Em nossa língua há dois processos gerais para formação de novas palavras: a derivação e a composição.
A derivação consiste em, a partir de uma palavra já existente (primitiva), formar uma nova (derivada) com o acréscimo de afixos.
Exemplo: PEDRA (primitiva) – PEDREIRA, PEDREGULHO, PEDREIRO (derivadas)
A derivação pode ocorrer por:
Quando acrescentamos um sufixo ao radical.
Exemplos: dente –dentista, boi–boiada, sapato –sapateiro
Quando acrescentamos um prefixo ao radical.
Exemplos: capaz– incapaz, ligar– desligar, saia – minissaia
Quando acrescentamos, ao mesmo tempo, um prefixo e um sufixo ao radical, sendo que nem um nem outro podem ser retirados da palavra sem que haja prejuízo de sentido.
Exemplos: entristecer, entardecer
Obs:os vocábulos parassintéticos são geralmente verbos e têm como base um nome. Nos exemplos acima as bases são o adjetivo triste e o substantivo tarde.
Quando formamos um substantivo a partir de um verbo. Os substantivos que derivam de verbos são chamados de deverbais.
Exemplos: ajudar – ajuda, chorar – choro, pescar – pesca
Consiste em mudar a classe gramatical de uma palavra estendendo sua significação. É, portanto, uma análise semântica, não morfológica.
Exemplos:
Adjetivo passa a ser substantivo: os bons, os maus.
Verbo no infinitivo passa a ser substantivo: o caminhar, o cantar.
Substantivo passa a ser adjetivo: tremfantasma, meninoprodígio.
Adjetivo passa a ser advérbio: falaralto, falarbaixo.