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  1. 1

    Assinale a alternativa que contém uma oração subordinada adjetiva explicativa:

  2. 2

    Assinale a alternativa que contém uma oração subordinada adjetiva explicativa:

  3. 3

    G1 1996

    Assinale a alternativa em que aparece uma oração subordinada adjetiva explicativa:

  4. 4

    Assinale a alternativa que contém uma oração subordinada adjetiva restritiva:

  5. 5

    UNIRIO

    Assinale o item em que há uma oração adjetiva.

  6. 6

    Assinale a alternativa que contém uma oração subordinada adjetiva restritiva:

  7. 7

    ITA 2002

    Tem gente que junta os trapos, outros juntam os pedaços. O QUE, empregado como conectivo, introduz uma oração:

  8. 8

    UF-PA

    Há no período uma oração subordinada adjetiva:

  9. 9

    PUC

    Assinale a alternativa que apresenta um período composto onde uma das orações é subordinada adjetiva

  10. 10

    ITA 1998

    Para que os enunciados apresentados se reduzam a uma só frase, algumas adaptações e correções devem ser feitas. Assinale a opção que melhor os reestrutura - gramatical e estilisticamente, respeitando as sugestões dadas nos parênteses e as relações de sentido denotadas pelos próprios enunciados. l. A raposa lembra os despeitados. (Oração principal) ll. Atributo dos despeitados: fingem-se superiores a tudo. III. A raposa desdenha das uvas. (Oração adjetiva) IV. Causa do desdenha: não poder alcançar as uvas.

  11. 11

    UEL 2016

    Acontece tudo em O Pequeno Príncipe Melhor momento da adaptação que estreia hoje é o “desenho dentro do desenho”, misturando stop motion e digital; o filme é uma recriação inspirada no texto de Saint-Exupéry. O Pequeno Príncipe é um desses clássicos da literatura que pertencem ao povo – não é à toa a chacota de que é o livro preferido das misses, mas também integra com frequência as listas de leitura das escolas. Talvez a forma como usa metáforas para falar de coisas adultas faça com que seja apreciado por tantos públicos diferentes.Por isso, não se sabe como o brasileiro reagirá à animação de mesmo nome que estreia hoje nos cinemas. Sensações O menino de roupas verdes está lá, e as sensações que ele provoca lembram a leitura do livro. Mas a história é outra, uma narrativa maior que engloba o enredo do principezinho e de certa forma lhe serve de continuação. Nem sempre o espectador aceita que se “mexa” na obra, utilizando seu universo para criar algo diferente. Resumindo, não se trata de uma versão do livro para as telas. Férias Uma menina se muda para um bairro novo em sua cidade sombria, onde a mãe controladora determina cada minuto das atividades de férias de verão, com o objetivo de prepará-la para uma escola de elite. As longas horas acabam passadas ao lado de um novo amigo, o velhinho que mora ao lado e que se revela aviador da história de O Pequeno Príncipe. História Além da casa cheia de apetrechos para colorir a vida da garota sem nome, ele tem uma incrível história para contar: justamente sobre um príncipe que vivia sozinho em um planeta e que amava uma rosa... CARNIERI, H. Acontece tudo em O Pequeno Príncipe. Jornal de Londrina, 20 ago. 2015. Cultura. ano 27, n.8. p.24 (adaptado). Em relação aos recursos linguístico-semânticos sublinhados no texto, considere as afirmativas a seguir. I. O conectivo “mas” é utilizado com o sentido de oposição nas duas ocorrências do texto. II. O termo “Resumindo” antecipa que a informação subsequente caracteriza-se como uma generalização das rejeições ao filme. III. O termo “que” em “uma narrativa maior que engloba o enredo do principezinho” e “o velhinho que mora ao lado” desempenha a mesma função sintática nas duas ocorrências. IV. A expressão “Por isso” pressupõe a introdução de uma ideia conclusiva em relação ao que foi dito anteriormente. Assinale a alternativa correta.

  12. 12

    UNESP 2015

    TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:  As próximas questões tomam por base uma passagem de um romance de Autran Dourado (1926- 2012). A gente Honório Cota Quando o coronel João Capistrano Honório Cota mandou erguer o sobrado, tinha pouco mais de trinta anos. Mas já era homem sério de velho, reservado, cumpridor. Cuidava muito dos trajes, da sua aparência medida. O jaquetão de casimira inglesa, o colete de linho atravessado pela grossa corrente de ouro do relógio; a calça é que era como a de todos na cidade — de brim, a não ser em certas ocasiões (batizado, morte, casamento — então era parelho mesmo, por igual), mas sempre muito bem passada, o vinco perfeito. Dava gosto ver: O passo vagaroso de quem não tem pressa — o mundo podia esperar por ele, o peito magro estufado, os gestos lentos, a voz pausada e grave, descia a rua da Igreja cumprimentando cerimoniosamente, nobremente, os que por ele passavam ou os que chegavam na janela muitas vezes só para vê-lo passar. Desde longe a gente adivinhava ele vindo: alto, magro, descarnado, como uma ave pernalta de grande porte. Sendo assim tão descomunal, podia ser desajeitado: não era, dava sempre a impressão de uma grande e ponderada figura. Não jogava as pernas para os lados nem as trazia abertas, esticava-as feito medisse os passos, quebrando os joelhos em reto. Quando montado, indo para a sua Fazenda da Pedra Menina, no cavalo branco ajaezado de couro trabalhado e prata, aí então sim era a grande, imponente figura, que enchia as vistas. Parecia um daqueles cavaleiros antigos, fugidos do Amadis de Gaula ou do Palmeirim, quando iam para a guerra armados cavaleiros. Ópera dos mortos, 1970.    No início do segundo parágrafo, por ter na frase a mesma função sintática que o vocábulo “vagaroso” com relação a “passo”, a oração “de quem não tem pressa” é considerada   

  13. 13

    EEAR 2017

    Leia: I. Todos os brasileiros que desejam ingressar na Força Aérea Brasileira devem gastar longas horas de estudo e dedicação. II. Todos os brasileiros, que desejam ingressar na Força Aérea Brasileira, devem gastar longas horas de estudo e dedicação. Marque a alternativa correta.   

  14. 14

    FATEC 2016

    É boa a notícia para os fãs da natação, vôlei de praia, futebol, hipismo, ginástica rítmica e tiro com arco que buscam ingressos para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Entradas para catorze sessões esportivas dessas modalidades, que tinham se esgotado na primeira fase de sorteio de ingressos, estão à venda. Acesso em: 12.09.2015. Adaptado. A oração subordinada destacada nesse fragmento é

  15. 15

    Espcex (Aman) 2015

    Assinale a alternativa que analisa corretamente a oração sublinhada na frase a seguir.   “Os animais que se alimentam de carne chamam-se carnívoros.”

  16. 16

    FAMERP 2017

    TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Leia o texto de Tales Ab’Sáber para responder à(s) questão(ões) a seguir. Há em Berlim uma casa que nunca fecha. Aquela noite que não termina jamais pode de fato começar a qualquer momento do dia, às sete da manhã ou ainda às dez. Lá todos os tempos se estendem e noite e dia se transformam em outra coisa. Naquela imensa boate que pretende expandir o seu plano de existência, seu tempo infinito, sobre a vida e a cidade, construída em uma antiga fábrica – uma antiga usina de energia nazista –, todo tipo de figura da noite se encontra, em uma festa fantástica alucinada que deseja não terminar jamais. À luz da vida 1tecno avançada, as ideias tradicionais de dia e de noite se revelam mais frágeis, bem mais insólitas do que a vida cotidiana sob o regime da produção nos leva a crer. Para alguns, o mundo do dia se tornará definitivamente vazio e apenas a noite excitada e veloz vai concentrar em si o valor do que é vivo. Naquela boate, como em muitas outras, tudo se encerra apenas quando o efeito prolongado e sistemático da droga se encerra. Como uma pausa para respirar, às vezes tendo passado muitos dias entre uma jornada de diversão e sua suspensão momentânea. Para muitos, apenas pelo tempo mínimo da reposição das forças até a próxima jornada, extenuante, sem fim, pela política imaginária da noite. E, ainda mais. Para outros tantos, o próprio efeito da droga sob a pulsação infinita da música eletrônica, experiência programática e enfeitiçada, não deveria se encerrar jamais: estes estariam destinados ao projeto de dissolução na pulsação sem eu da música tecno, seja a dissolução do espírito, em uma infantilização sem fim para os embates materiais da vida, seja a dissolução do corpo, ambos igualmente reais. De fato, após uma noite de vida tecno, é forte a experiência radical de vazio que se torna o espírito do dia. A energia foi imensamente gasta à noite. Foi devastada, tornando o dia vazio de objeto, porém vivo. Vivo no vazio, muito bem articulado à busca pelo excedente absoluto de mais tarde, à noite. A música do tempo infinito, 2012. Adaptado. 1tecno: estilo de música eletrônica. “Há em Berlim uma casa que nunca fecha.” (1º parágrafo). No período em que está inserida, a oração destacada tem valor e função, respectivamente, de  

  17. 17

    G1 - CMRJ 2019

    1Eu tinha nove ou dez anos, e uma tia, que era pintora, me convidara para ir ao seu ateliê para conhecer o local onde ela trabalhava. O pequeno aposento estava frio e tinha um cheiro maravilhoso de terebintina e óleo; as telas armazenadas, apoiadas uma nas outras, me pareciam livros deformados no sonho de alguém que soubesse vagamente o que eram livros e os houvesse imaginado enormes, feitos de uma única página, dura e grossa [...]. Francis Bacon observou que, para os antigos, todas as imagens que o mundo dispõe diante de nós já se acham encerradas em nossa memória desde o nascimento. “Desse modo, Platão tinha a concepção”, escreveu ele, “de que todo conhecimento não passava de recordação; do mesmo modo, Salomão proferiu sua conclusão de que toda novidade não passa de esquecimento”. Se isso for verdade, estamos todos refletidos de algum modo nas numerosas e distintas imagens que nos rodeiam, uma vez que elas já são parte daquilo que somos: imagens que criamos e imagens que emolduramos; imagens que compomos fisicamente, à mão, e imagens que se formam espontaneamente na imaginação; imagens de rostos, árvores, prédios, nuvens, paisagens, instrumentos, água, fogo e imagens daquelas imagens – pintadas, esculpidas, encenadas... Quer descubramos nessas imagens circundantes lembranças desbotadas de uma beleza que, em outros tempos, foi nossa (como sugeriu Platão), quer elas exijam de nós uma interpretação nova e original, por meio de todas as possibilidades que nossa linguagem tenha a oferecer, somos essencialmente criaturas de imagens, de figuras. (MANGUEL, Alberto. Lendo imagens. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 19-20.)  As orações adjetivas cujo conteúdo é relevante para a identificação da entidade, ser ou objeto a que se refere o antecedente do pronome relativo chamam-se restritivas [...]. Quando, entretanto, o conteúdo da oração adjetiva não contribui para essa identificação, dizemos que a oração adjetiva é não restritiva (ou explicativa). (Azeredo, José Carlos de. Gramática Houaiss da língua portuguesa. 1.ed. São Paulo: Publifolha, 2008. p. 319-320.) Ao longo do texto, observam-se algumas ocorrências de orações adjetivas. No período “Eu tinha nove ou dez anos, e uma tia, que era pintora, me convidara para ir ao seu ateliê para conhecer o local onde ela trabalhava.” (ref. 1), a oração adjetiva destacada estabelece com o vocábulo “tia” uma relação semântica de 

  18. 18

    G1 - IFCE 2012

    Emoções na montanha-russa (fragmento) Uma das sensações mais intensas e perturbadoras 4que se pode experimentar, neste nosso mundo atual, é um passeio na montanha-russa. Só não é nem um pouco recomendável para quem tenha problemas com os nervos ou com o coração, nem para aqueles com o sistema digestivo sensível. A própria decisão de entrar na brincadeira já requer alguma coragem, a gente sabe 1que a emoção pode ser forte até demais e 2que podem decorrer consequências imprevisíveis. Entra quem quer ou quem se atreve, mas sabe-se também 3que muita gente entra forçada por amigos e pessoas queridas, meio que contra a vontade, pressionada pela vergonha de manifestar sentimentos de prudência ou o puro medo. Mas, uma vez que se entra, 5que se aperta a trava de segurança e a geringonça se põe em movimento, a situação se torna irremediável. Bate um frio na barriga, o corpo endurece, as mãos cravam nas alças do banco, a respiração se torna cada vez mais difícil e forçada, o coração descompassa, um calor estranho arde no rosto e nas orelhas, ondas de arrepio descem do pescoço pela espinha abaixo. Nicolau Sevcenko: A corrida para o século XXI: no loop da montanha-russa.  Em relação ao objeto a que se refere, uma oração adjetiva restritiva atribui a esse objeto uma característica, de modo a torná-lo específico entre semelhantes, a torná-lo um ser em particular; individualiza-o, por fim, pois condiciona seu sentido apenas ao contexto referenciado. Essa propriedade relacional é o que se observa na oração 

  19. 19

    UECE 2017

    GRITO Quadro que fundou o expressionismo nasceu de um ataque de pânico. Edvard Munch nasceu em 1863, mesmo ano em que O piquenique no bosque, de Édouard Manet, era exposto no Salão dos Rejeitados, chamando a atenção para um movimento que nem nome tinha ainda. 1Era o impressionismo, superando séculos de pintura acadêmica. Os impressionistas deixaram o realismo para a fotografia e se focaram no que ela não podia mostrar: as 2sensações, a parte subjetiva do que se vê.  3Crescendo durante 4essa 5revolução, Munch – que, aliás, também seria 6fotógrafo – achava 7a linguagem dos impressionistas superficial e científica, discreta demais para expressar o que sentia. E ele sentia: Munch tinha uma história familiar trágica: 8perdeu a mãe e uma irmã na infância, teve outra irmã que passou a vida em asilos psiquiátricos. 9Tornou-se artista sob forte oposição do pai, que morreria quando Munch tinha 25 anos e o deixaria na pobreza. O artista sempre viveu na boemia, entre bebedeiras, brigas e romances passageiros, tornando-se amigo do filósofo niilista Hans Jæger, que acreditava que o suicídio era a forma máxima da libertação.  10Fruto de suas obsessões, 11O Grito não foi seu primeiro quadro, mas o que o tornaria célebre. 12A inspiração veio do que parece ter sido um ataque de pânico, que ele escreveu em seu diário, pouco mais de um ano antes do quadro: “Estava andando por um caminho com dois amigos – o sol estava se pondo – quando, de repente, o sol tornou-se vermelho como o sangue. Eu parei, sentindo-me exausto, e me encostei na cerca – havia sangue e línguas de fogo sobre o fiorde negro e a cidade. Meus amigos continuaram andando, e eu fiquei lá, tremendo de ansiedade – e 13senti um grito infinito atravessando a natureza”.  14Ali nasceria um novo movimento artístico. 15O Grito seria a pedra fundadora do expressionismo, a principal vanguarda alemã dos anos 1910 aos 1930.  Aventuras na História  Atente ao que se diz sobre os seguintes excertos: I. “Era o impressionismo, superando séculos de pintura acadêmica” (referência 1). Substituindo-se o gerúndio por uma forma não nominal, teremos: Era o impressionismo que superava séculos de pintura acadêmica. II. “Crescendo durante essa revolução, Munch – que, aliás, também seria fotógrafo – achava a linguagem dos impressionistas superficial e científica” (referência 3). A oração intercalada – que, aliás, também seria fotógrafo – está isolada por ser uma oração adjetiva explicativa. III. “[...] perdeu a mãe e uma irmã na infância, teve outra irmã que passou a vida em asilos psiquiátricos” (referência 8). No excerto transcrito, constata-se uma ambiguidade: o leitor não tem certeza sobre quem está na infância, se Munch ou a irmã. Está correto o que se diz em 

  20. 20

    UNIRIO

    Podemos inferir que há uma oração adjetiva na oração:

  21. 21

    UFSC 2014

    A história da Administração é recente. No decorrer da história da humanidade, a Administração se desenvolveu com uma lentidão impressionante. Somente a partir do século XX é que ela surgiu e apresentou um desenvolvimento de notável pujança e inovação. Nos dias de hoje a sociedade típica dos países desenvolvidos é uma sociedade pluralista de organizações, na qual a maior parte das obrigações sociais (como a produção de bens ou serviços em geral) é confiada a organizações (como indústrias, universidades e escolas, hospitais, comércio, comunicações, serviços públicos etc.) que são administradas por dirigentes para se tornar mais eficientes e eficazes. No final do século XIX, contudo, a sociedade era completamente diferente. As organizações eram poucas e pequenas: predominavam as pequenas oficinas, artesãos independentes, pequenas escolas, profissionais autônomos (como médicos, advogados, que trabalhavam por conta própria), o lavrador, o armazém da esquina etc. Apesar de o trabalho sempre ter existido na história da humanidade, a história das organizações e de sua administração é um capítulo que teve seu início há pouco tempo. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da Administração. 6. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000. p. 25-26.   Analise as afirmativas abaixo, a respeito dos elementos constitutivos do texto. I. O trecho “que trabalhavam por conta própria” tem sentido equivalente ao da expressão “profissionais autônomos”. II. Os três trechos entre parênteses no texto exemplificam, respectivamente, “obrigações sociais”, “organizações” e “profissionais autônomos”. III. O pronome “ela” se refere ao termo “humanidade”, ambos destacados no texto. IV. Em “que são administradas por dirigentes para se tornar mais eficientes e eficazes”, o pronome “que” se refere a “obrigações sociais”. V. O sinal de dois pontos introduz uma complementação do que é dito em “As organizações eram poucas e pequenas”.   Assinale a alternativa CORRETA.

  22. 22

    PUC-SP

    Dentre as orações abaixo, a única na qual se encontra uma oração subordinada adjetiva é

  23. 23

    UFSC 2013

    Tecnologia e comunicação   Em relação à comunicação, cada invenção tecnológica que surge tem um forte impacto nas práticas cotidianas e no relacionamento humano. Pensemos, por exemplo, no efeito da criação e da popularização do telefone sobre o ato de escrever cartas. Depois de Graham Bell ter inventado o telefone, as pessoas passaram a escrever cada vez menos cartas e a usar cada vez mais o telefone para comunicações cotidianas. É raro, hoje em dia, alguém escrever uma carta para um amigo de outra cidade para perguntar quais são as novidades. É preferível falar com esse amigo por telefone por alguns minutos.   Mais recentemente, o surgimento dos telefones celulares alterou a maneira de usarmos o próprio telefone. O celular apresenta inúmeras vantagens. A mais óbvia delas é a portabilidade, que permite a comunicação sem que seja necessário estar fixo a um lugar. Podemos levar o celular e utilizá-lo, a qualquer momento, em diferentes lugares. Com aparelhos celulares mais modernos é possível até mesmo realizar operações bastante sofisticadas, que não eram sequer imaginadas quando utilizávamos só o telefone fixo tradicional. Por exemplo: o desenvolvimento de uma nova tecnologia já permite que, através de um mapa exibido no visor do celular, seja possível aos pais saber a localização de seus filhos...   O computador é mais uma dessas muitas invenções tecnológicas e, atualmente, ocupa cada vez mais lugar de destaque nas práticas cotidianas. Essa máquina é hoje utilizada como meio de transmissão tanto de mensagens escritas e orais como de imagens estáticas (fotografias) e em movimento (vídeos). O computador criou a possibilidade de comunicação escrita entre duas pessoas (e-mail, bate-papo), ou entre várias pessoas (fóruns, espaços abertos para a conversação). Esses diversos tipos de interação podem ocorrer simultaneamente (como nas conversas telefônicas) ou pode existir um espaço de tempo entre a produção do texto e sua leitura. BRAGA, Denise B.; RICARTE, Ivan L. M. Letramento e tecnologia. Cefiel/IEL/Unicamp, 2005- 2010, p. 20-21. [Adaptado]     Considere os trechos abaixo, extraídos do texto.   I. “Mais recentemente, o surgimento dos telefones celulares alterou a maneira de usarmos o próprio telefone. O celular apresenta inúmeras vantagens.”   II. “É raro, hoje em dia, alguém escrever uma carta para um amigo de outra cidade para perguntar quais são as novidades.“   III. “Com aparelhos celulares mais modernos é possível até mesmo realizar operações bastante sofisticadas, que não eram sequer imaginadas quando utilizávamos só o telefone fixo tradicional.”     Assinale a alternativa CORRETA.

  24. 24

    UFAC 2011

    Para responder à questão, leia os fragmentos a seguir, retirados da reportagem Cientistas criam árvore artificial contra aquecimento global, publicada no site da BBC.   Um grupo de cientistas da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, anunciou ter criado árvores artificiais que podem ajudar no combate ao aquecimento global, já que absorvem CO2 da atmosfera quase mil vezes mais rapidamente do que árvores de verdade. Disponível em: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/07/090708arvoressinteticasebc.shtml.   A oração “que podem ajudar no combate ao aquecimento global” deve ser classificada como:

  25. 25

    UNICENTRO 2009

    MEU IDEAL SERIA ESCREVER Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está doente naquela casa cinzenta quando lesse minha história no jornal risse, risse tanto que chegasse a chorar e dissesse – “ai meu Deus, que história mais engraçada!” E então a contasse para a cozinheira e telefonasse para duas ou três amigas para contar a história; e todos a quem ela contasse rissem e ficassem alegremente espantados de vê-la tão alegre. Ah, que minha história fosse como um raio de sol, irresistivelmente louro, quente, vivo, em sua vida de moça reclusa, enlutada, doente. Que ela mesma ficasse admirada ouvindo o próprio riso, e depois repetisse para si própria – “mas essa história é mesmo muito engraçada!” Que um casal que estivesse em casa mal-humorado, o marido bastante aborrecido com a mulher, a mulher bastante irritada com o marido, que esse casal também fosse atingido pela minha história. O marido a leria e começaria a rir, o que aumentaria a irritação da mulher. Mas depois que esta, apesar de sua má- vontade, tomasse conhecimento da história, ela também risse muito, e ficassem os dois rindo sem poder olhar um para o outro sem rir mais; e que um, ouvindo aquele riso do outro, se lembrasse do alegre tempo de namoro, e reencontrassem os dois a alegria perdida de estarem juntos. Que nas cadeias, nos hospitais, em todas as salas de espera, a minha história chegasse – e tão fascinante de graça, tão irresistível, tão colorida e tão pura que todos limpassem seu coração com lágrimas de alegria, que o comissário do distrito, depois de ler minha história, mandasse soltar aqueles bêbados e também aquelas pobres mulheres colhidas na calçada e lhes dissesse – “por favor, se comportem, que diabo! eu não gosto de prender ninguém!” E que assim todos tratassem melhor seus empregados, seus dependentes e seus semelhantes em alegre e espontânea homenagem à minha história. E que ela aos poucos se espalhasse pelo mundo e fosse contada de mil maneiras, e fosse atribuída a um persa, na Nigéria, a um australiano, em Dublin, a um japonês, em Chicago – mas que em todas as línguas ela guardasse a sua frescura, a sua pureza, o seu encanto surpreendente, e que no fundo de uma aldeia da China, um chinês muito pobre, muito sábio e muito velho dissesse: “Nunca ouvi uma história assim tão engraçada e tão boa em toda a minha vida; valeu a pena ter vivido até hoje para ouvi-la: essa história não pode ter sido inventada por nenhum homem: foi com certeza algum anjo tagarela que a contou aos ouvidos de um santo que dormia, e que ele pensou que já estivesse morto: sim, deve ser uma história do céu que se filtrou por acaso até nosso conhecimento: é divina.” E quando todos me perguntassem – “mas de onde é que você tirou essa história?” – eu responderia que ela não é minha, que eu a ouvi, por acaso, na rua, de um desconhecido que a contava a outro desconhecido, e que por sinal começara a contar assim: “Ontem ouvi um sujeito contar uma história...” E eu esconderia completamente a humilde verdade: que eu inventei toda a minha história em um só segundo, quando pensei na tristeza daquela moça que está doente, que sempre está doente e sempre está de luto e sozinha naquela pequena casa cinzenta de meu bairro. (Rubem Braga. 200 Crônicas Escolhidas 2 ed. Rio de Janeiro: Record, 1978, p. 287-8).   Ela continuava a olhar para a janela da casa cinzenta. Por trás da vidraça da janela passavam vultos. Transformando a segunda oração numa subordinada adjetiva, a estruturação CORRETA é a seguinte

  26. 26

    UFSC 2013

    Texto 1  Old Greenwich, 3 de agosto de 1946. Clarice, Uma praia com areia preta. Um jardim todo torto, a grama cheia de folhas secas. Na frente o mar, com um homem barbado dando braçadas. A mulher de touca branca olha para trás dentro d’água, ri do barbado que deve ser seu marido, apesar da barba. A barba fica molhada, colada ao peito, escorrendo água. Na cabeça ele tem uma touca de meia de mulher. Estamos em 1912. No jardim tem uma árvore, debaixo da árvore tem uma mesa de vime, em cima da mesa uma máquina, em frente à mesa uma cadeira de vime e em cima da cadeira eu. Me sinto feito de vime também.[...] Abraço com muita amizade. Fernando   Texto 2 Berna, 14 de agosto de 1946. Fernando, A descrição de Old Greenwich começou muito bem, eu lendo apenas; depois fui entrando em 1912, e entrei em transe – fiquei passeando pela praia com um maillot até os tornozelos e com meu lanche numa cestinha; e depois, na hora do pôr do sol, botei meu chapéu de abas largas até os olhos, meu vestido comprido de linho bordado e me sentei num banco junto de um homem de bigode e chapéu de palha. Que maravilha se a gente pudesse mesmo usar o pó do pirlimpimpim. “Nandinho”, que carta boa a sua. [...] Um abraço, Clarice SABINO, Fernando. Cartas perto do coração – Fernando Sabino, Clarice Lispector. 3. ed. Rio de Janeiro: Record, 2001, p. 42; 52. [Adaptado]   Considere as afirmativas abaixo, em relação aos textos 1 e 2. I. Na construção “ri do barbado que deve ser seu marido” (texto 1), o pronome “que” introduz uma oração relativa que modifica o termo “barbado”. II. A referência ao ano de 1912, em ambos os textos, é feita pelo uso do verbo no tempo presente, o que produz uma incoerência em relação ao ano de 1946, época em que viviam os autores no momento em que escreveram as cartas. III. As diferentes temporalidades, expressas em datas diferentes, sinalizam para dois contextos distintos: o contexto real em que viviam os autores das cartas e o contexto ficcional projetado pela imaginação. IV. Com a frase “Que maravilha se a gente pudesse mesmo usar o pó do pirlimpimpim.” (texto 2), a autora expressa sua opinião acerca da possibilidade de se transportar no espaço e no tempo.   Assinale a alternativa CORRETA

  27. 27

    UFAM 2010

    Há quarenta anos, os transplantes eram a frente mais avançada na tentativa de curar doenças crônicas, desde que não houvesse rejeição por parte do organismo de quem recebia o órgão. Hoje, a vanguarda com a qual todos sonham está nas pesquisas sobre outro tipo de transplante: o de célulastronco embrionárias, que, por serem indiferenciadas, podem transformar-se em unidades especializadas de qualquer órgão ou tecido do corpo humano. Foi em maio de 1968, que o médico paulista Euryclides Zerbini realizou o primeiro transplante de coração no Brasil, o quinto do mundo. Ele comandaria mais duas cirurgias desse tipo até o ano seguinte, que foi marcado pela explosão do fenômeno. A atuação de Zerbini, que foi considerada uma grande façanha, era ainda mais digna de nota por ter sido realizada num país considerado atrasado na área científica. No entanto, se as células-tronco embrionárias se provarem capazes de gerar e regenerar órgãos e tecidos humanos com segurança, o capítulo dos transplantes tradicionais, que fizeram tanto sucesso, poderá ser encerrado na história da medicina. (Fonte: revista Veja, edição especial de setembro de 2008; texto adaptado)   As orações adjetivas podem restringir ou explicar determinadas frases nas quais se inserem. Nas passagens relacionadas abaixo, indique a única que delimita o sentido do vocábulo ao qual se refere:    

  28. 28

    UFAM 2010

    Assinale a opção em que a oração adjetiva explica algo a respeito do substantivo, em vez de restringir o seu sentido.

  29. 29

    FGV-SP 2012

    A última nota solta A habilidade dos governantes da Bruzundanga é tal, e com tanto e acendrado carinho velam pelos interesses da população, que lhes foram confiados, (I) que os produtos mais normais à Bruzundanga, mais de acordo com a sua natureza, são comprados pelos estrangeiros por menos da metade do preço (II) pelo qual os seus nacionais os adquirem. (Lima Barreto. Os bruzundangas. Porto Alegre: L&PM, 1998, p. 213). As duas orações subordinadas em destaque no texto têm sentido de

  30. 30

    FGV-SP 2012

    Leia o seguinte texto, que é parte de uma entrevista concedida por Érico Veríssimo a Clarice Lispector: – Érico, por que você acha que não agrada aos críticos e aos intelectuais? – Para começo de conversa, devo confessar que não me considero um escritor importante. Não sou um inovador. Nem mesmo um homem inteligente. Acho que tenho alguns talentos que uso bem... mas que acontece serem os talentos menos apreciados pela chamada “critica séria”, como, por exemplo, o de contador de histórias. Os livros que me deram opularidade, como  Olhai os lírios do campo, são romances medíocres. Nessa altura me pespegaram* no  lombo literário vários rótulos: escritor para mocinhas, superficial etc... O que vem depois dessa primeira fase é bastante melhor mas, que diabo! pouca gente (refiro-me aos críticos apressados) se dá ao trabalho de revisar opiniões antigas e alheias. Por outro lado, existem os “grupos”. Os esquerdistas sempre me acharam “acomodado”. Os direitistas me consideram comunista. Os moralistas e reacionários me acusam de imoral e subversivo. Havia ainda essa história cretina de “norte contra sul”.  E ainda essa natural má vontade que cerca todo escritor que vende livro, a ideia de que best-seller tem de ser necessariamente um livro inferior.  Some tudo isto, Clarice, e você não terá ainda uma resposta satisfatória à sua pergunta. Mas devo acrescenta que há no Brasil vários críticos que agora me levam a sério, principalmente depois que publiquei O tempo e o vento. (Bons sujeitos!) Clarice Lispector. Entrevistas. Rio de Janeiro: Rocco, 2007. * “pespegaram”: aplicaram.   Se a oração sublinhada no trecho “Os livros que me deram popularidade  são romances medíocres” for substituída por outra do mesmo tipo sintático, o uso de preposição antes do pronome “que” continuaria a ser desnecessário apenas em:

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