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  1. 1

    UEPA 2014

    Analise os trechos abaixo, retirados da peça Pranto de Maria Parda, de Gil Vicente, e assinale aquele que comunica ao leitor uma visão preconceituosa de caráter racial.

  2. 2

    UEPA 2012

    Há muitas formas de violência simbólica. Algumas se fundamentam no desrespeito aos caracteres externos (fenótipo) da variedade da espécie humana e, no caso específico, são, também, herança do nosso modelo socioeconômico de colonização. Interprete os versos abaixo de O VeIho da Horta e reconheça a opção em que está sugerida essa forma de violência.

  3. 3

    PUC-SP 2008

    Gil Vicente, criador do teatro português, realizou uma obra eminentemente popular. Seu Auto da Barca do Inferno, encenado em 1517, apresenta, entre outras características, a de pertencer ao teatro religioso alegórico. Tal classificação justiflca-se por

  4. 4

    UEL 2003

    Em Farsa de Inês Pereira (1523), Gil Vicente apresenta uma donzela casadoura que se lamenta das canseiras do trabalho doméstico e imagina casar-se com um homem discreto e elegante. O trecho a seguir é a fala de Latão, um dos judeus que foi em busca do marido ideal para Inês, dirigindo-se a ela: "Foi a coisa de maneira, tal friúra e tal canseira, que trago as tripas maçadas; assim me fadem boas fadas que me soltou caganeira... para vossa mercê ver o que nos encomendou." friúra: frieza, estado de quem esta frio maçadas: surradas fadem: predizem (VICENTE, Gil. 'Farsa de Inês Pereira'. 22a ed. São Paulo: Brasiliense, 1989. p. 95.) Sobre o trecho, é correto afirmar:

  5. 5

    PUC-SP 2007

    Considerando a peca "Auto da Barca do Inferno" como um todo, indique a alternativa que melhor se adapta à proposta do teatro Vicentino.

  6. 6

    PUC-SP 2001

    O argumento da peça "A Farsa de Inês Pereira", de Gil Vicente, consiste na demonstração do refrão popular "Mais quero asno que me carregue que cavalo que me derrube". Identifique a alternativa que NÃO corresponde ao provérbio, na construção da farsa.

  7. 7

    MACKENZIE 2010

    Chicó - Por que essa raiva dela? João Grilo - Ó homem sem vergonha! Você inda pergunta? Esta esquecido de que ela o deixou? Está esquecido da exploração que eles fazem conosco naquela padaria do inferno? Pensam que são o cão só porque enriqueceram, mas um dia hão de pagar. E a raiva que eu tenho é porque quando estava doente, me acabando em cima de uma cama, via passar o prato de comida que ela mandava para o cachorro. Até carne passada na manteiga tinha. Para mim nada, João Grilo que se danasse. Um dia eu me vingo. Chicó - João, deixe de ser vingativo que você se desgraça. Qualquer dia você inda se mete numa embrulhada séria. Ariano Suassuna, Auto da Compadecida Considere as seguintes afirmações. I. O texto de Ariano Suassuna recupera aspectos da tradição dramática medieval, afastando-se, portanto, da estética clássica de origem greco-romana. II. A palavra Auto, no título do texto, por si só sugere que se trata de peça teatral de tradição popular, aspecto confirmado pela caracterização das personagens. III. O teor crítico da fala da personagem, entre outros aspectos, remete ao teatro humanista de Gil Vicente, autor de vários autos, como, por exemplo, o Auto da barca do inferno. Assinale:

  8. 8

    PUC-SP 2008

    Gil Vicente escreveu o Auto da Barca do Inferno em 1517, no momento em que eclodia na Alemanha a Reforma Protestante, com a crítica veemente de Lutero ao mau clero dominante na igreja. Nesta obra, há a figura do frade, severamente censurado como um sacerdote negligente. Indique a alternativa cujo conteúdo NÃO se presta a caracterizar, na referida peça, os erros cometidos pelo religioso.

  9. 9

    UFPA 2012

    O monólogo dramático "O pranto de Maria Parda", de Gil Vicente, é um desses textos emblemáticos da produção de um dos mais respeitáveis autores portugueses. A peça dispõe de um conteudo pelo qual perpassam variados sentidos, ligados a problemas sociais, a preconceito, à paródia, ao grotesco, enfim, nela se encontra uma espécie de mosaico de informações de toda ordem. A riqueza de questões suscitadas no monólogo ainda hoje pode ser considerada, como é da natureza do texto vicentino, de atualidade indiscutível. Com base no comentario acima, é correto afirmar, relativamente à linguagem e ao conteúdo da peça de Gil Vicente, que

  10. 10

    PUC-SP 2006

    A respeito da obra "Farsa do Velho da Horta", escrita em 1512 por Gil Vicente, pode afirmar-se que

  11. 11

    PUC-SP 1998

    Diabo, Companheiro do Diabo, Anjo, Fidalgo, Onzeneiro, Parvo, Sapateiro, Frade, Florença, Brísida Vaz, Judeu, Corregedor, Procurador, Enforcado e Quatro Cavaleiros são personagens de AUTO DA BARCA DO INFERNO, de Gil Vicente. Analise as informações a seguir e selecione a alternativa incorreta, cujas características não descrevam adequadamente a personagem.

  12. 12

    FUVEST 1989

    Na FARSA DE INÊS PEREIRA, Gil Vicente

  13. 13

    UFRGS 2004

    Considere as seguintes afirmações, relacionadas ao episódio do embarque do fidalgo, da obra "Auto da Barca do Inferno", de Gil Vicente. I - A acusação de tirania e presunção dirigida ao fidalgo configura uma crítica não ao indivíduo, mas à classe a que ele pertence. II - Gil Vicente critica as desigualdades sociais ao apontar o desprezo do fidalgo aos pequenos, aos desfavorecidos. III - No momento em que o fidalgo pensa ser salvo por haver deixado, em terra, alguém orando por ele, evidencia-se a crítica vicentina à fé religiosa. Quais estão corretas?

  14. 14

    MACKENZIE 1996

    Na passagem da Idade Média para o Renascimento, dois escritores portugueses se destacaram, por apresentar características que já previam uma nova tendência filosófica e artística.   Trata-se de:  

  15. 15

    UFSM 2015

    Os hábitos alimentares estão entre os principais traços culturais de um povo. Era de se esperar, portanto, que houvesse alguma menção sobre o assunto no primeiro contato entre os portugueses e os nativos, conforme relatado na Carta de Pero Vaz de Caminha. De fato, Caminha escreve a respeito da reação de dois jovens nativos que foram ate a caravela de Cabral e que experimentaram alimentos oferecidos pelos portugueses:   Deram-lhe[s] de comer: pão e peixe cozido, confeitos, bolos, mel e figos passados. Não quiseram comer quase nada de tudo aquilo. E se provavam alguma coisa, logo a cuspiam com nojo. Trouxeram-lhes vinho numa taça, mas apenas haviam provado o sabor, imediatamente demonstraram não gostar e não mais quiseram. Trouxeram-lhes água num jarro. Não beberam. Apenas bochechavam, lavando as bocas, e logo lançavam fora.  Fonte: CASTRO, Silvio (org.) A carta de Pero Vaz de Caminha. Porto Alegre: L&PM, 2003, p. 93.    A partir da leitura do fragmento, são feitas as seguintes afirmativas:   I. No fragmento, ao dar destaque as reações dos nativos frente à comida e a bebida oferecidas, Caminha registra o comportamento diferenciado deles quanto aos itens básicos da alimentação de um europeu. II. No fragmento, percebe-se a antipatia de Caminha pelos nativos, o que se confirma na leitura do restante da carta quanto a outros aspectos dos indígenas, como sua aparência física. III. O predomínio de verbos de ação, numa sequência de eventos interligados cronologicamente, confere um teor narrativo ao texto.   Está(ão) correta(s)

  16. 16

    URCA 2015

    “Então se despediu da Rainha, e tomou o Conde pela mão, e saíram ambos da câmara a uma grande casa que era diante, e os do Mestre todos com ele, e Rui Pereira e Lourenço Martins mais acerca. E chegando-se o Mestre com o Conde acerca duma fresta, sentiram os seus que o Mestre lhe começava a falar passo, e estiveram todos quedos. E as palavras foram entre eles tão poucas, e tão baixo ditas, que nenhum por então entendeu quejandas eram. Porém afirmam que foram desta guisa: - Conde, eu me maravilho muito de vós serdes homem a que eu bem queira, e trabalhardes-vos de minha desonra e morte! - Eu, Senhor? Quem vos tal coisa disse, mentiu-vos mui grande mentira.     O Mestre, que mais tinha vontade de o matar, que de estar com ele em razões, tirou logo um cutelo comprido e enviou-lhe um golpe à cabeça; porém não foi a ferida tamanha que dela morrera, se mais não houvera. Os outros todos, que estavam de arredor, quando viram isto, lançaram logo as espadas fora, para lhe dar; e ele movendo para se acolher à câmara da Rainha, com aquela ferida; e Rui Pereira, que era mais acerca, meteu um estoque de armas por ele. De que logo caiu em terra, morto.     Os outros quiseram-lhe dar mais feridas, e o Mestre disse que estivessem quedos, e nenhum foi ousado em mais dar.” O texto transcrito é de Fernão Lopes e pertence à Crônica de D. João I. As crônicas de Fernão Lopes caracterizam-se por tentarem reproduzir a verdade histórica como se esta tivesse sido testemunha. Por outro lado, é com este cronista que a língua portuguesa inicia o percurso de sua modernidade. Nestes termos, assinale a opção que melhor caracteriza a crônica acima transcrita:

  17. 17

    UFRGS 2000

     Em relação ao "Auto da Barca do Inferno" de Gil Vicente, considere as seguintes afirmações.   I. Trata-se de um grande painel que satiriza a sociedade portuguesa de seu tempo. II. Representa a transição da Idade Média para o Renascimento, guardando traços dos dois períodos. III. Sugere que o Diabo, ao julgar justos e pecadores, tem poderes maiores que Deus.   Quais estão corretas?  

  18. 18

    PUCSP 2006

    A respeito da obra "Farsa do Velho da Horta", escrita em 1512 por Gil Vicente, pode afirmar-se que

  19. 19

    PUC-SP 2007

    Considerando a peça "Auto da Barca do Inferno" como um todo, indique a alternativa que melhor se adapta à proposta do teatro Vicentino.

  20. 20

    MACKENZIE 2010

    Chicó – 3Por que essa raiva dela?  João Grilo – Ó homem sem vergonha! Você inda pergunta? 5Está esquecido de que ela o deixou? Está esquecido da exploração que eles fazem conosco naquela padaria do inferno? Pensam que são o cão só porque enriqueceram, mas 4um dia hão de pagar. E a raiva que eu tenho é 3porque quando estava doente, me acabando em cima de uma cama, via passar o prato de comida 6que ela mandava para o cachorro. Até carne passada na manteiga tinha. Para mim nada, João Grilo 6que se danasse. Um dia eu me vingo.    Chicó – João, 1deixe de ser vingativo que 2você se desgraça. Qualquer dia você inda se mete numa embrulhada séria.  Ariano Suassuna, Auto da Compadecida   Considere as seguintes afirmações. I. O texto de Ariano Suassuna recupera aspectos da tradição dramática medieval, afastando-se, portanto, da estética clássica de origem greco-romana. II. A palavra Auto, no título do texto, por si só sugere que se trata de peça teatral de tradição popular, aspecto confirmado pela caracterização das personagens. III. O teor crítico da fala da personagem, entre outros aspectos, remete ao teatro humanista de Gil Vicente, autor de vários autos, como, por exemplo, o Auto da barca do inferno.   Assinale:

  21. 21

    PUCSP 2001

    O argumento da peça "A Farsa de Inês Pereira", de Gil Vicente, consiste na demonstração do refrão popular "Mais quero asno que me carregue que cavalo que me derrube". Identifique a alternativa que NÃO corresponde ao provérbio, na construção da farsa.

  22. 22

    UNESP 2017

    Para responder à(s) questão(ões) a seguir, leia o excerto de Auto da Barca do Inferno do escritor português Gil Vicente (1465?-1536?). A peça prefigura o destino das almas que chegam a um braço de mar onde se encontram duas barcas (embarcações): uma destinada ao Paraíso, comandada pelo anjo, e outra destinada ao Inferno, comandada pelo diabo. Vem um Frade com uma Moça pela mão […]; e ele mesmo fazendo a baixa¹ começou a dançar, dizendo Frade: Tai-rai-rai-ra-rã ta-ri-ri-rã; Tai-rai-rai-ra-rã ta-ri-ri-rã; Tã-tã-ta-ri-rim-rim-rã, huha! Diabo: Que é isso, padre? Quem vai lá? Frade: Deo gratias²! Sou cortesão. Diabo: Danças também o tordião³? Frade: Por que não? Vê como sei. Diabo: Pois entrai, eu tangerei⁴ e faremos um serão. E essa dama, porventura? Frade: Por minha a tenho eu, e sempre a tive de meu. Diabo: Fizeste bem, que é lindura! Não vos punham lá censura no vosso convento santo? Frade: E eles fazem outro tanto! Diabo: Que preciosa clausura⁵! Entrai, padre reverendo! Frade: Para onde levais gente? Diabo: Para aquele fogo ardente que não temestes vivendo. Frade: Juro a Deus que não te entendo! E este hábito⁶ não me val⁷? Diabo: Gentil padre mundanal⁸, a Belzebu vos encomendo! Frade: Corpo de Deus consagrado! Pela fé de Jesus Cristo, que eu não posso entender isto! Eu hei de ser condenado? Um padre tão namorado e tanto dado à virtude? Assim Deus me dê saúde, que eu estou maravilhado! Diabo: Não façamos mais detença⁹ embarcai e partiremos; tomareis um par de remos. Frade: Não ficou isso na avença¹⁰. Diabo: Pois dada está já a sentença! Frade: Por Deus! Essa seria ela? Não vai em tal caravela minha senhora Florença? Como? Por ser namorado e folgar c’uma mulher? Se há um frade de perder, com tanto salmo rezado?! Diabo: Ora estás bem arranjado! Frade: Mas estás tu bem servido. Diabo: Devoto padre e marido, haveis de ser cá pingado¹¹… (Auto da Barca do Inferno, 2007.)   ¹ - baixa: dança popular no século XVI. ² - Deo gratias: graças a Deus. ³ - tordião: outra dança popular no século XVI. ⁴ - tanger: fazer soar um instrumento. ⁵ - clausura: convento. ⁶ - hábito: traje religioso. ⁷ - val: vale. ⁸ - mundanal: mundano. ⁹ - detença: demora. ¹⁰ - avença: acordo. ¹¹ - ser pingado: ser pingado com gotas de gordura fervendo (segundo o imaginário popular, processo de tortura que ocorreria no inferno).    No excerto, o escritor satiriza, sobretudo,

  23. 23

    PUCSP 1998

    Diabo, Companheiro do Diabo, Anjo, Fidalgo, Onzeneiro, Parvo, Sapateiro, Frade, Florença, Brísida Vaz, Judeu, Corregedor, Procurador, Enforcado e Quatro Cavaleiros são personagens de AUTO DA BARCA DO INFERNO, de Gil Vicente. Analise as informações a seguir e selecione a alternativa incorreta, cujas características não descrevam adequadamente a personagem.    

  24. 24

    PUCSP 2006

    A farsa "O Velho da Horta" revela surpreendente domínio da arte teatral. Segundo seus estudiosos, Gil Vicente utiliza-se de processos dramáticos que se tornarão típicos em suas criações cômicas. Não condiz com as características de seu teatro,

  25. 25

    UNESP 2017

    Para responder à(s) questão(ões) a seguir, leia o excerto de Auto da Barca do Inferno do escritor português Gil Vicente (1465?-1536?). A peça prefigura o destino das almas que chegam a um braço de mar onde se encontram duas barcas (embarcações): uma destinada ao Paraíso, comandada pelo anjo, e outra destinada ao Inferno, comandada pelo diabo. Vem um Frade com uma Moça pela mão […]; e ele mesmo fazendo a baixa¹ começou a dançar, dizendo Frade: Tai-rai-rai-ra-rã ta-ri-ri-rã; Tai-rai-rai-ra-rã ta-ri-ri-rã; Tã-tã-ta-ri-rim-rim-rã, huha! Diabo: Que é isso, padre? Quem vai lá? Frade: Deo gratias²! Sou cortesão. Diabo: Danças também o tordião³? Frade: Por que não? Vê como sei. Diabo: Pois entrai, eu tangerei⁴ e faremos um serão. E essa dama, porventura? Frade: Por minha a tenho eu, e sempre a tive de meu. Diabo: Fizeste bem, que é lindura! Não vos punham lá censura no vosso convento santo? Frade: E eles fazem outro tanto! Diabo: Que preciosa clausura⁵! Entrai, padre reverendo! Frade: Para onde levais gente? Diabo: Para aquele fogo ardente que não temestes vivendo. Frade: Juro a Deus que não te entendo! E este hábito⁶ não me val⁷? Diabo: Gentil padre mundanal⁸, a Belzebu vos encomendo! Frade: Corpo de Deus consagrado! Pela fé de Jesus Cristo, que eu não posso entender isto! Eu hei de ser condenado? Um padre tão namorado e tanto dado à virtude? Assim Deus me dê saúde, que eu estou maravilhado! Diabo: Não façamos mais detença⁹ embarcai e partiremos; tomareis um par de remos. Frade: Não ficou isso na avença¹⁰. Diabo: Pois dada está já a sentença! Frade: Por Deus! Essa seria ela? Não vai em tal caravela minha senhora Florença? Como? Por ser namorado e folgar c’uma mulher? Se há um frade de perder, com tanto salmo rezado?! Diabo: Ora estás bem arranjado! Frade: Mas estás tu bem servido. Diabo: Devoto padre e marido, haveis de ser cá pingado¹¹… (Auto da Barca do Inferno, 2007.)     ¹ - baixa: dança popular no século XVI. ² - Deo gratias: graças a Deus. ³ - tordião: outra dança popular no século XVI. ⁴ - tanger: fazer soar um instrumento. ⁵ - clausura: convento. ⁶ - hábito: traje religioso. ⁷ - val: vale. ⁸ - mundanal: mundano. ⁹ - detença: demora. ¹⁰ - avença: acordo. ¹¹ - ser pingado: ser pingado com gotas de gordura fervendo (segundo o imaginário popular, processo de tortura que ocorreria no inferno).    Assinale a alternativa cuja máxima está em conformidade com o excerto e com a proposta do teatro de Gil Vicente.

  26. 26

    UFRGS 2004

    Considere as seguintes afirmações, relacionadas ao episódio do embarque do fidalgo, da obra "Auto da Barca do Inferno", de Gil Vicente.   I - A acusação de tirania e presunção dirigida ao fidalgo configura uma crítica não ao indivíduo, mas à classe a que ele pertence. II - Gil Vicente critica as desigualdades sociais ao apontar o desprezo do fidalgo aos pequenos, aos desfavorecidos. III - No momento em que o fidalgo pensa ser salvo por haver deixado, em terra, alguém orando por ele, evidencia-se a crítica vicentina à fé religiosa.   Quais estão corretas?

  27. 27

    Stoodi 2020

    Sobre a poesia palaciana, assinale a alternativa falsa:  

  28. 28

    FUVEST 1998

    Considere as seguintes afirmações sobre o "Auto da Barca do Inferno", de Gil Vicente:   I. O auto atinge seu clímax na cena do Fidalgo, personagem que reúne em si os vícios das diferentes categorias sociais anteriormente representadas. II. A descontinuidade das cenas é coerente com o caráter didático do auto, pois facilita o distanciamento do espectador. III. A caricatura dos tipos sociais presentes no auto não é gratuita nem artificial, mas resulta da acentuação de traços típicos.   Está correto apenas o que se afirma em:

  29. 29

    FUVEST 1997

    Indique a afirmação correta sobre o Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente:

  30. 30

    MACKENZIE 2017

    Auto da Barca do Inferno (fragmento)   ANJO  Que quereis? FIDALGO Que me digais, pois parti tão sem aviso, se a barca do Paraíso é esta em que navegais.  ANJO Esta é; que demandais? FIDALGO Que me leixeis embarcar. Sou fidalgo de solar, é bem que me recolhais.  ANJO Não se embarca tirania neste batel divinal.  FIDALGO Não sei porque haveis por mal que entre a minha senhoria...  ANJO Pera vossa fantesia mui estreita é esta barca.  FIDALGO Pera senhor de tal marca nom há aqui mais cortesia? Venha a prancha e atavio! Levai-me desta ribeira! ANJO Não vindes vós de maneira pera entrar neste navio. Essoutro vai mais vazio: a cadeira entrará e o rabo caberá e todo vosso senhorio. Ireis lá mais espaçoso, vós e vossa senhoria, cuidando na tirania do pobre povo queixoso. E porque, de generoso, desprezastes os pequenos, achar-vos-eis tanto menos quanto mais fostes fumoso. Gil Vicente Assinale a alternativa que NÃO pode ser associada ao teatro de Gil Vicente.   

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