UNCISAL 2016

SONETO 204 AO RAPPER

 

De cor, mulato, pardo, negro, preto.

O branco é simplesmente branco, e só.

Você quer mais respeito, não quer dó.

Quer ser um cidadão, não quer o gueto.

 

No Sul, no Pelourinho, no Soweto,

lutando contra o falso status quo

da máscara, a gravata e o paletó:

A letra é mais comprida que um soneto.

 

Seu canto já foi blues, quase balada;

Foi soul, foi funk e reggae; agora é bala

perdida em tiroteio de emboscada.

 

Xerife do xadrez, você não cala:

leva a periferia pra parada,

de sola entra no som da minha sala.

Disponível em:. Acesso em: 5 nov. 2015.

Acerca da estrutura métrica e rimática do poema acima, um soneto de autoria de Glauco Mattoso, pode-se afirmar a presença de

 

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