UFV 2011

Há vampiros entre nós?
Matemático afirma que, ao menos em termos numéricos, a existência dessas criaturas seria possível

 

A moda dos vampiros, que ganhou nova força por conta do sucesso da saga Crepúsculo e da série True Blood, está levando a ciência a considerar – nem sempre em tom de brincadeira  – a existência dessas criaturas. A última polêmica acontece entre os matemáticos, que pegaram suas calculadoras para descobrir se os números (ao menos eles) conseguiriam provar se poderia haver sanguessugas entre nós. O bósnio Dino Sejdinovic acaba de publicar um estudo provando a possibilidade de avistarmos um vampiro vagando pela noite. Em termos numéricos, é claro.


“A resistência humana contra os vampiros não pode ser ignorada pelos cálculos”, diz Sejdinovic, que com seu estudo pretende descredenciar uma tese realizada em 2008 pelos físicos Costas Efthimiou e Sohang Gandhi, das Universidades Cornell e Central Florida, nos EUA, que usaram a matemática para provar que os vampiros não poderiam existir. (...)

 

Sejdinovic diz que os dois físicos subestimaram tanto a capacidade de resistência dos seres humanos quanto a inteligência dos vampiros. E não contabilizaram que parte dos predadores morreria durante esses dois anos por conta de seus pontos fracos – estacas, crucifixos, dentes de alho, sol e água benta (e talvez por osteoporose e excesso de proteínas). “Como são inteligentes, os vampiros controlariam o estoque de humanos para não exaurir a espécie.”




(ROSA, Guilherme. Há vampiros entre nós? Revista Galileu, n. 227, p. 56, jun. 2010.)


Observe o trecho destacado no texto: “[...] parte dos predadores morreria durante esses dois anos por conta de seus pontos fracos [...].” 

 

Das alterações processadas na passagem acima, assinale aquela em que a concordância do verbo constitui desvio em relação à norma-padrão: 

Escolha uma das alternativas.