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Quer colocar o estudo em prática? O Stoodi tem exercícios de Modernismo no Brasil - 1ª Fase dos maiores vestibulares do Brasil.

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  1. 31

    UFV 2003

    Obuses de elevadores, cubos de arranha-céus e a sábia preguiça solar. A reza. O Carnaval. A energia íntima. O sabiá. A hospitalidade um pouco sensual, amorosa. A saudade dos pajés e os campos de aviação militar. Pau-Brasil. O trabalho da geração futurista foi ciclópico. Acertar o relógio império da literatura nacional. Realizada essa etapa, o problema é outro. Ser regional e puro em sua época. O estado de inocência substituindo o estado de graça que pode ser uma atitude do espírito. (ANDRADE, Oswald, da Poesia Pau-Brasil. In: SCHWARTZ, Jorge. Vanguardas latino-americanas: polêmicas, manifestos e textos críticos.  São Paulo: EdUSP, Iluminuras, FAPESP, 1995. p. 138.)   Assinale a alternativa que NÃO interpreta os ideais estéticos modernistas propostos no trecho citado acima:

  2. 32

    PUC-CAMPINAS 2015

    “São Paulo, 13 de junho de 1929 Manu, três horas duma noite que além de ser noite de sábado, está de neblina formidável. Noite de sábado já é uma das coisas mais humanas de São Paulo, todos os húngaros, tchecos, búlgaros, sírios, austríacos, nordestinos saem passear (...)” (Carta de Mário de Andrade a Manuel Bandeira. In: MORAES, Marco Antonio (org). Correspondência. Mário de Andrade & Manuel Bandeira. São Paulo: EDUSP, 2001. p. 427)     Um ponto comum entre as poéticas de Mário de Andrade e Manuel Bandeira está

  3. 33

    UNAMA 2007

    Caetano Canibal   Oswald de Andrade usou a palavra antropofagia para introduzir o “jeito brasileiro” na grande poesia. O brasileiro seria, então, o que devora, o que assimila, o que deglute, o que transforma, o que recria e o que expressa o resultado disso tudo: um artista. (Olhe esse ditado da terra de Caetano: “Baiano não nasce, estréia”.) A obra de Caetano Veloso é a que melhor expressa, na música brasileira, esta qualidade em devorar, fundir, amalgamar, “mentalizar” as muitas culturas (até a cultura de massa, grande engolidora da globalização). (O Liberal, 09/05/07)   A partir da leitura atenta desse fragmento da crônica do jornalista e poeta Edson Coelho sobre o “show” Cê, apresentado recentemente em Belém, avalie as seguintes afirmações:    I. Caetano Veloso, segundo o jornalista, é o artista contemporâneo que melhor exemplifica a concepção de antropofagia cultural proposta pelo modernista Oswald de Andrade. II. O ditado popular “Baiano não nasce, estréia” é usado pelo jornalista para ressaltar a natureza repetitiva da arte praticada pelo povo da Bahia. III. Caetano Veloso, segundo o jornalista, é capaz de fazer arte, inclusive com a cultura de massa. IV. Este excerto justifica plenamente o título dado pelo jornalista a sua crônica.   São corretas as afirmações

  4. 34

    UNESPAR 2011

    Analise as afirmações:   I) A literatura quase sempre privilegia o romance quando quer retratar a realidade, analisando ou denunciando-a. O Brasil e o mundo viveram profundas crises nas décadas de 1930 e 40, nesse momento o romance brasileiro se destaca, pois se coloca a serviço da análise crítica da realidade. O quadro social, econômico e político que se verificava no Brasil e no mundo no início da década de 1930 – o nazifascismo, a crise da Bolsa de Nova Iorque, a crise cafeeira, o combate ao socialismo – exigia dos artistas uma nova postura diante da realidade, nova posição ideológica. Na prosa, foi evidente o interesse por temas nacionais, uma linguagem mais brasileira, com um enfoque mais direto dos fatos marcados pelo Realismo – Naturalismo do século XIX. O romance focou o regionalismo, principalmente o nordestino, onde problemas como a seca, a migração, os problemas do trabalhador rural, a miséria, a ignorância foram ressaltados.   II) Os escritores de maior destaque dessa fase defendiam estas propostas: reconstrução da cultura brasileira sobre bases nacionais; promoção de uma revisão crítica de nosso passado histórico e de nossas tradições culturais; eliminação definitiva do nosso complexo de colonizados, apegados a valores estrangeiros. Portanto, todas elas estão relacionadas com a visão nacionalista, porém crítica, da realidade brasileira. (http://www.brasilescola.com/literatura)   As descrições – I e II – caracterizam, respectivamente, as escolas literárias conhecidas como:

  5. 35

    UEAP 2013

    Sobre Macunaíma, de Mário de Andrade, pode-se dizer que:

  6. 36

    FGV-SP 2012

       Relicário No baile da Corte Foi o Conde d´Eu quem disse Pra Dona Benvinda Que farinha de Suruí Pinga de Parati Fumo de Baependi É comê bebê pitá e caí                              Oswald de Andrade Com uma única exceção, as alternativas abaixo indicam aspectos característicos da Poesia pau-brasil que aparecem no poema. A referida exceção está em 

  7. 37

    PUC-CAMPINAS 2016

    A evolução dos maquinismos humanos é uma evidência do progresso tecnológico. No Modernismo de 22, há alguma euforia com os avanços da era industrial e da mecanização, tal como se pode observar

  8. 38

    UNB 2012

    Orações Quantas orações andam por aí impressas em folhetinhos maus, vendidas nas grandes livrarias e nos alfarrabistas, exportadas para a província em grossos maços, ou simplesmente manuscritas, de mão em mão, amarradas ao pescoço dos mortais em forma de breve! Há, nessa estranha literatura, edições raras, exemplares únicos que se compram a peso de ouro; orações árabes dos negros muçulmins, cuja tradução não se vende nem por cinquenta mil réis; orações de pragas africanas, para dizer três vezes com um obi na boca; orações para todas as coisas possíveis e impossíveis. O homem é o animal que acredita — principalmente no absurdo. Levei muito tempo a colecionar essas súplicas bizarras. Há mais de mil (...). Há até orações a santos que o Papa desconhece e nunca foram canonizados, como a oração de S. Gurmim, boa para a dor de calos, e a de S. Puiúna, infalível nas nevralgias. Os homens vivem no mistério das palavras conciliadoras. João do Rio. A alma encantadora das ruas. São Paulo: Companhia de Bolso, 2012, p. 71. A obra de João do Rio, embora não esteja diretamente associada às obras dos modernistas de 22, compartilha com elas algumas características. Uma dessas características é

  9. 39

    PUC-CAMPINAS 2016

    Retrato do Brasil: ensaio sobre a tristeza brasileira, de Paulo Prado (escritor a quem Mário de Andrade dedicou Macunaíma), é hoje um livro quase esquecido. Quando saiu, porém, alcançou êxito excepcional: quatro edições entre 1928 e 1931. O momento era propício para tentar explicações do Brasil, país que se via a si mesmo como um ponto de interrogação. Terra tropical e mestiça condenada ao atraso ou promessa de um eldorado sul-americano? (BOSI, Alfredo. Céu, Inferno. São Paulo: Ática, 1988, p. 137)   A tendência de se aprofundar o conhecimento do Brasil, numa linha nacionalista e tropical, no período referido no texto, está indiciada já em expressões que identificam obras e grupos literários, tais como

  10. 40

    UNESP 2016

    Duas fortes motivações converteram-se em molas de composição desta obra:   a) por um lado, o desejo de contar e cantar episó- dios em torno de uma figura lendária que trazia em si os atributos do herói, entendido no senso mais lato possível de um ser entre humano e mítico, que desempenha certos papéis, vai em busca de um bem essencial, arrosta perigos, sofre mudanças extraordinárias, enfim vence ou malogra...;   b) por outro lado, o desejo não menos imperioso de pensar o povo brasileiro, nossa gente, percorrendo as trilhas cruzadas ou superpostas da sua existência selvagem, colonial e moderna, à procura de uma identidade que, de tão plural que é, beira a surpresa e a indeterminação. (Alfredo Bosi. Céu, inferno, 2003. Adaptado.)   Tal comentário aplica-se à obra

  11. 41

    PUC-CAMPINAS 2016

    Considere o texto abaixo.   Contraditoriamente, foi o patrocínio da fração mais europeizada da aristocracia rural de São Paulo, aberta às influências internacionais, que permitiu o florescimento das inovações estéticas. O café pesou mais do que as indústrias. Os velhos troncos paulistas, ameaçados em face da burguesia e da imigração, se juntaram aos artistas numa grande “orgia intelectual”, conforme a definição de Mário de Andrade. Segundo ele, “foi da proteção desses salões literários [promovidos pela aristocracia rural] que se alastrou pelo Brasil o espírito destruidor do movimento modernista.” (MARQUES, Ivan. Cenas de um modernismo de província. São Paulo: Editora 34, 2011, p. 11)   Sobre o movimento a que o texto se refere é correto afirmar que, além de ter sido uma manifestação intelectual e artística,

  12. 42

    UNIFESP 2002

    Uma linha de coerência se esboça através dos zigue-zagues de sua vida. Ora espiritualista, ora marxista, criando um dia o Pau-Brasil, e logo buscando universalizá-lo em antropofagia, primitivo e civilizado a um tempo, como observou Manuel Bandeira, solapando o edifício burguês sem renunciar à habitação em seus andares mais altos, Oswald manteve sempre intata sua personalidade, de sorte a provocar, ainda em seus últimos dias, a irritação ou a mágoa que inspirava quando fauve modernista de 1922. (Carlos Drummond de Andrade, Poesia e prosa.)   Na crônica de Carlos Drummond de Andrade, há uma referência ao movimento da Antropofagia, do qual participaram vários escritores modernistas. Os poetas, artistas e intelectuais que participaram desse movimento antropófago, quaisquer que sejam suas fases, são:

  13. 43

    UFRGS 2015

    Assinale a alternativa correta sobre a Semana de Arte Moderna.

  14. 44

    UNESP 2002

    Só a Antropofagia nos une. Socialmente. Economicamente. Filosoficamente.   Única lei do mundo. Expressão mascarada de todos os individualismos, de todos os coletivismos. De todas as religiões. De todos os tratados de paz.   Tupi, or not tupi, that is the question. Fragmento do Manifesto Antropófago de Oswald de Andrade   Analisando as ideias contidas nesses fragmentos, observa-se que

  15. 45

    PUC-CAMPINAS 2016

    Considere o texto abaixo.   Contraditoriamente, foi o patrocínio da fração mais europeizada da aristocracia rural de São Paulo, aberta às influências internacionais, que permitiu o florescimento das inovações estéticas. O café pesou mais do que as indústrias. Os velhos troncos paulistas, ameaçados em face da burguesia e da imigração, se juntaram aos artistas numa grande “orgia intelectual”, conforme a definição de Mário de Andrade. Segundo ele, “foi da proteção desses salões literários [promovidos pela aristocracia rural] que se alastrou pelo Brasil o espírito destruidor do movimento modernista.” (MARQUES, Ivan. Cenas de um modernismo de província. São Paulo: Editora 34, 2011, p. 11)   O “espírito destruidor” que costuma atuar num movimento de vanguarda está presente e bem tipificado nesta formulação de um manifesto estético do Modernismo:  

  16. 46

    UNESPAR 2010

    A Semana de Arte Moderna, de 1922, desencadeou a publicação de várias revistas e vários manifestos. Entre os títulos citados abaixo, qual acabou enveredando por um ideário político direitista?

  17. 47

    FGV-SP 2010

    Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema. Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira. (...) Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo, da grande nação tabajara. (...) Iracema saiu do banho: o aljôfar d’água ainda a roreja, como à doce mangaba que corou em manhã de chuva. Enquanto repousa, empluma das penas do guará as flechas de seu arco, e concerta com o sabiá da mata, pousado no galho próximo, o canto agreste. (...) Rumor suspeito quebra a doce harmonia da sesta. Ergue a virgem os olhos, que o sol não deslumbra; sua vista perturba-se. Diante dela e todo a contemplá-la está um guerreiro estranho, se é guerreiro e não algum mau espírito da floresta. Tem nas faces o branco das areias que bordam o mar; nos olhos o azul triste das águas profundas. Ignotas armas e tecidos ignotos cobrem-lhe o corpo. Foi rápido, como o olhar, o gesto de Iracema. A flecha embebida no arco partiu. Gotas de sangue borbulham na face do desconhecido. Há vários pontos de contato entre as obras Iracema e Macunaíma. Por exemplo, o excerto “No fundo do mato virgem nasceu Macunaíma, herói de nossa gente. Era preto retinto e filho do medo da noite” exemplifica um dos vários estilos de narrar usados na obra modernista, o qual pode ser comparado ao de Iracema, por apresentar um tom 

  18. 48

    UNIFESP 2008

    É por causa do meu engraxate que ando agora em plena desolação. Meu engraxate me deixou. Passei duas vezes pela porta onde ele trabalhava e nada. Então me inquietei, não sei que doenças mortíferas, que mudança pra outras portas se passaram em mim, resolvi perguntar ao menino que trabalhava na outra cadeira. O menino é um retalho de hungarês, cara de infeliz, não dá simpatia alguma. E tímido, o que torna instintivamente a gente muito combinado com o universo no propósito de desgraçar esses desgraçados de nascença. “Está vendendo bilhete de loteria”, respondeu antipático, me deixando numa perplexidade penosíssima: pronto! Estava sem engraxate! Os olhos do menino chispeavam ávidos, porque sou um dos que ficam fregueses e dão gorjeta. Levei seguramente um minuto pra definir que tinha de continuar engraxando sapatos toda a vida minha e ali estava um menino que, a gente ensinando, podia ficar engraxate bom. (Mário de Andrade, Os Filhos da Candinha.)   A desolação por que passa o narrador resulta  

  19. 49

    MACKENZIE 2014

    Poema Tirado de uma Notícia de Jornal João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro Bebeu Cantou Dançou Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado. Manuel Bandeira   Sobre a primeira fase do Movimento Modernista, ao qual a crítica vincula Manuel Bandeira, todas as alternativas estão corretas, EXCETO:

  20. 50

    ENEM PPL 2012

    Sambinha   Vêm duas costureirinhas pela rua das Palmeiras. Afobadas braços dados depressinha Bonitas, Senhor! que até dão vontade pros homens da rua. As costureirinhas vão explorando perigos... Vestido é de seda. Roupa-branca é de morim.   Falando conversas fiadas As duas costureirinhas passam por mim. — Você vai? — Não vou não! Parece que a rua parou pra escutá-las. Nem trilhos sapecas Jogam mais bondes um pro outro. E o Sol da tardinha de abril Espia entre as pálpebras sapiroquentas de duas nuvens. As nuvens são vermelhas. A tardinha cor-de-rosa.   Fiquei querendo bem aquelas duas costureirinhas... Fizeram-me peito batendo Tão bonitas, tão modernas, tão brasileiras! Isto é... Uma era ítalo-brasileira. Outra era áfrico-brasileira. Uma era branca. Outra era preta. ANDRADE, M. Os melhores poemas. São Paulo: Global, 1988.   Os poetas do Modernismo, sobretudo em sua primeira fase, procuraram incorporar a oralidade ao fazer poético, como parte de seu projeto de configuração de uma identidade linguística e nacional. No poema de Mário de Andrade esse projeto revela-se, pois

  21. 51

    UEL 2006

    A questão refere-se aos parágrafos iniciais do IX capítulo de Macunaíma, o herói sem nenhum caráter (1928), de Mário de Andrade (1893-1945), intitulado “Carta Pràs Icamiabas”. Às mui queridas súbditas nossas, Senhoras Amazonas. Trinta de Maio de Mil Novecentos e Vinte e Seis, São Paulo. Senhoras: Não pouco vos surpreenderá, por certo, o endereço e a literatura desta missiva. Cumpre-nos, entretanto, iniciar estas linhas de saudades e muito amor, com desagradável nova. É bem verdade que na boa cidade de São Paulo – a maior do universo, no dizer de seus prolixos habitantes – não sois conhecidas por “icamiabas”, voz espúria, sinão que pelo apelativo de Amazonas; e de vós se afirma cavalgardes belígeros ginetes e virdes da Hélade clássica; e assim sois chamadas. Muito nos pesou a nós, Imperador vosso, tais dislates da erudição, porém heis de convir conosco que, assim, ficais mais heróicas e mais conspícuas, tocadas por essa pátina respeitável da tradição e da pureza antiga. Mas não devemos esperdiçarmos vosso tempo fero, e muito menos conturbarmos vosso entendimento, com notícias de mau calibre; passemos, pois, imediato, ao relato dos nossos feitos por cá. Nem cinco sóis eram passados que de vós nos partíramos, quando a mais temerosa desdita pesou sobre nós. Por uma bela noite dos idos de maio do ano translato, perdíamos a muiraquitã; que outrem grafara muraquitã, e, alguns doutos, ciosos de etimologias esdrúxulas, ortografam muyrakitam e até mesmo muraqué-itã, não sorriais! Haveis de saber que este vocábulo, tão familiar a vossas trompas de Eustáquio, é quasi desconhecido por aqui. Por estas paragens mui civis, os guerreiros chamam-se polícias, grilos, guardas-cívicas, boxistas, legalistas, mazorqueiros, etc.; sendo que alguns desses termos são eologismos absurdos – bagaço nefando com que os desleixados e petimetres conspurcam o bom falar lusitano. Mas não nos sobra já vagar para discretearmos “sub tegmine fagi”, sobre a língua portuguesa, também chamada lusitana. O que vos interessará, por sem dúvida, é saberdes que os guerreiros de cá não buscam mavórticas damas para o enlace epitalámico; mas antes as preferem dóceis e facilmente trocáveis por voláteis folhas de papel a que o vulgo chamará dinheiro – o “curriculum vitae” da civilização, a que hoje fazemos ponto de honra em pertencermos. ANDRADE, Mário de. Macunaíma: o herói sem nenhum caráter. Edição Crítica de Telê Porto Ancona Lopez. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos; São Paulo: Secretaria da Cultura, Ciência e Tecnologia, 1978, p. 71-72.   Em carta a Manuel Bandeira, Mário de Andrade afirma: “Macunaíma como todo brasileiro que sabe um poucadinho, vira pedantíssimo” (op. cit, p. 252). É correto afirmar que o pedantismo de Macunaíma faz-se presente através: 

  22. 52

    UFRGS 2015

    No bloco superior abaixo, estão listados os títulos de algumas obras do modernismo brasileiro; no inferior, nomes de autores modernistas. Associe adequadamente o bloco inferior ao superior.     1 - Memórias sentimentais de João Miramar 2 - Macunaíma 3 - Cobra Norato 4 - Juca Mulato 5 - O ritmo dissoluto     ( ) Raul Bopp ( ) Manuel Bandeira ( ) Oswald de Andrade ( ) Mario de Andrade     A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

  23. 53

    UFG 2009

    Parque Industrial É somente requentar/E usar É somente requentar/E usar Porque é made, made, made, made in Brasil. Porque é made, made, made, made in Brasil. Retocai o céu de anil/Bandeirolas no cordão Grande festa em toda a nação Despertai com orações/O avanço industrial Vem trazer nossa redenção Tem garota propaganda/Aeromoça e ternura no cartaz Basta olhar na parede/Minha alegria num instante se refaz Pois temos o sorriso engarrafado Já vem pronto e tabelado/É somente requentar [...] A revista moralista/Traz uma lista dos pecados da vedete E tem jornal popular que/Nunca se espreme Porque pode derramar É um banco de sangue encadernado Já vem pronto e tabelado É somente folhear e usar É somente folhear e usar ZÉ, Tom. Tropicália: ou Panis et Circenses. São Paulo: Philips. 1968. 1Disco. Faixa 5. O movimento tropicalista caracterizou-se por incorporar elementos universais da cultura jovem mundial, bem como por fazer crítica ao comportamento da sociedade brasileira, tanto em relação ao consumo da cultura importada dos EUA e da Europa como aos excessos do discurso nacionalista. Tendo como base o trecho da letra, o período em que ela foi escrita e a reflexão sobre indústria cultural, verifica-se a

  24. 54

    UFMG 2010

    O poema Cobra Norato, de Raul Bopp, representa o Primitivismo, uma corrente estética e ideológica do Modernismo brasileiro.   Assinale a alternativa que NÃO apresenta uma proposta dessa corrente.

  25. 55

    PUC-CAMPINAS 2016

    Considere o texto abaixo.   Contraditoriamente, foi o patrocínio da fração mais europeizada da aristocracia rural de São Paulo, aberta às influências internacionais, que permitiu o florescimento das inovações estéticas. O café pesou mais do que as indústrias. Os velhos troncos paulistas, ameaçados em face da burguesia e da imigração, se juntaram aos artistas numa grande “orgia intelectual”, conforme a definição de Mário de Andrade. Segundo ele, “foi da proteção desses salões literários [promovidos pela aristocracia rural] que se alastrou pelo Brasil o espírito destruidor do movimento modernista.” (MARQUES, Ivan. Cenas de um modernismo de província. São Paulo: Editora 34, 2011, p. 11)   O Modernismo de 22 caracterizou-se, de fato, por algumas contradições, entre as quais a que o texto aponta:

  26. 56

    UPE 2012

    O projeto literário do Modernismo, inaugurado em 1922, com a Semana de Arte Moderna, tinha como objetivo criar uma arte libertária, representativa da identidade nacional e da espontaneidade criativa. Os primeiros títulos, inspirados nos princípios defendidos no Teatro Municipal de São Paulo, em a Semana, foram Paulicéia Desvairada (1922), de Mário de Andrade; Memórias Sentimentais de João Miramar (1923), de Oswald de Andrade, e Ritmo Dissoluto (1924), de Manuel Bandeira, os quais mostravam a conciliação da arte erudita com a popular. Assinale a alternativa abaixo que apresenta um texto modernista, porém NÃO produzido pelos três autores citados.

  27. 57

    UEFS 2015

    Paisagem noturna A sombra imensa, a noite infinita enche o vale ... E lá do fundo vem a voz Humilde e lamentosa Dos pássaros da treva. Em nós, 5 — Em noss’alma criminosa, O pavor se insinua ... Um carneiro bale. Ouvem-se pios funerais. Um como grande e doloroso arquejo 10 Corta a amplidão que a amplidão continua . . . E cadentes, metálicos, pontuais, Os tanoeiros do brejo, Os vigias da noite silenciosa, Malham nos aguaçais. 15 Pouco a pouco, porém, a muralha de treva Vai perdendo a espessura, e em breve se adelgaça Como um diáfano crepe, atrás do qual se eleva A sombria massa Das serranias. [...] BANDEIRA, Manuel. Paisagem noturna. Disponível em: . Acesso em: 9 nov.2014. Embora Manuel Bandeira seja o autor da primeira geração modernista, propondo uma poética libertadora e transgressora, muitas vezes, retoma perfis poéticos de outras tradições literárias, como ocorre em relação ao  

  28. 58

    FGV-SP 2011

    Quando eu tinha seis anos Ganhei um porquinho-da-índia. Que dor de coração me dava Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão! Levava ele pra sala Pra os lugares mais bonitos mais limpinhos Ele não gostava: Queria era estar debaixo do fogão. Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas… – O meu porquinho-da-índia foi a minha primeira namorada. (Manuel Bandeira. Libertinagem e Estrela da manhã.) Em consonância com a primeira fase do período modernista, Manuel Bandeira procura aproximar-se da fala do povo, com sua gramática “errada”, do ponto de vista da norma-padrão, o que pode ser percebido em:

  29. 59

    UFES 2009

    Texto VII Brasil O Zé Pereira chegou de caravela E preguntou pro guarani da mata virgem – Sois cristão? – Não. Sou bravo, sou forte, sou filho da Morte Teterê tetê Quizá Quizá Quecê! Lá longe a onça resmungava Uu! ua! uu! O negro zonzo saído da fornalha Tomou a palavra e respondeu – Sim pela graça de Deus Canhem Babá Canhem Babá Cum Cum! E fizeram o Carnaval (ANDRADE, Oswald de. Primeiro Caderno do Aluno de Poesia Oswald de Andrade. São Paulo: Globo, 1991, p. 41.)    O poema de Oswald de Andrade, Texto VII, encena a base da formação social brasileira, referindo-se ao carnaval como símbolo da miscigenação e marca da nacionalidade. Com base em tal proposição e no poema, é CORRETO afirmar que

  30. 60

    UNIFESP 2002

    Uma linha de coerência se esboça através dos zigue-zagues de sua vida. Ora espiritualista, ora marxista, criando um dia o Pau-Brasil, e logo buscando universalizá-lo em antropofagia, primitivo e civilizado a um tempo, como observou Manuel Bandeira, solapando o edifício burguês sem renunciar à habitação em seus andares mais altos, Oswald manteve sempre intata sua personalidade, de sorte a provocar, ainda em seus últimos dias, a irritação ou a mágoa que inspirava quando fauve modernista de 1922. (Carlos Drummond de Andrade, Poesia e prosa.)   Carlos Drummond de Andrade identifica, no texto transcrito, uma linha de coerência na vida de Oswald de Andrade. Esta coerência se verifica, segundo o texto

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