 2009, p.112.   Na perspectiva da biocivilização, um aspecto fundamental a ser incorporado é o da renovação da matriz energética, apoiada em fontes alternativas, como por exemplo, a energia gerada pelo vento.   No caso do território brasileiro, considerando esse tipo de energia e a velocidade constante dos ventos, o maior potencial eólico concentra-se no seguinte segmento: 

  16. 16

    UNICENTRO 2008

    A transumância é o movimento da população brasileira que ocorre, principalmente, no

  17. 17

    UNIMONTES 2014

    Sobre as regiões nordestinas, é CORRETO afirmar que

  18. 18

    UPE 2012

    A dimensão econômica recente nos cenários da economia regional do Nordeste está associada a atividades dinâmicas e em expansão, correspondentes à integração de elos importantes da cadeia produtiva dessa região.   Dentre as oportunidades que se apresentam para a promoção do desenvolvimento econômico da região Nordeste, podem ser consideradas: I. A existência de um mercado regional. II. A expansão do polo de turismo como fonte geradora de renda, emprego e divisas. III. A consolidação do terciário moderno e de polos dinâmicos de serviços. IV. A expansão e consolidação de atividades vinculadas à moderna produção agrícola irrigada. V. A existência de um polo de tecnologia de ponta no Litoral Norte, produtor de softwares e sofisticados programas de computadores.   Apenas está CORRETO o que se afirma em

  19. 19

    UNICENTRO 2006

    O Cortiço. (Aluísio de Azevedo) “Entretanto, lá fora povoava-se de um modo admirável. Construía-se mal, porém muito; surgiam chalés e casinhas da noite para o dia; subiam os aluguéis; as propriedades dobravam de valor. Montara-se uma fábrica de massas italianas e outras de valas, e os trabalhadores passavam de manhã e às Aves Marias, e a maior parte deles ia comer à casa de pasto que João Romão arranjava aos fundos da sua varanda. Abriam-se novas tavernas; nenhuma, porém, conseguia ser tão afreguesada como a dele. Nunca o seu negócio fora tão bem, nunca o finório vendera tanto; vendia mais agora, muito mais, que nos anos anteriores.”   Vidas Secas (Graciliano Ramos) “A vida na fazenda se tornara difícil. Sinhá Vitória benzia-se tremendo, manejando o rosário, mexia os beiços rezando rezas desesperadas. Encolhido no banco de copiar, Fabiano espiava a caatinga amarela, onde as folhas secas se pulverizam, trituradas pelos redemoinhos, e os garranchos se torciam, negros, torrados. No céu azul as últimas arribações tinham desaparecido. Pouco a pouco os bichos se finavam, devorados pelo carrapato. E Fabiano resistia, pedindo a Deus um milagre.” (In: MONTEIRO, Carlos Augusto F. O mapa e a trama: ensaios sobre o conteúdo geográfico em criações romanescas. Florianópolis: UFSC, 2002. p. 45; 66.)   Com base nos textos e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. Os textos não têm nenhuma relação entre si, pois tratam de realidades singulares e contemplam contextos históricos, políticos e econômicos distintos, ratificando a compreensão de que a configuração geográfica do Brasil se caracteriza por arquipélagos. II. Em diferentes pontos do território, sob organizações naturais ou ecossistemas diferentes, as duas paisagens se associam, quando pensadas no conjunto do país e referem-se ao início do processo de desenvolvimento acelerado do sudeste brasileiro e ao empobrecimento da tradicional economia nordestina, dando início aos fluxos migratórios no sentido nordeste-sudeste. III. Representam paisagens, respectivamente, da região da Campanha Gaúcha, que passou por um intenso processo de crescimento urbano e industrialização, desde a ampliação das relações internacionais com os países da bacia platina, e uma paisagem da região de Minas Gerais, que entra em decadência com o esgotamento dos minérios e forte deterioração físico-natural. IV. As paisagens retratadas referem-se, respectivamente, ao crescimento urbano da cidade do Rio de Janeiro, com a passagem do império à república e início da industrialização e ao sertão nordestino, que vivia um grave período de seca, o que gerou uma onda de flagelados, dos quais alguns foram agrupados em movimentos messiânicos.   Estão corretas apenas as afirmativas:

  20. 20

    FATEC 2010

    A retomada do centro de Salvador O Pelourinho, no centro histórico de Salvador (BA), contém muitas construções barrocas, belos monumentos e casarões da época colonial. A partir de 1940, porém, o bairro foi recebendo migrantes pobres e se tornando um lugar de cortiços. A reação a isso começou em 1975, com as primeiras restaurações e com a indicação, em 1985, do centro de Salvador como ‘Patrimônio Histórico da Humanidade’, pela UNESCO. Uma grande reforma teve início em 1993, com transformações de 16 quarteirões e abertura de dois prédios de estacionamentos. Trata-se de um processo parcial de “gentrificação”, com a implantação politicamente planejada de estabelecimentos comerciais e de serviços – o que ficou conhecido como o Shopping do Pelô – mediante a retirada de 1.967 famílias, através de indenizações (em torno de 2 mil reais), ou sua realocação no loteamento Jardim Valéria II, em Coutos. Em 2004, cerca de 650 famílias ainda permaneciam ou resistiam no local. Em seu lugar, além da restauração da monumentalidade e do comércio mais moderno, surgem novas habitações financiadas para a classe média. A reforma mudou o traçado da antiga cidade colonial, transformando-a numa espécie de parque temático. Assim, tem curso um processo de “disneylização” e “gentrificação” da cidade, estimulando seu consumo turístico. VASCONCELOS, Pedro A. A Cidade Alta de Salvador: de cidade colonial a ‘Centro Histórico pós-moderno. In.: CARLOS, A; LEMOS, A. (orgs.). Dilemas urbanos. São Paulo: Contexto, 2003 (adaptado). Salvador foi a primeira capital do país na época colonial. Para esse momento histórico, é válido dizer que Salvador tinha esse papel principalmente porque 

  21. 21

    UEG 2002

    Quando olhei a terra ardendo igual fogueira de São João, Eu perguntei a Deus do Céu, ai! por que tamanha judiação. Que braseiro! Que fornalha! Nenhum pé de plantação. Por falta d´ água, perdi meu gado, morreu de sede meu alazão. Até mesmo a asa-branca bateu asas do sertão. Então, eu disse: Adeus, Rosinha! Guarda contigo meu coração. Hoje longe, muitas léguas, numa triste solidão, Espero a chuva cair de novo pra eu voltar pro meu sertão. Quando o verde dos teus olhos se espalhar na plantação, Eu te asseguro, não chores não, viu? Eu voltarei pro meu sertão. GONZAGA, Luís. APUD ROSS, Jurandir S. Geografia do Brasil. 3 ed. São Paulo: EDUSP, 2000. p. 173.   Esse é um trecho da letra de uma famosa música de Luís Gonzaga, que fala de um gravíssimo problema da região nordestina. A respeito daquela região, pode-se AFIRMAR:   I - Os versos falam do sofrimento do homem nordestino que, sem perspectiva de sobrevivência, emigra da sua terra natal, em busca de melhores condições de vida, deixando para trás o lar, a esposa, os filhos e suas pequenas propriedades. II - A asa-branca é uma ave característica da caatinga nordestina, que migra em período de seca para outras regiões do país, assemelhando-se ao homem nordestino, que foge da natureza hostil, da fome e da miséria, agravada pelo desmando da elite dominante. III - A miséria da população nordestina, principalmente daquela que vive no sertão, resulta da falta de políticas públicas sérias, que proporcionem uma melhor condição de vida aos habitantes, embora haja quem afirme que a miséria da região está condicionada ao clima. IV - A estagnação econômica e a intensa concentração fundiária do nordeste foram dois fatores que ocasionaram a emigração do nordestino para os centros industriais do país. Esse fluxo migratório concentrou trabalhadores desqualificados, empregados nos setores da economia que oferecem baixa remuneração. V - Um movimento migratório comum no nordeste brasileiro é a transumância, ocorrida principalmente no mês de março, quando cessam as chuvas no sertão nordestino, obrigando o pequeno e médio proprietário a emigrar para a zona da mata ou para o agreste em busca de trabalho para sua sobrevivência.   Estão CORRETAS:

  22. 22

    PUC-RS 2008

    I. A região Nordeste é a maior região do país, concentrando mais de 50% da população brasileira. II. A sub-região nordestina do Sertão é caracterizada pelo clima semiárido, com a predominância de rios intermitentes. III. A transposição do Rio São Francisco tem causado muita polêmica, pois há temor de que a transferência das águas possa destruir de vez esse ecossistema. IV. Os maiores problemas sociais do Nordeste estão no Agreste, onde há concentração de miséria associada a subemprego e a baixos salários, principalmente nas metrópoles, como Recife e Salvador.   As afirmativas corretas são, apenas,

  23. 23

    UNICAMP 2011

    Com relação à fruticultura na região do Vale do São Francisco no Nordeste brasileiro, pode-se inferir que

  24. 24

    UFTM 2011

    A desertificação (...) ameaça a subsistência de mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo, segundo a Organização das Nações Unidas. No Brasil, a região Nordeste é a mais vulnerável, com mais de 1,1 milhão de quilômetros quadrados suscetíveis ao fenômeno. Revista Ciência Hoje, abril de 2011. Pensando nas causas da desertificação que ocorre no nordeste brasileiro, esse fenômeno é

  25. 25

    FURG 2010

    A zona da mata é a principal sub-região nordestina e é caracterizada por ser a mais povoada, a mais industrializada e a mais urbanizada. A zona da mata do nordeste brasileiro compreende a área que vai

  26. 26

    UFC 2008

    O Nordeste surgiu como unidade regional apenas a partir do pós-guerra, entretanto, considerando-se este recorte do Brasil dentro de uma perspectiva histórica, pode-se afirmar a existência antiga de vários “nordestes” com características naturais e de uso e ocupação bem diferentes entre si.   Sobre estas áreas distintas do Nordeste brasileiro, pode-se inferir que

  27. 27

    FUVEST 2014

    A região do médio Vale do São Francisco, nos estados da Bahia e Pernambuco, tem sido, desde a década de 1980, uma das mais importantes zonas agrícolas fruticultoras, no País. Por exemplo, o total da produção dos municípios de Juazeiro, Petrolina, Santa Maria da Boa Vista e Curaçá ultrapassa 550.000 toneladas anuais, sendo que destas, as produções de uva e manga são as principais. IBGE, Pesquisa Agrícola Municipal, 2005.   Com base nas informações do texto e em seus conhecimentos, identifique a predominância das características do clima, do solo e do manejo agrícola responsáveis pela excelente produtividade da região nele mencionada.

  28. 28

    UPE 2012

    Esta sub-região do Nordeste brasileiro é de povoamento antigo. Compreende parte do Maranhão- bacias do Itapicuru e do Parnaíba-, quase todo o Piauí e o noroeste do Ceará, e é coberta por dois tipos de associações vegetais: a floresta dos cocais e o cerrado. Os cocais dominam as várzeas e os vales fluviais , assim como os baixos interflúvios dos cursos inferiores dos principais rios da sub-região, como o Itapicuru, o Parnaíba e o Acaraú. Esses cocais, nas áreas de clima menos úmido, são formados sobretudo por babaçuais, enquanto, nas áreas orientais, à proporção que o clima se torna mais seco, dominam os carnaubais, que se estendem até os vales dos sertões semiáridos do Jaguaribe, do Açu e do Apodi-Mossoró. Ao lado dessas palmeiras, com menos expressão numérica e econômica, encontram-se ainda a juçara ou açaí, a bacaba, o tucum, o buriti etc. (...) Essa sub-região destacou-se ainda no passado, ora por sua produção de arroz, ora de açúcar, ora de algodão, atividades agrícolas que, em certos períodos, contribuíram largamente para o povoamento dela e tiveram considerável influência na composição étnica da população.  ANDRADE, Manuel Correia de. Geografia Econômica do Nordeste: o espaço e a economia nordestina. São Paulo: Atlas, 1987 (adaptado). Pelos aspectos geográficos mencionados no texto, o autor está se referindo à seguinte sub-região

  29. 29

    UFC 2008

    “Quando chega o mês de agosto, parece que a natureza morreu. Não se vêem nuvens no céu, a umidade do ar é mínima, a água chega a evaporar 7 mm por dia, e a temperatura do solo pode atingir 60° C. As folhas da maioria das árvores já caíram e, assim, o gado e os animais nativos, como a ema, o preá, o mocó e o camaleão, começam a emagrecer. As únicas cores vivas estão nas flores douradas do cajueiro, nos cactus e juazeiros. A maioria dos rios pára de correr, e as lagoas começam a secar.”. Fonte:"Atlas do meio ambiente do Brasil / Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. 2.ed., rev. aum. Brasília: EMBRAPA-SPI: Terra Viva, 1996. O texto acima apresenta características da dinâmica natural do Domínio das Depressões Interplanálticas Semi-Áridas do Nordeste do Brasil.   Sobre as características descritas, é possível inferir que:

  30. 30

    UFTM 2010

    Leia o texto.   Apesar de a irrigação ser necessária e urgente, não se deve esquecer que, fora das margens dos dois rios perenes (São Francisco e Parnaíba), só se pode irrigar menos de 1% dos 118 milhões de hectares do Polígono das Secas. É preciso, portanto, ao lado da irrigação, desenvolver uma tecnologia apropriada ao aproveitamento das áreas secas marginais. A utilização de plantas e animais resistentes à seca, nas terras não irrigadas, é uma exigência para o desenvolvimento harmônico da região. Fonte: Benedito Vasconcelos Mendes. Plantas e animais para o Nordeste.   Com base nos conhecimentos sobre a região Nordeste e o problema da seca e analisando o conteúdo do texto, pode-se inferir que

Gerar PDF da Página

Conteúdo exclusivo para assinantes

Assine um de nossos planos para ter acessos exclusivos e continuar estudando em busca da sua aprovação.

Ver planos