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  1. 61

    UFRGS 2015

    Leia abaixo o fragmento, retirado do romance Triste fim de Policarpo Quaresma , de Lima Barreto, e o poema de Oswald de Andrade. - Não me conhece mais? Sou o general, o Coronel Albernaz. - Ah! É sô coroné! ... Há quanto tempo! Como está nhã Maricota? - Vai bem. Minha velha, nós queríamos que você nos ensinasse umas cantigas. - Quem sou eu, ioiô! - Ora! Vamos, tia Maria Rita... você não perde nada... você não sabe o “Bumba-meu-Boi”? - Quá, ioiô, já mi esqueceu. - E o “Boi Espácio”? - Cousa véia, do tempo do cativeiro – pra que sô coroné qué sabê disso?   Vício na Fala Para dizerem milho dizem mio Para dizerem melhor dizem mió Para pior pió Para dizer telha dizem teia Para telhado dizem teiado E vão fazendo telhados Considere as seguintes afirmações sobre os dois textos.   I - Os modernistas foram pioneiros na forma de representar a linguagem popular, através da valorização do povo como elemento constitutivo da nação brasileira. II - O narrador no romance e o sujeito lírico no poema são letrados, mas registram a linguagem popular ao reproduzir a fala do povo. III- O romance de Lima Barreto evidencia a importância do folclore brasileiro para a constituição da cultura nacional.   Quais estão corretas?

  2. 62

    MACKENZIE 2004

    "Euclides da Cunha morreu, aos 43 anos de idade, em 15 de agosto de 1909, por volta das dez e meia de uma manhã chuvosa de domingo, em tiroteio com os cadetes Dinorá e Dilermando Cândido de Assis, amante de sua mulher. Saía no mesmo dia a entrevista que dera para Viriato Corrêa, da Ilustração Brasileira, em sua casa na Rua Nossa Senhora de Copacabana. A entrevista foi dada em um domingo, Viriato e Euclides conversaram, almoçaram e passearam descalços na praia. Era sol e era azul." Roberto Ventura O texto

  3. 63

    UFAM 2010

    Leia o soneto a seguir, de Augusto dos Anjos Psicologia de um vencido Eu, filho do carbono e do amoníaco, Monstro de escuridão e rutilância, Sofro, desde a epigênese da infância, A influência má dos signos do zodíaco. Profundissimamente hipocondríaco, Este ambiente me causa repugnância... Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia Que se escapa da boca de um cardíaco. Já o verme - este operário das ruínas - Que o sangue podre das carnificinas Come, e à vida em geral declara guerra, Anda a espreitar meus olhos para roê-los, E há-de deixar-me apenas os cabelos, Na frialdade inorgânica da terra!   A partir desse soneto, é correto afirmar: I. Ao se definir como “filho do carbono e do amoníaco”, o eu lírico se declara apenas matéria. II. O amoníaco contrapõe-se ao carbono, compondo a dualidade corpo e alma. III. O texto apresenta o ciclo de vida e morte, composto por dor e sofrimento, tendo a morte como o inevitável iminente, porém reconfortante. Assinale:

  4. 64

    UNESPAR 2011

    Leia atentamente o excerto a seguir.   – “Vosmecê agora me faça a boa obra de querer me ensinar o que é mesmo que é: fasmisgerado... faz-me-gerado... falmisgeraldo... familhas-gerado...?” Disse, de golpe. Trazia entre dentes aquela frase. Soara como riso seco. Mas, o gesto, que se seguiu, imperava-se de toda a rudez primitiva, de sua presença dilatada. Detinha minha resposta, não queria que eu a desse de imediato. E já aí outro susto vertiginoso suspendiame: alguém podia ter feito intriga, invencionice de atribuir-me a palavra de ofensa àquele homem; que muito, pois, que aqui ele se famanasse, vindo para exigir-me rosto a rosto, o fatal, a vexatória satisfação? – ”Saiba vosmecê que saí ind’hoje da Serra, que vim, sem parar, essas seis léguas, expresso direto pra mor de lhe perguntara pregunta, pelo claro...” Se sério, se era. Transiu-se-me. – ”Lá, e por estes meios de caminho, tem nenhum ninguém ciente, nem tem o legítimo – o livro que aprende as palavras... É gente pra informação torta, por se fingirem de menos ignorâncias... Só se o padre, no São Ão, capaz, mas com padres não me dou: eles logo engambelam... A bem. Agora, se me faz mercê, vosmecê me fale, no pau da peroba, no aperfeiçoado: o que é que é, o que já lhe preguntei?”   Considerando tema e características de estilo presentes no trecho, indique as afirmações corretas sobre o texto.   I) Trata-se de uma obra pré-modernista.   II) Trata-se de uma obra modernista.   III) O autor é Euclides da Cunha.   IV) O autor é Guimarães Rosa.   V) O autor é José Américo de Almeida.   VI) A obra é A Bagaceira que, segundo o estudioso Otto Maria Carpeaux, “abriu nova fase na história literária no Brasil”, inaugurando o romance regionalista do Nordeste que enfoca o ciclo da seca, do cangaço, da cana-de-açúcar, enfocando os problemas e transformações agrárias da região. Documenta a paisagem física e social do Brasil e apresenta temas e problemas do homem em relação ao meio que vive.   VII) A obra é Os Sertões que, segundo o estudioso Antonio Candido, se situa “entre a literatura e a sociologia naturalista”, assinalando “o fim do imperialismo literário, o começo da análise científica aplicada aos aspectos mais importantes da sociedade brasileira”. Na primeira parte apresenta a descrição geográfica da região em que se trava a Guerra de Canudos. Nesta, apresenta uma exposição das “raças e sub-raças” que compõem o povo brasileiro. E nesta terceira, expõe com rigor jornalístico as investidas do exército contra Canudos e a resistência de seus 20mil habitantes.     VIII) A obra é Primeiras estórias que, segundo o estudioso Cavalcanti Proença, “penetra no miolo do idioma, alcançando uma espécie de posição-chave, a partir da qual pode refazer a seu modo o caminho da expressão, inventando uma linguagem capaz de conduzir a alta tensão emocional da obra”. Ainda, conforme Adolfo Monteiro, o autor “imita o sertanejo: imita-o no seu processo, mas de modo algum copia como ele fala; imita a atitude dele para com a língua, coloca-se no lugar dele... mas como um “sertanejo-erudito”, um sertanejo que soubesse a beleza de sua fala”.   Estão corretas:

  5. 65

    UFPB 2006

    Astrologia Minha estrela não é a de Belém: A que, parada, aguarda o peregrino. Sem importar-se com qualquer destino A minha estrela vai seguindo além...   - Meu Deus, o que é que esse menino tem? - Já suspeitavam desde eu pequenino. O que eu tenho? É uma estrela em desatino... E nos desentendemos muito bem!   E quando tudo parecia a esmo E nesses descaminhos me perdia Encontrei muitas vezes a mim mesmo...   Eu temo é uma traição do instinto Que me liberte, por acaso, um dia Deste velho e encantado Labirinto (QUINTANA, Mario. Quintana de bolso. Porto Alegre: L&P, 1997, p. 102).   A influência dos astros na vida dos homens faz-se presente, também, nos seguintes versos do poeta Augusto dos Anjos:     “Eu, filho do carbono e do amoníaco, Monstro de escuridão e rutilância, Sofro, desde a epigênese da infância, A influência má dos signos do zodíaco.” (Psicologia de um vencido. In: ANJOS, Augusto dos. Os melhores poemas de Augusto dos Anjos. São Paulo: Global, 1997, p. 51).   Comparando o poema Astrologia, de Mario Quintana, com os versos de Augusto dos Anjos, considere as afirmativas: I. Nos versos de Augusto dos Anjos e no poema de Mario Quintana, há uma visão pessimista da matéria, da vida e do cosmo. II. No poema de Mario Quintana a inquietação em relação ao destino não assume um tom angustiado, como se observa nos versos de Augusto dos Anjos. III. O poema de Mario Quintana e os versos de Augusto dos Anjos expressam a dor de existir e uma profunda descrença na vida humana.   Está(ão) correta(s):  

  6. 66

    UNESP 2006

    As passagens da Carta de Pero Vaz de Caminha e dos Contos amazônicos, de Inglês de Sousa, fixam aspectos que confirmam o senso de observação objetiva dos narradores, EXCETO em:

  7. 67

    UPF 2012

    No livro Simões Lopes Neto: regionalismo & literatura, Flávio Loureiro Chaves, ao referir-se ao autor de Contos gauchescos, esclarece: "[...] para o escritor existe um passado heroico e nele o que se encontra ainda é o herói gaúcho, gerado por uma tradição (em parte histórica, em parte literária) [...]". Com base nessa constatação, pode-se afirmar que a personagem de Contos gauchescos que não se constitui num representante do "heroi gaúcho" no livro mencionado é:

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