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  1. 31

    UFABC 2009

    A norma-padrão de concordância e regência e de emprego do sinal indicativo de crase está presente em:

  2. 32

    PUC-RS 2007

    Alcoolismo e adolescência [...] Sendo a adolescência a fase de construção da identidade, é particularmente perigoso que o jovem se habitue _____ experimentar situações específicas como festas, praia e namoro sob o efeito do álcool. Associando o uso de bebidas _____ sensações de prazer, o consumo de álcool torna-se cada vez mais frequente, abrindo caminho _____ dependência, que pode ser tanto física quanto psicológica. Antonio Carlos Olivieri. http://vestibular.uol.com.br/atualidades/ult1685u271.jhtm   As palavras que melhor preenchem respectivamente as lacunas do trecho são:

  3. 33

    UPF 2016

    Notícias de Gotham City  Imagino que todos tenham tido notícia do fato. No início de junho, ocorreu no Parque da Redenção, em Porto Alegre, outra jornada da Serenata Iluminada. A atividade é organizada via redes sociais e reúne milhares de jovens dispostos a ocupar os espaços públicos para garantir sua condição pública. No caso da Redenção, os manifestantes se opõem à proposta do cercamento que vem sendo cogitada há anos. Nas serenatas, levam velas, lanternas, violões, se divertem, debatem e se manifestam pacificamente. Jornalistas presentes ao evento perceberam que algumas pessoas estavam sendo assaltadas quando se afastavam do grupo maior. Nas imediações, não havia policiamento. Então, o comandante do 9º BPM, tenentecoronel responsável pela área, foi informado do que estava ocorrendo pelo whatsapp. Sua resposta foi: “− Quem frequenta esse tipo de evento não quer BM perto. Agora aguentem! Que chamem o Batman! Gente do bem está em casa agora!” Entre muitos dos seus colegas, o oficial encontrou apoio e compreensão. Em um país civilizado, atitude do tipo seria considerada evidência de inaptidão ao trabalho policial. Vejamos os motivos. Todo policial com formação profissional deve saber que a principal arma a sua disposição não é aquela que carrega na cintura. Para o trabalho policial, a arma mais importante é a informação. Quando os policiais possuem uma informação de qualidade, sabem o que fazer. Caso contrário, atuam às cegas e a possibilidade de que produzam bons resultados se aproxima de zero. A fonte de informação mais ampla e mais acessível para a polícia é a população. Por isso, é fundamental para o trabalho das polícias que seus membros tenham a confiança do público. Quanto mais a cidadania confiar na polícia, mais irá informar aos policiais, mais irá demandar seus serviços e mais irá colaborar com investigações em andamento. Em um contexto de confiança-colaboração, as polícias se tornam muito mais eficientes e as taxas de impunidade caem significativamente. Já quando as pessoas não confiam nas polícias, elas deixam de registrar ocorrências, param de solicitar proteção e se recusam a colaborar. Não por acaso, as melhores polícias do mundo selecionam e formam seus policiais para que as pessoas sejam tratadas com urbanidade e respeito e que em qualquer abordagem, inclusive quando se tratar de usar a força, nos casos em que ela seja absolutamente necessária, isto não autorize qualquer incivilidade. A criminologia moderna acumulou toneladas de evidências a respeito das dinâmicas criminais que seguem desconsideradas no Brasil. Com respeito aos espaços públicos, sabemos que o medo do crime – ou a sensação de insegurança – faz com que as pessoas se isolem em suas residências, abandonando ruas e praças que, antes, eram locais de convivência. Um dos resultados desse processo − que elimina a vigilância natural − é que os espaços públicos passam a ser ocupados por pessoas envolvidas com o crime, especialmente à noite. Não por outra razão, uma política séria de segurança – pensada na confluência de vários serviços públicos – deve estimular e propor atividades culturais e esportivas noturnas para a ocupação de espaços públicos. Iniciativas como a Serenata Iluminada são importantes, assim, também para a prevenção do crime. A ideia de que os humanos se dividem em “pessoas do bem” e “pessoas do mal” costuma ser bastante útil na formação moral das crianças. Quando contamos a elas histórias com “heróis” e “vilões”, a divisão maniqueísta corporifica virtudes e vícios, facilitando a tarefa pedagógica. Adultos, entretanto, deveriam saber que as pessoas não são, em si mesmas, boas ou más, mas boas e más; que todos possuímos qualidades e defeitos; que carregamos possibilidades trágicas e que, a depender das nossas circunstâncias, ocorre de agirmos escolhendo alternativas ilegítimas, ilegais ou imorais. A propósito, estudos de autorrelato (self report studies) sobre práticas criminais mostram que quase todas as pessoas cometem um ou mais crimes, em algum momento de suas vidas, especialmente quando muito jovens. O ser humano, entretanto, não pode ser reduzido a um gesto. Ele é maior e mais complexo do que uma ação viciosa ou virtuosa. Por isso, não deveríamos permitir que as pessoas fossem tratadas a partir de “rótulos”. Conceber que os milhares de jovens que se reuniam na Redenção naquela noite não eram “pessoas de bem” seria apenas ridículo, não estivéssemos falando de alguém a quem se confiou a responsabilidade de proteger pessoas, sem adjetivos. Declarações do tipo conspiram contra a polícia; degradam a imagem da instituição e ampliam seu descrédito entre a população. Reforçam, no mais, a imagem de uma polícia autoritária, ineficiente e orgulhosa do que não sabe. Bem, talvez seja a hora de parar de ler histórias em quadrinhos.        ROLIM, Marcos. Notícias de Gotham City.  Disponível em: http://www.extraclasse.org.br/edicoes/2015/07/noticias-de-gotham-city. Adaptado. Acesso em 12 ago. 2015.   Em relação à estrutura do texto, é incorreto o que se afirma apenas em: 

  4. 34

    PUC-RS 2010

    1. Para os povos modernos, mito e História são 2. considerados  duas  coisas  distintas.  Para  o  dito 3. homem primitivo, porém, ambos pertencem _______ 4. mesma esfera: a salva-guarda da memória. 5. “A mitologia possui um profundo significado para 6. o ato de recordação. Um mito contém a História que 7. é  preservada  na  memória  popular  e  que  ajuda  a 8. trazer _______ vida camadas enterradas nas profun- 9. dezas do espírito humano”, afirma o filósofo russo 10. Nicolai Berdyaev (1874-1948). 11. Em Mito e significado, Lévi-Strauss defende que 12. nossa atual maneira de registrar o passado é sim- 13. plesmente uma continuação do sistema anterior. “Não 14. me parece improvável que a História tenha substi- 15. tuído _______ mitologia nas nossas sociedades e cum- 16. pra uma função idêntica, já que, para as sociedades 17. sem escrita e sem arquivos, a finalidade da mitologia é 18. garantir que o futuro permaneça fiel ao passado.” 19. Nas culturas tradicionais, lembra o mitólogo J. F. 20. Bierlein, tudo o que acontece na vida das pessoas é 21. apenas _______ repetição de eventos que ocorreram 22. nos mitos. Nesses contextos, a História, de acordo com 23. o sentido atual da palavra – atos específicos e únicos 24. de pessoas vivas e mortas –, pode até ser abolida, por- 25. que o mito é percebido como infinitamente mais signi- 26. ficativo do que qualquer experiência humana. 27. Para o antropólogo Everardo Rocha, “o mito é, 28. sobretudo, uma forma de consolo coletivo. É por meio 29. dele que o homem busca uma origem para si, para 30. sua cultura e para seu possível destino após a mor- 31. te. A maioria dos mitos, se reduzida à essência, trata 32. de vida, morte, nascimento e renovação. São as gran- 33. des questões sem resposta para a humanidade, por 34. isso se repetem”   As palavras ou expressões que completam correta e respectivamente as lacunas das linhas 03, 08, 15 e 21 estão reunidas em  

  5. 35

    PUC-RS 2009

    Darwin ensina a aceitar as diferenças.   1. Este ano de 2009 irá se caracterizar pela pre- 2. sença muito frequente, na mídia e nos meios acadê- 3. micos, de Charles Darwin, o pacato cidadão que nas- 4. ceu no dia 12 de fevereiro de 1809, portanto há 200 5. anos, e que mudou nossa maneira de ver o mundo. 6. _______ época _______ ele viveu, considerava- 7. se que os seres vivos haviam sido criados no pas- 8. sado tal como se mostravam no século 19. É o que se 9. chamou de fixismo: as espécies, incluindo a nossa, 10. seriam fixas, isto é, imutáveis. Pois Darwin sugeriu, 11. baseado em intensos e extensos estudos, principal- 12. mente após sua viagem de quase cinco anos pelo 13. mundo, _______ todos os seres vivos, sem exce- 14. ção, modificaram-se ao longo do tempo. A abelha, 15. que hoje forma colmeias e produz o tão apreciado 16. mel, no passado não era assim, não era nem mês- 17. mo um inseto social. As aves, que hoje nos encan- 18. tam com sua beleza e muitas delas com seu canto, 19. foram diferentes milhões de anos atrás. Na verdade, 20. estudos mostraram que elas evoluíram de um grupo 21. de dinossauros! 22. (...) 23. Ao propor que todos os seres vivos se modifica- 24. ram  a  partir  de  formas  ancestrais,  Darwin  criou  a 25. imagem de uma árvore da vida. Todas as folhas que 26. estão na parte externa dos ramos representam os 27. seres  vivos  atuais;  as  internas,  os  extintos.  Essa 28. imagem nos leva à conclusão de que todos viemos 29. de um ou poucos ancestrais muito remotos. De fato, 30. estudos de biologia molecular têm confirmado essa 31. inferência. 32. Qual a implicação dessa ideia? Todos constituí- 33. mos uma família! Somos, portanto, parentes uns dos 34. outros. (...) Como irmãos, temos nossas diferenças: 35. alguns são mais altos, outros mais gordos, alguns 36. possuem pele bem clara, outros pele escura, alguns 37. cabelos lisos, outros não, e assim por diante. 38. Na  perspectiva  darwiniana,  não  há  um  povo 39. escolhido, muito menos um povo que representa o 40. mal. Somos todos iguais do ponto de vista biológico, 41. no sentido da fraternidade. Diferença não implica qua- 42. lificação como melhor ou pior. É isto que celebramos 43. em Darwin: por meio de algumas ideias e conceitos 44. simples,  ele  revolucionou  o  mundo  acadêmico  e 45. também o modo como nos vemos no dia a dia. (...)   As palavras que completam corretamente as lacunas do segundo parágrafo do texto (linhas 06 a 21), na ordem em que se encontram, são  

  6. 36

    UPE 2013

    Texto 1 CENSURA PRIVADA   (1) O atual Código Civil, promulgado há dez anos, tem propiciado interpretações que sacrificam o direito constitucional à liberdade de expressão e pensamento.   (2) O cerne do problema, objeto de uma ação ajuizada em julho no Supremo Tribunal Federal, são os artigos 17, 20 e 21. De acordo com eles, pode ser vetada a publicação de textos e imagens que não tenham sido autorizados pelos indivíduos a que se referem ou por seus herdeiros, em caso de morte.   (3) Tais dispositivos têm incentivado personalidades públicas ou seus representantes a impedir a divulgação total ou parcial de obras de caráter biográfico, histórico e jornalístico, sob a forma de livros e produtos audiovisuais.   (4) A proibição de uma biografia do cantor Roberto Carlos e a longa disputa judicial entre a família do jogador Garrincha e o escritor Ruy Castro, em torno do livro "Estrela Solitária", são possivelmente os episódios mais conhecidos, mas não os únicos. Em abril, por exemplo, a Rede Globo viu-se condenada em primeira instância a indenizar parentes de Chico Mendes (1944-1988) que se consideraram vítimas de danos materiais devido à veiculação de uma minissérie sobre a vida do ambientalista.   5) Situações como essas criaram um sistema perverso que constrange editores e escritores a abandonar projetos ou a entrar em acordo prévio com os retratados para estabelecer valores pecuniários e a abrangência das obras. Consagra-se, assim, uma esdrúxula e inaceitável "censura privada" – termo usado na ação que foi movida pela Associação Nacional dos Editores de Livros (Anel).   (6) O pedido não é para o STF suprimir, por inconstitucionais, os referidos artigos do Código. Pleiteia-se a chamada "inconstitucionalidade parcial, sem redução de texto", ou seja, que a corte declare inconstitucional a aplicação dos dispositivos a biografias literárias e audiovisuais. O mesmo deveria valer para todos os relatos jornalísticos.   (7) Com efeito, não pode ser considerado injusto e passível de ressarcimento dano causado pela divulgação de fato histórico. Assim argumenta a Anel: "Como contar a história do Primeiro Reinado sem levar em conta as relações extraconjugais do imperador"?   (8) Quanto a eventual abuso ou desvio na prestação de informações que venham a causar prejuízos a pessoas, devem ser punidos a posteriori, com os instrumentos legais que existem para esse fim. Caso contrário, volta a valer o regime odioso da censura prévia, que a Constituição brasileira baniu após anos de obscurantismo.   Ver todos os comentários (2)   1. Leandro Marques em 15/08/2012 às 07h47 Qt besteira!!!! Liberdade de expressão não dá a vc o direito de fazer um filme sobre a minha vida e ganhar dinheiro com isso sem me pagar 'royalties'. O comentário não representa a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.   2. Marcus Bastos em 15/08/2012 às 14h40 D. Pedro II nunca censurou as noticias que o criticavam e nem as charges que o ridicularizavam, pq entendia que ele, apesar de imperador, era uma pessoa pública e não podia impedir a opinião que dele tinham o povo. O comentário não representa a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.   Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/1137375-editorial-censura-privada.shtml. (Adaptado)   Quanto a alguns aspectos formais e normativos do Texto 1, analise as proposições a seguir.   I. O uso do acento indicativo de crase em “sacrificam o direito constitucional à liberdade de expressão e pensamento” (1º parágrafo) dá-se em virtude da regência de “constitucional”, que obriga o uso da preposição “a”. II. Em “O cerne do problema, objeto de uma ação ajuizada em julho no Supremo Tribunal Federal, são os artigos 17, 20 e 21” (2º parágrafo), a forma verbal em destaque também poderia concordar com o sujeito da oração e ficar no singular. III. O acento circunflexo em “Tais dispositivos têm incentivado personalidades públicas” (3º parágrafo) obedece ao mesmo princípio do que é empregado em "abrangência" (5º parágrafo). IV. Em “Consagra-se, assim, uma esdrúxula e inaceitável ‘censura privada’” (5º parágrafo), a forma verbal em destaque poderia concordar com o composto “esdrúxula e inaceitável”, flexionando-se, desse modo, no plural. V. “Quanto a eventual abuso ou desvio na prestação de informações que venham a causar prejuízos a pessoas” (8º parágrafo), a opção pelo plural da forma verbal em destaque justificase pela pluralização de “informações”.     Estão CORRETAS, apenas,

  7. 37

    UFRGS 2007

    01. Nosso povo, diferentemente dos americanos do 02. norte, não se identifica com a inconcebível 03. abstração que é o Estado. O Estado é impessoal: 04. nós só concebemos relações pessoais. Por isso, 05. para nós, roubar dinheiros públicos não é um 06. crime. Somos indivíduos, não cidadãos. Os filmes 07. de Hollywood repetidamente narram o caso de um 08. homem (geralmente um jornalista) que procura a 09. amizade de um criminoso para depois entregá-Io à 10. polícia: nós, que temos a paixão da amizade, 11. sentimos que esse "herói" dos filmes americanos é 12. um incompreensível canalha. 13. As palavras que acabei de pronunciar podem 14. parecer referir-se ................ nós, brasileiros. E não 15. tenho dúvida de que, se ditas hoje por um 16. brasileiro diante de brasileiros, podem causar certo 17. mal-estar, a despeito da encantadora elegância 18. com que estão dispostas. Na verdade, são palavras 19. de uma argumentação sobre o caráter do 20. argentino a que Jorge Luis Borges recorreu mais 21. de uma vez, com a ressalva: "Comprovo um fato, 22. não o justifico ou desculpo". Se decidi abrir esta 23. conversa repetindo as palavras de Borges, não foi 24. para criar na sala esse mal-estar. Se o fiz, foi para 25. ressaltar o risco que corremos - todos nós que 26. falamos em nome de países perdedores da História 27. - de tomar as mazelas decorrentes do subdesen- 28. volvimento por virtudes de nossas nacionalidades. 29. De fato, se olharmos tal texto de uma 30. perspectiva brasileira hoje, na mesma medida em 31. que nos identificamos com o retrato que ele nos 32. oferece, repudiamos o conjunto que ali nos é apre- 33. sentado e, sobretudo, .......... observações específicas 34. de que não somos cidadãos e de que, em nosso 35. íntimo, roubar dinheiros públicos não constitui 36. crime. O que nos parece sinistro é o fato de vermos 37. a nossa incapacidade ............... cidadania guindada 38.. ............condição de contrapartida de uma bela vocação 39. individualista, de uma quase nobre rejeição dessa 40. "inconcebível abstração" que é o Estado.   Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas das linhas 14, 33, 37 e 38.

  8. 38

    UFSC 2013

    Mais microcomputadores, internet e celular   Você sabia que aumentou o número de microcomputadores, acesso à internet e celulares no Brasil? De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2011, de 2009 para 2011, houve um crescimento de 39,8% de microcomputadores com acesso à internet; 29,7% de microcomputadores sem acesso à internet e 26,6% de telefone celular. Em 2011, 69,1% da população de 10 anos ou mais de idade tinham celular para uso pessoal. Mas o maior percentual de pessoas com celular tinha entre 25 e 29 anos (83,1%). Os jovens também acessam mais a internet. Também em 2011, 77,7 milhões de pessoas com 10 anos ou mais de idade declararam ter usado a internet nos três meses anteriores à data da entrevista da pesquisa, um aumento de 14,7% em relação a 2009. A faixa etária que menos acessou a internet no período pesquisado foi a de pessoas com 50 anos ou mais idade, apenas 18,4%. Disponível em: [Adaptado] Acesso em: 06 jun 2013.     Observe os seguintes trechos retirados do texto e identifique se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmativas abaixo.   I. “Você sabia que aumentou o número de microcomputadores, acesso à internet e celulares no Brasil?”   II. “Os jovens também acessam mais a internet. Também em 2011, 77,7 milhões de pessoas com 10 anos ou mais de idade declararam ter usado a internet [...].”   III. “Em 2011, 69,1% da população de 10 anos ou mais de idade tinham celular para uso pessoal.”     ( ) Em I, há elipse da preposição “de” diante de “acesso” e de “celulares”.   ( ) Em II, as duas ocorrências de “também” dizem respeito ao mesmo referente: “os jovens”.   ( ) Em I e II, “acesso” e “acessam” são formas verbais que estão flexionadas, respectivamente, na primeira pessoa do singular e na terceira pessoa do plural do presente do modo indicativo.   ( ) Em I e II, segundo as regras de acentuação gráfica, o acento indicador de crase em “a” é opcional nas três ocorrências sublinhadas.   ( ) Em III, de acordo com a variedade padrão da língua portuguesa, a forma verbal sublinhada poderia estar no singular (tinha), concordando com “população”.     Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo.

  9. 39

    PUC-RS 2007

    1. A relação de pais e filhos costuma ser permeada 2. de muito amor e também de muitos conflitos, mesmo 3. no caso das famílias felizes – aquelas sempre pare- 4. cidas entre si, ao contrário das infelizes, que são in- 5. felizes cada uma a sua maneira, de acordo com a 6. definição do escritor russo Tolstoi. 7. Amor e conflitos domésticos ganham contornos 8. ainda mais delicados no caso mãe-filha, em que a 9. regra geral é uma refletir-se na outra interna e exter- 10. namente, num jogo em que aspectos psicológicos não 11. raro se substanciam em aparência física (principal 12. mente na via que leva da primeira ______ segunda). 13. Esse “espelho, espelho meu” está presente numa 14. pesquisa realizada com 3.300 mulheres de dez paí- 15. ses. Dela surgiu a constatação de que é no Brasil 16. que as mães exercem a maior ascendência sobre 17. suas filhas, sobretudo as adolescentes. Nada menos 18. do que 57% das meninas de 15 a 17 anos reconhe 19. cem a mãe como a principal influenciadora na forma- 20. ção de sua imagem física e auto-estima. 21. É verdade que a tendência não é mundial. Entre 22. as jovens italianas, apenas 9% dão tanta importância 23. ______ opinião materna. Para elas, assim como para 24. as alemãs, japonesas, mexicanas e chinesas, o que 25. as amigas dizem conta muito mais. Mas, examinan- 26. do o todo, a conclusão ______ chegam as psicólo- 27. gas responsáveis pela pesquisa é que nunca as mães 28. foram tão determinantes para o modo como as filhas 29. se relacionam com o próprio corpo – e com o grau de 30. felicidade que auferem disso. As palavras que completam correta e respectivamente as lacunas do texto estão reunidas em

  10. 40

    UPE 2016

    Texto 1 Ter mais e ter menos   Vários leitores me escreveram para acusar os "tempos modernos", em que "ter" é mais importante do que "ser". Hoje, o que temos nos define, à condição, claro, de ostentá-lo o suficiente para que os outros saibam: constatando nossos "bens", eles reconheceriam nosso valor social.   Essa seria a razão da cobiça de todos e, em última instância, da facilidade com a qual todos nos tornamos criminosos. A partir dessa constatação, alguns de meus correspondentes tentam explicar uma diferença entre ricos e pobres em matéria de crime. O argumento básico funciona mais ou menos assim: 1) para ser alguém, na nossa sociedade, é preciso ter e ostentar bens; 2) quem vale menos na consideração social (o desfavorecido, o excluído, o miserável) teria um anseio maior de conquistar aqueles bens que aumentariam seu valor aos olhos dos outros.   Em suma, precisamos ter para ser – e, se formos pouco relevantes ou invisíveis socialmente, só poderemos querer ter mais e com mais urgência. À primeira vista, faz sentido. Mas, antes de desenvolver o raciocínio, uma palavra em defesa da modernidade.   Tudo bem, uma sociedade em que as diferenças são decididas pelo "ter" (vale mais quem tem mais) pode parecer um pouco sórdida. Acharíamos mais digna uma sociedade na qual valeria mais quem "é" melhor, não quem acumulou mais riquezas.   O problema é que, em nosso passado recente, as sociedades organizadas pelo "ser" já existiram, e não foram exatamente sociedades para onde a gente voltaria alegremente – eu, ao menos, não gostaria de voltar para lá.   Geralmente, uma sociedade organizada pelo "ser" é uma sociedade imóvel. Por exemplo, no antigo regime, você podia nascer nobre, perder todos os bens de sua família, inclusive a honra, e continuaria nobre, porque você já era nobre. Inversamente, você podia nascer numa sarjeta urbana e enriquecer pelo seu trabalho ou pela sua sabedoria, e nem por isso você se tornaria nobre, porque você não o era. Ou seja, em matéria de mobilidade social, as sociedades nas quais o que importa é o "ser" são sociedades lentas, se não paradas, e as sociedades nas quais o que importa é o "ter" são sociedades nas quais a mudança é possível, se não encorajada.   É bom lembrar disso quando criticamos nossa "idolatria" consumista ou nossa vaidade. Podemos sonhar com uma sociedade organizada pelas qualidades supostamente intrínsecas a cada um (haveria os sábios, os generosos, os fortes etc.), mas a alternativa real a uma sociedade do "ter" são sociedades em que castas e dinastias exercem uma autoridade contra a qual o indivíduo não pode quase nada.   Voltemos agora à observação de que, numa sociedade do "ter" como a nossa, os que têm menos seriam, por assim dizer, famintos – e, portanto, propensos a querer a qualquer custo. Eles recorreriam ao crime porque sua dignidade social depende desse "ter" – para eles, ter (como navegar) é preciso.   Agora, o combustível de uma sociedade do "ter" é uma mistura de cobiça com vaidade. Por cobiça, preferimos os bens materiais a nossas eventuais virtudes, mas essa cobiça está a serviço da vaidade. A riqueza que acumulamos não vale "em si", ela vale para ser vista e reconhecida pelos outros: é a inveja deles que afirma nossa desejada "superioridade". Em outras palavras, os bens que desejamos são indiferentes; o que importa é o reconhecimento que esperamos receber graças a eles. Por consequência, nenhum bem pode nos satisfazer, e a insatisfação é parte integrante de nosso modelo cultural.   Não é que estejamos insatisfeitos porque nos falta alguma coisa (aí seria fácil, bastaria encontrá-la). Somos (e não estamos) insatisfeitos porque o reconhecimento dos outros é imaterial, difícil de ser medido e nunca suficiente. A procura por bens é infinita ou, no mínimo, indefinida, como é indefinida a procura pelo reconhecimento dos outros.   Os bens que conquistamos (roubando ou não, tanto faz) não estabelecem nenhum "ser", apenas alimentam, por um instante, um olhar que gratificaria nossa vaidade. Não existe uma acumulação a partir da qual nós nos sentiríamos ao menos parcialmente acalmados em nossa busca por esse reconhecimento. Ao contrário, é provável que a cobiça e a vaidade cresçam com o "ter". Ou seja, é bem possível que a tentação do crime seja maior para quem tem mais do que para quem tem menos.  Contardo Calligaris. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2015/05/1634384-ter-mais-e-termenos.shtml. Acesso em: 27/06/15. Adaptado.   No que se refere a alguns aspectos formais presentes no Texto 1, analise o que se afirma a seguir.   I. A regência do verbo ‘preferir’ está de acordo com a norma-padrão, no trecho: “Por cobiça, preferimos os bens materiais a nossas eventuais virtudes” (9º parágrafo), apesar de, no português brasileiro, haver uma tendência a seguir outra norma para esse verbo. II. O trecho “os que têm menos seriam, por assim dizer, famintos” (8º parágrafo) exemplifica um caso em que, segundo a norma-padrão da língua, o verbo ‘ter’ pode ficar no plural, em concordância com ‘os’, ou no singular, em concordância com ‘que’. III. Se o trecho “são sociedades em que castas e dinastias exercem uma autoridade contra a qual o indivíduo não pode quase nada” fosse substituído por “são sociedades em que castas e dinastias exercem uma autoridade à qual o indivíduo não pode opor-se”, o sinal indicativo de crase seria obrigatório. IV. No trecho: “Por consequência, nenhum bem pode nos satisfazer, e a insatisfação é parte integrante de nosso modelo cultural.”, ao grafar o termo destacado sem trema, o autor demonstrou atender as orientações do último Acordo Ortográfico. Outras palavras que passaram a ser grafadas sem o trema após a vigência desse documento foram ‘questão’, ‘distinguir’ e ‘extinguir’.   Estão CORRETAS:

  11. 41

    UFAM 2015

    O acento indicativo de crase é obrigatório em:

  12. 42

    PUC-RS 1994

    1. Os adolescentes usam a web como uma espécie 2. de laboratório social, para testar limites do relacio- 3. namento. A estudante paulista L.S.B., 15 anos, assí- 4. dua no Orkut e no MSN, diz ter maior intimidade com 5. o computador do que com os pais. “Quando estou 6. dando uma bronca, prefiro falar pessoalmente, mas 7. tem coisas que só consigo digitar”, diz. As novidades 8. não dizem respeito apenas a relacionamentos e tro- 9. ca de informações – mas, também, a velocidade. A 10. antropóloga Anne Kirah observou que a maior difi- 11. culdade dos imigrantes (isto é, aquelas pessoas nas- 12. cidas quando o telefone tinha disco e que, em caso 13. de  urgência,  enviavam  telegramas)  é  entrar  em 14. sintonia com o ritmo atual e acelerado da sociedade 15. on-line. Para os jovens, que não conheceram outra 16. vida, isso é perfeitamente natural. 17. A tecnologia abriu uma porta para que as pesso- 18. as possam estar em contato permanente umas com 19. as outras e para que tenham acesso ininterrupto à 20. informação. Ainda é cedo para conhecer os efeitos a 21. longo prazo da cultura da comunicação. O modelo é 22. espetacular, e seus benefícios para a difusão do co- 23. nhecimento são evidentes. Em contrapartida, a co- 24. nexão permanente parece estar reduzindo o tempo 25. disponível para simplesmente sentar e pensar. INSTRUÇÃO: Responder à questão com base nas afirmativas sobre o valor sintático e semântico das palavras no texto. I. Em  “Os  adolescentes”  (linha  01)  e  “os jovens” (linha 15), os termos em destaque não especificam os substantivos que os acompanham. II. Em “não dizem respeito apenas a relacionamentos” (linha 08), a substituição da palavra sublinhada por “amizades” exigiria o emprego de acento indicativo de crase. III. Em  “a velocidade”  (linha  09)  e  “a  longo  prazo” (linhas  20  e  21),  as  palavras  em  destaque  têm valor gramatical equivalente. IV. As expressões “aquelas pessoas” (linha 11) e “as pessoas”  (linhas 17 e 18)  referem-se  ao  mesmo conjunto de seres.   Pela análise das afirmativas, é possível concluir que estão corretas apenas  

  13. 43

    UFAM 2009

    Assinale a opção em que o acento indicativo de crase é indevido:

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