UEL 2008

A emancipação das colônias hispano-americanas, liderada pelos grandes senhores de terras e pela burguesia criolla, encontrou apoio nos setores médios e populares, os quais, em alguns momentos, chegaram a ameaçar a estrutura de dominação de classe imposta pelo regime colonial. Entretanto, com exceção dos Estados Unidos, que implantaram um regime liberal burguês, no restante da América a independência revelou-se um fato político. Realizada a autonomia, rompidos os vínculos com as metrópoles, as classes dominantes das antigas colônias tomaram o poder e constituíram Estados Nacionais que mantiveram afastada das decisões políticas a massa da população trabalhadora (majoritariamente indígena, camponesa ou não). A estrutura colonial não sofreu qualquer alteração de peso. A Inglaterra abriu mais ainda a sua porta no continente, assegurando-se de mercados consumidores e de matérias-primas; a propriedade territorial continuou nas mesmas mãos, a despeito de algumas tentativas de líderes liberais das Guerras de Independência; a população camponesa permaneceu sob a exploração e o domínio dos seus antigos senhores.

(AQUINO, R. S. L. de; LEMOS, N. J. F.; LOPES, O. G. P. C. História das sociedades americanas. Rio de Janeiro: Record, 2000. p. 165-166.)

De acordo com o texto, é correto afirmar:

 

Escolha uma das alternativas.