UFPEL 2008
"No decorrer do período colonial no Brasil os interesses entre metropolitanas e colonos foram se ampliando. O descontentamento se agravou quando, a 10 de abril de 1680, a Coroa estabeleceu a liberdade incondicional dos indígenas, proibindo taxativamente que fossem escravizados. Além disso confiou-os aos jesuítas, que passaram a ter a jurisdição espiritual e temporal das aldeias indígenas. Visando solucionar o problema da mão de obra para as atividades agrícolas do Maranhão, o governo criou a Companhia do Comércio do Estado do Maranhão (1682).
Durante vinte anos, a Companhia teria o monopólio do comércio importador e exportador do Estado do Maranhão e do Grão-Para. Cabia-lhe fornecer dez mil escravos africanos negros, à razão de quinhentos por ano, durante o período da concessão outorgada."
(AQUINO, Rubim Santos Leão de [et aI.]. 'Sociedade Brasileira: uma história através dos movimentos sociais'. 3a ed., Rio de Janeiro: Record, 2000.)
Pelos elementos mercantilistas, geográficos e cronológicos, o conflito inferido do texto foi a Revolta
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