Universidade particular: conheça as principais formas de ingresso
Concorrência e grau de dificuldade alto não são características apenas dos vestibulares das universidades públicas, sabia? Pois é. Isso quer dizer que nem sempre é fácil ingressar em uma faculdade privada, principalmente nos cursos mais desejados, como Medicina, Direito, Engenharia, entre outros.
Mas, não precisa se desesperar: a gente está aqui para ajudar falando um pouco sobre as formas de ingresso das universidades particulares para que você avalie aquela que mais cabe ao seu perfil.
Vamos lá?
Vestibular tradicional
Essa aqui você já está careca de saber, né? Trata-se da prova oficial, aquela que ocorre com data e hora marcadas, geralmente no final do ano (algumas faculdades, porém, oferecem a modalidade também em junho ou julho, chamada de vestibular de inverno).
A grande maioria dos vestibulares tradicionais contam com questões de múltipla escolha seguida de uma redação. Além disso, abordam os principais conteúdos do ensino médio e, em alguns casos, também são cobradas literaturas específicas. Por isso, é bom ficar atento: antes de qualquer coisa, é importante que você acesse o edital do vestibular da faculdade que deseja, beleza? Só assim é possível se organizar melhor para os estudos e ter a certeza do que realmente cai na prova. Não vacila!
Vestibular agendado
Esse processo seletivo, porém, não existe em universidades públicas. O vestibular agendado é uma modalidade que as faculdades particulares, por vezes, apresentam para facilitar o ingresso do aluno. Não que isso torne as provas mais fáceis, mas, ao menos, colabora para que o estudante escolha quando realizá-las, diminuindo a ansiedade e pressão por conta de dia e gora estipulados previamente. Já é um alívio e tanto, não é?
Funciona assim: o próprio estudante escolhe quando realizar o vestibular, agendando data e horário para isso. O mais legal, e o que faz muitos alunos optarem por essa forma de ingresso, é que você fica sozinho na sala de aula (monitorado, é claro, para evitar qualquer tipo de fraude), mas evita a aglomeração dos demais concorrentes, aliviando, assim, a tensão geralmente existente no vestibular tradicional.
Enem
Opa! Quer dizer que também rola usar a nota do Enem para entrar em uma universidade particular? A resposta é sim! E, ainda por cima, você pode sair ganhando com um desconto na matrícula e/ou nas mensalidades.
Facilitar a entrada dos estudantes com a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é uma estratégia encontrada por faculdades particulares para garantir o nível dos ingressantes. Isso porque os alunos são selecionados com base em uma nota mínima tirada no exame, ou seja, quanto mais concorrido for o curso, maior a nota que ele precisa ter tirado no Enem.
E tem mais: dependendo do curso ou da faculdade, é possível ser beneficiado com uma bolsa de estudos conforme o desempenho na prova do Enem. Algumas instituições de ensino superior, inclusive, cedem matrícula gratuita para quem opta por essa modalidade de ingresso.
Passei e agora? Como pagar o seu curso sem sufoco
Imagine a seguinte situação: você estudou o ano todo, conseguiu entrar para o curso que desejava, na faculdade que sempre quis, mas… As mensalidades são caras e não cabem no seu orçamento. Complicado, né?
Pensando nisso, e para não deixar o seu sonho de lado, fomos em busca de soluções financeiras que grande parte das instituições de ensino privadas oferecem para que você pague o seu curso sem sufoco.
Vamos conhecer as principais?
Bolsa de estudos
Um dos benefícios mais conhecidos entre os estudantes que precisam de uma forcinha para pagar a faculdade é a bolsa de estudos. Geralmente, ela é ofertada de duas formas, dependendo da renda do estudante: integral ou parcial.
Bolsa de estudos integral
Não é tão fácil conseguir uma bolsa de estudos integral, ou seja, que você não pague nada nas mensalidades. Porém, também não é impossível! Isso porque as faculdades, geralmente, selecionam os primeiros colocados da lista de ingressantes do curso ou mesmo oferecem o benefício para quem obteve notas bem altas no Enem, acima de 850, por exemplo (e, claro, optou por essa forma de entrada).
Há também outros critérios de seleção com base na renda do estudante. Algumas faculdades abrem as portas para que alunos de baixa renda, mas com histórico escolar excelente, estudem sem pagar – são as chamadas de bolsa mérito. É uma forma de incentivar os alunos e contribuir para a inclusão de mais pessoas no ensino superior! 😊
Bolsa de estudos parcial
Caso não consiga a bolsa de estudos integral, há a possibilidade de conquistar uma parcial, ou seja, que cobre uma porcentagem das mensalidades. Já é um alívio e tanto para o bolso, uma vez que grande parte das faculdades oferecem bolsas que cobrem mais da metade das mensalidades.
Dessa forma, além de pagar bem menos pelo seu curso em uma boa faculdade, também é possível usar o dinheiro para investir em outras coisas enquanto estuda, como o aprendizado de um novo idioma, uma atividade que gosta, aulas de música, viagens, entre outros.
Ah, vale lembrar o seguinte: algumas bolsas, como mencionados acima, são benefícios da própria faculdade, mas também existem programas do Governo Federal que conta com o esse auxílio-financeiro para os estudantes que desejam entrar para o ensino superior, como o ProUni (Programa Universidade para Todos).
Essas bolsas, porém, são destinadas para alunos de escola pública que apresentam baixa renda – também são bolsas integrais ou parciais (neste caso, de 50% do valor da mensalidade do curso). Além disso, para conseguir entrar para o ProUni, é preciso ter feito o Enem e obtido uma nota mínima que o programa exige.
Ei, seu perfil não encaixa com os requisitos de uma bolsa? Sem problemas, não precisa deixar os estudos para trás. Existem outras facilidades de pagamento, confira abaixo! 😊
Financiamento estudantil
A boa notícia é que, caso você não consiga uma bolsa de estudos, ainda há a possibilidade de financiar o seu curso de graduação. Hoje, existem diversas opções de financiamento estudantil com taxas bem baixas, alguns até zero, que estimulam o ingresso dos estudantes no ensino superior.
Os financiamentos funcionam como um empréstimo – um crédito universitário, que o aluno recebe para pagar o curso e, depois, devolve o valor para a instituição financeira, que pode ser privada ou pública.
O mais conhecido é o FIES – Fundo de Financiamento Estudantil, um programa do Governo Federal com iniciativa do Ministério da Educação, o MEC. Com ele, é possível financiar os estudos para que as mensalidades fiquem mais leves. Porém, há alguns critérios para participar do programa (que, infelizmente, dificultam um pouco para os alunos). Entre eles:
- ter feito o Enem, tirado mais que 450 pontos e não ter zerado a redação;
- comprovar renda familiar per capita de até 3 salários mínimos;
- solicitar apenas para cursos presenciais (ensino a distância não faz parte);
- vagas são limitadas.
De olho na dica!
Pensando em ajudar ainda mais, separamos uma dica de olho que vale a pena compartilhar: sabe aquela grana do FGTS? É hora de usá-la para o que realmente importa: o seu futuro. Por isso, nossa sugestão é financiar os seus estudos com esse dinheiro! 😊
E bons motivos você tem para isso: em 2019, o Senado Federal aprovou um projeto de lei (PL nº 1.540) que permite o uso do fundo de garantia para pagar cursos de ensino superior. Boa, né?
Porém, isso ainda está em trâmite na câmara, beleza? Por isso, guarda o dinheiro aí para, assim que aprovada a lei, você não perca tempo e corra se matricular na faculdade que sempre quis.
E aí, bora estudar?
Curtiu o nosso conteúdo sobre as formas de ingresso numa universidade particular? A gente espera que esse artigo tenha sido relevante para você e que tenha tirado todas as suas dúvidas. Além disso, já sabe, né? Não precisa passar perrengue para fazer uma graduação, é possível contar com alguns benefícios financeiros!
Sem desculpas para não estudar agora, hein? 😊