FGV-SP 2012

Sua excelência

 

[O ministro] vinha absorvido e tangido por uma chusma de sentimentos atinentes a si mesmo que quase lhe falavam a um tempo na consciência: orgulho, força, valor, satisfação própria etc. etc.

 

Não havia um negativo, não havia nele uma dúvida; todo ele estava embriagado de certeza de  seu valor intrínseco, das  suas qualidades extraordinárias e excepcionais de condutor dos povos.

 

A respeitosa atitude de todos e a deferência universal que o cercavam, reafirmadas tão eloquentemente naquele banquete, eram nada mais, nada menos que o sinal da convicção dos povos de ser ele o resumo do país, vendo nele o solucionador das suas dificuldades presentes e o agente eficaz do seu futuro e constante progresso. (...)
 

(Lima Barreto. Os bruzundangas. Porto Alegre: L&PM, 1998, pp. 15-6),

 

Tomando-se em sentido denotativo a descrição do ministro, é coerente dizer que se trata de uma pessoa

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