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  1. 1

    Espcex (Aman) 2014

    São palavras primitivas:

  2. 2

    UNIFOR 2003

    A série em que todas as palavras têm o mesmo radical é

  3. 3

    UEL 1996

    Indique a alternativa em que o sufixo NÃO dá à palavra o sentido de RESULTADO DE UMA AÇÃO.

  4. 4

    PUC-PR

    Na palavra infelizmente temos três partes com um significado próprio: in, feliz e mente. Assinale a alternativa em que todos os elementos constituem partes significativas da palavra desigualdades:

  5. 5

    PUC 2003

    ATEMOYA É um hibrido da fruta-do-conde ('Annona squamosa') com outra variedade do mesmo gênero a cherimoya ('Annona cherimolia'), originária dos Andes. O primeiro cruzamento foi feito em 1908 pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, em Miami. As frutas resultantes receberam o nome de atemoya, uma combinação de "ate", nome mexicano da fruta-do-conde, e "moya" de cherimoya. Passado quase um século, a atemoya ainda é desconhecida da maioria dos brasileiros. No país, as primeiras mudas foram plantadas em Taubaté, nos anos 60. As variedades cultivadas aqui são em especial a Thompson, a Genifer e a African Pride. É plantada em São Paulo, sul de Minas, norte do Paraná, Espírito Santo e Rio de Janeiro. E cultivada em grande escala no Chile. Também a produzem Estados Unidos, lsrael, Austrália e Nova Zelândia. [...] Os frutos, cônicos ou em forma de coração, em geral têm 10 centimetros de comprimento por 9,5 de largura. Sua casca continua verde mesmo depois de maduros. A polpa, dividida em segmentos e com poucas sementes, é branca, perfumada, cremosa, macia, com textura fina. [...] O sabor da atemoya lembra papaia, banana, manga, maracujá, limão e abacaxi, com consistência de sorvete, o que faz dela uma sobremesa pronta. Com sua polpa se preparam os mesmos pratos feitos com cherimoya: musses, sorvetes, recheios para tortas, salada de fruta. Pode ser ingrediente de bebidas como coquetel de frutas e drinques. (Neide Rigo, nutricionista. CARAS, 13 set. 2002). Recheio, fruta-do-conde e cruzamento - palavras retiradas do texto - passaram, respectivamente, pelos seguintes processos de formação:

  6. 6

    UFPE 2005

    Em "continuará DESATIVADO o canal povo-rainha", a palavra em destaque é formada com o acréscimo de um prefixo que expressa negação ou privação, como em:

  7. 7

    PUC-RJ

    Assinale a alternativa em que todos os itens são formados a partir de um verbo.

  8. 8

    IBMEC-SP 2009

    Em "...o sufixo "ismo" (que remete a doenças)...", mostra-se o papel desse elemento na produção de efeitos de sentido. Nas alternativas a seguir, o sufixo "ismo" tem sentido pejorativo, o que confirma o comentário do autor, EXCETO em:

  9. 9

    FGV 2007

    Pastora de nuvens, fui posta a serviço por uma campina tão desamparada que não principia nem também termina, e onde nunca é noite e nunca madrugada. (Pastores da terra, vós tendes sossego, que olhais para o sol e encontrais direção. Sabeis quando é tarde, sabeis quando é cedo. Eu, não.) Esse trecho faz parte de um poema de Cecília Meireles, intitulado Destino, uma espécie de profissão de fé da autora. A palavra "desamparada" é formada por

  10. 10

    Espcex (Aman) 2014

    Ao se alistar, não imaginava que o combate pudesse se realizar em tão curto prazo, embora o ribombar dos canhões já se fizesse ouvir ao longe. Quanto ao processo de formação das palavras sublinhadas, é correto afirmar que sejam, respectivamente, casos de

  11. 11

    ITA

    Considere as seguintes significações: "nove ângulos"  "governo de poucos"  "som agradável"  "dor de cabeça"  Escolha a alternativa cujas palavras traduzem os significados apresentados acima:

  12. 12

    UFPB

    Os elementos mórficos sublinhados no trecho: "E justamente ela estava subindo a ladeira. Como na véspera, deu adeus," estão corretamente classificados, EXCETO em

  13. 13

    Espcex (Aman) 2013

    Assinale a alternativa em que todas as palavras são formadas por prefixos com significação semelhante.

  14. 14

    UNIFEI

    Dar quatro palavras cognatas de: I) poeira: II) passageiro:  

  15. 15

    IBMEC-SP 2009

    ÁRIES (21 mar. a 20 abr.) Lunação em signo complementar destaca importância das relações em sua vida nas próximas semanas. Cuide de sua rede social, mostre-se atencioso com as pessoas. Seu sucesso é resultado disso também e agora essa questão tem importância suprema. Cultive o tato. (Folha de S. Paulo, Ilustrada, Astrologia, Barbara Abramo, 29 set. 2008.) "Lunação", "atencioso" e "cultivo" surgem pelos mesmos processos de formação de palavras existentes, respectivamente, em:

  16. 16

    Espcex (Aman) 2014

    A alternativa que apresenta vocábulo onomatopaico é: 

  17. 17

    ESPM 2013

    Assinale o item em que o par de prefixos grifados não possua equivalência de significado:

  18. 18

    UNIRIO

    O elemento destacado NÃO é vogal temática em:

  19. 19

    UNIFOR 2003

    O velho foi sendo injustamente recolhido a sua "inferioridade". A palavra sublinhada na frase acima é formada de

  20. 20

    FUVEST 2022

    Chegada do Perseverance abre caminho para retorno de amostras de Marte Agora que o rover Perseverance está seguro e saudável na superfície de Marte, vários grupos de trabalho espalhados pelo mundo podem respirar aliviados e pensar nos passos futuros do programa de exploração marciana -que vai agora focar seus esforços no cobiçado retorno de amostras de volta à Terra. A missão atual é um primeiro passo crucial. Afinal, cabe ao Percy, como foi apelidado o jipe, fazer o escrutínio e a escolha das rochas (comandado por cientistas na Terra, claro) que serão acondicionadas por ele em pequenos tubos lacrados e ultrarresistentes e depois deixadas, juntas, em algum canto da superfície de Marte. Ele terá vários anos para fazer isso durante a exploração da cratera Jezero, um dos locais mais promissores para a busca de evidências de vida pregressa marciana. Mas e aí, o que vem depois? Nasa e ESA, respectivamente agências espaciais americana e europeia, já trabalham conjuntamente nos próximos passos, que envolvem pelo menos mais dois, e possivelmente três, lançamentos diferentes afim de trazer de volta o cobiçado material. Ainda faltam definições, mas trabalhos 20 preliminares sugerem a seguinte sequência. Em 2026, parte um módulo de pouso com um pequeno foguete, de menos de três metros, instalado a bordo. Projetada e construída pela Nasa, a nave pousaria próximo ao local onde desceu o Perseverance. E aí, talvez partindo do próprio módulo, talvez enviado num lançamento à parte, 1um pequeno rover produzido pela ESA encontraria as amostras e as instalaria no interior do foguete. 2Em paralelo, em 2026 ou 2027, um orbitador com propulsão elétrica, outra contribuição da ESA, partiria da Terra e se instalaria em órbita ao redor de Marte. Em meados de 2029, 3o foguete seria disparado (o primeiro lançamento feito de outro planeta!), colocando a cápsula com as amostras em órbita marciana. Lá ela se acoplaria ao orbitador europeu, que por sua vez traria o conteúdo de volta à Terra, em 2031. 4A empreitada toda custaria cerca de US$ 5 bilhões, sem contar os US$ 2,7 bilhões empenhados na missão do Perseverance. 5A recompensa, contudo, teria valor incomensurável. 6Cientistas já tiveram a chance de analisar algumas amostras de Marte - meteoritos provenientes do planeta vermelho -, mas nunca com a chance de escolher quais rochas, conhecendo o contexto geológico de onde elas partiram. E 7amostras trazidas de volta continuam a render novos resultados por décadas, conforme equipamentos mais sofisticados surgem para estudá-las. Não à toa, as amostras trazidas pelo programa Apollo, que levou humanos à Lua entre 1969 e 1972, continuam sendo estudadas até hoje. Ademais, é fundamental demonstrar a capacidade de trazer uma pequena carga de Marte antes que se ambicione trazer uma grande carga - como humanos - em uma futura missão tripulada. Nogueira, S. "Chegada do Perseverance abre caminho para retorno de amostras de Marte". Folha de São Paulo. 21.2.2021, Disponível em: https://bit.Iv/3bZL69q/.Adaptado No fragmento "Ainda faltam definições, mas trabalhos preliminares sugerem a seguinte sequência.", as duas palavras que apresentam o mesmo radical (cognatas) são: 

  21. 21

    UNICAMP 2018

    O brasileiro João Guimarães Rosa e o irlandês James Joyce são autores reverenciados pela inventividade de sua linguagem literária, em que abundam neologismos. Muitas vezes, por essa razão, Guimarães Rosa e Joyce são citados como exemplos de autores "praticamente intraduzíveis". Mesmo sem ter lido os autores, é possível identificar alguns dos seus neologismos, pois são baseados em processos de formação de palavras comuns ao português e ao inglês. Entre os recursos comuns aos neologismos de Guimarães Rosa e de James Joyce, estão: i. Onomatopeia (formação de uma palavra a partir de uma reprodução aproximada de um som natural, utilizando-se os recursos da língua); e ii. Derivação (formação de novas palavras pelo acréscimo de prefixos ou sufixos a palavras já existentes na língua). Os neologismos que aparecem nas opções abaixo foram extraídos de obras de Guimarães Rosa (GR) e James Joyce (JJ). Assinale a opção em que os processos (i) e (ii) estão presentes: 

  22. 22

    UERJ 2016

    O FUTURO ERA LINDO   A informação seria livre. Todo o saber do mundo seria compartilhado, bem como a música, o cinema, a literatura e a ciência. O custo seria zero. O espaço seria infinito. A velocidade, estonteante. A solidariedade e a colaboração seriam os valores supremos. A criatividade, o único poder verdadeiro. O bem triunfaria sobre os males do capitalismo. O sistema de representação se tornaria obsoleto. Todos os seres humanos teriam oportunidades iguais em qualquer lugar do planeta. Todos seriam empreendedores e inventivos. Todos poderiam se expressar livremente. Censura, nunca mais. As fronteiras deixariam de existir. As distâncias se tornariam irrelevantes. O inimaginável seria possível. O sonho, qualquer sonho, poderia se tornar realidade.   Livre, grátis, inovador, coletivo, palavras-chave do novo mundo que a internet inaugurou. Por anos esquecemos que a internet foi uma invenção militar, criada para manter o poder de quem já o tinha. Por anos fingimos que transformar produtos físicos em produtos virtuais era algo ecologicamente correto, esquecendo que a fabricação de computadores e celulares, com a obsolescência embutida em seu DNA, demanda o consumo de quantidades vexatórias de combustíveis fósseis, de produtos químicos e de água, sem falar no volume assombroso de lixo não reciclado em que resultam, incluindo lixo tóxico.   Ninguém imaginou que o poder e o dinheiro se tornariam tão concentrados em megahipercorporações norte-americanas como o Google, que iriam destruir para sempre tantas indústrias e atividades em tão pouco tempo. Ninguém previu que os mesmos Estados Unidos, graças às maravilhas da internet sempre tão aberta e juvenil, se consolidariam como os maiores espiões do mundo, humilhando potências como a Alemanha e também o Brasil, impondo os métodos de sua inteligência militar sobre a população mundial, e guiando ao arrepio da justiça os bebês engenheiros nota dez em matemática mas ignorantes completos em matéria de ética, política e em boas maneiras.   Ninguém previu a febre das notícias inventadas, a civilização de perfis falsos, as enxurradas de vírus, os arrastões de números de cartão de crédito, a empulhação dos resultados numéricos falseados por robôs ou gerados por trabalhadores mal pagos em países do terceiro mundo, o fim da privacidade, o terrorismo eletrônico, inclusive de Estado. Marion Strecker Adaptado de Folha de São Paulo, 29/07/2014.     O termo megahipercorporações é formado por um processo que enfatiza o tamanho e o poder das corporações econômicas atuais. Essa ênfase é produzida pelo emprego de:

  23. 23

    EEAR 2022

    Assinale a alternativa que apresenta o correto significado da palavra, considerando-se o prefixo destacado.

  24. 24

    UNICAMP 2022

    Leia, a seguir, o título e subtítulo de uma reportagem. Ao longo da pandemia da Covid-19 tornou-se cada vez mais recorrente o uso da expressão de língua inglesa home office (em tradução literal, “escritório em casa”) para se referir a trabalho a distância ou a teletrabalho. Indique a alternativa que descreve o processo de composição do neologismo “roça-office”, conforme empregado no título da reportagem.

  25. 25

    ENEM 2009

    O apanhador de desperdícios Uso a palavra para compor meus silêncios. Não gosto das palavras fatigadas de informar. Dou mais respeito às que vivem de barriga no chão tipo água pedra sapo. Entendo bem o sotaque das águas Dou respeito às coisas desimportantes e aos seres desimportantes. Prezo insetos mais que aviões. Prezo a velocidade das tartarugas mais que a dos mísseis. Tenho em mim um atraso de nascença. Eu fui aparelhado para gostar de passarinhos. Tenho abundância de ser feliz por isso. Meu quintal é maior do que o mundo. Sou um apanhador de desperdícios: Amo os restos como as boas moscas. Queria que a minha voz tivesse um formato de canto. Porque eu não sou da informática: eu sou da invencionática. Só uso a palavra para compor meus silêncios. BARROS, Manoel de. O apanhador de desperdícios. In. PINTO, Manuel da Costa. Antologia comentada da poesia brasileira do século 21. São Paulo: Publifolha, 2006. p. 73-74. É próprio da poesia de Manoel de Barros valorizar seres e coisas considerados, em geral, de menor importância no mundo moderno. No poema de Manoel de Barros, essa valorização é expressa por meio da linguagem

  26. 26

    G1 - CFTCE 2007

    UMAS E OUTRAS   Se uma nunca tem sorriso É pra melhor se reservar E diz que espera o paraíso E a hora de desabafar A vida é feita de um rosário Que custa tanto a se acabar Por isso, às vezes ela para E senta um pouco pra chorar Que dia! Nossa! Pra que tanta conta Já perdi a conta de tanto rezar. Se a outra não tem paraíso Não dá muita importância, não. Pois já forjou o seu sorriso E fez do mesmo profissão A vida é sempre aquela dança Onde não se escolhe o par Por isso, às vezes ela cansa E senta um pouco pra chorar Que dia! Puxa! Que vida danada Tem tanta calçada pra se caminhar. Mas toda santa madrugada Quando uma já sonhou com Deus E a outra, triste enamorada. Coitada, já deitou com os seus, O acaso faz com que essas duas, Que a sorte sempre separou, Se cruzem numa mesma rua Olhando-se com a mesma dor. Que dia! Nossa! Pra que tanta conta Já perdi a conta de tanto rezar... Que dia! Puxa! Que vida danada Tem tanta calçada para se caminhar. Outro dia! Puxa! Que vida comprida Pra que tanta vida Pra gente viver... Que dia...   BUARQUE DE HOLANDA, Chico. "Umas e outras". In: Grandes sucessos de Chico Buarque. LP, Premier/RGE, 1962. l.2. faixa 6. O item ERRADO, quanto à análise dos elementos mórficos que compõem a forma verbal "olhando" (linha 30), é: 

  27. 27

    FAMEMA 2022

    Todas as opções abaixo mostram palavras formadas com a ajuda do sufixo -ada; assinale a opção em que esse sufixo tem o mesmo valor semântico.

  28. 28

    PUC-GO 2016

    Queimada À fúria da rubra língua do fogo na queimada envolve e lambe o campinzal estiolado em focos fenos sinal. É um correr desesperado de animais silvestres o que vai, ali, pelo mundo incendiado e fundo, talvez, como o canto da araponga nos vãos da brisa! Tambores na tempestade [...] E os tambores e os tambores e os tambores soando na tempestade, ao efêmero de sua eterna idade. [...] Onde? Eu vos contemplo à inércia do que me leva ao movimento de naufragar-me eternamente na secura de suas águas mais à frente! Ó tambores ruflai sacudi suas dores! Eu que não me sei não me venho por ser busco apenas ser somenos no viver, nada mais que isso! (VIEIRA, Delermando. Os tambores da tempestade. Goiânia: Poligráfica, 2010. p. 164, 544, 552.) Sobre a palavra “somenos”, presente nos versos finais do fragmento do poema “Tambores na tempestade”, assinale a alternativa correta:

  29. 29

    UNIFESP 2018

    Leia um trecho do artigo “Reflexões sobre o tempo e a origem do Universo”, do físico brasileiro Marcelo Gleiser, para responder às questões  Qualquer discussão sobre o tempo deve começar com uma análise de sua estrutura, que, por falta de melhor expressão, devemos chamar de “temporal”. É comum dividirmos o tempo em passado, presente e futuro. O passado é o que vem antes do presente e o futuro é o que vem depois. Já o presente é o “agora”, o instante atual. Isso tudo parece bastante óbvio, mas não é. Para definirmos passado e futuro, precisamos definir o presente. Mas, segundo nossa separação estrutural, o presente não pode ter duração no tempo, pois nesse caso poderíamos definir um período no seu passado e no seu futuro. Portanto, para sermos coerentes em nossas definições, o presente não pode ter duração no tempo. Ou seja, o presente não existe! A discussão acima nos leva a outra questão, a da origem do tempo. Se o tempo teve uma origem, então existiu um momento no passado em que ele passou a existir. Segundo nossas modernas teorias cosmogônicas, que visam explicar a origem do Universo, esse momento especial é o momento da origem do Universo “clássico”. A expressão “clássico” é usada em contraste com “quântico”, a área da física que lida com fenômenos atômicos e subatômicos. [...] As descobertas de Einstein mudaram profundamente nossa concepção do tempo. Em sua teoria da relatividade geral, ele mostrou que a presença de massa (ou de energia) também influencia a passagem do tempo, embora esse efeito seja irrelevante em nosso dia a dia. O tempo relativístico adquire uma plasticidade definida pela realidade física à sua volta. A coisa se complica quando usamos a relatividade geral para descrever a origem do Universo. (Folha de S.Paulo, 07.06.1998.) O processo de formação de palavras verificado em “estrutural” (2.° parágrafo) também está presente em

  30. 30

    UFRGS 2017

    Muita gente que ouve a expressão “políticas linguísticas” pela primeira vez pensa em algo 1solene, formal, oficial, em leis e portarias, em autoridades oficiais, e pode ficar se perguntando o que seriam leis sobre línguas. De fato, há leis sobre línguas, mas as 2políticas linguísticas também podem ser menos 3formais – e nem passar por leis propriamente ditas. Em quase todos os casos, figuram no cotidiano, 4pois envolvem não só a gestão da linguagem, mas também as práticas de linguagem, e as crenças e valores que circulam a respeito 5delas. Tome, por exemplo, a situação do 6cidadão das classes confortáveis brasileiras, que quer que a escola ensine a norma culta da língua portuguesa. 7Ele folga em saber que se vai exigir isso dos candidatos às vagas para o ensino superior, mas nem sempre observa ou exige o mesmo padrão culto, por exemplo, na ata de condomínio, que ele aprova como está, 8desapegada da ortografia e das regras de concordância verbais e nominais 9preconizadas pela gramática normativa. Ele acha ótimo que a escola dos filhos faça 10baterias de exercícios para fixar as normas ortográficas, mas pouco se incomoda com os problemas de redação nos enunciados das tarefas dirigidas às crianças ou nos textos de comunicação da escola dirigidos à comunidade escolar. Essas são políticas linguísticas. 11Afinal, onde há gente, há grupos de pessoas que falam línguas. Em cada um desses grupos, há decisões, 12tácitas ou explícitas, sobre como proceder, sobre o que é aceitável ou não, e por aí afora. Vamos chamar essas escolhas – 13assim como 14as discussões que levam até 15elas e as ações que delas resultam – de políticas. Esses grupos, pequenos ou grandes, de pessoas tratam com outros grupos, que por sua vez usam línguas e têm as suas políticas internas. Vivendo imersos em linguagem e tendo constantemente que lidar com outros indivíduos e outros grupos mediante o uso da linguagem, não surpreende que os recursos de linguagem lá pelas tantas se tornem, eles próprios, tema de política e objetos de políticas explícitas. Como 16esses recursos podem ou devem se apresentar? Que funções eles podem ou devem ter? Quem pode ou deve ter acesso a 17eles? Muito do que fazemos, 18portanto, diz respeito às políticas linguísticas. Adaptado de: GARCEZ, P. M.; SCHULZ, L. Do que tratam as políticas linguísticas.ReVEL, v. 14, n. 26, 2016. Assinale a alternativa em que o prefixo des atribui à forma a que se agrega o mesmo sentido que atribui à desapegada (ref.8)

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