Aluna garante bolsa integral pelo ProUni e passa em Jornalismo na Unifacvest
De acordo com Kimberly Ganzer, nota da Redação foi o que a “salvou”
Você já ouviu histórias sobre alunos que foram aprovados na lista de espera de um vestibular e acabaram perdendo a data de matrícula? Isso aconteceu com Kimberly Ganzer.
Depois de viver um ano intenso de jornada dupla – com trabalho e estudo -, ela repensou na sua carreira, mudou de curso (antes queria Letras) e foi aprovada no vestibular. Hoje, Kimberly está muito feliz estudando jornalismo na Unifacvest.
Apesar de parecer que tinha perdido um ano inteiro, ela conta que foi totalmente o inverso. “Você só ganha com esse um ano de estudo. Ganha mais experiência, fica mais maduro e ganha mais visão para a faculdade”, afirma a recém-universitária.
O sonho de se tornar escritora ficou ainda mais forte com o ingresso na faculdade. Kimberly explica que só foi possível passar pelo ProUni e ganhar uma bolsa integral pelo resultado de sua redação.
“Eu achei o ENEM um pouco difícil, o que me salvou foi ter tirado 700 na redação. Quando eu treinei pela primeira vez no Stoodi, eu tinha ido super mal e tirado 480. Eu melhorei bastante e fiquei muito feliz por isso”, conta ela.
Para saber um pouco mais sobre a sua trajetória e conhecer suas dicas e métodos de estudo, confira a nossa entrevista:
Stoodi: Como foi a experiência de estudar esse um ano?
Kimberly Ganzer: Na minha cidade, Biturana no Paraná, não tem universidade. Então, quando eu me formei no terceirão, eu tinha feito três vestibulares em cidades próximas.
Eu tentei Letras e fui aprovada na terceira chamada da Unicentro. Só que eu acabei perdendo a chamada porque não vi.
Já que eu não tinha me matriculado, eu estava pensando em fazer cursinho presencial para estudar nesse um ano, mas eu não queria viajar todos os dias para estudar em outra cidade. Até que um amigo meu que está estudando para Medicina me indicou o Stoodi e deu tudo certo.
Stoodi: Como era a sua rotina?
Kimberly Ganzer: Era bem corrida. Eu chegava do trabalho às 18h, começava a estudar umas 19h30 e tentava seguir o plano de estudos. Eu adaptava o meu estudo e acabava focando mais em Português e Redação.
Eu deixava Física, Química e outras matérias um pouco de lado porque os vestibulares das universidades perto da minha cidade focavam mais em humanas para o meu curso. Além disso, porque não dava tempo de terminar o plano.
Eu seguia até onde eu conseguia. Aí, o que faltava, eu terminava no dia seguinte.
Stoodi: Onde você trabalhava?
Kimberly Ganzer: Eu trabalhava num escritório de advocacia. Eu trabalhava de manhã e à tarde, para à noite estudar com o Stoodi.
Stoodi: Você estudou em colégio público ou particular?
Kimberly Ganzer: Estudei a vida inteira no colégio público.
Stoodi: Nesse um ano de cursinho você conseguiu revisar bem o conteúdo e ter uma base maior?
Kimberly Ganzer: Esse ano complementou um pouco porque na escola pública o ensino, não que seja ruim, mas ele é um pouco fraco. No cursinho, eu aprendi coisas que na escola eu não tinha visto.
Eu não cheguei a ficar perdida, mas o cursinho complementou bastante.
Stoodi: Como você gostava de estudar?
Kimberly Ganzer: Primeiro eu pegava o resumo em PDF e depois assistia às aulas prestando bem atenção no que o professor falava. Quando ele terminava de falar, eu fazia os exercícios que tinha no plano de estudos e fazia mais uns 10 exercícios da matéria. Só passava para outra aula depois disso.
Stoodi: Onde você foi aprovada?
Kimberly Ganzer: Eu passei em Jornalismo na Unifacvest.
Eu mudei totalmente o curso porque eu queria letras e decidi fazer jornalismo porque eu quero ser escritora. Acho que jornalismo é o que mais se encaixa e o que eu mais me vejo fazendo.
Stoodi: Como foi o ENEM?
Kimberly Ganzer: Eu achei um pouco difícil, na verdade. O que me salvou foi a nota da Redação, que eu tirei 700.
No primeiro dia de prova eu desanimei. Mas depois da redação eu fiquei mais confiante já ter feito esse tema redação antes.
Stoodi: Você achou que iria dar tudo certo?
Kimberly Ganzer: Não, eu achei que iria mal. Eu fazia o Stoodi, mas eu não achava que eu estava aprendendo, porque é diferente, né?! Eu chegava cansada e ia estudar, não sabia se estava dando certo.
É uma coisa que depende de você. Se você parar de assistir o plano de estudos, você não vai aprender, mas os professores vão continuar lá ensinando.
Stoodi: Te ajudou ter treinado esse tema de redação ou na hora a dificuldade foi a mesma?
Kimberly Ganzer: Eu já tinha feito esse tema no Stoodi. Foi útil porque na redação do Stoodi eu não fui bem, tinha tirado 480. Então, no dia da prova eu mudei completamente, eu fiz outra redação e consegui uma nota maior, 700 pontos.
Stoodi: Como é a experiência de se mudar e estudar num lugar totalmente novo?
Kimberly Ganzer: Quando eu passei, eu não conhecia a cidade nem a universidade. Para falar a verdade, eu nem ia fazer o ProUni.
Quando abriram as inscrições, eu comecei a pesquisar essa cidade e no último dia para se cadastrar eu vi que a nota de corte era mais ou menos parecida com a minha. Eu me candidatei e não contei para ninguém – nem para a minha mãe, nem para o meu pai. Eu simplesmente coloquei e esperei.
Chegou no meu email a mensagem que eu tinha ganhado a bolsa, aí eu contei para todo mundo e foi muito corrido. Já estou morando na minha nova cidade, Lages de Santa Catarina, e já comecei a estudar.
Stoodi: Você está gostando?
Kimberly Ganzer: Sim, eu já estou me adaptando. A cidade é bem acolhedora e a faculdade também é bem legal. Eu tenho poucas aulas no primeiro semestre, mas estou gostando das matérias.
Stoodi: E seus pais? Como reagiram?
Kimberly Ganzer: Eles ficaram muitos surpresos, porque eles não imaginavam que eu iria querer vir para outro estado. Eles sempre souberam que eu ia embora de Biturama, porque eu nunca quis estudar por lá.
Meus pais sempre me apoiaram e minhas irmãs mais velhas, que já são formadas, também.
Stoodi: Qual o seu recado para os alunos que estudarão durante 2017?
Kimberly Ganzer: Esse não é um ano perdido. É um ano de mais bagagem para você, eu fiquei mais madura. No começo eu tinha pensado que tinha perdido tempo, mas depois eu vi que foi um ano de ganho, nada de perda.
Você não vai perder, você só vai ganhar: vai ganhar mais experiência, vai ganhar mais visão para a faculdade que você vai fazer, você vai pensar melhor no curso que você vai fazer.