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  1. 31

    UEM 2015

    Os gêneros literários são empregados com finalidade estética. Leia os textos a seguir.   Busque Amor novas artes, novo engenho, Para matar-me, e novas esquivanças; Que não pode tirar-me as esperanças, Que mal me tirará o que eu não tenho.  (Camões, L. V. de. Sonetos. Lisboa: Livraria Clássica Editora. 1961. Fragmento.)    Porém já cinco sóis eram passados Que dali nos partíramos, cortando Os mares nunca doutrem navegados, Prosperamente os ventos assoprando, Quando uma noite, estando descuidados Na cortadora proa vigiando, Uma nuvem, que os ares escurece, Sobre nossas cabeças aparece.  (Camões, L. V. Os Lusíadas. Abril Cultural, 1979. São Paulo. Fragmento.)   Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, a classificação dos textos.  

  2. 32

    CESGRANRIO 2011

     Associe os gêneros literários às suas respectivas características.    1 – Gênero lírico 2 – Gênero épico 3 – Gênero dramático (       ) Exteriorização dos valores e sentimentos coletivos (       ) Representação de fatos com presença física de atores (       ) Manifestação de sentimentos pessoais predominando, assim, a função emotiva A sequência correta, de cima para baixo, é

  3. 33

    ENEM PPL 2019

    Em suas produções, nem o olho nem o ouvido são capazes de encontrar um ponto fixo no qual se concentrarem. O espectador das peças de Foreman é bombardeado por uma multiplicidade de eventos visuais e auditivos. No nível visual, há contínuas mudanças da forma geométrica do palco, mesmo dentro de um ato. A iluminação também muda continuamente; suas transformações podem ocorrer com lentidão ou rapidez e podem afetar o palco e a plateia: os espectadores podem de súbito se ver banhados de luz quando os canhões são voltados para eles sem aviso. Quanto ao som, tudo é gravado: buzinas de carros, sirenes, apitos, trechos de jazz, bem como o próprio diálogo. O roteiro é fragmentado, composto de frases curtas, aforísticas, desconectadas.   DURAND, R. In: CONNOR, S. Cultura pós-moderna: introdução às teorias do contemporâneo. São Paulo: Loyola, 1992 (adaptado).     A descrição, que referencia o Teatro Ontológico-Histérico do dramaturgo estadunidense Richard Foreman, representa uma forma de fazer teatro marcada pela  

  4. 34

    ENEM 2018

    Dia 20/10 É preciso não beber mais. Não é preciso sentir vontade de beber e não beber: é preciso não sentir vontade de beber. É preciso não dar de comer aos urubus. É preciso fechar para balanço e reabrir. É preciso não dar de comer aos urubus. Nem esperanças aos urubus. É preciso sacudir a poeira. É preciso poder beber sem se oferecer em holocausto. É preciso. É preciso não morrer por enquanto. É preciso sobreviver para verificar. Não pensar mais na solidão de Rogério, e deixá-lo. É preciso não dar de comer aos urubus. É preciso enquanto é tempo não morrer na via pública. TORQUATO NETO. In: MENDONÇA, J. (Org.) Poesia (im)popular brasileira. São Bernardo do Campo: Lamparina Luminosa, 2012.   O processo de construção do texto formata uma mensagem por ele dimensionada, uma vez que

  5. 35

    ENEM 2016

    Receita  Tome-se um poeta não cansado, Uma nuvem de sonho e uma flor, Três gotas de tristeza, um tom dourado, Uma veia sangrando de pavor. Quando a massa já ferve e se retorce Deita-se a luz dum corpo de mulher, Duma pitada de morte se reforce, Que um amor de poeta assim requer.  SARAMAGO, J. Os poemas possíveis. Alfragide: Caminho, 1997.     Os gêneros textuais caracterizam-se por serem relativamente estáveis e podem reconfigurar-se em função do propósito comunicativo. Esse texto constitui uma mescla de gêneros, pois

  6. 36

    IBMECRJ 2009

    Joaquim Maria Machado de Assis é cronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crítico e ensaísta. Em 2008, comemora-se o centenário de sua morte, ocorrida em setembro de 1908. Machado de Assis é considerado o mais canônico escritor da Literatura Brasileira e deixou uma rica produção literária composta de textos dos mais variados gêneros, em que se destacam o conto e o romance.   Segue o texto desse autor, em poesia.     A Carolina   Querida, ao pé do leito derradeiro Em que descansas dessa longa vida, Aqui venho e virei, pobre querida, Trazer-te o coração do companheiro.   Pulsa-lhe aquele afeto verdadeiro Que, a despeito de toda a humana lida, Fez a nossa existência apetecida E num recanto pôs um mundo inteiro.   Trago-te flores, - restos arrancados Da terra que nos viu passar unidos, São pensamentos idos e vividos.   Que eu, se tenho nos olhos mal feridos Pensamentos de vida formulados, São pensamentos idos e vividos. (Machado de Assis)       Ao avaliarmos o texto quanto a seu gênero literário, podemos afirmar que ele pertence: 

  7. 37

    ENEM 2009

    Teatro do Oprimido é um método teatral que sistematiza exercícios, jogos e técnicas teatrais elaboradas pelo teatrólogo brasileiro Augusto Boal, recentemente falecido, que visa à desmecanização física e intelectual de seus praticantes. Partindo do princípio de que a linguagem teatral não deve ser diferenciada da que é usada cotidianamente pelo cidadão comum (oprimido), ele propõe condições práticas para que o oprimido se aproprie dos meios do fazer teatral e, assim, amplie suas possibilidades de expressão. Nesse sentido, todos podem desenvolver essa linguagem e, consequentemente, fazer teatro. Trata-se de um teatro em que o espectador é convidado a substituir o protagonista e mudar a condução ou mesmo o fim da história, conforme o olhar interpretativo e contextualizado do receptor.  Companhia Teatro do Oprimido. Disponível em: www.ctorio.org.br. Acesso em: 1 jul. 2009 (adaptado).   Considerando-se as características do Teatro do Oprimido apresentadas, conclui-se que  

  8. 38

    UEL 2016

    Leia a crônica abaixo e responda à(s) questão(ões) a seguir.   O Desaparecido  Tarde fria, e então eu me sinto um daqueles velhos poetas de antigamente que sentiam frio na alma quando a tarde estava fria, e então eu sinto uma saudade muito grande, uma saudade de noivo, e penso em ti devagar, bem devagar, com um bem-querer tão certo e limpo, tão fundo e bom que parece que estou te embalando dentro de mim. Ah, que vontade de escrever bobagens bem meigas, bobagens para todo mundo me achar ridículo e talvez alguém pensar que na verdade estou aproveitando uma crônica muito antiga num dia sem assunto, uma crônica de rapaz; e, entretanto, eu hoje não me sinto rapaz, apenas um menino, com o amor teimoso de um menino, o amor burro e comprido de um menino lírico. Olho-me ao espelho e percebo que estou envelhecendo rápida e definitivamente; com esses cabelos brancos parece que não vou morrer, apenas minha imagem vai-se apagando, vou ficando menos nítido, estou parecendo um desses clichês sempre feitos com fotografias antigas que os jornais publicam de um desaparecido que a família procura em vão. Sim, eu sou um desaparecido cuja esmaecida, inútil foto se publica num canto de uma página interior de jornal, eu sou o irreconhecível, irrecuperável desaparecido que não aparecerá mais nunca, mas só tu sabes que em alguma distante esquina de uma não lembrada cidade estará de pé um homem perplexo, pensando em ti, pensando teimosamente, docemente em ti, meu amor.  (BRAGA, R. 200 crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: Record, 2013. p. 465.)   Leia, a seguir, o trecho presente no início do segundo parágrafo da crônica.  Ah, que vontade de escrever bobagens bem meigas, bobagens para todo mundo me achar ridículo [...]  A respeito desse trecho, considere as afirmativas a seguir.   I. O trecho representa a ruptura entre a crônica e o mundo através do aprofundamento na vida interior. II. O trecho contesta a viabilidade de uma crônica com marcas líricas consideradas como tolices. III. O trecho ressalta a crônica como veículo da expressão do sentimento de desajuste entre o indivíduo e o mundo ao seu redor. IV. A iniciativa metalinguística aponta a liberdade e a variedade de vertentes da crônica que pode se valer de recursos narrativos e líricos.   Assinale a alternativa correta.  

  9. 39

    FASEH 2013

    Assinale a alternativa CORRETA, considerando os estilos de época da literatura brasileira em relação à obra literária Formas do Nada, de Paulo Henriques Britto.

  10. 40

    PUC-GO 2015

    TODO PIONEIRO É UM FORTE, pensava Bambico. Acredita nos sonhos. Se não fosse por ele, o mundo ainda estaria no tempo das cavernas... Quanto mais pensava nisso, mais se fortalecia. Bambico chegara à Amazônia com as mãos vazias, vindo do Sul. Mas tinha na cabeça projetos grandiosos. Queria extrair da natureza toda a riqueza intacta, como o garimpeiro faz. Não desejava, entretanto, cavar rio e terra para achar pepitas de ouro. Não tinha vocação para tatu. Não faria como os garimpeiros: quando não havia mais nada, eles se mudavam, atrás de outros garimpos. — Garimpeiro vive de ilusões. Eu gosto de projetos! Que projetos grandiosos eram? Cortar árvores, exportar madeiras preciosas para a casa e a mobília dos ricos. Em seguida, semear capim, povoando os campos com as boiadas de nelore brilhando de tanta saúde. A riqueza estava acima do chão. A imensidão verde desaparecia no horizonte. Só de olhar para uma árvore, sabia quantos dólares cairia em seus bolsos. Quando ouvia os roncos das motosserras, costumava dizer, orgulhoso: — Eis o barulho da fortuna! Montes de serragem eram avistados de longe quando o visitante chegava às pequenas comunidades. Os caminhões de toras gemiam nas estradas esburacadas. Índios e caboclos eram afugentados à bala. A floresta se transformava num pó fino, que logo apodrecia. Quando os montes de serragem não apodreciam, eram queimados, sempre apressadamente. Por dias, os canudos negros de fumaça subindo pesadamente ao céu. Havia o medo dos fiscais. Quando apareciam, quase nunca eram vistos, era conveniente que houvesse pouca serragem... Que história, a de Bambico! Teria muita coisa a contar para os netos que haveriam de chegar. Em seu escritório, fumando um Havana, que um importador americano lhe presenteara, estufou o peito, vaidoso. — Sim, muitas coisas! Quem te viu, quem te vê! [...] Sentia prazer com seus projetos grandiosos. Toda manhã se levantava para conquistar o mundo. Vereança era merreca. Não se rastejava em pequenos projetos. Muito menos desejava ser deputado... Ambicionava altos voos. Todo deputado era pau-mandado dos ricos. O Senado, sim, era o grande alvo. Lá, ele poderia afrontar esses “falsos profetas protetores da natureza”. Essas ONGs de fachada... Lá, o seu cajado cairia sem dó, como um verdugo, sobre o costado dessa gente tola. Enquanto isso, ele poderia continuar seus projetos grandiosos. Cortar árvores, exportar madeiras preciosas para a casa e a mobília dos ricos, e semear capim. Sonhara em ter uma dúzia de filhos, mas o destino lhe dera apenas dois. Sua mulher, após o segundo parto, ficara impossibilitada de procriar. Não queria fêmea entre os seus descendentes, mas logo no primeiro parto veio a decepção. Uma menina. Decepcionado, nada comentou com a esposa. No segundo, depois de uma gravidez tumultuada, veio o varão. Encheu-se de alegria. Com certeza, mais varões estavam para vir... [...] GONÇALVES, David. Sangue verde. São Paulo: Sucesso Pocket, 2014. p. 114-115.   Ao assumir o ponto de vista de Bambico, o narrador (assinale a alternativa correta):

  11. 41

    UNIR 2010

    A produção literária brasileira apresenta tendências que aparecem nos diferentes estilos de época. A esse respeito, assinale a afirmativa correta.

  12. 42

    UEPG 2013

    Era corriqueiro que os poetas árcades tivessem cognomes. Ao dirigir-se à amada Marília, Tomás Antonio Gonzaga, por exemplo, usava um nome artístico. Identifique qual era esse nome e assinale a alternativa correta.

  13. 43

    UEPG 2013

    Assinale a alternativa onde se leem versos de Tomás Antonio Gonzaga.

  14. 44

    UNESPAR 2010

    Leia as seguintes afirmações sobre a prosa de introspecção psicológica e depois assinale a alternativa correta.   I) O enredo tem grande importância porque o escritor preocupa-se com cada atitude objetiva dos personagens. II) O espaço exterior é minuciosamente analisado porque é ele que determina o comportamento psicológico dos personagens. III) O narrador segue o fluxo de pensamento dos personagens e não obedece a critérios cronológicos.   Está(ão) correta(s) somente:

  15. 45

    UNAMA 2006

    MAMÃE DOLORES, SEM ERRADA (OU UMA METÁFORA?)   Houve uma época em que eu fiquei atarantadinho com o desenrolar de uma novela das nove, das oito, das oito e meia, sei lá. Tava já odiando uma dita personagem pela desmedida maldade da pivide.   Do lado de cá da telinha, fazia o meu papel na trama. Nutria, virtualmente, uma ira transbordante pela bandidinha por causa de tantas armações sórdidas a fim de quebrar a coitadinha da mocinha.   Para mim tava tudo muito claro. A mocinha era a fulana e a bandida era a sicrana. Quando de repente, tóim óim, óim! Nada disso. Uma, de santa, virou a sacripanta, a nojentinha da trama; e a outra, de megera, passou a donzela, a coitadinha. Mudou tudo assim, sem que ninguém me avisasse.   Protesto! Assim não dá! Não dá nem pra gente pôr um short largo feito em casa, um chinelo friozinho de tão gasto, encher uma combuquinha de doce de leite com farinha, ralhar os pequenos por silêncio, e assistir a nossa novela em paz, meu pai! Não dá assim, com a gente se enganando com as caras.   Estes novelistas modernos, estas tramas realistas, estas performances textuais, credo!   Bom mesmo era no tempo de O Direito de Nascer:   Mamãe Dolores era a bondade plena; Albertinho Limonta, o mocinho enjeitado; sóror Helena, a coitadinha que comia o pão que o diabo amassou e a Isabel Cristina, hein, a Isabel Cristina, um bibelô, peça de cristaleira, fina, melindrosa, delicada. Um mimo irretocável. Estes formavam o cast do bem e dali ninguém os tirava.   De outro lado, os mausãos fazendo de um tudo pra criar desgraças aos pobrezinhos. Mas a gente aqui, ó, tranqüilinhos (choramingando aqui e ali com tanto sofrimento dos nossos queridinhos, roendo as unhas quando D. Raphael ficava em tempo de dar um flagra no beijo – selinho, selinho inocente – entre o enjeitado Albertinho Limonta e a Isabel Cristina – ah, a Isabel Cristina, um brinco! Mas tranqüilinhos só esperando o fim da novela pra dizer bem feito, pro vilão). Bem feito pr’ele, ô homem nojento, maldito, que dá tanta raiva!   A turma fincava o esqueleto na janela do vizinho todas as noites para interagir (nesse tempo não se falava interagir, mas as pessoas se irritavam, choravam, xingavam, afagavam com palavras doces... Mas tudo bem divididinho, cada um para o seu cada qual).   Naquela, na boa novela, no bom e velho dramalhão, não tinha errada. Pau que nascia torto, morria torto mesmo. Às vezes, um ou outro vilão se arrependia, mas não adiantava, o destino já estava traçado pela audiência: ou ficava louco ou morria num incêndio, ou os dois juntos. A Glória Magadan não tinha pena, botava pra chulear, pra cima deles.   Hoje em dia, não tem graça. A gente se prega na frente da TV e não sabe nem a quem jogar uma praga. Antes, pelo menos, quem era bonzinho era bonzinho até o fim e quem era mau, levava o farelo mesmo que fosse no último capítulo, sob as, até então, improváveis chamas. Hoje em dia, olha só aonde fomos parar, numa confusão de caras limpas, discursos éticos, firulas morais, que nos levam por uns instantes prolongados, a torcer pelas nojentinhas, pelos nojentinhos... (Raimundo Sodré.O Liberal, 13 de maio de 2006)   “Hoje em dia, não tem graça. A gente se prega na frente da TV e não sabe nem a quem jogar uma praga. Antes, pelo menos, quem era bonzinho era bonzinho até o fim e quem era mau, levava o farelo mesmo que fosse no último capítulo, sob as, até então, improváveis chamas. Hoje em dia, olha só aonde fomos parar, numa confusão de caras limpas, discursos éticos, firulas morais, que nos levam por uns instantes prolongados, a torcer pelas nojentinhas, pelos nojentinhos...”   A leitura atenta do comentário do cronista, a respeito dos elementos narratórios presentes nas telenovelas atuais, nos permite constatar que ele quer dizer que nelas agora já se percebe :   I. críticas à sociedade a partir do comportamento de determinados personagens. II. redução da presença de maniqueísmo. III. uma grande preocupação com a verossimilhança.   O correto está em:

  16. 46

    UNAMA 2009

    TEXTO I   Vem, ó Marília, vem lograr comigo Destes alegres campos a beleza, Destas copadas árvores o abrigo:   Deixa louvar da corte a vã grandeza: Quanto me agrada mais estar contigo Notando as perfeições da natureza! (BOCAGE. Obras de Bocage)   TEXTO II   Bye bye Brasil   (...) Mulher Nordestina: Meu santo, minha família foi embora, meu santo... Olha, fiquei só com meu velho que morreu semana passada. Mas quero ver o meu povo, onde ele estiver, cê me entende, não? Meu santo, me diga, ocê tá me ouvindo, onde é que eles foram, meu santo? (...)   Lord Cigano: E eu sei lá? Como é que vô saber? (...) Ei, pêra aí, deixa eu ver! Olha, eu tô vendo: eles estão num vale muito verde onde chove muito, as árvores são muito compridas e os rios são grandes feito o mar. Tem tanta riqueza lá, que ninguém precisa trabalhar. Os velhos não morrem nunca e os jovens não perdem sua força. É uma terra tão verde... Altamira! (...) (in: filme Bye bye Brasil. Escrito e dirigido por Cacá Diegues)   Os escritores clássicos gregos e latinos produziram certas fórmulas de expressão que, retomadas ao longo dos tempos, chegaram até nossa modernidade. Tomando por base esse comentário, as duas estrofes do soneto do poeta neoclássico português Bocage e os fragmentos dos diálogos de uma seqüência do filme Bye bye Brasil, escrito e dirigido pelo cineasta brasileiro Cacá Diegues, indique qual dessas fórmulas de expressão está evidente nos dois textos.  

  17. 47

    UFV 2012

    O poeta contemporâneo Fabrício Carpinejar fez o seguinte comentário em texto publicado na Revista Vida Simples:   A poesia está nos quadrinhos, na Bíblia, no rock, na bula do remédio, na etiqueta do sutiã. Não há como viver sem poesia. Ficamos incomunicáveis. Ela é um atalho da linguagem. Uma simplicidade comunicativa. Foi estigmatizada de difícil, complicada, inacessível, mas é o contrário: facilita o entendimento. (CARPINEJAR, Fabrício. Poesia a céu aberto. Revista Vida Simples. jul. 2012, Ed. 120, p. 41.)   Baseando-se no comentário de Fabrício Carpinejar, é INCORRETO afirmar que a poesia é:

  18. 48

    UNB 2011

    Provérbio: Ele compra o peixe que ainda vive no mar.   Modo de expressão universal das sociedades de tradição oral, os provérbios são transmitidos boca a boca ao longo dos séculos, o que os torna excelentes instrumentos para conhecer mentalidades, pois eles informam sobre comportamentos, gostos e concepções. O provérbio é o máximo da arte da palavra. Boucha El Attar. Les proverbes marocains. Casablanca, Najad,1992, p.13 (com adaptações).   Considerando a palavra como uma das ferramentas mais expressivas na cultura ocidental, assinale a opção correta.

  19. 49

    UPE 2013

    Considerando o período clássico do teatro grego (sécs. VI e V aC.), assinale a alternativa que corresponde, respectivamente, a um exemplo de tragédia, sátira e comédia.

  20. 50

    UFAM 2010

    Aproximando Fogo Morto e A cidade ilhada 

  21. 51

    UFAM 2009

    Assinale a opção que NÃO apresenta de modo correto a relação entre a obra e seu autor:

  22. 52

    Espcex (Aman) 2013

     Faça a correspondência da segunda coluna com base na primeira e assinale a alternativa que preenche corretamente as colunas, no que diz respeito às formas líricas.   Coluna 1 1. elegia 2. écloga 3. ode 4. soneto   Coluna 2   (     ) o(a) mais conhecido(a) das formas líricas. Poema em 14 versos, organizados em dois quartetos e dois tercetos. (     ) poema originado na Grécia Antiga que exalta os valores nobres, caracterizando-se pelo tom de louvação. (     ) poema pastoril que retrata a vida bucólica dos pastores, em um ambiente campestre. (     ) trata de acontecimentos tristes, muitas vezes enfocando a morte de um ente querido.

  23. 53

    UNICENTRO 2016

    Marília de Dirceu Eu Marília, não sou algum vaqueiro, que viva de guardar alheio gado, de tosco trato, de expressões grosseiro dos frios gelos e dos sóis queimado. Tenho próprio casal e nele assisto; dá-me vinho, legume, fruta, azeite; das brancas ovelhinhas tiro o leite e mais as finas lãs, de que me visto.  Graças, Marília bela, graças à minha estrela! Eu vi o meu semblante numa fonte: dos anos inda não está cortado; os pastores que habitam este monte respeitam o poder do meu cajado. Com tal destreza toco a sanfoninha, que inveja até me tem o próprio Alceste: ao som dela concerto a voz celeste, nem canto letra que não seja minha.  Graças, Marília bela, . graças à minha estrela! [...] Os teus olhos espalham luz divina, a quem a luz do sol em vão se atreve; papoila ou rosa delicada e fina te cobre as faces, que são cor da neve. Os teus cabelos são uns fios d’ouro; teu lindo corpo bálsamosvapora. Ah! não, não fez o céu, gentil pastora, para glória de amor igual tesouro!  Graças, Marília bela, graças à minha estrela! [...] Irás a divertir-se na floresta, sustentada, Marília, no meu braço; aqui descansarei a quente sesta, dormindo um leve sono em teu regaço; enquanto a luta jogam os pastores, e emparelhados correm nas campinas, toucarei teus cabelos de boninas, nos troncos gravarei os teus louvores. Graças, Marília bela, graças à minha estrela! Depois que nos ferir a mão da morte, ou seja neste monte, ou noutra serra, nossos corpos terão, terão a sorte de consumir os dous a mesma terra. Na campa, rodeada de ciprestes, lerão estas palavras os pastores: “Quem quiser ser feliz nos seus amores, siga os exemplos que nos deram estes.” Graças, Marília bela, graças à minha estrela! GONZAGA, Tomás Antônio. Marília de Dirceu. In: Sérgio Buarque de Hollanda (Org.) Antologia dos poetas brasileiros da fase colonial. São Paulo, Perspectiva.1979. p.301.   No texto, evidenciam-se dois aspectos pertinentes ao Arcadismo: um princípio estético marcante denominado de __________ e uma visão de mulher ____________

  24. 54

    UNICENTRO 2016

    Marília de Dirceu Eu Marília, não sou algum vaqueiro, que viva de guardar alheio gado, de tosco trato, de expressões grosseiro dos frios gelos e dos sóis queimado. Tenho próprio casal e nele assisto; dá-me vinho, legume, fruta, azeite; das brancas ovelhinhas tiro o leite e mais as finas lãs, de que me visto.  Graças, Marília bela, graças à minha estrela! Eu vi o meu semblante numa fonte: dos anos inda não está cortado; os pastores que habitam este monte respeitam o poder do meu cajado. Com tal destreza toco a sanfoninha, que inveja até me tem o próprio Alceste: ao som dela concerto a voz celeste, nem canto letra que não seja minha.  Graças, Marília bela, . graças à minha estrela! [...] Os teus olhos espalham luz divina, a quem a luz do sol em vão se atreve; papoila ou rosa delicada e fina te cobre as faces, que são cor da neve. Os teus cabelos são uns fios d’ouro; teu lindo corpo bálsamosvapora. Ah! não, não fez o céu, gentil pastora, para glória de amor igual tesouro!  Graças, Marília bela, graças à minha estrela! [...] Irás a divertir-se na floresta, sustentada, Marília, no meu braço; aqui descansarei a quente sesta, dormindo um leve sono em teu regaço; enquanto a luta jogam os pastores, e emparelhados correm nas campinas, toucarei teus cabelos de boninas, nos troncos gravarei os teus louvores. Graças, Marília bela, graças à minha estrela! Depois que nos ferir a mão da morte, ou seja neste monte, ou noutra serra, nossos corpos terão, terão a sorte de consumir os dous a mesma terra. Na campa, rodeada de ciprestes, lerão estas palavras os pastores: “Quem quiser ser feliz nos seus amores, siga os exemplos que nos deram estes.” Graças, Marília bela, graças à minha estrela! GONZAGA, Tomás Antônio. Marília de Dirceu. In: Sérgio Buarque de Hollanda (Org.) Antologia dos poetas brasileiros da fase colonial. São Paulo, Perspectiva.1979. p.301.   Pode-se observar, na obra de Tomás A. Gonzaga, uma constante contradição entre a sua postura de pastor e a sua realidade de burguês. Os versos que melhor expressam essa contradição são

  25. 55

    FMJ 2014

    No grande dia Primeiro de Maio, não eram bem seis horas e já o 35 pulara da cama, afobado. Estava bem disposto, até alegre, ele bem afirmara aos companheiros da Estação da Luz que queria celebrar e havia de celebrar. Os outros carregadores mais idosos meio que tinham caçoado do bobo, viesse trabalhar que era melhor, trabalho deles não tinha feriado. Mas o 35 retrucava com altivez que não carregava mala de ninguém, havia de celebrar o dia deles. E agora tinha o grande dia pela frente. [...] Com seus vinte anos fáceis, o 35 sabia, mais da leitura dos jornais que de experiência, que o proletariado era uma classe oprimida. E os jornais tinham anunciado que se esperava grandes “motins” do Primeiro de Maio, em Paris, em Cuba, no Chile, em Madri. [...] Comunismo? ... Sim, talvez fosse isso. Mas o 35 não sabia bem direito, ficava atordoado com as notícias, os jornais falavam tanta coisa, faziam tamanha mistura de Rússia, só sublime ou só horrenda, e o 35 infantil estava por demais machucado pela experiência pra não desconfiar, o 35 desconfiava. Preferia o turumbamba porque não tinha medo de ninguém, nem do Carnera, ah, um soco bem nas fuças dum polícia... (Contos novos, 1997.) O discurso direto está misturado ao discurso indireto em:

  26. 56

    UEL 2012

    Cosme disse para dar um tempo que depois esticaria pra todo mundo de uma vez. O intruso arriscou pedir uma dose de uísque. Silva mandou que se servisse. O bruto encheu o copo até transbordar. Bebeu tudo em dois goles, sob o olhar reprovador dos presentes acerca de sua desmesura. Permaneceram como se nada estivesse acontecendo. Fumaram outro baseado, em seguida Silva esticou cinco carreiras, consumiu a sua e passou o prato para o intruso junto com o canudo feito numa nota de cinco cruzeiros. As suas mãos bêbadas deixaram o prato cair no chão. Vacilo de morte no meio da bandidagem. Cosme fez menção de agredi-lo  porém Silva o impediu de esbofetear o intruso.   – Qualé, meu cumpádi, vai se arengar com o cara só por causa de brizola? Caiu, caiu, cumpádi... Deixa pra lá. Vamos tomar uma cerva lá embaixo pra lavar o estômago.   Chinelo Virado foi o primeiro a descer para ver se estava tudo limpeza. Verificou a área, acenou para os amigos. Os cinco desceram ligeiros, tomaram o rumo da birosca que havia no Bloco Nove. Andariam cem metros. Caminhavam mudos diante do pique-esconde das crianças, dos carros na pista, das janelas dos primeiros andares na hora do jantar e novela. Silva adiantou-se para ver o que havia além da esquina que iria surgir diante de todos, seus olhos viram apenas a noite também se esticando ao longo duma viela mal iluminada. Silva virou-se para os que o seguiam. O intruso ainda viu a lua cheia de Ogum esconder-se atrás duma nuvem rala, um segundo antes de receber um tiro no peito disparado do revólver do Silva. Rodopiou e caiu lentamente em decúbito frontal. Cosme deu-lhe uma geral, conseguiu apenas alguns trocados. O corpo ficou estirado em cima da grama fria. Silva ficou nervoso com a maneira como o corpo do intruso se portou após o tiro. Quem cai de bruços quer vingança.     É correto afirmar que o romance é narrado

  27. 57

    UEL 2012

    Sobre as características do Teatro de Revista que correspondem à estrutura de A Capital Federal, considere as afirmativas a seguir. I. O tema das peças se concentra em intrigas amorosas, conduzidas de forma improvisada, de acordo com a reação do público. II. O tema das peças gira em torno de uma personagem em busca de algo que a obriga a vagar pela cidade, conhecê-la e encontrar seus tipos característicos. III. A ação dramática é dinâmica, comportando várias personagens, múltiplos espaços e saltos temporais. IV. A ação dramática é desencadeada por conflitos internos e externos das personagens e recheada de emoções subjetivas.   Assinale a alternativa correta.

  28. 58

    UNIFESP 2006

    Uns lindos olhos, vivos, bem rasgados, Um garbo senhoril, nevada alvura, Metal de voz que enleva de doçura, Dentes de aljôfar, em rubi cravados. Fios de ouro, que enredam meus cuidados, Alvo peito, que cega de candura, Mil prendas; e (o que é mais que formosura) Uma graça, que rouba mil agrados. Mil extremos de preço mais subido Encerra a linda Márcia, a quem of’reço Um culto, que nem dela inda é sabido. Tão pouco de mim julgo que a mereço, Que enojá-la não quero de atrevido Co’as penas que por ela em vão padeço (Flinto Elisio) Os termos "enleva", "rouba" e "penas" assumem no poema, respectivamente, os seguintes significados:

  29. 59

    UNIFESP 2006

    Uns lindos olhos, vivos, bem rasgados, Um garbo senhoril, nevada alvura, Metal de voz que enleva de doçura, Dentes de aljôfar, em rubi cravados. Fios de ouro, que enredam meus cuidados, Alvo peito, que cega de candura, Mil prendas; e (o que é mais que formosura) Uma graça, que rouba mil agrados. Mil extremos de preço mais subido Encerra a linda Márcia, a quem of’reço Um culto, que nem dela inda é sabido. Tão pouco de mim julgo que a mereço, Que enojá-la não quero de atrevido Co’as penas que por ela em vão padeço (Flinto Elisio) Pelas informações do poema, observa-se que o poeta

  30. 60

    UNIFESP 2007

    Olha, Marília, as flautas dos pastores Que bem que soam, como estão cadentes! Olha o Tejo a sorrir-se! Olha, não sentes Os Zéfiros brincar por entre flores? Vê como ali, beijando-se, os Amores Incitam nossos ósculos ardentes! Ei-las de planta em planta as inocentes, As vagas borboletas de mil cores.   Naquele arbusto o rouxinol suspira, Ora nas folhas a abelhinha pára, Ora nos ares, sussurrando, gira:   Que alegre campo! Que manhã tão clara! Mas ah! Tudo o que vês, se eu te não vira, Mais tristeza que a morte me causara. (Bocage)   O emprego de Mas, na última estrofe do poema, permite entender que  

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