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    UNIFESP 2006

    VIDE VERSO MEU ENDEREÇO Falado: Seu Gervásio, se o doutor José Aparecido aparecer por aqui, o senhor dá esse bilhete a ele, viu? Pode ler, não tem segredo nenhum. Pode ler, seu Gervásio. Venho por meio dessas mal traçadas linhas Comunicar-lhe que fiz um samba pra você No qual quero expressar toda minha gratidão E agradecer de coração tudo o que você me fez. Com o dinheiro que um dia você me deu Comprei uma cadeira lá na Praça da Bandeira Ali vou me defendendo Pegando firme, dá pra tirá mais de mil por mês. Casei, comprei uma casinha lá no Ermelindo Tenho três filhos lindos, dois são meus, um é de criação. Eu tinha mais coisas pra lhe contar Mas vou deixar pra uma outra ocasião. Não repare a letra, a letra é de minha mulher. Vide verso meu endereço, apareça quando quiser. (Adoniran Barbosa, CD Adoniran Barbosa-1975, remasterizado EMI, 1994.) Em "Casei, comprei uma casinha lá no Ermelindo", o diminutivo no substantivo expressa, além de tamanho e carinho, o sentido de

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    UFSM 2001

    BRASIL, MOSTRA A TUA CARA     A busca de uma identidade nacional é preocupação deste século                 João Gabriel de Lima 1    Ao criar um livro, um quadro ou uma canção, o artista 11brasileiro dos dias atuais tem uma preocupação a menos: parecer brasileiro. A noção de cultura nacional é algo tão incorporado ao cotidiano do país que deixou de ser um peso para os 12criadores. Agora, em vez de servir à pátria, eles podem servir ao próprio talento.  6Essa é uma 7conquista deste século. Tem como marco a Semana de Arte Moderna de 1922, 1uma espécie de 8grito de independência artística do país, cem anos depois da 2independência política. Até esta data, o 13brasileiro era, antes de tudo, um 14envergonhado. Achava que pertencia a uma raça inferior e que a única solução era imitar os modelos culturais importados. Para acabar com esse complexo, foi preciso que um grupo de artistas de diversas áreas se reunisse no Teatro Municipal de São Paulo e bradasse que ser brasileiro era bom. O escritor Mário de Andrade lançou o projeto de uma língua nacional. Seu colega Oswald de Andrade propôs o conceito de "antropofagia", segundo o qual a cultura brasileira criaria um caráter próprio depois de digerir as influências externas. 2    A semana de 22 foi só um marco, mas pode-se dizer que ela realmente criou uma agenda cultural para o país. Foi tentando inventar uma língua brasileira que Graciliano Ramos e Guimarães Rosa escreveram suas obras, 3as mais significativas do 9século, no país, no campo da prosa. Foi recorrendo ao bordão da antropofagia que vários artistas jovens, nos anos 60, inventaram a cultura pop brasileira, no movimento conhecido como tropicalismo. No plano das ideias, o século gerou três obras que se tornariam clássicos da reflexão sobre o país. "Os Sertões", do carioca Euclides da Cunha, escrito em 1902, é ainda influenciado por teorias racistas do século passado, que achavam que a mistura entre negros, 15brancos e índios provocaria 4um "enfraquecimento" da raça brasileira. Mesmo assim, é 5um livro essencial, porque o repórter Euclides, que trabalhava no jornal "O Estado de S. Paulo", foi a campo cobrir a guerra de Canudos e viu na frente de 18combate muitas coisas que punham em questão as teorias formuladas em gabinete. "Casa-Grande & Senzala", do pernambucano Gilberto Freyre, apresentava pela primeira vez a miscigenação como algo positivo e buscava nos primórdios da colonização portuguesa do país as origens da sociedade que se formou aqui. Por último, o paulista Sérgio Buarque de Holanda, em "Raízes do Brasil", partia de premissas parecidas mas propunha uma visão crítica, que influenciaria toda a sociologia produzida a partir de então. VEJA, 22 de dezembro, 1999. p. 281-282. No texto, observa-se a ocorrência de alguns substantivos derivados de verbos - os deverbais. Esses substantivos denotam AÇÃO e apresentam as terminações -a, -e, -o. O único substantivo que NÃO faz parte desse grupo é

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    UFRGS 1998

    1    A deterioração dos centros urbanos tomou conta dos noticiários. A cidade é a demência. A cidade é a selva. Mas a televisão sempre oferece compensações e, para aliviar o "show" do caos urbano, ela exibe o idílio da vida campestre. É assim que, na ficção e na publicidade, reina o 1videobucolismo, esse gênero de fantasia em que a grama não tem formiga, as cobras não têm veneno e as mulheres não têm vergonha. Chinelos, cigarros, margarinas e cartões de crédito buscam os cenários de praias vazias, fazendas inocentes e montanhas íngremes para aumentar sua promessa de gozo. E há também caminhonetes enormes, as tais "off-road", que se anunciam rodando sobre escarpas, pântanos e rochas cortantes. A felicidade mora longe do asfalto. 2    Mas é curioso: essa mesma fabricação imaginária que santifica a natureza contribui para agravar ainda mais a selvageria nas cidades. Basta observar. Transeuntes se trajam como quem vai enfrentar o mato, os bichos, o desconhecido. Relógios de mergulhadores são ostentados por garotos que mal sabem ver as horas; botas de vaqueiro, próprias para pisar currais, frequentam cerimônias de casamento; fardas militares de guerrilheiros amazônicos passeiam pelos shoppings. No trânsito, jipes brucutus viraram a última moda. Com pneus gigantescos e agressivos do lado de fora, e estofamento de couro do lado de dentro, são uma versão sobre quatro rodas dos condomínios fechados. Em breve, começarão a circular com para-choques de arame farpado. 3    A distância entre um motorista de vidros lacrados e o mendigo que pede esmola no sinal vermelho é maior do que a distância entre aquele e as trilhas agrestes das novelas e dos comerciais. Nas ruas esburacadas das metrópoles, ele talvez se sinta escalando falésias. No coração desses dois homens, que se olham sem ver através dessa estranha televisão que é o vidro de um carro, a cidade embrutecida é a pior de todas as selvas. (Fonte: BUCCI, Eugênio. CIDADES DEMENTES. VEJA, 2 de julho, 1997, p.17.) Relacionam-se, pela origem, a verbos existentes na Língua Portuguesa, todos os substantivos a seguir, à exceção de

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    UNESP 2014

    TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: A(s) questão(ões) aborda(m) um fragmento de um artigo de Mônica Fantin sobre o uso dos tablets no ensino, postado na seção de blogues do jornal Gazeta do Povo em 16.05.2013: Tablets nas escolas Ou seja, não é suficiente entregar equipamentos tecnológicos cada vez mais modernos sem uma perspectiva de formação de qualidade e significativa, e sem avaliar os programas anteriores. O risco é de cometer os mesmos equívocos e não potencializar as boas práticas, pois muda a tecnologia, mas as práticas continuam quase as mesmas. Com isso, podemos nos perguntar pelos desafios da didática diante da cultura digital: o tablet na sala de aula modifica a prática dos professores e o cotidiano escolar? Em que medida ele modifica as condições de aprendizagem dos estudantes? Evidentemente isso pode se desdobrar em inúmeras outras questões sobre a convergência de tecnologias e linguagens, sobre o acesso as redes na sala de aula e sobre a necessidade de mediações na perspectiva dos novos letramentos e alfabetismos nas múltiplas linguagens. Outra questão que é preciso pensar diz respeito aos conteúdos digitais. Os conteúdos que estão sendo produzidos para os tablets realmente oferecem a potencialidade do meio e sua arquitetura multimídia ou apenas estão servindo como leitores de textos com os mesmos conteúdos dos livros didáticos? Quem está produzindo tais conteúdos digitais? De que forma são escolhidos e compartilhados? Ou seja, pensar na potencialidade que o tablet oferece na escola - acessar e produzir imagens, vídeos, textos na diversidade de formas e conteúdos digitais - implica em repensar a didática e as possibilidades de experiências e práticas educativas, midiáticas e culturais na escola ao lado de questões econômicas e sociais mais amplas. E isso necessariamente envolve a reflexão crítica sobre os saberes e fazeres que estamos produzindo e compartilhando na cultura digital. (Tablets nas escolas. www.gazetadopovo.com.br. Adaptado.) No último período do texto, os termos saberes e fazeres são

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    UNESP 2012

    TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Elegia na morte de Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, poeta e cidadão A morte chegou pelo interurbano em longas espirais metálicas. Era de madrugada. Ouvi a voz de minha mãe, viúva. De repente não tinha pai. No escuro de minha casa em Los Angeles procurei recompor [tua lembrança Depois de tanta ausência. Fragmentos da infância Boiaram do mar de minhas lágrimas. Vi-me eu menino Correndo ao teu encontro. Na ilha noturna Tinham-se apenas acendido os Iampiões a gás, e a clarineta De Augusto geralmente procrastinava a tarde. Era belo esperar-te, cidadão. O bondinho Rangia nos trilhos a muitas praias de distância... Dizíamos: "Ê-vem meu pai!". Quando a curva Se acendia de luzes semoventes*, ah, corríamos Corríamos ao teu encontro. A grande coisa era chegar antes Mas ser marraio** em teus braços, sentir por último Os doces espinhos da tua barba. Trazias de então uma expressão indizível de fidelidade e [paciência Teu rosto tinha os sulcos fundamentais da doçura De quem se deixou ser. Teus ombros possantes Se curvavam como ao peso da enome poesia Que não realizaste. O barbante cortava teus dedos Pesados de mil embrulhos: carne, pão, utensílios Para o cotidiano (e frequentemente o binóculo  Que vivias comprando e com que te deixavas horas inteiras Mirando o mar). Dize-me, meu pai Que viste tantos anos através do teu óculo de alcance Que nunca revelaste a ninguém? Vencias o percurso entre a amendoeira e a casa como o atleta [exausto no último lance da maratona. Te grimpávamos. Eras penca de filho. Jamais Uma palavra dura, um rosnar paterno. Entravas a casa humilde A um gesto do mar. A noite se fechava Sobre o grupo familial como uma grande porta espessa. Muitas vezes te vi desejar. Desejavas. Deixavas-te olhando [o mar Com mirada de argonauta. Teus pequenos olhos feios Buscavam ilhas, outras ilhas... - as imaculadas, inacessíveis Ilhas do Tesouro. Querias. Querias um dia aportar E trazer - depositar aos pés da amada as joias fulgurantes Do teu amor. Sim, foste descobridor, e entre eles Dos mais provectos***. Muitas vezes te vi, comandante Comandar, batido de ventos, perdido na fosforência De vastos e noturnos oceanos Sem jamais. Deste-nos pobreza e amor. A mim me deste A suprema pobreza: o dom da poesia, e a capacidade de amar Em silêncio. Foste um pobre. Mendigavas nosso amor Em silêncio. Foste um no lado esquerdo. Mas Teu amor inventou. Financiaste uma lancha Movida a água: foi reta para o fundo. Partiste um dia Para um brasil além, garimpeiro sem medo e sem mácula. Doze luas voltaste. Tua primogénita - diz-se - Não te reconheceu. Trazias grandes barbas e pequenas [águas-marinhas. (Vinicius de Moraes. Antologia poética. 11 ed. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1974, p. 180-181.) (*) Semovente: "Que ou o que anda ou se move por si próprio."  (**) Marraio: "No gude e noutros jogos, palavra que dá, a quem primeiro a grita, o direito de ser o último a jogar."  (***) Provecto: "Que conhece muito um assunto ou uma ciência, experiente, versado, mestre".  (Dicionário Eletrônico Houaiss)  Partiste um dia / Para um brasil além, garimpeiro sem medo e sem mácula. O emprego da palavra brasil com inicial minúscula, no poema de Vinicius, tem a seguinte justificativa:   

  6. 6

    UNIFESP 2009

    TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: A CIÊNCIA DO PALAVRÃO Por que diabos m... é palavrão? Aliás, por que a palavra diabos, indizível décadas atrás, deixou de ser um? Outra: você já deve ter tropeçado numa pedra e, para revidar, xingou-a de algo como fllha da..., mesmo sabendo que a dita nem mãe tem. Pois é: há mais mistérios no universo dos palavrões do que o senso comum imagina. Mas a ciência ajuda a desvendá-los. Pesquisas recentes mostram que as palavras sujas nascem em um mundo à parte dentro do cérebro. Enquanto a linguagem comum e o pensamento consciente ficam a cargo da parte mais sofisticada da massa cinzenta, o neocórtex, os palavrões moram nos porões da cabeça. Mais exatamente no sistema Iímbico. Nossa parte animal fica lá. E sai de vez em quando, na forma de palavrões. A medicina ajuda a entender isso. Veja o caso da síndrome de Tourette. Essa doença acomete pessoas que sofreram danos no gânglio basal, a parte do cérebro cuja função é manter o sistema Iímbico comportado. E os palavrões saem como se fossem tiques nervosos na forma de palavras. Mas você não precisa ter lesão nenhuma para se descontrolar de vez em quando, claro. Justamente por não pensar, quando essa parte animal do cérebro fala, ela consegue traduzir certas emoções com uma intensidade inigualável. Os palavrões, por esse ponto de vista, são poesia no sentido mais profundo da palavra. Duvida? Então pense em uma palavra forte. Paixão, por exemplo. Ela tem substância, sim, mas está longe de transmitir toda a carga emocional da paixão propriamente dita. Mas com um grande e gordo p.q.p. a história é outra. Ele vai direto ao ponto, transmite a emoção do sistema Iímbico de quem fala diretamente para o de quem ouve. Por isso mesmo, alguns pesquisadores consideram o palavrão até mais sofisticado que a linguagem comum. (www.super.abril.com.br/revista/. Adaptado.) No texto, o substantivo "palavrão", ainda que se mostre flexionado em grau, não reporta a ideia de tamanho. Tal emprego também se verifica em:

  7. 7

    UFSM 2007

    "Os mensaleiros, os sanguessugas, os corruptos de todas as grandezas continuam aí, expondo suas 'caras-de-pau' envernizadas, afrontando os que pensam e agem honestamente. Tudo isso, entretanto, não é motivo para anular o voto ou votar em branco" (Sergio Blattes, "Diário de santa Maria", 03 de agosto de 2006) Assinale a frase em que os substantivos compostos também estão flexionados corretamente.

  8. 8

    UFV 2000

    TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Aqui carnavalizada é a gramática, na conhecida obra de Mendes Fradique, Grammatica Portugueza pelo Methodo Confuso, vindo a lume em 1927 e de onde transcrevemos fragmentos do texto, tendo o cuidado de atualizar a grafia. "O substantivo varia segundo o grau, dando uma ideia de aumento no AUMENTATIVO; de diminuição no DIMINUTIVO [...]. AUMENTATIVO se forma com a terminação inho [...]; DIMINUTIVO se forma com a terminação ão". A exemplificação que completa a doutrina carnavalizada do autor foi quebrada por um exemplo, que é nosso, em:

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    FGV 2009

    Texto 1 Voltou dali a duas semanas, aceitou casa e comida sem outro estipêndio, salvo o que quisessem dar por festas. Quando meu pai foi eleito deputado e veio para o Rio de Janeiro com a família, ele veio também, e teve o seu quarto ao fundo da chácara. Um dia, reinando outra vez febres em Itaguaí, disse- lhe meu pai que fosse ver a nossa 1 escravatura. 9 José Dias deixou-se estar calado, suspirou e acabou confessando que não era médico. 10 Tomara este título para ajudar a propaganda da nova escola, e não o fez sem estudar muito e muito; mas a consciência não lhe permitia aceitar mais doentes.  - Mas, você curou das outras vezes.  - Creio que sim; o mais acertado, porém, é dizer que foram os remédios indicados nos livros. Eles, sim, eles, abaixo de Deus. Eu era um charlatão... Não negue; os motivos do meu procedimento podiam ser e eram dignos; a homeopatia é a verdade, e, para servir à verdade, menti; mas é tempo de restabelecer tudo. Não foi despedido, como pedia então; meu pai já não podia dispensá-lo. Tinha o dom de se fazer aceito e necessário; dava-se por falta dele, como de pessoa da família. Quando meu pai morreu, a dor que o pungiu foi enorme, disseram-me; 2 não me lembra. Minha mãe 3 ficou-lhe muito grata, e não consentiu que ele deixasse o quarto da chácara; ao sétimo dia, depois da missa, ele foi despedir-se dela. - Fique, José Dias. - Obedeço, minha senhora. Teve um pequeno legado no testamento, uma apólice e quatro palavras de louvor. Copiou as palavras, encaixilhou-as e pendurou-as no quarto, por cima da cama. 8 "Esta é a melhor apólice", dizia ele muita vez. Com o tempo, adquiriu certa autoridade na família, 4 certa audiência, ao menos; não abusava, e sabia opinar obedecendo. Ao cabo, era amigo, não direi ótimo, mas nem tudo é ótimo neste mundo. 12 E não lhe suponhas alma subalterna; as cortesias que 5 fizesse vinham antes do cálculo que da índole. A roupa durava-lhe muito; ao contrário das pessoas que enxovalham depressa o vestido novo, ele trazia o velho escovado e liso, cerzido, abotoado, de uma elegância pobre e modesta. 6Era lido, posto que de atropelo, o bastante para divertir ao serão e à sobremesa, ou explicar algum fenômeno, falar dos efeitos do calor e do frio, dos polos e de Robespierre. Contava muita vez uma viagem que fizera à Europa, e confessava que 7 a não sermos nós, já teria voltado para lá; tinha amigos em Lisboa, 11 mas a nossa família, dizia ele, abaixo de Deus, era tudo. - Abaixo ou acima? Perguntou-lhe tio Cosme um dia. - Abaixo, repetiu José Dias cheio de veneração. E minha mãe, que era religiosa, gostou de ver que ele punha Deus no devido lugar, e sorriu aprovando. José Dias agradeceu de cabeça. Minha mãe dava-lhe de quando em quando alguns cobres. Tio Cosme, que era advogado, confiava-lhe a cópia de papéis de autos. Machado de Assis. Dom Casmurro. Em http://www.bibvirt.futuro.usp.br/content/view/full/1429. Acesso em 08/09/08 Na referência 1 do excerto, escravatura é exemplo de recurso de estilo em que:

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    UFSM 2002

    TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: MARCELO BERABA Desejo de matar   1 RIO DE JANEIRO - A TV Globo estreou mais uma série importada que enaltece os 3grupos de 14extermínio. Esta agora chama-se "Angel" e conta a história de um vampiro bom que sai pela cidade eliminando vampiros maus. Para isso, o herói vampiro conta com a ajuda de três pessoas, uma delas 7delegada de polícia. 2 Parece que esta série é apenas um 9tapa-buraco na programação da emissora, que nem fez muito alarde com o filme. Mas não é a primeira vez que a TV explora o tema. Teve uma, "Justiça Cega", em que um juiz, inconformado com as amarras da Iei, fazia justiça com as próprias mãos. 3 O justiceiro passava o dia de toga examinando processos e à noite montava numa moto e saía matando os 8bandidos que tinha sido obrigado a inocentar por falta de provas. 4 A mensagem desses filmes é sempre a mesma. Não é 13possível combater o 1crime com os instrumentos que a sociedade coloca à disposição da 2Justiça e das polícias. É preciso montar polícias e 11justiças paralelas, que usem as mesmas armas e recursos imorais dos criminosos. 5 "Angel" e seus vampiros permitem várias interpretações. Uma delas é simples: o combate ao crime já não é tarefa para homens comuns. Os criminosos estão cada vez mais sofisticados. São seres mutantes. 5Juízes e policiais comuns, por mais bem preparados que estejam, não dão conta do recado. 6 A série é 10lixo e não tem a menor importância. O problema é na vida real, quando as empresas acham normal buscar formas de convivência com o 4narcotráfico. Quando o Estado acha normal que o 6crime organizado monte banquinhas de apostas no meio das calçadas. E quando o 12sistema penitenciário ajuda a organização dos presos para evitar rebeliões. 7 Pensando bem, não 15há por que se espantar com "Angel" e similares se as deformações que procuram legitimar fazem parte do nosso cotidiano. (Folha de São Paulo, 9 de março de 2001 .)   Analise os segmentos a seguir, observando as palavras identificadas através de números. - "[...] eliminando ...VAMPIROS (1)... maus" - "[...] o herói ...VAMPIRO (2)... conta com a ...AJUDA (3)... de três pessoas"  - "[...] o sistema penitenciário ...AJUDA (4)... a organização dos presos"  - "[...] usem as mesmas armas e recursos imorais dos ...CRIMINOSOS (5)..." - "[...] Os ...CRIMINOSOS (6)... estão cada vez mais sofisticados"   É correto afirmar que

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    UNIFESP 2014

    Casimiro de Abreu pertence à geração dos poetas que morreram prematuramente, na casa dos vinte anos, como Álvares de Azevedo e outros, acometidos do “mal” byroniano. Sua poesia, reflexo autobiográfico dos transes, imaginários e verídicos, que lhe agitaram a curta existência, centra-se em dois temas fundamentais: a saudade e o lirismo amoroso. Graças a tal fundo de juvenilidade e timidez, sua poesia saudosista guarda um não sei quê de infantil. (Massaud Moisés. A literatura brasileira através dos textos, 2004. Adaptado.) Os substantivos do texto derivados pelo mesmo processo de formação de palavras são:

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    CEFET 2007

    TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: QUEM É O CRIMINOSO? "Outro dia, durante uma conversa despretensiosa, um dos líderes da Central Única de Favela (Cufa), entidade surgida no Rio de Janeiro para representar os favelados do país, descrevia uma cena que presenciou durante anos a fio em sua vida: 'É o bacana da Zona Sul estacionar seu Mitsubishi no pé do morro e comprar cocaína de um garotinho de 12 anos'. Em seguida, fez uma pergunta perturbadora: 'Quem é o criminoso? O bacana da Zona Sul ou o garoto de 12 anos?'. E deu a resposta: 'Para vocês, o garoto de 12 anos tem de ser preso porque ele é um traficante de drogas. Para nós, tem de prender o bacana da Zona Sul porque ele está aliciando menores para o crime'. Não resta dúvida de que a situação retrata um dilema poderoso: de um lado, tem-se uma vítima do vício induzida ao crime de comprar drogas e, de outro, tem-se uma vítima da pobreza e da desigualdade 5induzida ao crime de vendê-las. Na cegueira legal em que vivemos, a solução é simples: prendem-se vendedor e comprador. (...) Começa agora a surgir uma alternativa mais realista com a intenção do governo federal de implantar a chamada 1'política de redução de danos'. Ou seja: em vez de punir os 3usuários, tratando-os como criminosos, passa-se a encará-los como doentes e atendê-los de modo a reduzir os riscos a que estão 4expostos - como a overdose, aids, hepatite e outras doenças. É mais realista porque 6a repressão do uso de drogas é uma política bem-intencionada, na qual se pretende a purificação pela via da punição, mas que tem se mostrado sistematicamente falha. A ideia brasileira - já em uso em outros países, e não apenas na Holanda - é um pedaço de bom senso e humildade. 2Encarar um viciado como doente é um enfoque justo e generoso" André Petry. Revista VEJA, 24 de novembro de 2004, p. 50. No último período do 1°. parágrafo do texto, há ___ substantivos?

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    UFRGS 2005

    O PROBLEMA NERUDA     7Há cem anos nasceu o poeta mais popular de língua espanhola, 6com uma obra cuja força lírica supera todos os seus defeitos.     Sem dúvida, 8há um "problema Pablo Neruda". 2Foi 11o outro grande poeta chileno, 10seu contemporâneo Nicanor Parra (depois de passar 1toda uma longa vida injustamente à sombra de 13Neruda), quem 12o formulou com maliciosa concisão: "Existem duas maneiras de refutar Neruda: uma é não lê-lo; a outra, lê-lo de má-fé. Tenho praticado as duas, 9mas nenhuma deu resultado". A frase de Parra descreve o dilema de várias gerações de leitores. 3Ninguém duvida, ou nega seriamente, que Neruda, cujo centenário de nascimento se comemora no dia 12 deste mês, seja um grande poeta - dos maiores do século 20. 4Mas quase todos os 16leitores mais exigentes preferem outros poetas, enquanto os mais fiéis nerudistas admiram incondicionalmente o pior de uma 15vasta obra muito desigual da 14sua qualidade5. Entre matronas sentimentais, Neruda parece quase naufragar sob o peso de sua popularidade. Mas sempre volta a emergir, triunfante e definitivo, de toda leitura de boa-fé. Adaptado de: ESTENSSORO, Hugo. Bravo, v. 7, nº 82, p. 65, jul. 2004. Se o substantivo LEITORES (ref. 16) fosse passado para o singular, quantas outras mudanças na frase "Mas quase todos os leitores mais exigentes preferem outros poetas, enquanto os mais fiéis nerudistas admiram incondicionalmente o pior de uma vasta obra muito desigual na sua qualidade" (ref. 4) seriam necessárias?

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    UFRGS 2006

    TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 5Se escapar do 8bombardeio 1ao qual está sendo submetido, 11um achado divulgado 14anteontem por pesquisadores do Reino Unido poderá mudar a história da ocupação humana da América. Segundo eles, pegadas de pessoas descobertas no centro do México teriam 40 miI anos - 6embora os registros mais antigos de presença humana no continente não ultrapassem 2os 13 mil anos. A equipe, liderada pela 17geoarqueóloga mexicana Silvia González, achou os rastros 18na beira de um antigo lago assolado por chuvas de cinza vulcânica. Imagina-se que, 15depois de um desses episódios, um grupo de pessoas (entre as quais crianças, a julgar pelas dimensões das pegadas) teria caminhado sobre a cinza, deixando sua 9marca. Usando uma série de métodos diferentes, o grupo britânico datou fósseis de animais no mesmo nível da pegada, assim como sedimentos 19em volta da própria, chegando à data de por volta de 40 miI anos 16antes do presente. 22Hoje, o sítio arqueológico das Américas mais antigo cujas datas são aceitas pelos cientistas é Monte Verde, no extremo suI do Chile, com seus 12, 5 mil anos. 21Poucos pesquisadores 20põem em dúvida a ideia de que os primeiros americanos cruzaram o estreito de Bering, vindos do extremo nordeste da Ásia, para chegar ao Novo Mundo. "Novas rotas de migração 3que expliquem a existência desses sítios mais antigos precisam ser consideradas. Nossos achados reforçam a teoria 4de que 10esses primeiros colonos tenham vindo pela água, usando a rota da costa do Pacífico", disse González em comunicado. "Nunca se deve dar a conhecer um achado tão importante numa entrevista coletiva", critica o antropologo argentino Rolando González-José, do Centro Nacional Patagônico. 12O pesquisador já chegou a estudar os antigos mexicanos junto com a arqueóloga, 7mas teve "divergências inconciliáveis" com ela. 13"Uma data de 40 mil anos não necessariamente leva a modelos alternativos do povoamento, 23muito menos recorrendo a rotas transpacílicas", diz. Adaptado de: LOPES, Reinaldo José. Folha de S. Paulo, 6 jul. 2005, p. A 16.    Considere as seguintes afirmações sobre referentes de segmentos do texto. I - O substantivo BOMBARDEIO (ref. 8) refere-se às frequentes chuvas de cinza vulcânica que atingem o achado. II - O substantivo MARCA (ref. 9) refere-se essencialmente a pegadas de crianças. III - A expressão "esses primeiros colonos" (ref. 10) refere-se aos migrantes que deixaram suas pegadas no centro do México.   Quais estão corretas?

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    UDESC 1996

    Examine as afirmativas a seguir. I- 'Deus, anjo, fada e alma' são substantivos concretos, pois representam entidades que subsistem por si mesmas. II- 'Chefe, cônjuge, testemunha e vítima' são substantivos comuns de dois gêneros. Estão CORRETAS as afirmativas:

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    FUVEST 2004

    TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Uma flor, o Quincas Borba. Nunca em minha infância, nunca em toda a minha vida, achei um menino mais gracioso, inventivo e travesso. Era a flor, e não já da escola, senão de toda a cidade. A mãe, viúva, com alguma cousa de seu, adorava o filho e trazia-o amimado, asseado, enfeitado, com um vistoso pajem atrás, um pajem que nos deixava gazear a escola, ir caçar ninhos de pássaros, ou perseguir lagartixas nos morros do Livramento e da Conceição, ou simplesmente arruar, à toa, como dous peraltas sem emprego. E de imperador! Era um gosto ver o Quincas Borba fazer de imperador nas festas do Espírito Santo. De resto, nos nossos jogos pueris, ele escolhia sempre um papel de rei, ministro, general, uma supremacia, qualquer que fosse. Tinha garbo o traquinas, e gravidade, certa magnificência nas atitudes, nos meneios. Quem diria que... Suspendamos a pena; não adiantemos os sucessos. Vamos de um salto a 1822, data da nossa independência política, e do meu primeiro cativeiro pessoal. (Machado de Assis, Memórias póstumas de Brás Cubas) A enumeração de substantivos expressa gradação ascendente em:

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    EFOMM 2019

    Passeio à Infância   Primeiro vamos lá embaixo no córrego; pegaremos dois pequenos carás dourados. E como faz calor, veja, os lagostins saem da toca. Quer ir de batelão, na ilha, comer ingás? Ou vamos ficar bestando nessa areia onde o sol dourado atravessa a água rasa? Não catemos pedrinhas redondas para atiradeira, porque é urgente subir no morro; os sanhaços estão bicando os cajus maduros. É janeiro, grande mês de janeiro! Podemos cortar folhas de pita, ir para o outro lado do morro e descer escorregando no capim até a beira do açude. Com dois paus de pita, faremos uma balsa, e, como o carnaval é só no mês que vem, vamos apanhar tabatinga para fazer formas de máscaras. Ou então vamos jogar bola-preta: do outro lado do jardim tem um pé de saboneteira. Se quiser, vamos. Converta-se, bela mulher estranha, numa simples menina de pernas magras e vamos passear nessa infância de uma terra longe. É verdade que jamais comeu angu de fundo de panela? Bem pouca coisa eu sei: mas tudo que sei lhe ensino. Estaremos debaixo da goiabeira; eu cortarei uma forquilha com o canivete. Mas não consigo imaginá-la assim; talvez se na praia ainda houver pitangueiras... Havia pitangueiras na praia? Tenho uma ideia vaga de pitangueiras junto à praia. Iremos catar conchas cor-de-rosa e búzios crespos, ou armar o alçapão junto do brejo para pegar papa-capim. Quer? Agora devem ser três horas da tarde, as galinhas lá fora estão cacarejando de sono, você gosta de fruta-pão assada com manteiga? Eu lhe vou aipim ainda quente com melado. Talvez você fosse como aquela menina rica, de fora, que achou horrível nosso pobre doce de abóbora e coco. Mas eu a levarei para a beira do ribeirão, na sombra fria do bambual; ali pescarei piaus. Há rolinhas. Ou então ir descendo o rio numa canoa bem devagar e de repente dar um galope na correnteza, passando rente às pedras, como se a canoa fosse um cavalo solto. Ou nadar mar afora até não poder mais e depois virar e ficar olhando as nuvens brancas. Bem pouca coisa eu sei; os outros meninos riram de mim porque cortei uma iba de assa-peixe. Lembro-me que vi o ladrão morrer afogado com os soldados de canoa dando tiros, e havia uma mulher do outro lado do rio gritando. Mas como eu poderia, mulher estranha, convertê-la em menina para subir comigo pela capoeira? Uma vez vi uma urutu junto de um tronco queimado; e me lembro de muitas meninas. Tinha uma que para mim uma adoração. Ah, paixão da infância, paixão que não amarga. Assim eu queria gostar de você, mulher estranha que ora venho conhecer, homem maduro. Homem maduro, ido e vivido; mas quando a olhei, você estava distraída, meus olhos eram outra vez daquele menino feio do segundo ano primário que quase não tinha coragem de olhar a menina um pouco mais alta da ponta direita do banco. Adoração de infância. Ao menos você conhece um passarinho chamado saíra? É um passarinho miúdo: imagine uma saíra grande que de súbito aparecesse a um menino que só tivesse visto coleiros e curiós, ou pobres cambaxirras. Imagine um arco-íris visto na mais remota infância, sobre os morros e o rio. O menino da roça que pela primeira vez vê as algas do mar se balançando sob a onda clara, junto da pedra. Ardente da mais pura paixão de beleza é a adoração da infância. Na minha adolescência você seria uma tortura. Quero levá-la para a meninice. Bem pouca coisa eu sei; uma vez na fazenda rira: ele não sabe nem passar um barbicacho! Mas o que sei lhe ensino; são pequenas coisas do mato e da água, são humildes coisas, e você é tão bela e estranha! Inutilmente tento convertê-la em menina de pernas magras, o joelho ralado, um pouco de lama seca do brejo no meio dos dedos dos pés. Linda como a areia que a onda ondeou. Saíra grande! Na adolescência e torturaria; mas sou um homem maduro. Ainda assim às vezes é como um bando de sanhaços bicando os cajus de meu cajueiro, um cardume de peixes dourados avançando, saltando ao sol, na piracema; um bambual com sombra fria, onde ouvi um silvo de cobra, e eu quisera tanto dormir. Tanto dormir! Preciso de um sossego de beira de rio, com remanso, com cigarras. Mas você é como se houvesse demasiadas cigarras cantando numa pobre tarde de homem.   Julho, 1945   Crônica extraída do livro 200 crônicas escolhidas, de Rubem Braga   Assinale a opção em que o adjetivo sublinhado, quanto ao gênero, é uniforme: 

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    EEAR 2019

    O lema da tropa O destemido tenente, no seu primeiro dia como comandante de uma fração de tropa, vendo que alguns de seus combatentes apresentavam medo e angústia diante da barbárie da guerra, gritou, com firmeza, para inspirar seus homens a enfrentarem o grupamento inimigo que se aproximava: – Ou mato ou morro! Ditas essas palavras, metade de seus homens fugiu para o mato e outra metade fugiu para o morro.  No texto acima, considerando os aspectos morfológicos da Língua Portuguesa,

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    G1 - IFSC 2016

    Considerando as palavras adolescentes, derrocada, necessário e professora, é CORRETO afirmar:

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    G1 - IFMT 2020

    Exemplo de gentileza, porteiro que cumprimenta alunos um a um em MT faz sucesso na web após ser filmado por pai de aluna O porteiro Leônidas Alves Pereira, que trabalha em uma escola particular em Sinop, a 503 KM de Cuiabá, ficou famoso nas redes sociais por causa de um vídeo gravado pelo pai de uma aluna, que mostra o trabalhador, no portão, recepcionando os alunos. Ele cumprimenta os estudantes um a um. Impressionado com a gentileza do porteiro, Gledson Geuda filmou a cena e publicou as imagens na página dele no Facebook. O pai da aluna disse que fez o vídeo a pedido da filha, que todas as vezes que passa pelo portão é chamada de campeã. "Eu achei interessante e fiquei reparando. E, naquela manhã, resolvi gravar para mostrar para as outras pessoas que um simples bom dia pode animar o outro", disse. O vídeo gravado em uma das entradas da escola já teve quase 6 milhões de visualizações. Leônidas disse que sente prazer em trabalhar na escola e que se sente renovado com o cumprimento que dá a cada criança que passa por ele. É como se alguns anos de vida lhe fossem acrescentados. "A gente não cansa, né? Quanto mais você dá bom dia para uma criança ou um adolescente, parece que você sente mais renovado. É uma coisa muito boa", disse Leônidas. Disponível em: https://g1.globo.com/mt/mato-grosso/noticia/2019/02/08/exemplo-de-gentileza. Acesso em: 28 jan. 2019.  De acordo com a norma culta da língua portuguesa, os substantivos são classificados, quanto ao gênero, de diversas formas. Sendo assim, o termo “criança” (último parágrafo) é classificado como: 

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    FUVEST 1998

    Segundo a ONU, os subsídios dos ricos prejudicam o Terceiro Mundo de várias formas: 1. mantêm baixos os preços internacionais, desvalorizando as exportações dos países pobres; 2. excluem os pobres de vender para os mercados ricos; 3. expõem os produtores pobres à concorrência de produtos mais baratos em seus próprios países. Folha de S. Paulo, 02 nov. 1997, E-12.   Neste texto, as palavras sublinhadas rico e pobre pertencem a diferentes classes de palavras, conforme o grupo sintático em que estão inseridas. Obedecendo à ordem em que aparecem no texto, em cada ocorrência sublinhada, as palavras rico e pobre são usadas, respectivamente, como

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    UEMS 2006

    Infinito Particular 1 - Eis o melhor e o pior de mim O meu termômetro, o meu quilate Vem, cara, me retrate Não é impossível 5 - Eu não sou difícil de ler Faça sua parte Eu sou daqui e não sou de Marte Vem, cara, me repara Não vê, tá na cara, sou porta-bandeira de mim 10 - Só não se perca ao entrar No meu infinito particular Em alguns instantes Sou pequenina e também gigante Vem, cara, se declara 15 - O mundo é portátil Pra quem não tem nada a esconder Olha minha cara É só mistério, não tem segredo Vem cá, não tenha medo 20 - A água é potável Daqui você pode beber Só não se perca ao entrar No meu infinito particular Assinale a alternativa correta:

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    UFAM 2009

    Assinale a opção em que todos os substantivos são sobrecomuns:

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    UFSC 2013

    Tecnologia e comunicação   Em relação à comunicação, cada invenção tecnológica que surge tem um forte impacto nas práticas cotidianas e no relacionamento humano. Pensemos, por exemplo, no efeito da criação e da popularização do telefone sobre o ato de escrever cartas. Depois de Graham Bell ter inventado o telefone, as pessoas passaram a escrever cada vez menos cartas e a usar cada vez mais o telefone para comunicações cotidianas. É raro, hoje em dia, alguém escrever uma carta para um amigo de outra cidade para perguntar quais são as novidades. É preferível falar com esse amigo por telefone por alguns minutos.   Mais recentemente, o surgimento dos telefones celulares alterou a maneira de usarmos o próprio telefone. O celular apresenta inúmeras vantagens. A mais óbvia delas é a portabilidade, que permite a comunicação sem que seja necessário estar fixo a um lugar. Podemos levar o celular e utilizá-lo, a qualquer momento, em diferentes lugares. Com aparelhos celulares mais modernos é possível até mesmo realizar operações bastante sofisticadas, que não eram sequer imaginadas quando utilizávamos só o telefone fixo tradicional. Por exemplo: o desenvolvimento de uma nova tecnologia já permite que, através de um mapa exibido no visor do celular, seja possível aos pais saber a localização de seus filhos...   O computador é mais uma dessas muitas invenções tecnológicas e, atualmente, ocupa cada vez mais lugar de destaque nas práticas cotidianas. Essa máquina é hoje utilizada como meio de transmissão tanto de mensagens escritas e orais como de imagens estáticas (fotografias) e em movimento (vídeos). O computador criou a possibilidade de comunicação escrita entre duas pessoas (e-mail, bate-papo), ou entre várias pessoas (fóruns, espaços abertos para a conversação). Esses diversos tipos de interação podem ocorrer simultaneamente (como nas conversas telefônicas) ou pode existir um espaço de tempo entre a produção do texto e sua leitura. BRAGA, Denise B.; RICARTE, Ivan L. M. Letramento e tecnologia. Cefiel/IEL/Unicamp, 2005- 2010, p. 20-21. [Adaptado]     Considere os trechos abaixo, extraídos do texto.   I. “Mais recentemente, o surgimento dos telefones celulares alterou a maneira de usarmos o próprio telefone. O celular apresenta inúmeras vantagens.”   II. “É raro, hoje em dia, alguém escrever uma carta para um amigo de outra cidade para perguntar quais são as novidades.“   III. “Com aparelhos celulares mais modernos é possível até mesmo realizar operações bastante sofisticadas, que não eram sequer imaginadas quando utilizávamos só o telefone fixo tradicional.”     Assinale a alternativa CORRETA.

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    INSPER 2015

    Folha de S. Paulo: Em "Pecado", canção de "Rua dos Amores", você canta "Mesmo que o amor avance /perde-se em nuance/quase um Chile inteiro /quando você fala, fala, fala". O que é o Chile neste caso? Djavan: Usei o Chile como advérbio de quantidade. São ousadias, não tenho satisfação a dar a ninguém. O Chile é aquela coisa comprida. É uma metáfora interessante. É preciso que você tenha alma para senti-la ou não. As pessoas da mídia têm que parar de achar que isso me atinge. Folha de São Paulo, 11 abr. 2014.   Nessa entrevista, ao elucidar o sentido dos versos de sua canção, o músico Djavan refere-se ao advérbio. Do ponto de vista morfológico, essa explicação  

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    IME 2016

    Texto 2 CONSUMIDORES COM MAIS ACESSO À INFORMAÇÃO QUESTIONAM A VERDADE QUE LHES É VENDIDA Ênio Rodrigo   Se você é mulher, talvez já tenha observado com mais atenção como a publicidade de produtos de beleza, especialmente os voltados a tratamentos de rejuvenescimento, usualmente possuem novíssimos "componentes anti-idade" e "micro-cápsulas" que ajudam "a sua pele a ter mais firmeza em oito dias", por exemplo, ou mesmo que determinados organismos "vivos" (mesmo depois de envazados, transportados e acondicionados em prateleiras com pouco controle de temperatura) fervilham aos milhões dentro de um vasilhame esperando para serem ingeridos ajudando a regular sua flora intestinal. Homens, crianças, e todo tipo de público também não estão fora do alcance desse discurso que utiliza um recurso cada vez mais presente na publicidade: a ciência e a tecnologia como argumento de venda.   Silvania Sousa do Nascimento, doutora em didática da ciência e tecnologia pela Universidade Paris VI e professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), enxerga nesse processo um resquício da visão positivista, na qual a ciência pode ser entendida como verdade absoluta. "A visão de que a ciência é a baliza ética da verdade e o mito do cientista como gênio criador é amplamente difundida, mas entra, cada vez mais, em atrito com a realidade, principalmente em uma sociedade informacional, como ( 1 ) nossa", acrescenta.   Para entender esse processo numa sociedade pautada na dinâmica da informação, Ricardo Cavallini, consultor corporativo e autor do livro O marketing depois de amanhã (Universo dos Livros, 2007), afirma que, primeiramente, devemos repensar a noção de público específico ou senso comum. "Essas categorizações estão sendo postas de lado. A publicidade contemporânea trata com pessoas e elas têm cada vez mais acesso ( 2 ) informação e é assim que vejo a comunicação: com fronteiras menos marcadas e deixando de lado o paradigma de que o público é passivo", acredita. Silvania concorda e diz que a sociedade começa ( 3 ) perceber que a verdade suprema é estanque, não condiz com o dia-a-dia. "Ao se depararem com uma informação, as pessoas começam a pesquisar e isso as aproxima do fazer científico, ou seja, de que a verdade é questionável", enfatiza.   Para a professora da UFMG, isso cria o "jornalista contínuo", um indivíduo que põe a verdade à prova o tempo todo. "A noção de ciência atual é a de verdade em construção, ou seja, de que determinados produtos ou processos imediatamente anteriores à ação atual, são defasados".   Cavallini considera que ( 4 ) três linhas de pensamento possíveis que poderiam explicar a utilização do recurso da imagem científica para vender: a quantidade de informação que a ciência pode agregar a um produto; o quanto essa informação pode ser usada como diferencial na concorrência entre produtos similares; e a ciência como um selo de qualidade ou garantia. Ele cita o caso dos chamados produtos "verdes", associados a determinadas características com viés ecológico ou produtos que precisam de algum tipo de "auditoria" para comprovarem seu discurso. "Na mídia, a ciência entra como mecanismo de validação, criando uma marca de avanço tecnológico, mesmo que por pouquíssimo tempo", finaliza Silvania.   O fascínio por determinados temas científicos segue a lógica da saturação do termo, ou seja, ecoar algo que já esteja exercendo certo fascínio na sociedade. "O interesse do público muda bastante e a publicidade se aproveita desses temas que estão na mídia para recriá-los a partir de um jogo de sedução com a linguagem" diz Cristina Bruzzo, pesquisadora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e que acompanhou ( 5 ) apropriação da imagem da molécula de DNA pelas mídias (inclusive publicidade). "A imagem do DNA, por exemplo, foi acrescida de diversos sentidos, que não o sentido original para a ciência, e transformado em discurso de venda de diversos produtos", diz.   Onde estão os dados comprovando as afirmações científicas, no entanto? De acordo com Eduardo Corrêa, do Conselho Nacional de Auto Regulamentação Publicitária (Conar) os anúncios, antes de serem veiculados com qualquer informação de cunho científico, devem trazer os registros de comprovação das pesquisas em órgãos competentes. Segundo ele, o Conar não tem o papel de avalizar metodologias ou resultados, o que fica a cargo do Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou outros órgãos. "O consumidor pode pedir uma revisão ou confirmação científica dos dados apresentados, contudo em 99% dos casos esses certificados são garantia de qualidade. Se surgirem dúvidas, quanto a dados numéricos de pesquisas de opinião pública, temos analistas no Conar que podem dar seus pareceres", esclarece Corrêa. Mesmo assim, de acordo com ele, os processos investigatórios são raríssimos. RODRIGO, Enio. Ciência e cultura na publicidade. Disponível em: .Acesso em 22/04/2015.   TEXTO 4 PSICOLOGIA DE UM VENCIDO Augusto dos Anjos Eu, filho do carbono e do amoníaco, Monstro de escuridão e rutilância, Sofro, desde a epigênese da infância, A influência má dos signos do zodíaco. Profundissimamente hipocondríaco, Este ambiente me causa repugnância... Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia Que se escapa da boca de um cardíaco. Já o verme — este operário das ruínas — Que o sangue podre das carnificinas Come, e à vida em geral declara guerra, Anda a espreitar meus olhos para roê-los, E há de deixar-me apenas os cabelos, Na frialdade inorgânica da terra! ANJOS, A. Eu e Outras Poesias. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.   Marque a opção em que a respectiva substituição dos termos destacados não prejudicaria o sentido encontrado no contexto dado.    I - Silvania (…) enxerga nesse processo um resquício da visão positivista, na qual a ciência pode ser entendida como verdade absoluta. (texto 2, 2º parágrafo)   II - “ (…) é assim que vejo a comunicação: com fronteiras menos marcadas e deixando de lado o paradigma de que o público é passivo" (texto 2, 3º parágrafo)   III - Silvania concorda e diz que (…) a verdade suprema é estanque. (…) Texto 2, 3º parágrafo)   IV - Monstro de escuridão e rutilância, (texto 4, verso 2) 

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    FGV-SP 2011

    Quando eu tinha seis anos Ganhei um porquinho-da-índia. Que dor de coração me dava Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão! Levava ele pra sala Pra os lugares mais bonitos mais limpinhos Ele não gostava: Queria era estar debaixo do fogão. Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas… – O meu porquinho-da-índia foi a minha primeira namorada. (Manuel Bandeira. Libertinagem e Estrela da manhã.)   Sobre os diminutivos presentes no texto, pode-se inferir que

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    UFPR 2015

    Há vários exemplos de substantivos que são usados como adjetivos. Os termos grifados das frases que seguem são exemplos disso, COM EXCEÇÃO DE:

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    UFAM 2009

    Assinale a opção em que houve erro na passagem de um dos substantivos para o plural:

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