ESPM 2011

CAPÍTULO IV / UM DEVER AMARÍSSIMO

 

José Dias amava os superlativos. Era um modo de dar feição monumental às ideias; não as havendo, servir a prolongar as frases.

(Machado de Assis, Dom Casmurro)

 

José Dias, caracterizado como o homem dos superlativos, é uma paródia, uma caricatura da expressão verbal pomposa e oca, da subliteratura dos salões. Sua retórica exagerada configura um discurso redundante, reduto de clichês, lugares comuns, adjetivos e advérbios inexpressivos (Fernando Teixeira). Das frases proferidas pela personagem, assinale a que não necessariamente se enquadra na definição acima:

Escolha uma das alternativas.