Banco de Exercícios

Lista de exercícios

Quer colocar o estudo em prática? O Stoodi tem exercícios de Macroestrutura Semântica dos maiores vestibulares do Brasil.

Estude Gramática com esses e mais de 30000 que caíram no ENEM, Fuvest, Unicamp, UFRJ, UNESP e muitos outros vestibulares!

Gerar PDF da Página

Conteúdo exclusivo para assinantes

Assine um de nossos planos para ter acessos exclusivos e continuar estudando em busca da sua aprovação.

Ver planos

  1. 121

    ACAFE 2015

    Morte de bando desencadeia onda de ataques em SC  De dentro de presídios partiu o "salve" para dar início à onda de ataques que assusta Santa Catarina há mais de duas semanas. Entre as causas do levante está uma operação da Polícia Civil contra uma tentativa de assalto a um banco que terminou com cinco bandidos mortos, há mais de um mês. O Estado apurou que a polícia e o Ministério Público Estadual (MPE) investigam os ataques como uma retaliação ao crescimento do número de bandidos abatidos em confrontos. O caso registrado no dia 30 de agosto na cidade de Governador Celso Ramos seria um dos estopins para os atentados ordenados pelo Primeiro Grupo Catarinense (PGC). Na noite de 29 de agosto, por volta das 23 horas, policiais civis estavam a postos para enfrentar o bando, após rastrear por intercepções telefônicas e troca de mensagens por aplicativo de smartphone, que eles planejavam estourar caixas eletrônicos. Os policiais conseguiram abortar o crime às 3 horas, quando os criminosos foram acuados e mortos. Disponível em: http://noticias.uol.com.br. Acesso em: 16 out. 2014 (fragmento adaptado).    Em todas as alternativas cita-se uma expressão que retoma/significa “onda de ataques” no texto, exceto:

  2. 122

    UFAM 2009

    Assinale a opção em que há erro na forma verbal:

  3. 123

    FCMMG 2006

    VOCAÇÕES Todos diziam que a Leninha, quando crescesse, ia ser médica. Passava horas brincando de médico com as bonecas. Só que, ao contrário de outras crianças, quando largou as bonecas não perdeu a mania. A primeira vez que tocou no rosto do namorado foi para ver se estava com febre. Só na segunda é que foi carinho. Ia porque ia ser médica. Só tinha uma coisa. Não podia ver sangue. − Mas, Leninha, como é que... − Deixa que eu me arranjo. Não é que ela tivesse nojo de sangue. Desmaiava. Não podia ver carne mal passada. Ou ketchup. Um arranhãozinho era o bastante para derrubá-la. Se o arranhão fosse em outra pessoa ela corria para socorrê-la − era o instinto médico −, mas botava o curativo com o rosto virado. − Acertei? Acertei? − Acertou o joelho. Só que é na outra perna. Mas fez o vestibular para medicina, passou e preparou-se para começar o curso. − E as aulas de anatomia, Leninha? Os cadáveres? − Deixa que eu me arranjo. Fez um trato com a Olga, colega desde o secundário. Quando abrissem um cadáver, fecharia os olhos. A Olga descreveria tudo para ela. − Agora estão tirando o fígado. Tem uma cor meio... − Por favor, sem detalhes. Conseguiu fazer todo o curso de medicina sem ver uma gota de sangue. Houve momentos em que precisou explicar os olhos fechados. − É concentração, professor. Mas se formou. Hoje é médica, de sucesso. Não na cirurgia, claro. Se bem que chegou a pensar em convidar a Olga para fazerem uma dupla cirúrgica, ela operando com o rosto virado e a Olga dando as coordenadas. − Mais para a esquerda...Aí. Agora corta! Está feliz. Inclusive se casou, pois encontrou uma alma gêmea. Foi num aeroporto. No bar onde foi tomar um cafezinho enquanto esperava a chamada para o embarque puxou conversa com um homem que parecia muito nervoso. − Algum problema? − perguntou, pronta para medicá-lo. − Não − tentou sorrir o homem. − É o avião... − Você tem medo de voar? − Pavor. Sempre tive. − Então por que voa? − Na minha profissão, é preciso. − Qual é a sua profissão? − Piloto. Casaram-se uma semana depois. (VERISSIMO, Luis Fernando. A mãe de Freud. São Paulo: Círculo do Livro, 1985)     A expressão usada no texto que ultrapassa o sentido literal é:

  4. 124

    UNEMAT 2009

    O trecho que apresenta marca informal, ou coloquial, de linguagem é:

  5. 125

    UFSC 2014

    Pechada O apelido foi instantâneo. No primeiro dia de aula, o aluno novo já estava sendo chamado de “Gaúcho”. Porque era gaúcho. Recém-chegado do Rio Grande do Sul, com um sotaque carregado. — Aí, Gaúcho! — Fala, Gaúcho! Perguntaram para a professora por que o Gaúcho falava diferente. A professora explicou que cada região tinha seu idioma, mas que as diferenças não eram tão grandes assim. Afinal, todos falavam português. Variava a pronúncia, mas a língua era uma só. E os alunos não achavam formidável que num país do tamanho do Brasil todos falassem a mesma língua, só com pequenas variações? — Mas o Gaúcho fala “tu”! — disse o gordo Jorge, que era quem mais implicava com o novato. — E fala certo — disse a professora. — Pode-se dizer “tu” e pode-se dizer “você”. Os dois estão certos. Os dois são português. O gordo Jorge fez cara de quem não se entregara. Um dia o Gaúcho chegou tarde na aula e explicou para a professora o que acontecera. — O pai atravessou a sinaleira e pechou. — O quê? — O pai. Atravessou a sinaleira e pechou. A professora sorriu. Depois achou que não era caso para sorrir. Afinal, o pai do menino atravessara uma sinaleira e pechara. Podia estar, naquele momento, em algum hospital. Gravemente pechado. Com pedaços de sinaleira sendo retirados do seu corpo. — O que foi que ele disse, tia? — quis saber o gordo Jorge. — Que o pai dele atravessou uma sinaleira e pechou. — E o que é isso? — Gaúcho... Quer dizer, Rodrigo: explique para a classe o que aconteceu. — Nós vinha... — Nós vínhamos. — Nós vínhamos de auto, o pai não viu a sinaleira fechada, passou no vermelho e deu uma pechada noutro auto. A professora varreu a classe com seu sorriso. Estava claro o que acontecera? Ao mesmo tempo, procurava uma tradução para o relato do gaúcho. Não podia admitir que não o entendera. Não com o gordo Jorge rindo daquele jeito. “Sinaleira”, obviamente, era sinal, semáforo. “Auto” era automóvel, carro. Mas “pechar” o que era? Bater, claro. Mas de onde viera aquela estranha palavra? Só muitos dias depois a professora descobriu que “pechar” vinha do espanhol e queria dizer bater com o peito, e até lá teve que se esforçar para convencer o gordo Jorge de que era mesmo brasileiro o que falava o novato. Que já ganhara outro apelido: Pechada. — Aí, Pechada! — Fala, Pechada! VERISSIMO, Luis Fernando. Disponível em: . Acesso em: 13 jun. 2014.   Assinale a alternativa CORRETA de acordo com o texto.

  6. 126

    UFABC 2006

    Observe o emprego das palavras em destaque nos seguintes contextos: ...no lugar onde se construía a grande cidade. Entregavam-lhe revistas... ...até um mapa, nele mostravam os pontos em que ora e ora se estava... Essas palavras podem ser respectivamente substituídas por

  7. 127

    MACKENZIE 2014

    No ano de 1485, foi convocada uma junta de sábios com o propósito de elaborar a codificação da nova navegação científica, de forma a ser mais bem entendida e praticada pelos homens do mar. Uma das decisões parece ter sido obrigar os pilotos a ler o livro De Sphaera, de Sacrobosco, para aprender a teoria da esfera celeste. Portanto, não foi acidental o fato de surgirem, no final do século XV, almanaques náuticos e manuais de pilotagem, elaborados em Portugal. Infelizmente, ao que tudo indica, todos eles se perderam com o passar dos anos, porquanto os dois mais antigos conhecidos, e preservados até hoje, são o Regimento de Munich, publicado em 1509, e o de Évora, datado de 1517. Dom João II, hábil político, soube transferir o conhecimento científico e técnico restrito a um pequeno círculo de sábios para empreendimentos econômicos e sociais mais amplos, por meio de expedientes administrativos, educacionais e financeiros. Destarte, mais bem preparados, os portugueses conseguiram superar o terrível obstáculo da fúria oceânica do cabo das Tormentas, dobrando-o em 1488 com a expedição de Bartolomeu Dias. Doravante, para os lusitanos, aquele seria o cabo da Boa Esperança. Shozo Motoyama, em Prelúdio para uma história: ciência e tecnologia no Brasil     Assinale a alternativa correta.

  8. 128

    UNICENTRO 2014

    Leia o texto, a seguir, e responda à questão.   O grande marechal Cândido Rondon, que desbravou os rincões brasileiros, tinha como lema na colonização de terras indígenas o famoso “Morrer se preciso for; matar nunca”. Os lendários irmãos Villas Bôas, mundialmente famosos por terem feito o primeiro contato com os índios gigantes da Amazônia, os crenacarores, pautavam-se pelos mesmos cuidados de Rondon. A manutenção da vida e a saúde dos índios eram uma obrigação do estado brasileiro em sua política de expansão das fronteiras civilizadas sobre terras habitadas pelas populações originais pré-cabralinas. A Rondon e aos irmãos Villas Bôas não escapava a melancólica sensação da inevitabilidade da extinção ou, em um cenário benigno, da mutilação das culturas daqueles povos. Sempre foi trágico para o mais fraco o milenar encontro de populações em estágios díspares de desenvolvimento tecnológico. “Quem carregava o aço, a pólvora ou os germes mais fortes dizimava o outro. Assim caminhou a humanidade desde tempos imemoriais”, escreveu o geógrafo americano Jared Diamond. A conclusão é que não existe política indigenista justa para os índios. Qual a solução para a questão indígena brasileira? A pergunta não tem resposta simples. Está na hora de tirar o problema do âmbito do Conselho Indigenista Missionário e das ONGs estrangeiras e tratá-lo como uma questão de estado norteada pelo tema do marechal Rondon e pela insatisfatória, mas realista, visão dos irmãos Villas Bôas. Os índios precisam de proteção do estado para que não sejam usados como massa de manobra por manipuladores a quem mais interessam os mártires. (Adaptado de: A questão indígena. Veja. Carta ao Leitor. 12 jun. 2013. São Paulo: Ed. Abril, ano 46, n.24. p.12.)   Sobre os recursos linguístico-semânticos do texto, considere as afirmativas a seguir. I. O termo “díspares” tem o mesmo significado que “desiguais”. II. A palavra “pré-cabralinas” concorda com “populações”. III. Em “tratá-lo”, o pronome faz referência ao Conselho Indigenista Missionário. IV. A conjunção “mas” em “mas realista” pode ser substituída por “portanto”, sem alteração do sentido original. Assinale a alternativa correta.  

  9. 129

    MACKENZIE 2015

    Texto II Os vírus são seres muito simples e pequenos, formados basicamente por uma cápsula proteica envolvendo o material genético. A palavra “vírus” vem do latim virus, que significa fluido venenoso ou toxina. Atualmente, a palavra é utilizada para descrever os vírus biológicos, além de designar, metaforicamente, qualquer coisa que se reproduza de forma parasitária, como ideias. O termo “vírus” de computador nasceu por analogia. Adaptado de www.sobiologia.com.br     Sobre o Texto II, assinale a alternativa correta.

  10. 130

    IFCE 2011

    Nasce um escritor               O primeiro dever passado pelo novo professor de português foi uma 7descrição tendo o mar como tema. A classe inspirou, toda ela, nos encapelados mares de Camões, aqueles nunca dantes navegados. O 5episódio do Adamastor foi reescrito pela 2meninada. Prisioneiro no internato, eu vivia na saudade das 4praias do Pontal onde conhecera a liberdade e o sonho. O mar de Ilhéus foi o tema de minha descrição.             Padre Cabral levara os deveres para corrigir em sua cela. Na aula seguinte, entre risonho e solene, anunciou a existência de uma vocação autêntica de escritor naquela sala de aula. Pediu que escutassem com atenção o dever que 1ia ler. Tinha certeza, afirmou, que o autor daquela página seria no futuro um escritor conhecido. Não regateou elogios. 3Eu acabara de completar onze anos.             Passei a ser uma personalidade, segundo os cânones do colégio, ao lado dos futebolistas, dos campeões de matemática e de religião, dos que 6obtinham medalhas. Fui admitido numa espécie de Círculo Literário onde 9brilhavam 8alunos mais velhos. Nem assim deixei de me sentir prisioneiro, sensação permanente durante os dois anos em que estudei no colégio dos jesuítas.  11Houve, porém, 10sensível mudança na limitada vida do aluno interno: o padre Cabral tomou-me sob sua proteção e colocou em minhas mãos livros de sua estante. Primeiro "As Viagens de Gulliver", depois clássicos portugueses, traduções de ficcionistas ingleses e franceses. Data dessa época minha paixão por Charles Dickens. Demoraria ainda a conhecer Mark Twain: o norte-americano não figurava entre os prediletos do padre Cabral.             Recordo com carinho a figura do jesuíta português erudito e amável. Menos por me haver anunciado escritor, sobretudo por me haver dado o amor aos livros, por me haver revelado o mundo da criação literária. Ajudou-me a suportar aqueles dois anos de internato, a fazer mais leve a minha prisão, minha primeira prisão. AMADO, Jorge. O menino Grapiúna. Rio de Janeiro. Record. 1987. p. 117-20.   A palavra “descrição” (ref. 7) é parônima de discrição. O par de parônimas, cujos significados estão corretamente apontados, está na opção 

  11. 131

    UFPR 2016

    Dependendo do contexto em que são empregados, termos como “aí”, “até” e “ir” ora denotam espaço, ora denotam tempo. Esses variados sentidos que as palavras podem assumir nem sempre são precisamente especificados no dicionário.   Talvez o exemplo mais interessante para ilustrar a indicação de tempo ou de espaço com a mesma palavra seja o verbo “ir”. O sentido primeiro (aceitemos isso para efeito de raciocínio) do verbo “ir” é de deslocamento: “alguém vai de A a B” quer dizer que alguém se desloca do ponto A ao ponto B. Trata-se de espaço.   Dizemos também, por exemplo, que a Bandeirantes vai de Piracicaba a S. Paulo. Mas é claro que a rodovia não se desloca: ela começa em uma cidade e termina em outra. Não há sentido de deslocamento nessa oração, mas ainda estamos no domínio do espaço.   Agora, veja-se outro caso: também dizemos que o período colonial vai de 1500 a 1822 (ou a 1808, conforme o ponto de vista). Nesse exemplo, ninguém se desloca, nem se informa sobre dois pontos do espaço, dois lugares extremos. Agora não se trata mais de espaço. Trata-se de tempo. E o verbo é o mesmo. POSSENTI, Sírio. Analogias. Disponível em: . Acesso em: 23 maio 2014.   Considere as frases abaixo: 1. A numeração deste modelo de tênis vai de 35 a 44. 2. Se alguém perguntar por mim, diga que fui ao cinema. 3. O Canal do Panamá vai do Oceano Atlântico ao Pacífico. 4. No hemisfério Sul, o outono vai de 21 de março a 20 de junho. 5. As linhas de ônibus que partem do terminal 2 vão para a estação central.   O sentido do verbo “ir” fica no domínio do espaço:

  12. 132

    UERJ 2015

    CANÇÃO DO VER Fomos rever o poste. O mesmo poste de quando a gente brincava de pique e de esconder. Agora ele estava tão verdinho! O corpo recoberto de limo e borboletas. Eu quis filmar o abandono do poste. O seu estar parado. O seu não ter voz. O seu não ter sequer mãos para se pronunciar com as mãos. Penso que a natureza o adotara em árvore. Porque eu bem cheguei de ouvir arrulos1 de passarinhos que um dia teriam cantado entre as suas folhas. Tentei transcrever para flauta a ternura dos arrulos. Mas o mato era mudo. Agora o poste se inclina para o chão − como alguém que procurasse o chão para repouso. Tivemos saudades de nós. Manoel de Barros Poesia completa. São Paulo: Leya, 2010.   1 arrulos − canto ou gemido de rolas e pombas   Agora ele estava tão verdinho! (v. 4)   De modo diferente do que ocorre em passarinhos, o emprego do diminutivo, no verso acima, contribui para expressar um sentido de:  

  13. 133

    UEL 1997

    Os hóspedes acomodaram-se nas poltronas que .......... e .......... -se início ao espetáculo.   A opção que completa corretamente as lacunas é:

  14. 134

    PUC-SP 2016

    Racionalidade e tolerância no contexto pedagógico   Nadja Hermann – PUCRS   Stuart Mill (1806-1873) acrescenta à ideia de tolerância religiosa a importância do pluralismo, da liberdade de opinião e crença, baseado na independência do indivíduo. A liberdade compreende a “liberdade de pensamento e de sentimento, absoluta independência de opinião e de sentimento em todos os assuntos, práticos ou especulativos, científicos, morais ou teológicos” (MILL, 2000, p.21). Desse modo, Stuart Mill defende a tolerância a partir de um princípio bastante simples de que a autoproteção constitui a única finalidade pela qual se garante à humanidade individual ou coletivamente, interferir na liberdade de ação de qualquer um. O único propósito de se exercer legitimamente o poder sobre qualquer membro de uma comunidade civilizada, contra sua vontade, é evitar danos aos demais.[...] Na parte que diz respeito apenas a si mesmo, sua independência é, de direito, absoluta. Sobre si mesmo, seu corpo e sua mente, o indivíduo é soberano (2000, p.18). MILL, John Stuart. Aliberdade. In: ____. Aliberdade, utilitarismo. Trad. Eunice Ostrensky. São Paulo: Martins Fontes, 2000.   Trecho de artigo publicado no site do Grupo de Pesquisa “Racionalidade e Formação”. Disponível em: http://w3.ufsm.br/gpracioform/artigo%2002.pdf. Acesso em: 24 out.2015.​     No último parágrafo do texto "Da soberania do indivíduo", o autor emprega a expressão corrente “trocando em miúdos”, cujo significado é

  15. 135

    UNESP 2012

    A questão toma por base uma reportagem de Antônio Gois publicada em 03.02.2012 pelo jornal Folha de S.Paulo.   Laptop de aluno de escola pública tem problemas   Estudo feito pela UFRJ para o governo federal mostra que o programa UCA (Um Computador por Aluno), implementado em 2010 em seis municípios, esbarrou em problemas de coordena- ção, capacitação de professores e adequação de infraestrutura.   O programa piloto do MEC forneceu 150 mil laptops de baixo custo a professores e alunos de cerca de 300 escolas públicas. Às cidades foram prometidas infraestrutura para acesso à internet e capacitação de gestores e professores.   Uma das conclusões do estudo foi que a infraestrutura de rede foi inadequada. Em cinco cidades, os avaliadores identificaram que os sinais de internet eram fracos e instáveis tanto nas escolas quanto nas casas e locais públicos.   A pesquisa mostra que os professores se mostravam entusiasmados no início, mas, um ano depois, 70% relataram não ter contado com apoio para resolver problemas técnicos e 42% disseram usar raramente ou nunca os laptops em tarefas pedagógicas.   Em algumas cidades, os equipamentos que davam defeito ficaram guardados por falta de técnicos que soubessem consertá-los.   Além disso, um quinto dos docentes ainda não havia recebido capacitação, e as escolas não tinham incorporado o programa em seus projetos pedagógicos.   Um dos pontos positivos foi que os alunos passaram a ter mais domínio de informática. O programa foi mais eficiente quando as escolas que permitiram levar o laptop para casa.   Foram avaliadas Barra dos Coqueiros (SE), Santa Cecília do Pavão (PR), São João da Ponta (PA), Terenos (MS) e Tiradentes (MG). Os autores do estudo não deram entrevista.     Uma das conclusões do estudo foi que a infraestrutura de rede foi inadequada.   Examine as quatro possibilidades de reescrever a frase destacada para evitar a repetição desnecessária da forma verbal foi.   I. Uma das conclusões do estudo aponta que a infraestrutura de rede foi inadequada.   II. Uma das conclusões do estudo foi a inadequação da estrutura de rede.   III. A estrutura de rede foi inadequada, conforme uma das conclusões do estudo.   IV. Uma das conclusões do estudo foi que a infraestrutura de rede foi considerada inadequada.   As frases que evitam a repetição da forma verbal foi estão contidas apenas em

  16. 136

    FUVEST

    No último……da orquestra sinfónica, houve…………entre os convidados, apesar de ser uma festa…….

  17. 137

    UP 2015

    Na asa do vento Deu meia noite, a lua faz um claro Eu assubo nos aro, vou brincar no vento leste A aranha tece puxando o fio da teia A ciência da abeia, da aranha e a minha Muita gente desconhece Muita gente desconhece, olará, viu? Muita gente desconhece   A lua é clara, o sol tem rastro vermelho É o mar um grande espelho onde os dois vão se mirar Rosa amarela quando murcha perde o cheiro O amor é bandoleiro, pode inté custar dinheiro É fulô que não tem cheiro e todo mundo quer cheirar   Todo mundo quer cheirar, olará, viu? Todo mundo quer cheirar   Disponível em . Acesso em 21 maio 2014.   Em relação às características da variedade linguística representada nos versos, assinale a alternativa correta.  

  18. 138

    MILTON CAMPOS 2014

    TIRO NO PÉ Por que rever a Lei da Anistia é um erro Alfredo Sirkis 1º§ Foi francamente irônico o resultado da recente pesquisa do Datafolha sobre a Lei da Anistia. Há uma maioria favorável a revê-la para poder julgar os torturadores e uma maioria, maior ainda, para rejulgar a nós, ex-guerrilheiros, pelas ações que cometemos. 2º§ Por um instante me vi, com meus 63 anos, no tribunal, respondendo pelos dois sequestros de embaixadores dos quais participei, aos 19, e que propiciaram a libertação de 110 presos políticos, alguns eventualmente destinados à Casa da Morte. Na época fui condenado duas vezes à prisão perpétua (com mais 30 anos de lambuja para a encarnação subsequente) pelas auditorias militares. 3º§ Costumo dizer que, daquilo tudo, não me orgulho nem me envergonho. Mas já tive pesadelos horrendos: a organização me ordena a executar o embaixador suíço, Giovanni Enrico Bucher – um sujeito boa-praça que não gostava da ditadura – porque tinham se recusado a libertar todos nossos presos. Tenho uma pistola na mão, mas não quero me tornar um assassino. Acordo coberto de suor frio. 4º§ Graças a Deus, aquilo terminou bem, e nossos 70 companheiros foram mandados a Santiago do Chile porque consegui convencer nosso comandante, Carlos Lamarca, a aceitar a recusa de alguns dos presos "estratégicos" e negociar a sua substituição por outros que a ditadura Médici aceitava soltar. Hoje vejo num sequestro desse tipo, de um diplomata inocente, ameaçado de execução, mesmo sob uma ditadura, um ato no limite do terrorismo, no que pese o nosso desespero de então. Em alguns casos, esse limite foi ultrapassado. Penso no marinheiro inglês metralhado na praça Mauá, na bomba de Guararapes ou na execução daquele militante que queria deixar uma organização. BALANÇA 5º§ É possível equiparar esse punhado de atos criminosos à tortura generalizada, institucionalizada, sancionada desde o nível presidencial que se abateu não apenas sobre nós, resistentes armados, como sobre opositores sem violência, como no caso do PCB, e milhares de "simpatizantes" e outros, presos por equívoco? 6º§ Claro que não; mas essa anistia "recíproca" foi resultado de uma correlação de forças dos idos de 1979, um acordo político que permitiu a libertação dos presos e nossa volta do exílio. 7º§ O primeiro problema de rever essa lei para poder julgá-los, 40 e tantos anos depois dos fatos, é a repercussão sobre outros complicados processos de redemocratização pelo mundo afora. Frequentemente, para remover um regime de força, é preciso pactuar com os que ainda ocupam o poder e ainda têm enorme capacidade de fazer dano. 8º§ As torturas e execuções na África do Sul e na Espanha não foram menores do que no Brasil – é o mínimo que se pode dizer – mas lá a opção foi não colocar os antigos repressores nos bancos de réus. 9º§ Na África do Sul, a lógica da Comissão da Verdade foi reconstituir os fatos e obter dos responsáveis pelo odioso apartheid a confissão, não com vistas à condenação penal, mas à expiação moral e à superação conjunta de tudo aquilo. Também foram colocados na mesa para uma catarse de superação coletiva certos episódios sangrentos dentro da maioria negra. 10º§ Confesso que senti satisfação ao ver o general Jorge Rafael Videla terminar a vida numa prisão argentina. Penso, no entanto, que a razão decisiva para julgar (uma parte) dos comandantes daquele regime assassino foi o prosseguimento das conspirações militares já no período democrático, com quarteladas durante os governos de Raul Alfonsín e Carlos Menem. 11º§ No Chile, alguns poucos foram julgados, mas o general Augusto Pinochet Ugarte continuou comandando o Exército por um bom tempo na transição e só sofreu embaraço jurídico no Reino Unido, jamais no Chile. 12º§ Não há uma formula única, "correta". No que pese o sentimento de busca de justiça das vítimas e seus familiares – que respeito profundamente, à diferença daqueles que querem apenas surfar politicamente na causa – trata-se de uma decisão jurídica, por um lado, e de uma questão política, por outro. Juridicamente, o STF já se pronunciou a esse respeito. Politicamente, vejo a revisão como contraproducente e concordo plenamente com a presidente Dilma Rousseff quando se manifesta contrária à anulação da anistia. NARRATIVAS 13º§ Desde os anos 80, vem prevalecendo, grosso modo, a narrativa da esquerda sobre os "anos de chumbo". Os verdugos dos porões do DOI-Codi viveram vidas existencialmente miseráveis. Uma parte, desproporcional, já morreu de morte morrida; outros tornaram-se criminosos comuns, bicheiros, contrabandistas. 14º§ No estamento militar há um sentimento geral de condenação àquela máquina de torturas e execuções – que acabaram inclusive atentando fortemente contra a hierarquia militar e sujando a imagem das Forças Armadas –, embora sem nenhuma propensão a aceitar a narrativa da esquerda. Não iremos convencer os militares a adotar, agora, um maniqueísmo reverso ao deles, na época. 15º§ Por todo ordenamento jurídico brasileiro, hoje seria totalmente impossível – a não ser que se viesse a adotar toda uma nova legislação de exceção – condenar esses militares de pijama, na maioria septuagenários ou octogenários, a servir penas na prisão. 16º§ Num país onde assassinos abjetos como os que torturaram e mataram o jornalista Tim Lopes saem da prisão por "progressão de pena" em quatro ou cinco anos, fazer um ex-general ou coronel do DOI-Codi ir para a cadeia por crimes cometidos há mais de 40 anos é improvável e incongruente. 17º§ Qual o risco político de colocá-los agora no banco dos réus? 18º§ Tendo prevalecido a nossa narrativa, desde os anos 1980, seria da lógica jornalística agora ouvir a deles, desde o palco e holofotes que agora lhes estão sendo propiciados. Alguns se arrependem. Qual a sinceridade disso? Há os que assumem friamente seus crimes, e aí temos a novidade, o gancho para difundir sua contranarrativa: "Isso mesmo, torturei, cortei dedos, matei, joguei no rio, no mar e daí? Guerra é guerra". 19º§ Se há uma maioria de brasileiros que fica compreensivelmente horrorizada, há uma minoria que se identifica e se sente reconfortada em ver, afinal, sua "verdade" difundida agora com todas as letras. "Levanta-se a bola" para figuras como Ustra ou Malhães, propicia-se farta cobertura de mídia para que eles se comuniquem com uma extrema-direita desorganizada, difusa, mas real. Ganham espaço para bulir com aquele sentimento que leva o público do primeiro "Tropa de Elite" – quando José Padilha ainda não pagara tributo ao politicamente correto – a aplaudir as torturas infligidas ao traficante com um saco plástico. 20º§ A prioridade no Brasil, em relação à tortura, não é tentar, inutilmente, mediante a revisão da anistia, colocar na cadeia um ou outro torturador do DOI-Codi dos anos 1970, mas fazer cessar aquela tortura que continua ocorrendo hoje, agora, a todo momento, em dezenas de delegacias de roubos e furtos ou destacamentos de policiamento ostensivo, contra marginais pobres e negros. 21º§ Aquela velha tortura de sempre, de antes e de depois do Estado Novo e do regime militar, quando ela foi, excepcionalmente, infligida também à classe média intelectualizada e politizada. 22º§ Nesse sentido, apesar de todos os bons e altivos argumentos e da justificada indignação de quem sofreu e gostaria de ver punidos aqueles criminosos, a revisão da "anistia recíproca" de 1979 é um erro político cujo maior problema é, na prática, dar uma segunda chance e propiciar um público renovado para uma narrativa que já enterramos nos anos 1980. É, no fundo, um tiro no pé. (Alfredo Sirkis, 63, é autor de Os carbonários, publicado pela editora Record, e deputado federal pelo PSB-RJ.) (Folha de S. Paulo, 6 de abril de 2014. “Ilustríssima”. p.3)   Todos os seguintes termos destacados pertencem a uma mesma área de significação, EXCETO:

  19. 139

    FGV-RJ 2012

    OS CAVALINHOS CORRENDO... - Eu não queria que terminasse assim. Ouvi muitas vezes a frequentadores de cinema esse comentário ao filme a que acabavam de assistir. A fita lhes agradara até certo trecho, ia tudo muito bem... mas findava de um jeito que desiludira o espectador. E, mais poderosa que tudo, erguia-se, dura e inflexível, a sua inconformação: - Eu não queria que terminasse assim. Isto me ocorre a propósito de um poema - o “Rondó dos Cavalinhos”, de Manuel Bandeira. Também na poesia, que é vida, e vida funda, há da parte do leitor o direito de querer torcer a direção das coisas, para ajeitá-las ao mundo particular da sua sensibilidade. O leitor de poesia pode muito bem não querer que o poema tenha acabado assim... E pode até não querer que o poeta haja sentido ou pensado assim como pensou ou sentiu. Este último caso é o meu em relação àquele poema de Bandeira. Uns versos batizados “Rondó dos Cavalinhos” e que principiam desta maneira: “Os cavalinhos correndo”... - que lembrança viriam suscitar em mim? A de uma corrida de pequenos cavalos, ou mesmo de cavalos grandes liricamente reduzidos a cavalinhos? Não. O que esses versos num momento me trouxeram aos olhos foram os cavalinhos do carrossel, aqueles cavalinhos de pau, firmemente presos, e em que, no entanto, a gente realizava as mais prodigiosas viagens, imensas viagens circulares obrigadas a música de harmônica, e com paisagens humanas – pessoas que em redor nos fitavam, encantadas, talvez invejosas. Ora, a imaginação, escanchada nesses cavalinhos da meninice não quis mais apear-se, não ouviu o apito que anunciava o fim da corrida. A corrida era longa, muito longa, sem fim: “Os cavalinhos correndo”... E, ao passo que o mundo se enchia desse lirismo infantil, a gente grande, os homens feitos e práticos, alheios a cavalinhos, comiam, grosseiros como cavalões: “E nós, cavalões, comendo”... Ora, Manuel Bandeira, o suposto dono do poema, disse-me que este nada tem que ver com os cavalinhos de carrossel; refere-se aos cavalos do Jóquei Clube. Os versos foram escritos após um almoço de despedida a Alfonso Reyes no restaurante do hipódromo da Gávea. Enquanto se banqueteavam, os cavalões assistiam à corrida dos cavalos de carne e osso, a alguma distância. Naturalmente a distância, aliada à ternura pelos bichos que se matavam para gozo ou proveito dos homens, apequenava-os poeticamente em cavalinhos. E, vendo aquilo, Bandeira teria começado a ver também o mundo correr, girar, como giravam os animais na pista. Assim, ou mais ou menos assim, se formou o poema na fantasia de Bandeira. São estes os seus cavalinhos. Assim como assim, se há um poema carregado de sugestões líricas bastantes para lhe assegurarem grande colaboração leitores, será esse “Rondó dos Cavalinhos”. Aurélio Buarque de Holanda. http://www. Academia.org.br/abl . Adaptado.   Para que esse texto fosse redigido em linguagem totalmente formal, seria preciso fazer algumas alterações, como, por exemplo,  

  20. 140

    UFRGS 2015

    Hoje os conhecimentos se estruturam de modo fragmentado, separado, compartimentado nas disciplinas. Essa situação impede uma visão global, uma visão fundamental e uma visão complexa. “Complexidade” vem da palavra latinacomplexus, que significa a compreensão dos elementos no seu conjunto.   As disciplinas costumam excluir tudo o que se encontra fora do seu campo de especialização. A literatura, no entanto, é uma área que se situa na inclusão de todas as dimensões humanas. Nada do humano lhe é estranho, estrangeiro.   A literatura e o teatro são desenvolvidos como meios de expressão, meios de conhecimento, meios de compreensão da complexidade humana. Assim, podemos ver o primeiro modo de inclusão da literatura: a inclusão da complexidade humana. E vamos ver ainda outras inclusões: a inclusão da personalidade humana, a inclusão da subjetividade humana e, também, muito importante, a inclusão do estrangeiro, do marginalizado, do infeliz, de todos que ignoramos e desprezamos na vida cotidiana.   A inclusão da complexidade humana é necessária porque recebemos uma visão mutilada do humano. Essa visão, a dehomo sapiens, é uma definição do homem pela razão; de homo faber, do homem como trabalhador; de homo economicus, movido por lucros econômicos. Em resumo, trata-se de uma visão prosaica, mutilada, que esquece o principal: a relação do sapiens/demens, da razão com a demência, com a loucura.   Na literatura, encontra-se a inclusão dos problemas humanos mais terríveis, coisas insuportáveis que nela se tornam suportáveis. Harold Bloom escreve: “Todas as grandes obras revelam a universalidade humana através de destinos singulares, de situações singulares, de épocas singulares”. É essa a razão por que as obras-primas atravessam séculos, sociedades e nações.   Agora chegamos à parte mais humana da inclusão: a inclusão do outro para a compreensão humana. A compreensão nos torna mais generosos com relação ao outro, e o criminoso não é unicamente mais visto como criminoso, como o Raskolnikov de Dostoievsky, como o Padrinho de Copolla.   A literatura, o teatro e o cinema são os melhores meios de compreensão e de inclusão do outro. Mas a compreensão se torna provisória, esquecemo-nos depois da leitura, da peça e do filme. Então essa compreensão é que deveria ser introduzida e desenvolvida em nossa vida pessoal e social, porque serviria para melhorar as relações humanas, para melhorar a vida social. Adaptado de: MORIN, Edgar. A inclusão: verdade da literatura. In: RÖSING, Tânia et al. Edgar Morin: religando fronteiras. Passo Fundo: UPF, 2004. p.13-18.     Considere as seguintes afirmações referentes à interpretação de palavras e segmentos do texto.   I - As palavras fragmentado, separado e compartimentado apresentam sentidos semelhantes no texto e estão enumeradas para conferir força argumentativa ao ponto de vista do autor sobre as disciplinas.   II - A palavra estrangeiro (no segundo e terceiro parágrafo), relacionada a alguém de uma nação diferente daquela a que se pertence, está empregada com essa acepção nas duas ocorrências.   III- A sequência de palavras séculos, sociedades e nações caracteriza o aspecto de universalidade das obrasprimas.   Quais estão corretas?

  21. 141

    UFRGS 2007

    Os filmes de Hollywood repetidamente narram o caso de um homem (geralmente um jornalista) que procura a amizade de um criminoso para depois entregá-Io à polícia: nós, que temos a paixão da amizade, sentimos que esse "herói" dos filmes americanos é um incompreensível canalha.  Texto adaptado de: VELOSO, Caetano. Diferentemente dos americanos do norte. In: • O mundo não é chato. São Paulo: Cia. das Letras, 2005. p. 42-43.   Considere as seguintes propostas de alteração da pontuação do trecho acima: I - Os filmes de Hollywood, repetidamente, narram o caso de um homem - geralmente um jornalista - que procura a amizade de um criminoso para depois entregá-lo à polícia. Nós, que temos a paixão da amizade, sentimos que esse "herói" dos filmes americanos é um incompreensível canalha. II - Os filmes de Hollywood, repetidamente, narram o caso de um homem (geralmente um jornalista), que procura a amizade de um criminoso para depois entregá-lo à polícia. Nós que temos a paixão da amizade, sentimos que esse "herói", dos filmes americanos, é um incompreensível canalha. III - Os filmes de Hollywood repetidamente narram o caso de um homem, geralmente, um jornalista, que procura a amizade de um criminoso para depois entregá-lo à polícia: nós – que temos a paixão da amizade – sentimos que esse "herói" dos filmes americanos, é um incompreensível canalha. Texto adaptado de: VELOSO, Caetano. Diferentemente dos americanos do norte. In: • O mundo não é chato. São Paulo: Cia. das Letras, 2005. p. 42-43.   Do ponto de vista da pontuação, qual(quais) é(são) correta(s)?

  22. 142

    MACKENZIE 2011

    Que são os homens mais do que aparências de teatro? Tudo neles é representação, que a vaidade guia: a fatal revolução do tempo, e o seu curso rápido, que cousa nenhuma para, nem suspende, tudo arrasta, e tudo leva consigo ao profundo de uma eternidade. Neste abismo, donde tudo entra, e nada sai, se vão precipitar todos os sucessos, e com eles todos os impérios. Os nossos antepassados já vieram, e já foram; e nós daqui a pouco vamos ser também antepassados dos que hão de vir. [...]   Matias Aires (autor do século XVIII) Considere o período em destaque no trecho. Uma paráfrase desse trecho, adequada quanto ao sentido e correta do ponto de vista gramatical, é:

  23. 143

    UNEMAT 2010

    Leia o enunciado. “Quem já não dirigiu depois de um jantar regado a um bom vinho? Quem já não tomou alguns copos de cerveja durante um tratamento de saúde à base de antibióticos? Quem já não curtiu uma ressaca tão forte que perdeu o dia na escola ou no trabalho? Pergunte a um bebedor de risco como é a sua relação com o álcool e ele certamente dirá que bebe apenas socialmente. Mas o limite que separa esse tipo de bebedor do abismo é muito tênue. Metade deles está à beira do alcoolismo." Revista Veja, ano 42, nº 36, 09/09/2009. Com base nesse texto, assinale a alternativa correta.

  24. 144

    UNICAMP 2016

    Leia com atenção o texto abaixo.   Nunca conheci quem tivesse sido tão feliz como nas redes sociais   (...) Eu tenho inveja de mim no Instagram. (…) Eu queria ser feliz como eu sou no Instagram. Eu queria ter certeza, como eu tenho no Facebook, sobre as minhas posições políticas. E no Twitter, bem, no Twitter eu não sou tão feliz nem certa e é por isso que de longe essa ganha como rede social de mi corazón. E quanto mais eu me sinto angustiada (quem nunca?), mais eu entro no Instagram e vejo a foto das pessoas superfelizes. E mais angustiada eu fico. Por mais que eu saiba que aquela felicidade é de mentira. Outro dia uma editora de moda que faz muito sucesso no Instagram escreveu em uma legenda: "até que estou bem depois de tomar um stillnox e um rivotril." (!!!!! Gente!) Mas ufa, ela assumiu. Até então, seus seguidores talvez pudessem achar que ela era uma super-heroína que nunca tinha levado porrada (nem conhecido quem tivesse tomado). Ela viaja de um lado para o outro, acorda cedo, mas tem uma decoração linda na mesa, viaja de país em país. Trabalha loucamente. Mas ela sempre está disposta e apaixonada pelo que faz. Escuta! Quanta mentira! Nenhuma de nós está apaixonada o tempo todo pelo que faz. Eu, hoje, escrevi esse texto com muito esforço. Eu, hoje, estou achando que eu escrevo mal e que perdi o jeito para a coisa. Quem nunca? Quem nunca muitas vezes? Quem estamos querendo enganar? A gente. Mas tem vezes, como agora, em que não dá. Eu queria muito voltar no tempo quando as redes sociais não existiam só para lembrar como era… Às vezes eu acho que, com todas as vantagens da vida em rede…, talvez a gente se sentisse melhor. Sério. "Estou farto de semideuses. Onde é que há gente nesse mundo?", grita o Fernando Pessoa lá do túmulo. (Adaptado de Nina Lemos, disponível em http://revistatpm. uol.com.br/blogs/berlimmandaavisar/2015/07/13/nunca-conheci-quem- tivesse-sido-tao-feliz-como-nas-redes-sociais.html.)     Considerando os recursos linguísticos e discursivos presentes na configuração do texto, é correto afirmar que:  

  25. 145

    ENEM PPL 2009

    A bem dizer, sou Ponciano de Azeredo Furtado, coronel de patente, do que tenho honra e faço alarde. Herdei do meu avô Simeão terras de muitas medidas, gado do mais gordo, pasto do mais fino. Leio no corrente da vista e até uns latins arranhei em tempos verdes da infância, com uns padres-mestres a dez tostões por mês. Digo, modéstia de lado, que já discuti e joguei no assoalho do Foro mais de um doutor formado. Mas disso não faço glória, pois sou sujeito lavado de vaidade, mimoso no trato, de palavra educada. Trato as partes no macio, em jeito de moça. Se não recebo cortesia de igual porte, abro o peito: — Seu filho de égua, que pensa que é? (...) Meus dias no Sossego findaram quando fui pegado em delito de sem-vergonhismo em campo de pitangueiras. A pardavasquinha dessa intimidade de mato ganhou dúzia e meia de bolos e eu recriminação de fazer um frade de pedra verter lágrima. Simeão, sujeito severoso, veio do Sobradinho aquilatar o grau de safadeza do neto. Levei solavanco de orelha, fui comparado aos cachorros dos currais e por dois dias bem contados fiquei em galé de quarto escuro. No rabo dessa justiça, meu avô deliberou que eu devia tomar rumo da cidade: — Na mão dos padres eu corto os deboches desse desmazelado. (...) CARVALHO, José Cândido de. O coronel e o lobisomem. Rio de Janeiro: José Olympio, 1994. p. 3-5.   Quanto ao estilo e à linguagem empregada no trecho do romance de José Cândido de Carvalho, nota-se que 

  26. 146

    UNIFESP 2012

    1 Descobri aos 13 anos que o que me dava prazer nas leituras não era a beleza das frases, mas a doença delas. 2 Respeito as oralidades. Eu escrevo o rumor das palavras. Não sou sandeu* de gramáticas. Só sei o nada aumentado. (Versos extraídos de O Livro das Ignorãças.) *tolo Os versos transcritos em 2, no tocante à referência às “oralidades”, permitem inferir que o eu lírico alude a uma linguagem de  

  27. 147

    ACAFE 2015

    Relacione os textos da primeira coluna com as variedades linguísticas listadas na segunda coluna. COLUNA 1 ( 1 ) Bão mesmo seria se um político pegasse febre aftosa... Aí nois tinha que sacrificá o rebanho inteiro, uaiii! ( 2 ) Qué sabe??? Num tô “preo” com a tal da Anita. Quero que ela se dane!!! ( 3 ) Bueno... Essa é a guria de que te falei. ( 4 ) Ave Maria! Deus do céu! Quem não merece não vai ganhá nada não. ( 5 ) Robaro todos os bichinhos que eu tava criano! Uns bichinho raro! Eles faziam assim... cócó.có-có-recórrr! COLUNA 2 ( ) Falar sulista, em região de fronteira com a língua espanhola. ( ) Falar caipira, do interior de São Paulo e adjacências. ( ) Falar urbano, próprio de falante jovem, mas incaracterístico quanto à região. ( ) Falar mineiro. ( ) Falar paraibano e de outros estados nordestinos.  A sequência correta, de cima para baixo, é: 

  28. 148

    ACAFE 2015

    Assinale a frase correta quanto à modalidade formal escrita da língua portuguesa.

  29. 149

    FGV-SP 2012

    Leia o seguinte parágrafo, extraído de uma matéria jornalística: Hoje, as famílias que vivem na cidade de São Paulo gastam uma fatia maior do orçamento com ração para o cãozinho ou o gato de estimação (0,55%) do que com o feijão (0,39%), um alimento básico. Em contrapartida, o desembolso com aluguel caiu pela metade nos últimos dez anos, porque um número crescente de famílias teve acesso à casa própria. Também o peso da prestação do carro zero nas despesas, triplicou no período. O Estado de S. Paulo, 12/07/2011. Adaptado.    Ao se adaptar o texto, foi introduzida uma vírgula que contraria as normas da língua escrita padrão.  Ela ocorre em:  

  30. 150

    FUVEST

    Indique a alternativa correta:

Gerar PDF da Página

Conteúdo exclusivo para assinantes

Assine um de nossos planos para ter acessos exclusivos e continuar estudando em busca da sua aprovação.

Ver planos