Banco de Exercícios

Lista de exercícios

Quer colocar o estudo em prática? O Stoodi tem exercícios de Ortografia dos maiores vestibulares do Brasil.

Estude Gramática com esses e mais de 30000 que caíram no ENEM, Fuvest, Unicamp, UFRJ, UNESP e muitos outros vestibulares!

Gerar PDF da Página

Conteúdo exclusivo para assinantes

Assine um de nossos planos para ter acessos exclusivos e continuar estudando em busca da sua aprovação.

Ver planos

  1. 121

    UFAM 2010

    Assinale a opção que corresponde à frase cuja redação é clara, correta, concisa e coerente:   

  2. 122

    MACKENZIE 2014

    A cultura não existe em seres humanos genéricos, em situações abstratas, mas em homens e mulheres concretos, pertencentes a este ou àquele povo, a esta ou àquela classe, em determinado território, num regime político A ou B, dentro desta ou daquela realidade econômica.   Somente se poderá conceituar cultura como autorrealização da pessoa humana no seu mundo, numa interação dialética entre os dois, sempre em dimensão social. Algo que não se cristaliza apenas no plano do conhecimento teórico, mas também no da sensibilidade, da ação e da comunicação.   Na verdade, o ser humano não se caracteriza, exclusivamente, como conhecedor de dados e informações culturais. Ele é também e principalmente um agente de cultura, ainda que, muitas vezes, não tenha consciência disso. E agente cultural de atividade incessante, seja caçando, para matar a fome, seja recorrendo a divindades, em oração, seja ordenhando vacas, seja operando computadores. Aldo Vannucchi, Cultura Brasileira, Ed. Loyola, p. 21   Assinale a alternativa correta.

  3. 123

    Espcex (Aman) 2015

    Assinale a opção que completa corretamente as lacunas das frases a seguir.     I – ____ uma semana que telefono e não consigo contato.   II – ____ muito tempo que a amiga o procurava sem sucesso.   III– Passara no concurso_____ pouco tempo.   IV– Iniciou os estudos______poucos dias.   V – Estávamos ali_______ quatro horas.

  4. 124

    PUC-RS 2009

    TEXTO 1 1. Geoficção é um passatempo ou hobby que com- 2. siste na criação de lugares imaginários, como paí- 3. ses, cidades, bairros, ruas, prédios ou até mesmo 4. planetas e galáxias. Adeptos da geoficção comumente 5. imaginam  o  lugar  que  criam  num  alto  nível  de 6. detalhamento, com cada minúcia e particularidade que 7. desejam. Em geral, escrevem descrições que com- 8. têm nomes, características geográficas, culturais, so- 9. ciais, políticas, econômicas, históricas. 10. Deve-se diferenciar lugares históricos de lugares 11. fictícios, pois enquanto os primeiros podem ser sim- 12. plesmente imaginados para quaisquer fins, estes úl- 13. timos são criados necessariamente para obras de fic- 14. ção ou arte, como livros, filmes, poesias, quadrinhos, 15. etc. A criação de países e universos como suporte, 16. contexto e cenário para uma obra de ficção (como a 17. galáxia de Star Wars, por George Lucas, ou a Terra 18. Média, por J. R. R. Tolkien) costuma ser considerada 19. um ramo derivado da geoficção, já que esta abarca 20. também a invenção de lugares por puro deleite pes- 21. soal, sem aplicação determinada.   TEXTO 2   1. Quando  eu  estava  no  Curso  Colegial,  meu 2. professor de inglês fez uma pequena marca de giz 3. no quadro-negro, e perguntou à turma o que era aqui- 4. lo. Passados alguns segundos, alguém disse: ‘É uma 5. marca de giz no quadro-negro!’ 6. O resto da classe suspirou de alívio, porque o 7. óbvio havia sido dito, e ninguém tinha mais nada a 8. dizer. ‘Vocês me surpreendem’, falou o professor. ‘Fiz 9. o mesmo exercício ontem, com uma turma do Jar- 10. dim de Infância, e eles pensaram em umas cinqüen- 11. ta coisas diferentes: o olho de uma coruja, um inseto 12. esmagado, e assim por diante. Eles estavam com a 13. imaginação a todo vapor’. 14. Nos dez anos que vão do Jardim ao Colegial, ha- 15. víamos aprendido a encontrar a resposta certa, mas 16. havíamos perdido a capacidade de procurar outras 17. respostas certas, e também perdido muito em capa- 18. cidade imaginativa.   A frase correta, em termos de correção lingüística, coesão e coerência, é  

  5. 125

    FUVEST 2016

    Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o lazareto*. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:   Ele é mesmo nosso pai e é quem pode nos ajudar... Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida: Ora, adeus, ó meus filhinhos, Qu’eu vou e torno a vortá...   E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele. Jorge Amado, Capitães da Areia.   *lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.   Das propostas de substituição para os trechos sublinhados nas seguintes frases do texto, a única que faz, de maneira adequada, a correção de um erro gramatical presente no discurso do narrador é:

  6. 126

    FGV-SP 2012

    Sua excelência [O ministro] vinha absorvido e tangido por uma chusma de sentimentos atinentes a si mesmo que quase lhe falavam a um tempo na consciência: orgulho, força, valor, satisfação própria etc. etc. Não havia um negativo, não havia nele uma dúvida; todo ele estava embriagado de certeza de  seu valor intrínseco, das  suas qualidades extraordinárias e excepcionais de condutor dos povos. (Lima Barreto. Os bruzundangas. Porto Alegre: L&PM, 1998, pp. 15-6). A nova redação dada à frase em destaque apresenta concordância verbal de acordo com a norma padrão do português escrito em:

  7. 127

    UNICENTRO 2011

    Não chore pelo ensino público, vestibulando   O ensino superior privado tem hoje papel importante no desenvolvimento econômico das regiões em que se instala, pois gera emprego em vários níveis, intensifica a procura por qualificação dos professores, desenvolve o comércio e a estrutura de lazer local, promove abertura de livrarias e outros locais dedicados à cultura.   Entretanto, enfrenta até hoje resistência de parte da sociedade, por várias razões, algumas delas de fundo político-ideológico, outras devido a realidades já ultrapassadas, e algumas ligadas a aspectos práticos.   A qualidade da educação superior privada vem crescendo exponencialmente nos últimos anos. Há poucos segmentos da Economia tão fiscalizados, avaliados e cobrados quanto este, através de mecanismos eficazes, algumas vezes draconianos, do Ministério da Educação. Para credenciamento de uma nova instituição e abertura e reconhecimento de novos cursos, avaliam-se as condições acadêmicas, de pessoal, de infraestrutura e de sustentabilidade financeira. E a cada três anos a instituição e os cursos são reavaliados. As inadequações são apontadas e corrigidas, e, no limite, há descredenciamentos e fechamento de cursos.   Um fator mencionado sempre como impeditivo para cursar uma instituição particular é a mensalidade. De fato, dependendo do curso escolhido, da infraestrutura necessária, as mensalidades podem ser altas. Existem, no entanto, mecanismos de financiamento e de bolsas que permitem ao estudante realizar seu curso, através dos programas do governo federal, de bancos estatais e agora até de bancos privados que iniciam seus programas de crédito educativo. Algumas instituições de ensino também ofertam programas próprios de financiamento, sem carência e sem juros, e muitas vezes o estudante beneficiado conta inclusive com acompanhamento pedagógico, que contribui para com o sucesso acadêmico e a preservação do investimento realizado.   Com qualidade e possibilidade financeira, cresce a inclusão qualificada do jovem no mercado de trabalho, melhorando o país como um todo.    Não é fundamental o fato de a instituição de ensino superior ser pública ou privada, mas, sim, de sua capacidade de formar esse profissional e cidadão de excelência. CAMARGO, Wanda. Não chore pelo ensino público, vestibulando. Disponível em: . Acesso em: 30 ago. 2010.   Quanto aos elementos linguísticos presentes no texto, é correto afirmar:

  8. 128

    IFPE 2016

    Acauã Luiz Gonzaga Acauã, acauã vive cantando Durante o tempo do verão No silêncio das tardes agourando Chamando a seca pro sertão Chamando a seca pro sertão Acauã, Acauã, Teu canto é penoso e faz medo Te cala acauã, Que é pra chuva voltar cedo Que é pra chuva voltar cedo Toda noite no sertão Canta o João Corta-pau A coruja, mãe da lua A peitica e o bacurau Na alegria do inverno Canta sapo, gia e rã Mas na tristeza da seca Só se ouve acauã Só se ouve acauã Acauã, Acauã... O último acordo ortográfico impôs algumas mudanças no emprego do hífen na formação de palavras. No caso específico de “João Corta-pau”, que aparece na letra de Luiz Gonzaga, é correto afirmar que  

  9. 129

    UNIFESP 2006

    Tinha-me lembrado a definição que José Dias dera deles, “olhos de cigana oblíqua e dissimulada”. Eu não sabia o que era oblíqua, mas dissimulada sabia, e queria ver se se podiam chamar assim. Capitu deixou-se fitar e examinar. Só me perguntava o que era, se nunca os vira; eu nada achei extraordinário; a cor e a doçura eram minhas conhecidas. A demora da contemplação creio que lhe deu outra idéia do meu intento; imaginou que era um pretexto para mirá-los mais de perto, com os meus olhos longos, constantes, enfiados neles, e a isto atribuo que entrassem a ficar crescidos, crescidos e sombrios, com tal expressão que... Retórica dos namorados, dá-me uma comparação exata e poética para dizer o que foram aqueles olhos de Capitu. Não me acode imagem capaz de dizer, sem quebra da dignidade do estilo, o que eles foram e me fizeram. Olhos de ressaca? Vá, de ressaca. É o que me dá idéia daquela feição nova. Traziam não sei que fluido misterioso e enérgico, uma força que arrastava para dentro, como a vaga que se retira da praia, nos dias de ressaca. (Machado de Assis, Dom Casmurro.)   O trecho "Só me perguntava o que era, se nunca os vira..."  transposto para discurso direto, em norma padrão, assume a seguinte forma:   Só me perguntava:

  10. 130

    PUC-CAMPINAS 1995

    A frase que mantém o padrão culto da linguagem é:

  11. 131

    FUVEST

    Assinale a alternativa gramaticalmente correta:

  12. 132

    FGV-SP 2011

    10ª Festa a Fantasia Advogados viram gângsteres. Empresários viram vampiros. Médicas viram feiticeiras. Professoras viram bruxas. Deixa o preconceito de lado e escolha quem você quer ser. Uma noite onde ninguém é o que parece ser. Texto adaptado de um folheto de propaganda. Destes comentários sobre aspectos linguísticos do texto, o único correto é:

  13. 133

    UNB 2013

    Dom Casmurro: o ciúme e a dúvida póstuma 1 Na literatura brasileira, poucos personagens têm a força de Capitu. Continuamos naufragando em seus “olhos de ressaca”. A questão em aparência inevitável é: Capitu traiu 4 Bento Santiago? Reconheço que essa é uma leitura válida do romance. Trata-se, porém, de leitura fácil, demasiadamente fácil, que 7 deixa escapar a malícia do texto. Ora, o tema central de Dom Casmurro não é a infidelidade, mas o ciúme. E não um ciúme qualquer, mas o de um escritor malogrado. O ciumento, ensina 10 o Houaiss, define-se pelo “receio de que o ente amado dedique seu afeto a outrem”, é “o medo de perder alguma coisa”. O ciúme tem uma dimensão muito mais inquietante, 13 que, se o dicionário ignora, a literatura revela. O ciumento nunca dispõe de prova definitiva da infidelidade. O ciumento é um possessivo dotado de poderosa imaginação, é um escritor 16 malogrado, que, em lugar de livros, produz fantasias de adultério. Os grandes clássicos sempre destacaram esse aspecto. Em Hipólito, de Eurípedes, Teseu acusa o filho com 19 base em falsa evidência. Em Otelo, uma prova fraudulenta, arquitetada por Iago, leva o mouro a assassinar Desdêmona. O próprio Bentinho revelou a natureza do problema: 22 “Cheguei a ter ciúmes de tudo e de todos. Um vizinho, um par de valsa, qualquer homem, moço ou maduro, me enchia de terror ou desconfiança.” Tal sentimento associado a uma 25 fantasia indomável produz um resultado previsível: “a minha imaginação era uma grande égua ibera; a menor brisa lhe dava um potro, que saía logo a cavalo de Alexandre.” 28 A literatura também não dispõe de “provas”, não expõe “evidências”; como o ciúme, a literatura é um discurso que se alimenta da dúvida, da impossibilidade de conhecer a 31 “verdade” última do mundo. Dom Casmurro é um dos mais poderosos elogios à força da ficção, à ideia da literatura como uma máquina de produzir perguntas inovadoras. Por isso, não 34 há como saber se Capitu traiu Bentinho: nessa lição de Dom Casmurro, reside a superioridade da literatura de Machado de Assis. João Cezar de Castro Rocha. Jornal do Brasil, 10/6/2006 (com adaptações).   Assinale a opção em que a afirmativa está de acordo com o descrito na norma gramatical da língua padrão.

  14. 134

    PUC-CAMPINAS 2015

    Ideias do canário   Um homem dado a estudos de ornitologia, por nome Macedo, referiu a alguns amigos um caso tão extraordinário que ninguém lhe deu crédito. Alguns chegam a supor que Macedo virou o juízo. Eis aqui o resumo da narração.   No princípio do mês passado, − disse ele −, indo por uma rua, sucedeu que um tílburi, à disparada, quase me atirou ao chão. Escapei saltando para dentro de uma loja de belchior. Nem o estrépito do cavalo e do veículo, nem a minha entrada fez levantar o dono do negócio, que cochilava ao fundo, sentado numa cadeira de abrir. Era um frangalho de homem, barba cor de palha suja, a cabeça enfiada em um gorro esfarrapado, que provavelmente não achara comprador. Não se adivinhava nele nenhuma história, como podiam ter alguns objetos que vendia, nem se lhe sentia a tristeza austera e desenganada das vidas que foram vidas.   A loja era escura, atulhada das cousas velhas, tortas, rotas, enxovalhadas, enferrujadas que de ordinário se acham em tais casas, tudo naquela meia desordem própria do negócio. Essa mistura, posto que banal, era interessante. [...]   Ia a sair, quando vi uma gaiola pendurada na porta. [...] Não estava vazia. Dentro pulava um canário.   Obs.: tílburi = carro de duas rodas e dois assentos, com capota e sem lugar para o cocheiro, puxado por um só animal. belchior = negociante de roupas e objetos usados. (ASSIS, Machado de. In: A linguagem dos animais: contos e crônicas sobre bichos. 1 ed. São Paulo: Boa Companhia, 2012. p. 47-48)     É correto afirmar:

  15. 135

    UFABC 2007

    A frase que apresenta os verbos empregados de acordo com a norma padrão é:

  16. 136

    UPE 2016

    Texto 1 Ter mais e ter menos   Vários leitores me escreveram para acusar os "tempos modernos", em que "ter" é mais importante do que "ser". Hoje, o que temos nos define, à condição, claro, de ostentá-lo o suficiente para que os outros saibam: constatando nossos "bens", eles reconheceriam nosso valor social.   Essa seria a razão da cobiça de todos e, em última instância, da facilidade com a qual todos nos tornamos criminosos. A partir dessa constatação, alguns de meus correspondentes tentam explicar uma diferença entre ricos e pobres em matéria de crime. O argumento básico funciona mais ou menos assim: 1) para ser alguém, na nossa sociedade, é preciso ter e ostentar bens; 2) quem vale menos na consideração social (o desfavorecido, o excluído, o miserável) teria um anseio maior de conquistar aqueles bens que aumentariam seu valor aos olhos dos outros.   Em suma, precisamos ter para ser – e, se formos pouco relevantes ou invisíveis socialmente, só poderemos querer ter mais e com mais urgência. À primeira vista, faz sentido. Mas, antes de desenvolver o raciocínio, uma palavra em defesa da modernidade.   Tudo bem, uma sociedade em que as diferenças são decididas pelo "ter" (vale mais quem tem mais) pode parecer um pouco sórdida. Acharíamos mais digna uma sociedade na qual valeria mais quem "é" melhor, não quem acumulou mais riquezas.   O problema é que, em nosso passado recente, as sociedades organizadas pelo "ser" já existiram, e não foram exatamente sociedades para onde a gente voltaria alegremente – eu, ao menos, não gostaria de voltar para lá.   Geralmente, uma sociedade organizada pelo "ser" é uma sociedade imóvel. Por exemplo, no antigo regime, você podia nascer nobre, perder todos os bens de sua família, inclusive a honra, e continuaria nobre, porque você já era nobre. Inversamente, você podia nascer numa sarjeta urbana e enriquecer pelo seu trabalho ou pela sua sabedoria, e nem por isso você se tornaria nobre, porque você não o era. Ou seja, em matéria de mobilidade social, as sociedades nas quais o que importa é o "ser" são sociedades lentas, se não paradas, e as sociedades nas quais o que importa é o "ter" são sociedades nas quais a mudança é possível, se não encorajada.   É bom lembrar disso quando criticamos nossa "idolatria" consumista ou nossa vaidade. Podemos sonhar com uma sociedade organizada pelas qualidades supostamente intrínsecas a cada um (haveria os sábios, os generosos, os fortes etc.), mas a alternativa real a uma sociedade do "ter" são sociedades em que castas e dinastias exercem uma autoridade contra a qual o indivíduo não pode quase nada.   Voltemos agora à observação de que, numa sociedade do "ter" como a nossa, os que têm menos seriam, por assim dizer, famintos – e, portanto, propensos a querer a qualquer custo. Eles recorreriam ao crime porque sua dignidade social depende desse "ter" – para eles, ter (como navegar) é preciso.   Agora, o combustível de uma sociedade do "ter" é uma mistura de cobiça com vaidade. Por cobiça, preferimos os bens materiais a nossas eventuais virtudes, mas essa cobiça está a serviço da vaidade. A riqueza que acumulamos não vale "em si", ela vale para ser vista e reconhecida pelos outros: é a inveja deles que afirma nossa desejada "superioridade". Em outras palavras, os bens que desejamos são indiferentes; o que importa é o reconhecimento que esperamos receber graças a eles. Por consequência, nenhum bem pode nos satisfazer, e a insatisfação é parte integrante de nosso modelo cultural.   Não é que estejamos insatisfeitos porque nos falta alguma coisa (aí seria fácil, bastaria encontrá-la). Somos (e não estamos) insatisfeitos porque o reconhecimento dos outros é imaterial, difícil de ser medido e nunca suficiente. A procura por bens é infinita ou, no mínimo, indefinida, como é indefinida a procura pelo reconhecimento dos outros.   Os bens que conquistamos (roubando ou não, tanto faz) não estabelecem nenhum "ser", apenas alimentam, por um instante, um olhar que gratificaria nossa vaidade. Não existe uma acumulação a partir da qual nós nos sentiríamos ao menos parcialmente acalmados em nossa busca por esse reconhecimento. Ao contrário, é provável que a cobiça e a vaidade cresçam com o "ter". Ou seja, é bem possível que a tentação do crime seja maior para quem tem mais do que para quem tem menos.  Contardo Calligaris. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2015/05/1634384-ter-mais-e-termenos.shtml. Acesso em: 27/06/15. Adaptado.   No que se refere a alguns aspectos formais presentes no Texto 1, analise o que se afirma a seguir.   I. A regência do verbo ‘preferir’ está de acordo com a norma-padrão, no trecho: “Por cobiça, preferimos os bens materiais a nossas eventuais virtudes” (9º parágrafo), apesar de, no português brasileiro, haver uma tendência a seguir outra norma para esse verbo. II. O trecho “os que têm menos seriam, por assim dizer, famintos” (8º parágrafo) exemplifica um caso em que, segundo a norma-padrão da língua, o verbo ‘ter’ pode ficar no plural, em concordância com ‘os’, ou no singular, em concordância com ‘que’. III. Se o trecho “são sociedades em que castas e dinastias exercem uma autoridade contra a qual o indivíduo não pode quase nada” fosse substituído por “são sociedades em que castas e dinastias exercem uma autoridade à qual o indivíduo não pode opor-se”, o sinal indicativo de crase seria obrigatório. IV. No trecho: “Por consequência, nenhum bem pode nos satisfazer, e a insatisfação é parte integrante de nosso modelo cultural.”, ao grafar o termo destacado sem trema, o autor demonstrou atender as orientações do último Acordo Ortográfico. Outras palavras que passaram a ser grafadas sem o trema após a vigência desse documento foram ‘questão’, ‘distinguir’ e ‘extinguir’.   Estão CORRETAS:

  17. 137

    IFPE 2016

    COMPUTADORES PROVOCAM ACIDENTES DO TRABALHO? Durante muito tempo, a segurança do trabalho foi vista como um tema que se relacionava apenas ao uso de capacetes, botas, cintos de segurança e uma série de outros equipamentos de proteção individual contra acidentes. No entanto, a evolução tecnológica se fez acompanhar de novos ambientes de trabalho e de riscos profissionais a eles associados. Muitos desses novos riscos são pouco ou nada conhecidos e demandam pesquisas cujos resultados só se apresentam após a exposição prolongada dos trabalhadores a ambientes nocivos a sua saúde e integridade física. Hoje, o setor de segurança e saúde no trabalho é multidisciplinar e tem como objetivo principal a prevenção dos riscos profissionais. O conceito de acidente é compreendido por um maior número de pessoas que já identificam as doenças profissionais como consequências de acidentes do trabalho. A relação homem-máquina, que já trouxe enormes benefícios para a humanidade, também trouxe um grande número de vítimas. Entre as máquinas das novas relações profissionais, os computadores pessoais têm uma característica ímpar: nunca, na história da humanidade, uma mesma máquina esteve presente na vida profissional de um número tão grande e diversificado de trabalhadores. Diante desses fatos, muitas dúvidas têm sido levantadas sobre os riscos de acidentes no uso de computadores; entre eles, destacam-se os chamados riscos ergonômicos. A Ergonomia é uma ciência que estuda a adequação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores de modo a proporcionar o máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. Entre os riscos ergonômicos, aqueles que têm maior relação com o uso de computadores são: exigência de postura inadequada, utilização de mobiliário impróprio, imposição de ritmos excessivos, trabalho em turno noturno, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia e repetitividade. A exposição do trabalhador ao risco gera o acidente, cuja consequência, nesses casos, tem efeito mediato, ou seja, ela se apresenta ao longo do tempo por ação cumulativa desses eventos sucessivos. É como se, a cada dia de exposição ao risco, um pequeno acidente, imperceptível, estivesse ocorrendo. As consequências dos acidentes do trabalho desse tipo são as doenças profissionais ou ocupacionais. Já para os profissionais que têm o computador como instrumento de um trabalho diário, a prevenção dos riscos ergonômicos relacionados ao seu uso deverá ser motivo de atenção e interesse, observando, entretanto, que a legislação e as normas técnicas estão inseridas no contexto maior de uma avaliação completa do ambiente de trabalho. O bem-estar físico e psicológico dos trabalhadores reflete no seu desempenho profissional e é resultado de uma política global de investimento em segurança, saúde e meio ambiente. O fundamental para os usuários de computadores é saber que há procedimentos básicos para se evitar acidentes no trabalho, mesmo quando esse trabalho se concentra em uma relação homem-máquina aparentemente amigável e isenta de riscos, desenvolvida em escritórios ou mesmo em casa. MATTOS, Ricardo Pereira de. Adaptado. Disponível em: http://www.ricardomattos.com/artigo.htm#saude. Acesso em: 9 jun. 2016. O Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa dispõe de regulamentação sobre o emprego do hífen em encadeamentos vocabulares, os quais são caracterizados por uma associação ocasional de palavras, como é o caso da expressão homem-máquina (2º e 5º parágrafos). Das alternativas a seguir, assinale aquela em que a palavra destacada caracteriza um encadeamento vocabular, assim como acontece em homem-máquina. 

  18. 138

    Espcex (Aman) 2015

    Quanto à separação silábica, assinale a alternativa correta.

  19. 139

    ACAFE 2014

    Santa Catarina tem bons indicadores sociais, mas ainda está distante do alto nível de desenvolvimento humano, aponta estudo.   Santa Catarina é o estado brasileiro que mais tem reduzido proporcionalmente o combate à pobreza. O índice caiu de 19% da população em 1990 para 11% em 2009. Contudo, ainda há cerca de 800 mil pessoas nessa condição, e destas, 102 mil têm renda inferior a R$ 70 mensais. Estas e outras constatações estão presentes no estudo "Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) – Santa Catarina", lançado em dezembro de 2011 pelo Movimento Nós Podemos Santa Catarina (MNPSC), que reúne diversas entidades públicas, empresas, organizações da sociedade civil, universidades e prefeituras. A proposta da publicação é mobilizar a sociedade catarinense para que as Metas do Milênio – também conhecidas como "Oito Jeitos de Mudar o Mundo" – sejam atingidas até 2015, conforme preconiza a Organização das Nações Unidas (ONU). Oito grandes temas são abordados com recorte por regiões e por segmentos sociais: acabar com a fome; melhorar a educação; promover a igualdade entre os sexos; reduzir a mortalidade infantil; melhorar a saúde materna; combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças; garantir a sustentabilidade ambiental, e estabelecer uma parceria mundial para garantir as condições de desenvolvimento. O estudo aponta que Santa Catarina tem bons indicadores sociais, mas está longe de ser a "Europa brasileira". Um dos capítulos trata especificamente disso. Quando o estado é comparado aos países da OCDE – Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico, que reúne 34 países com economias de alta renda –, está em boa situação quanto ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), escolaridade e mortalidade infantil. Mas não está bem em termos de emprego para as mulheres, saneamento e acesso à internet. Em resumo, há conquistas importantes, mas muito a avançar. No ODM 2, Educação, o estado atingiu a meta de acesso ao ensino fundamental, entretanto 25% dos jovens não o concluem. Existe igualdade entre sexos nas escolas, o que atende parcialmente ao ODM 3, mas as mulheres, mesmo com mais escolaridade, recebem menores salários do que os homens. Santa Catarina precisará de grande esforço da sociedade para atingir o ODM 4, cuja meta é chegar a 2015 com 7,5 óbitos por mil nascidos. Também será preciso investir na redução da mortalidade materna e na reversão da tendência de crescimento da Aids, principalmente entre jovens. A situação do acesso à água é muito positiva, próxima à universalização, mas o saneamento tratado é um dos piores do Brasil. O estudo faz diversas recomendações ao governo do estado, empresas, prefeituras e outras instituições para uma ampla mobilização social que contribua para a melhoria das condições de vida da população. Disponível em: http://www.nospodemos.org.br/noticias_detalhe/290/santacatarina-tem-bons-indicadores-sociais-mas-ainda-estadistante-do-alto-nivel-de-desenvolvimento-humano-apontaestudo. Acesso em: 17 abr. 2014 (adaptado).   Assinale a alternativa em que a substituição do termo sublinhado pelo termo sugerido entre parênteses não modifica o sentido da frase no texto.

  20. 140

    FUVEST 2013

    Vivendo e... Eu sabia fazer pipa e hoje não sei mais. Duvido que se hoje pegasse uma bola de gude conseguisse equilibrá-la na dobra do dedo indicador sobre a unha do polegar, quanto mais jogá-la com a precisão que tinha quando era garoto. (...)   Juntando-se as duas mãos de um determinado jeito, com os polegares para dentro, e assoprando pelo buraquinho, tirava-se um silvo bonito que inclusive variava de tom conforme o posicionamento das mãos. Hoje não sei mais que jeito é esse. Eu sabia a fórmula de fazer cola caseira. Algo envolvendo farinha e água e muita confusão na cozinha, de onde éramos expulsos sob ameaças. Hoje não sei mais. A gente começava a contar depois de ver um relâmpago e o número a que chegasse quando ouvia a trovoada, multiplicado por outro número, dava a distância exata do relâmpago. Não me lembro mais dos números. (...)   Lembro o orgulho com que consegui, pela primeira vez, cuspir corretamente pelo espaço adequado entre os dentes de cima e a ponta da língua de modo que o cuspe ganhasse distância e pudesse ser mirado. Com prática, conseguia-se controlar a trajetória elíptica da cusparada com uma mínima margem de erro. Era puro instinto. Hoje o mesmo feito requereria complicados cálculos de balística, e eu provavelmente só acertaria a frente da minha camisa. Outra habilidade perdida.    Na verdade, deve-se revisar aquela antiga frase. É vivendo e .................... . Não falo daquelas coisas que deixamos de fazer porque não temos mais as condições físicas e a coragem de antigamente, como subir em bonde andando – mesmo porque não há mais bondes andando. Falo da sabedoria desperdiçada, das artes que nos abandonaram. Algumas até úteis. Quem nunca desejou ainda ter o cuspe certeiro de garoto para acertar em algum alvo contemporâneo, bem no olho, e depois sair correndo? Eu já. Luís F. Veríssimo, Comédias para se ler na escola.   Considere as seguintes substituições propostas para diferentes trechos do texto:   I. “o número a que chegasse” (L. 14-15) = o número a que alcançasse. II. “Lembro o orgulho” (L. 18) = Recordo-me do orgulho. III. “coisas que deixamos de fazer” (L. 28-29) = coisas que nos descartamos. IV. “não há mais bondes” (L. 31) = não existe mais bondes.   A correção gramatical está preservada apenas no que foi proposto em

  21. 141

    PUC-CAMPINAS 2015

    APRESENTAÇÃO   Amir Labaki   Cem anos de cinema (ou mais ou menos isso) são também um século de jornalismo cinematográfico. As míticas primeiras projeções de filmes pelos irmãos Lumière pautaram os primeiros jornalistas. Um desses pioneiros frisou o impacto daquelas imagens "em tamanho natural, com as cores da vida". Assistira a uma projeção de dimensões limitadas e em preto e branco. Este contraste entre o visto e o escrito vale compêndios sobre a crítica de cinema.   Esta antologia reúne resenhas e ensaios publicados pela Folha de S. Paulo (e títulos antecessores) sobre dezoito dos principais filmes da história do cinema. A pretensão não é maior do que a de apresentar breves iluminações para alguns picos em sua trajetória da era muda (Chaplin) ao período pós-moderno (Tarantino). Análises desenterradas de páginas amarelecidas fazem reviver momentos-chaves de uma história em plena construção. LABAKI, Amir (Org.). Folha conta 100 anos de cinema. Rio de Janeiro: Imago, 1995. p. 9.   Entende-se corretamente:

  22. 142

    FCMMG 2015

    A Enfermeira   No seu branco uniforme, ei-la que passa... É a imagem do amor, do sacrifício... e é toda abnegação! Eu a chamo: Nossa Senhora da Coragem, de leito em leito, sempre, em peregrinação...   Vigia do sofrer... Chega, e à sua passagem a dor é menos dor, e é menor a aflição... Sobre a fronte febril seu gesto é como a aragem, sua presença é luz e sombra, é proteção...   Misto de anjo e mulher, de santa e de heroína, não sei de profissão que em si tanto resuma na glória de se dar nesse árduo e puro afã...   É a síntese completa da alma feminina, pois traz no coração um pouco de cada uma: - a amiga, a companheira, a mãe, a esposa, a irmã! (http://www.jgaraujo.com.br/belos3/a_enfermeira.htm. Acesso em 24/07/2014.)     A observação gramatical foi feita CORRETAMENTE em:

  23. 143

    UFABC 2006

    A frase que apresenta regência verbal de acordo com a norma padrão é:

  24. 144

    UEL 2015

    Leia o artigo de opinião a seguir e responda à questão.     A Lei Bernardo e o assédio moral na família   O caso do menino Bernardo Uglione Boldrini chocou o Brasil. Ainda sem julgamento, a história do homicídio do menino de apenas 11 anos de idade, que tem como principais suspeitos o pai, a madrasta e a assistente social amiga da família, trouxe à tona diversos assuntos, em especial, a convivência familiar. As versões dos acusados são diversas e contraditórias, mas a principal questão reside em torno do tratamento interpessoal dentro da entidade familiar. Nesse tocante, surge preocupação com a situação que muitas famílias vivenciam de tratamento cruel ou degradante, que a Lei Bernardo repudia.   A Lei Bernardo, antiga Lei Palmada, eterniza o nome de Bernardo Boldrini. Em vida, o menino chegou a reclamar judicialmente dos maus-tratos sofridos no ambiente familiar, demonstrando que, antes de sua morte física noticiada, Bernardo já estava sofrendo o chamado homicídio da alma, também conhecido como assédio moral. O assédio moral é conduta agressiva que gera a degradação da identidade da vítima assediada, enquanto o agressor sente prazer de hostilizar, humilhar, perseguir e tratar de forma cruel o outro. Justamente essa conduta que o Art. 18-A do ECA, trazido pela Lei Bernardo, disciplina na tentativa de proteger a criança e o adolescente de tais práticas.   O assédio moral possui várias denominações pelo mundo, como bullying,mobbing, ijime, harassment, e é caracterizado por condutas violentas, sorrateiras, constantes, que algumas vezes são entendidas como inofensivas, mas se propagam insidiosamente. A figura do assédio moral na família surge exatamente quando o afeto deixa de existir dando espaço à desconsideração da dignidade do outro no dia a dia. Demonstrando, assim, que, embora haja necessidade de afetividade para que surja uma entidade familiar, com o desaparecimento do sentimento de afeto surgem situações de violência, inclusive a psíquica.    A gravidade é majorada no âmbito da família, eis que ela é principal responsável pelo desenvolvimento da personalidade de seus membros e do afeto, elemento agregador.    A morte da alma do menino Bernardo ainda em vida, resultado de tratamento degradante, diário e sorrateiro, que culminou na morte física, faz refletir sobre a importância da família no desenvolvimento da personalidade de seus membros, de modo a valorizar a existência do afeto para que não haja na entidade familiar a figura do assédio moral.   O assédio moral na família, ou psicoterror familiar, deve ser amplamente combatido, principalmente pelo papel exercido pela família de atuar no desenvolvimento da criança e do adolescente, de modo que a integridade psíquica deve ser sempre resguardada, no afeto e no respeito à dignidade da pessoa humana, desde seu nascimento. (Adaptado de: SENGIK, K. B. Jornal de Londrina. 14 set. 2014. Ponto de vista. ano 26. n.7.855. p.2.)     Sobre os recursos linguísticos utilizados no texto, assinale a alternativa correta.

  25. 145

    UFAM 2009

    Assinale a opção em que há vocábulo erroneamente grafado:

  26. 146

    UFPR 2012

    Leia como o dicionário Aurélio explica o significado e o uso dos seguintes verbos. Atender. V. t. i. 1. Dar, prestar atenção: Não atendeu à observação que lhe fizeram. 2. Tomar em consideração; levar em conta; ter em vista; considerar: Não atende a súplicas. 3. Atentar, observar, notar: Atendia, de longe, aos acontecimentos. T. d. 4. Acolher, receber com atenção ou cortesia: Sempre atende aqueles que o procuram. Dar ou prestar atenção a. Tomar em consideração; considerar: Atende antes de tudo as suas conveniências. Desfrutar. V. t. d. 1. V. usufruir (2): Agora desfruta benefícios prestados; 2. Deliciar-se com; apreciar: Sádico, desfrutou as cenas brutais do filme. 3. Viver à custa de. 4. Zombar de; troçar, chacotear. T. i. 5. Fruir (3): Desfruta de bom conceito no meio científico. Precisar. V. t. d. 1. Indicar com exatidão; particularizar, distinguir, especializar: Não sabe precisar a época de sua viagem. 2. Ter precisão ou necessidade de; necessitar: (...) precisa espairecer. 3. Citar ou mencionar  especialmente: a testemunha precisou o criminoso. T. i. 4. Ter necessidade; carecer, necessitar: Precisa de dinheiro. Int. 5. Ser pobre, necessitado. Trabalha porque precisa. Proceder. V. t. i. 1. Ter origem; originar-se, derivar(-se): O amor não procede do hábito. (...) 2. Provir por geração; descender: Segundo o cristianismo, todos os homens são irmãos porque procedem de Adão e Eva. 3. Instaurar processo: O governo procederá contra os agiotas. 4. Levar a efeito; executar, realizar: As juntas apuradoras procederam à contagem dos votos. (...) Revidar. V. t. d. 1. Responder ou compensar (uma ofensa física ou moral) com outra maior: O rapaz revidou os socos do agressor. 2. Responder, replicar, contestando: O deputado revidou o discurso que o incriminava. T. d. e i. e Int. 3. Vingar uma ofensa com outra maior: Revidou a alusão pérfida com as mais violentas injúrias. Visar. V. t. d. 1. Dirigir a vista fixamente para; mirar: visar um alvo. 2. Apontar arma de fogo contra: Visou o ladrão, imobilizando-o. 3. Pôr o sinal de visto em: visar um cheque. 4. Ter por fim ou objetivo; ter em vista: Ao escrever esta novela, visava um fim moral. T. i. 4. Ter por fim ou objetivo; ter em vista: Estas medidas visavam ao bem público.   Agora, considere os seguintes períodos: 1. O caçador, depois de visar ao lobo na floresta, parou para revidar ao chamado dos companheiros de caça.  2. Depois de precisar os detalhes do contrato, o vendedor pediu aos interessados que aguardassem, pois teria de atender o chamado do escritório. 3. Para revidar as investidas dos clientes, o gerente adiou o início da liquidação e procedeu a investigação do percentual de aumento de preços praticado pela loja, o que permitiu que os funcionários desfrutassem de algumas horas extras de descanso. 4. Os representantes do povo demoram a atender a demandas dos cidadãos, mas sabem desfrutar as benesses do poder.   Assumindo que as explicações sobre os verbos disponibilizadas acima constituem a única possibilidade de uso segundo a norma culta da língua portuguesa, que períodos estariam adequados a essa norma? 

  27. 147

    IFPE 2016

    Fico Assim Sem Você Avião sem asa Fogueira sem brasa Sou eu assim sem você Futebol sem bola Piu-Piu sem Frajola Sou eu assim sem você Por que é que tem que ser assim? Se o meu desejo não tem fim Eu te quero a todo instante Nem mil alto-falantes Vão poder falar por mim (...) Tô louco pra te ver chegar, Tô louco pra te ter nas mãos. Deitar no teu abraço, Retomar o pedaço que falta no meu coração Eu não existo longe de você E a solidão é o meu pior castigo Eu conto as horas pra poder te ver Mas o relógio tá de mal comigo Claudinho e Buchecha Na letra da música “Fico assim sem você”, da dupla Claudinho e Buchecha, aparece a palavra “alto-falantes”, que, mesmo após o último acordo ortográfico, continua a ser grafada com hífen. Todavia, diversas palavras tiveram sua grafia alterada. Entre as alternativas abaixo, assinale aquela que possui uma palavra que deixou de ser grafada com o hífen após o acordo ortográfico.

  28. 148

    UFABC 2009

    Os pronomes estão empregados de acordo com a norma padrão em:

  29. 149

    UNEMAT 2006

    A gramática do bom humor Millôr Fernandes Quando os eruditos descobriram a língua, ela já estava completamente pronta pelo povo. Os eruditos tiveram apenas que proibir o povo de falar errado. (...) As palavras nascem saudáveis e livres, crescem vagabundas e elásticas, vivem informes, e dinâmicas. Morrem quando contraem o câncer do significado definitivo e são recolhidas ao CTI dos dicionários. Devemos ser gratos aos portugueses. Se não fossem eles estaríamos até hoje falando tupi-guarani, uma língua que não entendemos. Que língua a nossa! A palavra oxítona é proparoxítona. (A Bíblia do Caos, In. Revista Língua Portuguesa - Ano I, n°01, 2005, p. 15) Com base nos enunciados destacados, assinale a alternativa CORRETA

  30. 150

    Espcex (Aman) 2016

    Assinale a alternativa em que a grafia de todas as palavras está correta.

Gerar PDF da Página

Conteúdo exclusivo para assinantes

Assine um de nossos planos para ter acessos exclusivos e continuar estudando em busca da sua aprovação.

Ver planos