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Quer colocar o estudo em prática? O Stoodi tem exercícios de Sintaxe: Sujeito e Predicado dos maiores vestibulares do Brasil.

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  1. 31

    UEL 2006

    A questão referem-se ao Canto V de Os Lusíadas (1572), de Luís Vaz de Camões (1524/5?-1580).   XXXVII Porém já cinco sóis eram passados Que dali nos partíramos, cortando Os mares nunca de outrem navegados, Prosperamente os ventos assoprando, Quando ua noite, estando descuidados Na cortadora proa vigiando, Ua nuvem, que os ares escurece, Sobre nossas cabeças aparece.   XXXVIII Tão temerosa vinha e carregada, Que pôs nos corações um grande medo. Bramindo, o negro mar de longe brada, Como se desse em vão nalgum rochedo - “Ó Potestade – disse – sublimada, Que ameaço divino ou que segredo Este clima e este mar nos apresenta, Que mor cousa parece que tormenta?” CAMÕES, Luís Vaz de. Os Lusíadas. 4ª. ed. Porto: Editorial Domingos Barreira, s.d. p. 332.   Com base no segundo verso da estrofe XXXVIII, considere as afirmativas a seguir. I. O “que” substitui “nuvem”, termo presente no penúltimo verso da estrofe anterior. II. O “que” é um conectivo com valor de consequência das situações apresentadas no verso anterior. III. A expressão “um grande medo” é complemento da forma verbal “pôs”. IV. O agente da forma verbal “pôs” é “nuvem”, termo omitido neste verso.   Podemos inferir o que é estabelecido pelas alternativas

  2. 32

    UFSC 2014

    Pechada O apelido foi instantâneo. No primeiro dia de aula, o aluno novo já estava sendo chamado de “Gaúcho”. Porque era gaúcho. Recém-chegado do Rio Grande do Sul, com um sotaque carregado. — Aí, Gaúcho! — Fala, Gaúcho! Perguntaram para a professora por que o Gaúcho falava diferente. A professora explicou que cada região tinha seu idioma, mas que as diferenças não eram tão grandes assim. Afinal, todos falavam português. Variava a pronúncia, mas a língua era uma só. E os alunos não achavam formidável que num país do tamanho do Brasil todos falassem a mesma língua, só com pequenas variações? — Mas o Gaúcho fala “tu”! — disse o gordo Jorge, que era quem mais implicava com o novato. — E fala certo — disse a professora. — Pode-se dizer “tu” e pode-se dizer “você”. Os dois estão certos. Os dois são português. O gordo Jorge fez cara de quem não se entregara. Um dia o Gaúcho chegou tarde na aula e explicou para a professora o que acontecera. — O pai atravessou a sinaleira e pechou. — O quê? — O pai. Atravessou a sinaleira e pechou. A professora sorriu. Depois achou que não era caso para sorrir. Afinal, o pai do menino atravessara uma sinaleira e pechara. Podia estar, naquele momento, em algum hospital. Gravemente pechado. Com pedaços de sinaleira sendo retirados do seu corpo. — O que foi que ele disse, tia? — quis saber o gordo Jorge. — Que o pai dele atravessou uma sinaleira e pechou. — E o que é isso? — Gaúcho... Quer dizer, Rodrigo: explique para a classe o que aconteceu. — Nós vinha... — Nós vínhamos. — Nós vínhamos de auto, o pai não viu a sinaleira fechada, passou no vermelho e deu uma pechada noutro auto. A professora varreu a classe com seu sorriso. Estava claro o que acontecera? Ao mesmo tempo, procurava uma tradução para o relato do gaúcho. Não podia admitir que não o entendera. Não com o gordo Jorge rindo daquele jeito. “Sinaleira”, obviamente, era sinal, semáforo. “Auto” era automóvel, carro. Mas “pechar” o que era? Bater, claro. Mas de onde viera aquela estranha palavra? Só muitos dias depois a professora descobriu que “pechar” vinha do espanhol e queria dizer bater com o peito, e até lá teve que se esforçar para convencer o gordo Jorge de que era mesmo brasileiro o que falava o novato. Que já ganhara outro apelido: Pechada. — Aí, Pechada! — Fala, Pechada! VERISSIMO, Luis Fernando. Disponível em: . Acesso em: 13 jun. 2014.   Considere os excertos A e B retirados do texto, e analise as afirmativas abaixo. A. “Variava a pronúncia, mas a língua era uma só. E os alunos não achavam formidável que num país do tamanho do Brasil todos falassem a mesma língua, só com pequenas variações?” B. A professora varreu a classe com seu sorriso. Estava claro o que acontecera? Ao mesmo tempo, procurava uma tradução para o relato do gaúcho. Não podia admitir que não o entendera. Não com o gordo Jorge rindo daquele jeito.   I. Em A, a pronúncia e a língua são sujeito de “variava” e de “era”, respectivamente. II. Em B, as formas verbais varreu e acontecera podem ser substituídas por “varrera” e “aconteceu”, sem alteração no significado temporal do excerto. III. Em B, os pronomes seu e o fazem referência a “professora” e “Jorge”, respectivamente. IV. Os verbos falassem (em A) e procurava (em B) estão conjugados no mesmo tempo verbal, porém em modos diferentes: subjuntivo e indicativo, respectivamente.   Assinale a alternativa CORRETA.

  3. 33

    UNB 2013

    A música eletrônica redefiniu um valor da experiência humana, daquilo que é estar diante da música. Tudo é reduzido, neste novo mundo digital, ao presente do fluxo e do prazer constante, autoerotismo social e tecnicamente produzido, talvez turbulento, mas contínuo. No novo corpo pulsante que se desconhece, velhas coisas humanas como dormir, acordar, sonhar ou viver estão em suspensão. Isso os jovens brasileiros chamaram de fritar na noite, metáfora bem concreta.   Com relação a aspectos gramaticais do texto acima, assinale a opção correta.

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